sábado, 1 de abril de 2023

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PAIGC - MOÇÃO DE PESAR

PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE

I Reunião Ordinária do Comité Central do PAIGC

(01 de Abril 2023)

Moção de Pesar    

Os últimos 2 meses foram marcados por sucessivos desaparecimentos físicos no seio do PAIGC, sendo de destacar os camaradas Aramata Dembo Camará, Bacar Baldé, Raul Plácido, José Biai e Malam Cissé, além de outros destacados dirigentes e combatentes da Liberdade da Pátria.

Foram todos camaradas que contribuíram com a sua militância responsável, dedicação e lealdade as causas do PAIGC, nas diferentes etapas da luta do nosso Partido.  

Face a esta onda de pesar que deixou o PAIGC órfão de notáveis dirigentes e Combatentes da Liberdade da, os membros do CC reunidos na I Sessão Ordinária aprovaram, por unanimidade, esta moção de pesar, em solidariedade para com as famílias enlutadas.    

Feito em Bissau, no dia 1 de Abril do Ano de dois mil e vinte três.

O Comité Central          

 

 

 

 

PAIGC/BP - RESOLUÇÕES FINAIS

PARTIDO AFRICANO DA INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE

 

Secretariado Nacional

 

 

II- Reunião Ordinária do Bureau Político do PAIGC

         (31 de Março de 2023)  

 

 

 

 

 

 

RESOLUÇÕES FINAIS

 

 

 

 

(Aprovadas por maioria dos 79 Membros dos  110 convocados)

 

 

 

 

 2

O Bureau Político do PAIGC, reuniu-se no dia 31 de Marco de 2023 no Salão Amílcar Cabral na Sede do PAIGC, na sua II Reunião Ordinária, à luz dos artigos 35º e 36º  dos Estatutos do Partido.

Dos 110 membros do BP convocados para esta reunião, participaram 79 Membros, que aprovaram, por unanimidade, a constituição da Equipa da Redacção composta pelos Camaradas Dundo Sambú, Francisco Muniro Conte, Nqueba Cia e Rosa Balde  e a seguinte Ordem do Dia: 

1.   Apresentação e apreciação do Acordo de Coligação Pré-Eleitoral PAIGC-ce;

2.       Apreciação da Lista dos Candidatos a Deputado.

A sessão de abertura foi presidida pelo Camarada Vice-Presidente, Camarada Califa Seide, que, após os cumprimentos de praxe, em nome do Presidente do PAIGC, chamou a atenção da plenária do BP para uma apreciação adequada e cuidada aos documentos constantes na Ordem do Dia, remetendo os debates e a aprovação pelo órgão estatutário competente, neste caso  o Comité Central.

Tendo sublinhado o facto do povo guineense estar com expectativa em relação a vitória do PAIGC e a consequente assunção do Poder  e resgate do País da actual crise profunda, o Camarada Califa Seide, apelou aos Membros do Bureau Político a darem sinais que correspondam a este desiderato. Neste particular, manifestou-se convicto de que a escolha dos Candidatos a Deputado, normalmente encarado como uma questão polémica de dividir a família do PAIGC, não ira, desta vez, constituir entrave, tendo em conta a maturidade dos militantes e dirigentes do Partido. 

 

3

Após a sua primeira intervenção, o Vice-Presidente do PAIGC, convidou o Camarada Carlos Pinto Pereira, na qualidade do Coordenador dos Colectivo dos Advogados, apresentar os termos de Acordo Político entre as forças políticas congregadas no Espaço de Concertação dos Partidos Democráticos (ECPD) tendo apresentado o âmbito, objecto e a vigência deste Acordo Pre-Eleitoral,  que tem como objectivo o alargamento das bases visando uma maioria confortável nas Eleições Legislativas de 4 de Junho de 2023.

Referindo-se aos outros detalhes do Acordo, o Camarada Carlos Pinto Pereira precisou que o mesmo irá vigorar durante toda a XI Legislatura, devendo a representatividade dos partidos signatários nas listas das candidaturas a Deputado decorrer dos resultados dos votos expressos, arrecadados por cada um dos Partidos nas Legislativas de Marco de 2019.

Sobre o mesmo assunto e retomando a palavra, o Camarada Califa Seide enumerou os Partidos que irão compôr a coligação pré-eleitoral, a saber: PAIGC, União para a Mudança, PCD, MDG e PSD.

Após esta exposição do Vice-Presidente Camarada Califa Seide, o Acordo Político da Coligação Pré-Eleitoral PAIGC-ce foi submetido a plenária para apreciação tendo sido votado para a discussão do CC. A proposta foi votada pela maioria dos 79 Membros do BP presentes tendo sido registado uma abstenção.

Entrando para o Segundo Ponto da Ordem do Dia, o Camarada Califa Seide convidou o Camarada Vice-Presidente Geraldo João Martins para revisitar o Guião que foi estabelecido como critério  para a escolha dos candidatos. Precisou que todas as pretensões de candidatura foram inicialmente submetidos a Base, concretamente as Comissões Politicas Sectoriais, para depois ser devolvido a Comissão Permanente, num exercício que envolveu os Presidentes das Comissões Politicas Regionais e os Coordenadores Regionais, antes da sua ordenação dos candidatos.

4

O Camarada Geraldo Martins afirmou ainda que as auscultações foram extensivas aos Círculos, como forma de assegurar a transparência do processo. Para concluir, revelou que o Camarada Presidente do PAIGC, apesar de estar ausente do País, acompanhou e contribuiu com ideias neste processo, tendo chamado a atenção para a necessidade de as escolhas recaírem em militantes comprometidos com os princípios do Partido.

Acto continuo a exposição do Vice-Presidente Geraldo Martins, o BP votou com 78 votos a favor e 1 contra  a proposta da  submissão da Listas dos Candidatos a Deputado a discussão e ratificação do CC.

Considerações finais:

A II Reunião Ordinária do BP decorreu num clima de discussões francas e abertas dentro dos limites da democracia interna estabelecidos no seio do PAIGC.     

 

Feito em Bissau, aos 31 dias do mês de Março  de dois mil e vinte e três.

 

O Bureau Político.

 

  Sede Nacional do PAIGC Praça dos Heróis Nacionais

PAIGC/CC - RESOLUÇÕES FINAIS

 PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE

 

Secretariado Nacional

 

 

I- Reunião Ordinária do Comité Central do PAIGC

         (31 de Março a 01 de Abril  de 2023)       

 

 

 

 

 

 

RESOLUÇÕES FINAIS

 

 

 

 

(Aprovadas pela maioria de 469 dos 541  Membros  Convocados)

 

 

 

 

2

O Comité Central do PAIGC, reuniu-se de 31 de Março a 1 de Abril de 2023 no Salão Polivalente  na Sede do PAIGC, na sua I Reunião Ordinária, à luz dos artigos 32º e 36º (Alíneas F, J e K  dos Estatutos do Partido).

Dos 541  membros do Comité Central convocados para esta reunião, participaram 463 Membros, que aprovaram, por unanimidade, a constituição da Equipa da Redacção, composta pelos Camaradas Francisco Muniro Conté, Nharebat Nancaia Intchasso, Djabi Cassamá e Braima Edy Sambú, tendo de seguida aprovada, por unanimidade, Ordem do Dia com os seguintes pontos: 

1.    Apresentação das Resoluções do BP

2.    Apresentação, apreciação e ratificação do Acordo de Coligação PAIGC-ce;

3.    Apresentação, discussão e aprovação da Lista dos Candidatos a Deputado;

4.    Diversos

A sessão de abertura foi presidida pelo Vice-Presidente, Camarada Califa Seide, por delegação de competências  do Camarada Camarada Eng. Domingos Simões Pereira. Antes da sua alocução, o Camarada Califa Seide pediu a especial atenção dos Membros do CC para a  mensagem, em áudio, do Presidente do Presidente do Partido. Nesta comunicação virtual o PP sublinhou a importância desta I Sessão do CC, afirmando que cada Membro do CC deve fazer prova da sua militância para enfrentar os desafios políticos e sociais do momento.

O Camarada Eng. Domingos Simões Pereira pediu, como é de praxe, um minuto de recolhimento em memória e reconhecimento dos camaradas que faleceram após a última Reunião do CC, tendo apelado a plenária a tomada de decisões importantes, inspirando em reflexões que possam gerar entendimento para fazer face aos desafios. Pediu, a propósito, para que os interesses do Partido sejam colocados acima dos interesses pessoais.

3

O Camarada Eng. Domingos Simões Pereira enfatizou e lembrou de que foram estabelecidos critérios adequados por forma a serem  seleccionados os melhores candidatos, pelo que, mesmo havendo pontos de vista diferentes, os mesmos não devem constituir motivo de clivagens internas.

Sobre a dualidade de critérios aplicado em relação aos Deputados com 2 mandatos e com direito a reforma, o PP esclareceu que foram reconduzidos as candidaturas dos que gozam de larga experiência e que podem trazer valor acrescentado ao desempenho do PAIGC no Hemiciclo da XI Legislatura. Por fim, afirmou estar convicto de que as decisões a serem tomadas nesta sessão do CC deverão ser encaradas como benéficas para todos os militantes.

Após esta comunicação áudio do Presidente do PAIGC, o Camarada Califa Seide convidou o Camarada Carlos Pinto Pereira, na qualidade do Coordenador do Colectivo dos Advogados, a revelar os termos do Acordo Político entre as 5 forças politicas reagrupadas no Espaço de Concertação de Partidos Democráticos, denominada PAIGC-ce, composta pelos seguintes Partidos: PAIGC, UM, PCD, PSD e MDG. De seguida apresentou o âmbito, o objecto, os símbolos e a vigência deste Acordo Pre-Eleitoral,  que tem como objectivo o alargamento das bases visando uma maioria confortável nas Eleições Legislativas de 4 de Junho de 2023.

Referindo-se aos outros detalhes do Acordo, o Camarada Carlos Pinto Pereira precisou que o mesmo irá vigorar durante toda a XI Legislatura, devendo a representatividade dos partidos signatários nas listas das candidaturas a Deputado decorrer dos resultados dos votos expressos, arrecadados por cada um dos Partidos nas Legislativas de Março de 2019.

 

 

4

Quanto a  gestão e sustentabilidade da Coligação Eleitoral, o Camarada Carlos Pinto Pereira, sublinhou que, em caso da renúncia de um dos signatários, a coligação manter-se-á, no formato da Bancada, não reflectindo nas eventuais posições de dissidência que uma das partes pode vir a assumir. 

Após esta exposição sobre o Acordo Político da Coligação Pré-Eleitoral PAIGC-ce, foi aberta uma sessão de discussões com as intervenções a incidirem sobre as vantagens e os eventuais riscos da Coligação.  

Esgotados os debates, o Acordo pré-eleitoral foi submetido a plenária para a votação tendo o Documento sido ratificado pela maioria dos Membros  do CC presentes e um voto contra.

Entrando para o Segundo Ponto da Ordem do Dia, o Vice-Presidente Califa Seide convidou  o Vice-Presidente Geraldo João Martins para revisitar o Guião que foi estabelecido como critério   para a escolha dos candidatos. Precisou que todas as pretensões de candidatura foram, inicialmente, submetidos a Base, concretamente as Comissões Politicas Sectoriais, para depois serem devolvidas a Comissão Permanente, num exercício que envolveu os Presidentes das Comissões Politicas Regionais e os Coordenadores Regionais, antes da sua ordenação das candidaturas pela Comissão Permanente.

O Camarada Geraldo Martins afirmou ainda que as auscultações foram alargadas aos Círculos, como forma de assegurar a transparência do processo. Para concluir, revelou que o Camarada Presidente do PAIGC, apesar de estar ausente do País, acompanhou o processo e contribuiu com ideias válidas, tendo chamado a atenção para a necessidade de as escolhas recaírem em militantes, responsáveis e dirigentes comprometidos com os Princípios do Partido.

 

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Concluído esta explanação por parte do Camarada Vice-Presidente Geraldo João Martins, o Camarada Vice-Presidente Califa Seide convidou o Camarada Secretário Nacional, António Patrocínio Barbosa, a apresentar à plenária a proposta da lista dos candidatos efectivos e suplentes seleccionados pelas bases e que, posteriormente, seriam ordenados pela Comissão Permanente do PAIGC, em concertação com os Presidentes das Comissões Politicas dos Sectores e das Regiões bem como os Coordenadores Regionais.

Nesta sessão foi projectada em slides, por ordem numérica, a proposta de lista dos candidatos a Deputado pelo PAIGC nos 29 Círculos Eleitorais que compõem o território nacional e a Diáspora.

Após mais 8 horas horas de debates e discussões, as Listas das Candidaturas a Deputado foram aprovadas, com emendas, por maioria dos 463 Membros do CC presentes, tendo sido registado 4 votos contra e 2 abstenções.    

Findo esta sessão de votação, o CC deliberou:   

1.              Ratificar por maioria de 469 Membros do CC e um voto contra o Acordo de Coligação pré-Eleitoral entre os Partidos do Espaço de Concentração dos Partidos Democráticos;

2.              Aprovar a Lista, por ordem de precedência, dos Deputados Efectivos e Suplentes que vão concorrer em nome da Coligação Pré-Eleitoral PAIGC-ce a nível do território nacional e a Diáspora África;

3.              Mandatar a Comissão Permanente para a validação da Lista dos Candidatos a Deputado na Diáspora Europa;  

4.              Aprovar uma moção de pesar em homenagem póstuma aos malogrados Camaradas Aramata Dembo Camara, Bacar Baldé, Fernando Té, Raul Plácido, José Biai, Malam Cissé e Quedjau Fofana;

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5.              Mandatar o Presidium para, junto dos Camaradas referenciados nas discussões como descontentes com algumas decisões, encetar um dialogo apaziguador  e reforçar a unidade e coesão interna do Partido, por forma a garantir os objectivos eleitorais e políticos da Coligação Eleitoral;

6.              Delegar ao Presidium e a Comissão Permanente a responsabilidade de criarem a Directoria da Campanha da Coligação PAIGC-ce, com vista as Eleições de 4 de Junho de 2023, devendo esta decisão ser ratificada numa das próximas reuniões do CC. 

 

Considerações finais    

A reunião do Comité Central decorreu num ambiente de discussões abertas e francas, nos limites da Democracia Interna consagrada pelos Estatutos do Partido.

 

Feito em Bissau, no dia 1 de Abril de dois mil e vinte e três.

O Comité Central.

 

  Sede Nacional do PAIGC Praça dos Heróis Nacionais

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Uma cobra saiu do jardim da praça dos Heróis Nacionais e teve azar:



sexta-feira, 31 de março de 2023

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PAIGC - Bureau Político

Terminou há momentos a II Reunião Ordinária do Bureau Político do PAIGC, tendo a plenária dado anuência ao Comité Central, com a maioria dos votos, para discussão e aprovação do Acordo Político de Coligação pre-Eleitoral denominada  PAIGC-ce e a aprovação da Lista dos Candidatos a Deputado.

A Sessão foi presidida pelo Vice-presidente do PAIGC, Califa Seidi, em Representação do Presidente do Partido.

Dentro de momentos vai iniciar a I Reunião Ordinária do Comité Central.

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MAIS UMA BAIXA NO GOVERNO: Ministra da Educação Nacional, Martina Moniz (PRS), foi exonerada depois de pedir a demissão do cargo. Mónica Buaró da Costa assume a pasta. AAS

quinta-feira, 30 de março de 2023

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OPINIÃO: As derivas ditatoriais do presidente Macky Sall

A vizinha república do Senegal continua mergulhada numa grave crise política, derivada da obsessão do Presidente Macky Sall em concorrer ao terceiro mandato, constitucionalmente vedada.


Para o efeito, Macky Sall não tem mãos a medir, após ter eliminado vários opositores nas eleições anteriores, está agora determinado para aplicar a mesma receita ao líder da oposição Ousmane Sonko, contra quem inventou dois falaciosos processos judiciais:


1. O famoso caso Adji Sarr que já custou a vida de dezenas de pessoas, foi acantonado após ter ficado evidente que se trata de uma conspiração político-judicial, com a finalidade de eliminar um opositor, cuja popularidade ultrapassa as fronteiras do Senegal.


2. O caso de difamação movido pelo ministro de Turismo Mbaye Niang ( um dos fieis do Macky Sall) acusado de ter desviado bilhões do erário público.


3. Este ultimo caso, que também já custou a vida de 3 senegaleses, ditará a sorte de Ousmane Sonko na medida em que, à luz da absurda lei eleitoral do Macky Sall, basta uma condenação com pena suspensa torna automaticamente inelegível qualquer candidato às eleições presidenciais;


4. Após vários adiamentos da sessão de julgamento, tudo indica que o líder do PASTEF Ousmane Sonko, será condenado hoje pelo tribunal à serviço de autocracia do Macky Sall se não vejamos:


a) A última tentativa de julgamento do caso teve lugar no dia 16 de março ultimo. Nesta data, um agente da Brigada de Elite da policia senegalesa atacou o Sonko e o seu advocado Ciré Clédor Ly, com um liquido de origem desconhecido, tendo provocado graves problemas respiratórios às vitimas. Em consequência, Sonko foi hospitalizado numa clinica privada, enquanto o seu advogado teve a sorte de ser imediatamente evacuado para Paris.


b) Alguns dias depois, a justiça ao serviço de autocrata Macky Sall, ordenou a detenção do proprietário da Clinica onde Sonko foi hospitalizado.


c) Perante a ausência do chefe da sua equipa de defesa, Sonko contrata uma advogado francês de renome internacional, Juan Branco, para fazer face a um sistema judicial ao serviço dos interesses políticos do Macky Sall.


d) Ontem, vésperas do dia do juízo final para Sonko, a Ordem dos Advogados suspende preventivamente o Sr. Ousseynou Fall, um dos advogados do opositor, invocando uma queixa do juíz do processo.


e) Na sua saga persecutória contra Sonko, Macky perdeu o norte e já não esconde a sua face de ditador. Ontem, ordenou a expulsão imediata do advogado francês Juan Branco, minutos depois de ter chegado ao aeroporto Internacional de Dakar, com a missão de defender o seu constituinte Ousmane Sonko.Para além destas ações abusivas de utilização da justiça como arma de arremesso político, o regime do Macky Sall colocou na prisão mais de 300 pessoas, entre as quais opositores políticos, jornalistas e membros das organizações da sociedade civil.


Quem acompanhou a ultima conferencia de imprensa do procurador geral daquele país, sabe que pode estar para breve a dissolução do partido do Ousmane Sonko, a quem acusa ter no seu seio um Comando que inclui os elementos de MFDC preparado para atentar contra a segurança de estado.

Esta escancarada instrumentalização política da justiça para eliminar um opositor político, associadas as sistemáticas violações dos direitos humanos, acontecem com total cumplicidade da CEDEAO e da França.

O comportamento da primeira não constitui nenhuma surpresa, ela é hoje uma organização moribunda e desacreditada, cuja atuação contrasta com os seus princípios valores fundadores.

Em relação à França, o seu silêncio e cumplicidade perante o desmantelamento dos valores e princípios democráticos no Senegal, é sem duvidas uma prova de vingança contra Sonko devido o seu ousado discurso contra o neocolonialismo francês em África.


Até quando os Senegaleses irão resistir contra as investidas ditatoriais do Macky Sall? 

A ver vamos!

 

Bubacar Turé

Ativista dos Direitos Humanos 

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OPINIÃO: Ilegalidades no processo das eleições

Por: Agnelo Regalla, presidente do União para a Mudança


Desde 1994, data das primeiras eleições simultâneas, legislativas e presidenciais, todos os actos de preparação e submissão das candidaturas a deputados e a Presidente da República, foram sempre isentos de pagamento.



Hoje e apesar da Lei Eleitoral ser a mesma (ou seja, não foi alterada), está a ser imposto pelo regime vigente, o pagamento de todos os actos relacionados com as eleições.



Vejamos o artigo da Lei n° 10/2013, de 25 de Setembro (Lei Eleitoral)


Art. 179°-(Certidões)



São obrigatoriamente passados a requerimento de qualquer interessado no prazo máximo de cinco dias:

a) Certidões necessarias para o recenseamento eleitoral;

b) Documentos destinados a instruir quaisquer reclamações ou recursos previstos nesta lei;

C) Certidões necessárias para inscrição no processo de apresentação das candidaturas.

Art.180° (Isenções)

São isentos de quaisquer taxas, emolumentos, impostos de selos e de justiça, conforme os casos, os documentos a que se refere o artigo anterior.

Esta é mais uma prova clara do desrespeito e violação das leis por este regime, cujo único objectivo é impedir a plena participação de partidos políticos nas eleições legislativas de Junho próximo.

Um prenúncio claro de todas as manobras fraudulentas que estão a ser preparadas para viciar o processo eleitoral.

Bissau, 30 de Março de 2023

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