quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Ndrangheta - A máfia italiana em livro 'afunila' a Guiné-Bissau
AQUI
"Farther south, Calabria’s mobsters do business with Los Zetas, a Mexican cartel, and can be found living in almost every country in Latin America, where they act like apparently irreproachable businessmen. Some of their cocaine is funnelled through the impoverished African state of Guinea-Bissau where they also have a fixed presence. An active cell in South Africa controls another drug route that extends through Namibia."
terça-feira, 29 de novembro de 2016
OPINIÃO AAS: A que jogo se presta o gang do BCEAO?
O presidente da República, José Mário Vaz, e o seu homem de mão, o Aladje Fadiá, director nacional do BCEAO, estão a conduzir um jogo perigoso que pode descredibilizar os esforços da CEDEAO para a resolução da crise política na Guiné-Bissau.
O Representante da CEDEAO em Bissau, Blaise Duplo, que foi formador do Fadiá no BCEAO, e o Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel de Souza, também antigo quadro do BCEAO, devem ter muito cuidado e ver bem em que jogo estão a entrar.
O Presidente da ANP, Cipriano Cassama, e o PAIGC, pediram ao mediador da CEDEAO a clarificação do Acordo de Conakry e essa clarificação é esperada a todo o momento. Jomav está a tentar manipular a opinião pública e a forçar a sua própria solução.
Enviou hoje o seu primeiro-ministro, Umaro Cissoko, a Dacar e à Libéria para voltar com umas fotos com Macky Sall e com a senhora Ellen Johnson Sirleaf, como é seu hábito, e dizer que a CEDEAO já endossou o governo e tudo está resolvido.
Caros leitores,
Nada está resolvido e os próximos dias serão decisivos. É preciso prudência. AAS AAS
O Representante da CEDEAO em Bissau, Blaise Duplo, que foi formador do Fadiá no BCEAO, e o Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel de Souza, também antigo quadro do BCEAO, devem ter muito cuidado e ver bem em que jogo estão a entrar.
O Presidente da ANP, Cipriano Cassama, e o PAIGC, pediram ao mediador da CEDEAO a clarificação do Acordo de Conakry e essa clarificação é esperada a todo o momento. Jomav está a tentar manipular a opinião pública e a forçar a sua própria solução.
Enviou hoje o seu primeiro-ministro, Umaro Cissoko, a Dacar e à Libéria para voltar com umas fotos com Macky Sall e com a senhora Ellen Johnson Sirleaf, como é seu hábito, e dizer que a CEDEAO já endossou o governo e tudo está resolvido.
Caros leitores,
Nada está resolvido e os próximos dias serão decisivos. É preciso prudência. AAS AAS
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
EMBAIXADAS já pensam numa greve
"Os funcionários afectos às representações diplomáticas da Guiné-Bissau, pretendem decretar uma greve nos dias 8 e 9 de dezembro. Em causa, estão 9 meses de salários em atraso.
A ideia surgiu de um núcleo duro de embaixadores e conselheiros de embaixada.
Funcionário de embaixada identificado"
A ideia surgiu de um núcleo duro de embaixadores e conselheiros de embaixada.
Funcionário de embaixada identificado"
domingo, 27 de novembro de 2016
3ª Sessão Extraordinária do Comité Central do PAIGC - RESOLUÇÕES FINAIS
PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE
3ª Sessão Extraordinária do Comité Central do PAIGC
26 de novembro de 2016
RESOLUÇÕES FINAIS
(dos 212 Presentes, 201 votaram SIM, 11 votaram NÃO)
O Comité Central do PAIGC reuniu na sua 3ª Sessão Extraordinária no dia 26 do mês de novembro de dois mil e dezasseis, no Salão Nobre “Amílcar Cabral”, Sede Nacional do Partido, em Bissau, sob a presidência do Camarada Eng.º Domingos Simões Pereira, Presidente do Partido.
O Comité Central adotou por unanimidade a seguinte Ordem do dia:
PAIGC face à situação política vigente e perante o Decreto Presidencial nº 10/2016;
Apresentação, discussão e aprovação da proposta de Regulamento Disciplinar do Partido;
Apresentação, discussão e aprovação do Orçamento de funcionamento para o ano de 2017;
O Presidente do PAIGC iniciou os trabalhos da 3ª Sessão Ordinária do Comité Central tecendo algumas considerações sobre o desaparecimento físico de Fidel Castro Ruz e de uma proposta Moção de Homenagem e de Solidariedade para com Cuba e o povo irmão cubano pelo desaparecimento físico de uma das mais ilustres figuras do Século XX, adotada pelo Bureau Político e remetida para aprovação do Comité Central.
De igual modo, o Presidente do PAIGC comunicou ao Comité Central de que faleceu o camarada Baba Djata, uma das figuras do nosso Partido nos seus 20 anos de militância ativa no Círculo 15.
O Comité Central perfilou-se de pé numa singela homenagem a estes desaparecimentos, com um minuto de silêncio.
O Presidente do PAIGC informou e teceu algumas considerações sobre o momento político que o país continua a enfrentar, das manobras urdidas na base de falsidades e de jogos ilegais de poder com vista a inviabilizar os Acordos de Conakry e da necessidade de um posicionamento político e estratégico do PAIGC à luz dos Acordos de Bissau e Conakry e no surgimento do Decreto nº 10/2016 que nomeia um novo Primeiro-ministro em completa violação dos consensos subscritos pelo Acordo de Conakry.
Após um aturado debate sobre os vários pontos na agenda de trabalho, o Comité Central do PAIGC deliberou:
Felicitar e encorajar a Direção Superior do Partido no prosseguimento das vias que conduzam à saída da atual crise política e institucional do país;
Instruir e mandatar a Comissão Permanente do Bureau Político e o Presidente do Partido para continuarem a acompanhar o processo, exigindo à CEDEAO e ao seu Mediador o esclarecimento cabal sobre o consenso relativamente ao nome retido e que permitiu a assinatura do Acordo de Conakry;
Manter e confirmar a adoção do Acordo de Conakry, enquanto instrumento político e jurídico capaz de oferecer uma saída para a atual crise política do país, pelo que é fundamental o seu resgate e a sua implementação, sob a coordenação da entidade máxima do Estado da Guiné-Bissau, subscritiva desse Acordo, que é o Presidente da Assembleia Nacional Popular;
Esclarecer, que a não observância escrupulosa do Acordo de Conakry se configura uma denúncia do mesmo, o que retira quaisquer possibilidades de sua aplicação por parte do PAIGC, fazendo este regressar perigosamente ao ponto de bloqueio institucional, com consequências imprevisíveis para a paz e a estabilidade e com responsabilidades imputáveis exclusivamente aos infratores.
Felicitar a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular e em especial aos Deputados da Bancada Parlamentar do PAIGC que integram esse órgão pela observância rigorosa e patriótica dos desígnios e interesses nacionais e que levou à suspensão da convocatória da primeira sessão ordinária do III ano legislativo até a conclusão do processo de implementação dos três primeiros pontos do acordo de Conacri;
Reafirmar a determinação de não participar e não autorizar nenhum dos seus militantes e dirigentes a integrar no Governo de Iniciativa Presidencial;
Retirar a confiança politica ao cidadão e militante José Mário Vaz, por ser o principal promotor de toda a grave crise politica que assola o país há cerca de dois anos e a sua demonstrada e assumida determinação em afrontar e prejudicar os interesses do PAIGC, partido que o conduziu ao mais alto cargo da magistratura e remeter ao Conselho Nacional de Jurisdição do Partido todos os elementos que possam consubstanciar a violação dos Estatutos;
Repudiar e condenar de forma veemente o espírito tenebroso que descreve a falência de muitas intenções politicas que, ao falharem na sua ambição de continuar o projeto político que herdaram ou que não conseguiram firmar, viram-se para a tentativa fatalista e desesperada de colar o PAIGC a práticas há muito ultrapassadas nesta formação política;
Instruir os órgãos competentes do Partido a intentarem uma ação judicial de responsabilização ao PRS por forma a apresentar os fundamentos materiais da acusação feita e segundo a qual o PAIGC estaria a mobilizar as Forças Armadas para um golpe de Estado;
Levar a sério e pedir responsabilidades ao Senhor Victor Mandinga pelo conjunto de ameaças publicamente veladas, nomeadamente na intenção de incendiar a Sede do PAIGC, e responsabilizá-lo por todas as consequências deste seu pronunciamento irresponsável e desmedido;
Exortar as nossas Forças de Defesa e Segurança a se manterem distantes da luta política e a recusarem qualquer tentativa de instrumentalização, sobretudo para emprestar violência e ameaças corporais contra membros e ativistas da sociedade civil no uso livre dos seus direitos fundamentais;
Denunciar a tentativa de silenciamento da sociedade civil através de uma interdição ilegal de manifestações pacíficas devidamente enquadradas no direito à livre expressão, consagradas na própria constituição da República;
Condenar sem reservas a agressão e detenção de que foi alvo o Deputado da Nação Leopoldo da Silva, manifestando a sua solidariedade militante e exigir que as entidades competentes, nomeadamente a Assembleia Nacional Popular e o Governo, em coordenação com as entidades homologas do Senegal, procedam ao apuramento das circunstâncias da ocorrência e a responsabilização dos agressores, a bem de uma convivência fraterna e a boa vizinhança entre os nossos Estados e povos;
Aprovar o Regulamento Disciplinar do Partido, em conformidade com o Art.º 105º dos Estatutos e criar uma Equipa de Juristas a ser coordenada pelo Secretariado Nacional com vista a introduzir as emendas consideradas adequadas para o seu melhoramento e operacionalização;
Aprovar na generalidade o Orçamento de Funcionamento para o ano de 2017, adotado pelo Bureau Político, prevendo-se o seu melhoramento com a participação dos Secretários Regionais;
Aprovar a Moção de Homenagem e de Solidariedade para com Cuba e o povo irmão cubano pelo desaparecimento de uma das mais ilustres figuras do Seculo XX, o camarada Comandante Fidel Alejandro Castro Ruz;
O Comité Central se congratula pela forma como os trabalhos foram conduzidos e pelos resultados alcançados, num ambiente de grande e responsável militantismo.
Feito em Bissau aos vinte e seis dias do mês de novembro de 2016.
O Comité Central
PAIGC - Comité Central
Terminou a reunião do Comité Central do PAIGC. Ficou decidido:
- Não entrada do PAIGC no governo de JOMAV liderado pelo Umaro Cissoko
- Retirada de confiança política ao militante José Mário Vaz (presidente da República)
- Mandatar o presidente da ANP para interceder junto da CEDEAO e do mediador, presidente Alpha Condé, da Guiné Conacry, a fim de clarificar e fazer cumprir o acordado nas reuniões de Conacry
- SURPRESA DA NOITE: Cipriano Cassama, presidente da ANP, telefonou da Guiné Equatorial, e está "de acordo com tudo o que o CC deliberou"
- Moção de pesar pela morte, aos 90 anos, do Comandante FIDEL CASTRO. Moção foi entregue em mãos nesta mesma noite, por uma comitiva do partido chefiada pelo seu presidente, Domingos Simões Pereira, ao embaixador de Cuba na Guiné-Bissau.
Na reunião do comité Central estiveram presentes mais de 194 membros, e contou apenas com 12 votos contra a resolução final. AAS
sábado, 26 de novembro de 2016
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
OPINIÃO AAS
Alguém me explica, como se eu tivesse 8 anos, como é que um país com mais de 40 anos de independência, com tanta história de mestria e valentia; como é que este país, que lutou pela sua independência e de mais quatro(!) países, atirou a toalha ao chão?
Este país é coisa pouca para alguém? Seja. Mas é nosso. Pode até ser uma coisa pouca, uma luz qualquer. Chega-nos. Deslumbra-nos.
Guiné-Bissau podia, hoje, ser um gigante entre gigantes mas nunca deixaram-na ter essa medida, esse sentido de proporção, a mínima mercê. E, no entanto, a Guiné-Bissau continua brilhante como se a noite não existisse.
Do que nos vale uma Nação sem nacionalismos? Que tal é a sensação desta alma colectiva que se desalma diariamente; esta idade sem qualidade, este tempo dessincronizado com a nossa natureza, onde já não há herói, figura, exemplo, esperança que nos empolgue ou nos sirva?
A realidade actual do mundo impõe-nos outra reflexão, e outra intervenção. Um País é um País e é assim, País, que deveria ser. AAS
Este país é coisa pouca para alguém? Seja. Mas é nosso. Pode até ser uma coisa pouca, uma luz qualquer. Chega-nos. Deslumbra-nos.
Guiné-Bissau podia, hoje, ser um gigante entre gigantes mas nunca deixaram-na ter essa medida, esse sentido de proporção, a mínima mercê. E, no entanto, a Guiné-Bissau continua brilhante como se a noite não existisse.
Do que nos vale uma Nação sem nacionalismos? Que tal é a sensação desta alma colectiva que se desalma diariamente; esta idade sem qualidade, este tempo dessincronizado com a nossa natureza, onde já não há herói, figura, exemplo, esperança que nos empolgue ou nos sirva?
A realidade actual do mundo impõe-nos outra reflexão, e outra intervenção. Um País é um País e é assim, País, que deveria ser. AAS
AFRICA MONITOR INTELLIGENCE: PAIGC resiste a lobby por Umaro Sissoko

Assine o Africa Monitor Intelligence. INFORME-SE AQUI >> AFRICA MONITOR
OBS: A reunião da Comissão Permanente da ANP teve entretanto lugar hoje, e a maioria dos membros - afectos ao PAIGC, que tem ainda a maioria na mesa da ANP e na Comissão de Ética - votou contra qualquer sessão na ANP. "Não há condições" - argumentaram. AAS
CRISE DIPLOMÁTICA?: Embaixador do Senegal convocado

Presidente da ANP, Cipriano Cassama, após presidir a uma reunião conjunta (líderes das bancadas parlamentares do PAIGC e PRS, Comissão Especializada para a Defesa e Segurança e dos Negócios Estrangeiros e o Ministério dos Negócios estrangeiros, Cooperação e das Comunidades) convocou o Embaixador do Senegal em Bissau para exprimir a firme condenação das autoridades guineenses face à agressão cometida pelas autoridades fronteiriças senegaleses contra o Deputado Leopoldo da Silva da Bancada Parlamentar do PAIGC.
CRISE DIPLOMÁTICA?: Militares do Senegal agridem deputado da Guiné-Bissau


Deputado Leopoldo da Silva agredido por militares senegaleses na fronteira norte, obriga a uma reunião de emergência e de concertação entre o Presidente da ANP, Cipriano Cassama, a Comissão Especializada dos Negócios Estrangeiros da ANP e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação e das Comunidades.
EXÍLIO: PR José Mário Vaz exilou-se em Calequisse há três dias, e onde já não ia a algum tempo. O PR está 'muito magro e assustado', revelou uma fonte ao DC. O seu primeiro-ministro, nomeado à revelia e inconstitucionalmente e contra a vontade da CEDEAO e de alguns outros países, tem deixado o presidente sem margem de manobra. "Esta nomeação é pior que a do Baciro Dja" pois o presidente foi avisado que esse nome (Umaro Sissoko) não colhia 'simpatia' junto dos seus homólogos. AAS
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
terça-feira, 22 de novembro de 2016
OPINIÃO/JORNAL DE ANGOLA: Desentendimentos destapam falhas de Conacry
Se é verdade que a nomeação e posse do actual primeiro-ministro, Umaro Sissoko, na sexta-feira, em Bissau, acabou por marcar mais uma etapa no complexo xadrez político do país, também não deixa de ser verdade admitir que o acto em si não representou o fim da crise política que, faz tempo, fustiga a Guiné-Bissau.
Desentendimentos destapam falhas de Conacri
Na prática, a sociedade encara esta nomeação como “mais uma”, igualzinha a tantas outras que à cerca de dois anos e de forma sucessiva se vão multiplicando na Guiné-Bissau, sem, no entanto, surtirem os efeitos desejados, quando em causa está a estabilidade política.
De acordo com informações prestadas por fontes do Jornal de Angola em Bissau, essas representam a leitura mais fiel que os guineenses fazem em relação à situação actual, como consequência do acordo de Conacri, que, segundo defendem, está tacitamente relegado ao fracasso. Trata-se de opiniões colhidas a vários níveis. “São muito pouco convencionais as medidas adoptadas pelo Presidente José Mário Vaz para nomear o primeiro-ministro”, afirmam as fontes.
A nomeação, segundo as fontes, passou ao largo do consenso “que se pretende alcançar para trazer de volta a estabilidade política à Guiné Bissau.” Agindo ao mesmo tempo como árbitro e jogador, o Presidente guineense, José Mário Vaz, realizou um círculo de consultas com todos os intervenientes no processo, e ainda com o Conselho de Estado.
Mas qualquer um dos encontros realizados, acabaram por se tornar inconclusivos, por força da imposição interposta, segundo as nossas fontes, pelo Presidente da República que exigia que a personalidade a indicar “tinha que ser de sua inteira confiança, conforme previsto no número 1 do acordo de Conacri.
Fracasso nas negociações
Com o fracasso dessa ronda negocial, José Mário Vaz abandonou as consultas e atribuiu responsabilidades ao PAIGC e ao PRS para resolverem o assunto, numa batalha, até certo ponto, desleal, se tivermos em conta as envolvências que circulam à sua volta, as quais, a priori, descartavam a hipótese de vitória a qualquer um candidato sem passar pela sua decisão. O Partido de Renovação Social (PRS) é tido localmente como um apoiante incondicional das teses defendidas pelo Presidente José Mário Vaz, que contam igualmente com o apoio dos “15”. A parte, o apoio de dois ou três partidos políticos, que o apoiam, na sua luta, o PAIGC conta apenas com o suporte da constituição que na sua condição de partido vencedor das eleições legislativas lhe atribui plenos poderes para indicar o nome da figura que vai ocupar o cargo de primeiro-ministro, um procedimento legal que tem sido violado, de forma sistemática, pelo Presidente da República.
Acordo de Conacri
É disso exemplo a última nomeação que efectuou e cujo enredo tem tudo para conformar autênticas peças de teatro para “inglês ver”. Com o fracasso do encontro entre o PAIGC e o PRS, ofereceu ao Presidente José Mário Vaz a oportunidade para juntar as peças, devido às “desinteligência” que dividiam os dois oponentes, aos poderes que lhe atribui o ponto 1 do acordo de Conacri e fechar com “chaves de ouro” a disputa que suscitou a indicação do primeiro-ministro.
“Considerando que o ponto um do Acordo de Conacri estabelece o procedimento consensual na escolha de um primeiro-ministro e que, ao mesmo tempo. goze da confiança do Presidente da República; nos termos do alínea g) do artigo 70.˚ da Constituição da República, é nomeado como primeiro-ministro o Sr. Umaro El Mokhtar Sissoco”, lê-se no decreto presidencial, exarado no dia 18 de Novembro.
Reagindo à nomeação, o PAIGC demarcou-se da decisão do Presidente da República e responsabilizou-o por todas as consequências daí decorrentes, manifestando a sua “firme e inabalável determinação em continuar a luta pela afirmação do Estado de Direito e Democrático, ao lado de todas as forças progressistas do país”.
O PAIGC disse que ao nomear Umaru Sissoko Embaló para o cargo de primeiro-ministro, o Presidente da República assumiu inequivocamente a renúncia explicita do Acordo de Conacri, “optando pela continuidade da crise, o que infelizmente não surpreende o povo guineense, isso se tivermos em conta o que o Presidente José Mário Vaz, nos habitou a “dizer uma coisa hoje, e fazer outra amanhã”.
Com esta nomeação, José Mário Vaz conseguiu alcançar os seus objectivos, o de nomear uma pessoa de sua confiança, mas, diga-se, em abona da verdade, existem muitos outros problemas para se resolver em cujo êxito ou fracasso depende o futuro deste país do Oeste de África.
Estamos a referir, por exemplo, da questão de se saber como é que o Governo do actual primeiro-ministro, Umaru Sissoko Embaló, vai poder funcionar se, por qualquer eventualidade, não conseguir o apoio suficiente para fazer passar o seu projecto de governação no Parlamento.
Um outro assunto, tem a ver com o retorno da facção dos “15”, as fileiras do PAIGC, que segundo recomendação do acordo de Conacri, os mesmos devem regressar à procedência. A alínea f) do ponto dez do Acordo de Conacri, estabelece o princípio de uma reintegração efectiva e sem condições no PAIGC, dos 15 deputados dissidentes do partido majoritário, com base no respeito escrupuloso dos pressupostos legais que regem o funcionamento do PAIGC.
Fazer uma leitura correcta de como essa integração deve ser feita, já que até à nomeação e posse do primeiro-ministro, as partes não haviam chegado a consenso, parece constar entre os muitos pendentes do acordo de Conacri, cuja solução pode levar ainda algum tempo. Fontes do Jornal de Angola em Bissau, acreditam como muito pouco provável que os “15” venham a consentir um recuo nos seus posicionamentos, considerando que o máximo que pode acontecer é manterem a sua equidistância em relação ao PAIGC e facilitar, em associação ao PRS, a formação de um Governo de incidência parlamentar, como de resto aconteceu com o Governo de Baciro Dja.
No seu Governo, que teve uma duração efémera, não foi para além dos três meses, Baciro Djá não conseguiu fazer passar, no Parlamento, o seu programa de governação, o que tornou inviável o seu mandato. Mesmo a contar com o suporte do Governo de incidência parlamentar, o Governo de Bacilo Djá não conseguiu sequer colocar na agenda da Assembleia Nacional o seu projecto de governação. As propostas eram chumbadas pela mesa da Assembleia Nacional, antes de chegarem a agenda de trabalhos.
Reforma da constituição
A reforma da Constituição defendida a mais alto nível por alguns políticos locais e prevista no acordo de Conacri, pode já ser vista como uma “carta fora do baralho”, se tivermos em conta os objectivos que estas alterações prevêem e que, na opinião de uma boa franja de cidadãos guineenses, as mudanças apenas serviriam para beneficiar uma meia dúzia de políticos. Segundo fontes abalizadas na matéria, o problema da Guiné está no homem e não na Constituição.
O “day after”
As cautelas em relação ao “day after”, em português, “o dia seguinte”, de acordo com fontes do jornal de Angola, dominam actualmente as atenções na Guiné-Bissau, que sobreviveu as mexidas do fim de semana num clima de aparente acalmia e sem incidentes a registar.
A cerimónia de posse teve lugar algumas horas após nomeação do primeiro-ministro, num acto marcado pela ausência dos titulares dos órgãos de soberania, designadamente o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, o presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Paulo Sanhá, o procurador-geral da República, António Sedja Mam, como também de líderes políticos.
Entre as presenças, ressalta à vista a dos representantes de organizações internacionais (os chamados Grupo dos Cinco), bem como a dos embaixadores residentes na Guiné-Bissau, o de Angola, da China, de Cuba, de Espanha, da Rússia, de Portugal e do Senegal. Após a cerimónia de investidura, o novo primeiro-ministro disse numa curta declaração que vai apresentar, as “linhas-mestras” da sua governação, por altura da posse dos membros do seu Governo.
Desentendimentos destapam falhas de Conacri
Na prática, a sociedade encara esta nomeação como “mais uma”, igualzinha a tantas outras que à cerca de dois anos e de forma sucessiva se vão multiplicando na Guiné-Bissau, sem, no entanto, surtirem os efeitos desejados, quando em causa está a estabilidade política.
De acordo com informações prestadas por fontes do Jornal de Angola em Bissau, essas representam a leitura mais fiel que os guineenses fazem em relação à situação actual, como consequência do acordo de Conacri, que, segundo defendem, está tacitamente relegado ao fracasso. Trata-se de opiniões colhidas a vários níveis. “São muito pouco convencionais as medidas adoptadas pelo Presidente José Mário Vaz para nomear o primeiro-ministro”, afirmam as fontes.
A nomeação, segundo as fontes, passou ao largo do consenso “que se pretende alcançar para trazer de volta a estabilidade política à Guiné Bissau.” Agindo ao mesmo tempo como árbitro e jogador, o Presidente guineense, José Mário Vaz, realizou um círculo de consultas com todos os intervenientes no processo, e ainda com o Conselho de Estado.
Mas qualquer um dos encontros realizados, acabaram por se tornar inconclusivos, por força da imposição interposta, segundo as nossas fontes, pelo Presidente da República que exigia que a personalidade a indicar “tinha que ser de sua inteira confiança, conforme previsto no número 1 do acordo de Conacri.
Fracasso nas negociações
Com o fracasso dessa ronda negocial, José Mário Vaz abandonou as consultas e atribuiu responsabilidades ao PAIGC e ao PRS para resolverem o assunto, numa batalha, até certo ponto, desleal, se tivermos em conta as envolvências que circulam à sua volta, as quais, a priori, descartavam a hipótese de vitória a qualquer um candidato sem passar pela sua decisão. O Partido de Renovação Social (PRS) é tido localmente como um apoiante incondicional das teses defendidas pelo Presidente José Mário Vaz, que contam igualmente com o apoio dos “15”. A parte, o apoio de dois ou três partidos políticos, que o apoiam, na sua luta, o PAIGC conta apenas com o suporte da constituição que na sua condição de partido vencedor das eleições legislativas lhe atribui plenos poderes para indicar o nome da figura que vai ocupar o cargo de primeiro-ministro, um procedimento legal que tem sido violado, de forma sistemática, pelo Presidente da República.
Acordo de Conacri
É disso exemplo a última nomeação que efectuou e cujo enredo tem tudo para conformar autênticas peças de teatro para “inglês ver”. Com o fracasso do encontro entre o PAIGC e o PRS, ofereceu ao Presidente José Mário Vaz a oportunidade para juntar as peças, devido às “desinteligência” que dividiam os dois oponentes, aos poderes que lhe atribui o ponto 1 do acordo de Conacri e fechar com “chaves de ouro” a disputa que suscitou a indicação do primeiro-ministro.
“Considerando que o ponto um do Acordo de Conacri estabelece o procedimento consensual na escolha de um primeiro-ministro e que, ao mesmo tempo. goze da confiança do Presidente da República; nos termos do alínea g) do artigo 70.˚ da Constituição da República, é nomeado como primeiro-ministro o Sr. Umaro El Mokhtar Sissoco”, lê-se no decreto presidencial, exarado no dia 18 de Novembro.
Reagindo à nomeação, o PAIGC demarcou-se da decisão do Presidente da República e responsabilizou-o por todas as consequências daí decorrentes, manifestando a sua “firme e inabalável determinação em continuar a luta pela afirmação do Estado de Direito e Democrático, ao lado de todas as forças progressistas do país”.
O PAIGC disse que ao nomear Umaru Sissoko Embaló para o cargo de primeiro-ministro, o Presidente da República assumiu inequivocamente a renúncia explicita do Acordo de Conacri, “optando pela continuidade da crise, o que infelizmente não surpreende o povo guineense, isso se tivermos em conta o que o Presidente José Mário Vaz, nos habitou a “dizer uma coisa hoje, e fazer outra amanhã”.
Com esta nomeação, José Mário Vaz conseguiu alcançar os seus objectivos, o de nomear uma pessoa de sua confiança, mas, diga-se, em abona da verdade, existem muitos outros problemas para se resolver em cujo êxito ou fracasso depende o futuro deste país do Oeste de África.
Estamos a referir, por exemplo, da questão de se saber como é que o Governo do actual primeiro-ministro, Umaru Sissoko Embaló, vai poder funcionar se, por qualquer eventualidade, não conseguir o apoio suficiente para fazer passar o seu projecto de governação no Parlamento.
Um outro assunto, tem a ver com o retorno da facção dos “15”, as fileiras do PAIGC, que segundo recomendação do acordo de Conacri, os mesmos devem regressar à procedência. A alínea f) do ponto dez do Acordo de Conacri, estabelece o princípio de uma reintegração efectiva e sem condições no PAIGC, dos 15 deputados dissidentes do partido majoritário, com base no respeito escrupuloso dos pressupostos legais que regem o funcionamento do PAIGC.
Fazer uma leitura correcta de como essa integração deve ser feita, já que até à nomeação e posse do primeiro-ministro, as partes não haviam chegado a consenso, parece constar entre os muitos pendentes do acordo de Conacri, cuja solução pode levar ainda algum tempo. Fontes do Jornal de Angola em Bissau, acreditam como muito pouco provável que os “15” venham a consentir um recuo nos seus posicionamentos, considerando que o máximo que pode acontecer é manterem a sua equidistância em relação ao PAIGC e facilitar, em associação ao PRS, a formação de um Governo de incidência parlamentar, como de resto aconteceu com o Governo de Baciro Dja.
No seu Governo, que teve uma duração efémera, não foi para além dos três meses, Baciro Djá não conseguiu fazer passar, no Parlamento, o seu programa de governação, o que tornou inviável o seu mandato. Mesmo a contar com o suporte do Governo de incidência parlamentar, o Governo de Bacilo Djá não conseguiu sequer colocar na agenda da Assembleia Nacional o seu projecto de governação. As propostas eram chumbadas pela mesa da Assembleia Nacional, antes de chegarem a agenda de trabalhos.
Reforma da constituição
A reforma da Constituição defendida a mais alto nível por alguns políticos locais e prevista no acordo de Conacri, pode já ser vista como uma “carta fora do baralho”, se tivermos em conta os objectivos que estas alterações prevêem e que, na opinião de uma boa franja de cidadãos guineenses, as mudanças apenas serviriam para beneficiar uma meia dúzia de políticos. Segundo fontes abalizadas na matéria, o problema da Guiné está no homem e não na Constituição.
O “day after”
As cautelas em relação ao “day after”, em português, “o dia seguinte”, de acordo com fontes do jornal de Angola, dominam actualmente as atenções na Guiné-Bissau, que sobreviveu as mexidas do fim de semana num clima de aparente acalmia e sem incidentes a registar.
A cerimónia de posse teve lugar algumas horas após nomeação do primeiro-ministro, num acto marcado pela ausência dos titulares dos órgãos de soberania, designadamente o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, o presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Paulo Sanhá, o procurador-geral da República, António Sedja Mam, como também de líderes políticos.
Entre as presenças, ressalta à vista a dos representantes de organizações internacionais (os chamados Grupo dos Cinco), bem como a dos embaixadores residentes na Guiné-Bissau, o de Angola, da China, de Cuba, de Espanha, da Rússia, de Portugal e do Senegal. Após a cerimónia de investidura, o novo primeiro-ministro disse numa curta declaração que vai apresentar, as “linhas-mestras” da sua governação, por altura da posse dos membros do seu Governo.
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Tropa à margem
CEMGFA, Biague Na Ntan, terá mandado anular o estado de prevenção que vigorava nos quartéis... que os políticos façam as suas lutas na base da Constituição da República da Guiné—Bissau...AAS
domingo, 20 de novembro de 2016
sábado, 19 de novembro de 2016
Quase rapto
Fui jantar há pouco no Kais. Sozinho, como convém. Já quase a acabar, um amigo estaciona o jeep e logo a seguir vejo uma pick-up Toyota, branca, com a placa amarela: MI - Ministério do Interior em relanti. Dentro do carro, pude vislumbrar quatro pessoas, ou melhor sombras. Duas à frente e duas atrás.
O amigo que acabara de estacionar, veio sentar-se à minha mesa. A pick-up finalmente parou e lá de dentro ficaram a olhar para mim fixamente por um ou dois minutos. Calmamente, perguntei ao meu amigo se tinha reparado na cena. A resposta saiu limpa: "Por acaso reparei. E estava a pensar o mesmo que tu."
- Tenho de sair daqui rapidamente, disse-lhe. Ele mudou de mesa e eu chamei o empregado, pedi a conta, paguei e desapareci.
Avisei do sucedido a três amigos meus, militares - a quem também dei conta da quase agressão de que ia sendo alvo, hoje, ao fim da manhã por parte do director-geral do Tesouro - o Aníbal, que é o proprietário da casa onde funciona a...sede nacional do PRS!
Mas, por motivo de rendas atrasadas que este partido parasita tem para com o Aníbal, avultadas, no entender de quem sabe, lá o nomearam na semana passada para o cargo de director-geral do Tesouro. O Aníbal já fora nomeado para o mesmo cargo durante a transição. E agora, outra vez. Grandes rendas...
Voltando à vaca fria. O que aconteceu hoje durante o jantar não seria uma detenção mas sim rapto. Que me lembre, não cometi nenhum crime desde que regressei a Bissau em abril. E ainda que tivesse cometido, deveria primeiro ser notificado...
Sendo assim, não vejo razão nenhuma para ser raptado, ainda para mais num sábado à noite. Tenho perfeita noção do perigo que corro, sei que há muita gente incomodada com o meu blogue, mas raptar-me não resolverá o problema. Pelo contrário.
Se querem mesmo uma ajudinha, cá vai: prendam os ladrões que se pavoneiam no governo e na presidência da República, imbuídos de grande incompetência; prendam o próprio presidente da Republica, até porque ele já tem uma acusação formal à espera de julgamento. Mas se a ideia é mesmo o rapto (coisa de cobardes) então aproveitem e enfiem-me dois balázios na cabeça. AAS
Um texto VERDADEIRO contra a verborreia e que quase levou a que eu fosse agredido.
"Caro Aly Silva,
Ontem à noite assistiu-se na Televisão da Guiné-Bissau, a uma grosseira irresponsabilidade e falta de sentido de Estado por parte do atual Director-Geral do Tesouro Público, numa entrevista concedida à televisão da Guiné Bissau.
Com o objetivo de tentar manipular a opinião pública sobre a inércia do Ministro das Finanças e do Secretário de Estado de Tesouro no cumprimento das suas obrigações em relação aos ordenados dos funcionários das representações diplomáticas do País, o Senhor Anibal teria afirmado que o seu Ministério transferiu dois meses de salários em atraso às Embaixadas.
Como se trata de uma informação desprovida de profissionalismo e verdade; na qualidade de funcionário em causa venho esclarecer a opinião pública nacional e internacional, o seguinte:
- De Dezembro de 2015 a Outubro de 2016, são 08 meses que os funcionários das Embaixadas não recebem os seus salários;
- E em nenhum momento houve a transferência dos salários aos quais se referia o Senhor Anibal. Ao contrário dessa afirmação manipuladora, o Governo mandou autorizar quase ao cair do pano da sua funcionalidade, uma presumível transferência, só depois de terem deixado a conta bancária do Tesouro Público no BCEAO sem capacidade de liquidez, com o objetivo de tentar vender gato por lebre aos pobres funcionários das embaixadas que suplicam diariamente pelos salários a que têm direito como todos os funcionários públicos.
Familiares e amigos, quero aqui deixar claro: até neste momento não se transferiu nenhum tostão aos funcionários das representações diplomáticas.
Que fique claro Senhor Diretor Geral, a nós não nos engana.
O leitor, identificado, é funcionário numa embaixada"
Ontem à noite assistiu-se na Televisão da Guiné-Bissau, a uma grosseira irresponsabilidade e falta de sentido de Estado por parte do atual Director-Geral do Tesouro Público, numa entrevista concedida à televisão da Guiné Bissau.
Com o objetivo de tentar manipular a opinião pública sobre a inércia do Ministro das Finanças e do Secretário de Estado de Tesouro no cumprimento das suas obrigações em relação aos ordenados dos funcionários das representações diplomáticas do País, o Senhor Anibal teria afirmado que o seu Ministério transferiu dois meses de salários em atraso às Embaixadas.
Como se trata de uma informação desprovida de profissionalismo e verdade; na qualidade de funcionário em causa venho esclarecer a opinião pública nacional e internacional, o seguinte:
- De Dezembro de 2015 a Outubro de 2016, são 08 meses que os funcionários das Embaixadas não recebem os seus salários;
- E em nenhum momento houve a transferência dos salários aos quais se referia o Senhor Anibal. Ao contrário dessa afirmação manipuladora, o Governo mandou autorizar quase ao cair do pano da sua funcionalidade, uma presumível transferência, só depois de terem deixado a conta bancária do Tesouro Público no BCEAO sem capacidade de liquidez, com o objetivo de tentar vender gato por lebre aos pobres funcionários das embaixadas que suplicam diariamente pelos salários a que têm direito como todos os funcionários públicos.
Familiares e amigos, quero aqui deixar claro: até neste momento não se transferiu nenhum tostão aos funcionários das representações diplomáticas.
Que fique claro Senhor Diretor Geral, a nós não nos engana.
O leitor, identificado, é funcionário numa embaixada"
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
OPINIÃO AAS: José Mário Vaz: Não, não e não!
A nossa Constituição foi uma vez mais ferida de morte. A Constituição foi uma conquista, não do Presidente da República; não apenas teórica, porque definiu direitos de cidadania concretos, muitos dos quais nunca tinham sido usufruídos sequer pela minha geração.
Hoje, alguns aventureiros, muitos deles criminosos, tendo na ponte de comando o próprio presidente da República JOSÉ MÁRIO VAZ, julgam que podem, através da força, limitar outra vez as liberdades e criar novos mecanismos policiais.
Estão redondamente enganados. Terão de matar guineenses.
O cargo de Presidente da República, convenhamos, é um cargo importantíssimo mesmo num País atrofiado chamado Guiné-Bissau, que tem no seu presidente José Mário Vaz, para mal dos nossos pecados, uma figura completamente desequilibrada, a leste, ou como se diz em bom português, na lua! - as usual.
Um presidente que viola deliberada e criminalmente a Constituição que jurara cumprir, escondendo-se depois nas golas do casaco da tropa; um presidente da República que parece não saber o que se passa à sua volta; um chefe de Estado completamente perdido e aos papéis, fechado no seu casulo, orgulhosamente só, completamente confuso, obviamente baralhado. JOMAV perdeu totalmente o controlo e deve ser destituído sem mais demoras!
Assim, enquanto cidadão e eleitor, apraz-me perguntar gritando tão alto quanto as cordas vocais o permitirem: O que é que se passa de facto com o Presidente da República da Guiné-Bissau? Será um problema a nível mental? Temos o dever de perguntar e ainda mais o direito de saber. Os guineenses não votaram por capricho - acreditaram no que fizeram.
POVO GUINEENSE: Ninguém tem o dever de obedecer a quem não tem o direito de mandar. Passamos de um País que foi o berço da liderança, com AMILCAR CABRAL, depois tornamo-nos cinzentos, depois ainda desbotados e acabamos todos roídos por uma mão cheia de ratazanas desprezíveis, de gente obtusa. Um País povoado de governantes paranóicos, perigosos e descontrolados.
O guineense comum foi bem preparado para ficar como está, como o vemos, como o conhecemos. Guiné-Bissau não é nada, não faz nada, não consegue fazer nada, por culpa de uma única pessoa: O presidente da República, JOSÉ MÁRIO VAZ que, decididamente, chegou ao cúmulo dos cúmulos, e já nem a democracia consegue travá-lo.
Guineense, democratas,
Há que encontrar algo que faça carburar o País. Qualquer coisa. O Ultra-nacionalismo, o anarquismo, a desobediência civil, eu sei lá que mais. Qualquer coisa, mas não - nem por sombras! - um cabide onde nos pendurarmos a comer o pó dos dias e à espera de dias piores...AAS
Afirmações falsas e irresponsáveis do Director Geral do Tesouro
Caro Aly Silva,
Ontem a noite assistiu-se na Televisão da Guiné-Bissau, uma grosseira irresponsabilidade e falta do sentido de Estado por parte do atual Diretor Geral do Tesouro Público, numa entrevista concedida à televisão da Guiné Bissau.
Com o objetivo de tentar manipular opinião pública sobre a inércia do Ministro das Finanças e do Secretário de Estado de Tesouro no cumprimento das suas obrigações em relação aos ordenados dos funcionários das representações diplomáticas do País, o Senhor Anibal teria afirmado que o seu Ministério transferiu dois meses de salários em atraso às Embaixadas.
Como se trata de uma informação desprovida de profissionalismo e verdade; na qualidade do funcionário em causa veio esclarecer a opinião pública nacional e internacional, o seguinte:
-De Dezembro de 2015 a Outubro de 2016, são 08 meses que os funcionários das Embaixadas não recebem os seus salários;
-E em nenhum momento houve a transferência dos salários aos quais se referia o Senhor Anibal. Ao contrario dessa afirmação manipuladora, o Governo mandou autorizar quase ao cair do pano da sua funcionalidade, uma presumível transferência, só depois de terem deixado a conta bancaria do Tesouro Público no BCEAO sem a capacidade de liquidez, com o objetivo de tentar vender gato por coelho aos pobres funcionários das embaixadas que suplicam diariamente pelos salários que tem direito como todos os funcionários públicos.
Familiares e amigos, quero aqui deixar claro, até neste momento não se transferiu nenhum tostão aos funcionários das representações diplomáticas.
Que fique claro Senhor Diretor Geral, à nós não nos engana.
Leitor identificado
Ontem a noite assistiu-se na Televisão da Guiné-Bissau, uma grosseira irresponsabilidade e falta do sentido de Estado por parte do atual Diretor Geral do Tesouro Público, numa entrevista concedida à televisão da Guiné Bissau.
Com o objetivo de tentar manipular opinião pública sobre a inércia do Ministro das Finanças e do Secretário de Estado de Tesouro no cumprimento das suas obrigações em relação aos ordenados dos funcionários das representações diplomáticas do País, o Senhor Anibal teria afirmado que o seu Ministério transferiu dois meses de salários em atraso às Embaixadas.
Como se trata de uma informação desprovida de profissionalismo e verdade; na qualidade do funcionário em causa veio esclarecer a opinião pública nacional e internacional, o seguinte:
-De Dezembro de 2015 a Outubro de 2016, são 08 meses que os funcionários das Embaixadas não recebem os seus salários;
-E em nenhum momento houve a transferência dos salários aos quais se referia o Senhor Anibal. Ao contrario dessa afirmação manipuladora, o Governo mandou autorizar quase ao cair do pano da sua funcionalidade, uma presumível transferência, só depois de terem deixado a conta bancaria do Tesouro Público no BCEAO sem a capacidade de liquidez, com o objetivo de tentar vender gato por coelho aos pobres funcionários das embaixadas que suplicam diariamente pelos salários que tem direito como todos os funcionários públicos.
Familiares e amigos, quero aqui deixar claro, até neste momento não se transferiu nenhum tostão aos funcionários das representações diplomáticas.
Que fique claro Senhor Diretor Geral, à nós não nos engana.
Leitor identificado
PAIGC - COMUNICADO: Comissão Permanente do Bureau Político
PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE
Comissão Permanente do Bureau Político
COMUNICADO DE IMPRENSA
No dia 16 de Novembro corrente, o Senhor Presidente da República convidou os Partidos com assento parlamentar para uma audiência, alegadamente em conformidade com o artigo 68º, alínea g), da Constituição da República, a fim de cumprir as formalidades para proceder à nomeação de um novo Primeiro-ministro.
Todos esperavam que nessa audiência, Sua Excelência o Senhor Presidente da República reafirmasse aos Partidos políticos o cumprimento do consenso estabelecido em Conacri, o que não aconteceu.
Com efeito, face aos Acordos de Bissau e de Conacri, o Senhor Presidente da República tinha duas opções:
1 – Pôr fim à crise política e institucional prevalecente, conforme plasmado na sua comunicação à Nação, no dia 15 de Novembro, ou
2 – Prosseguir com a crise, por ele criada e ininterruptamente sustentada.
Ao nomear agora o Sr. Umaru Sissoko Embaló, o Senhor Presidente da República, assume inequivocamente a denúncia explicita do Acordo de Conacri, e opta pela continuidade da crise, o que Infelizmente não surpreende ao Povo Guineense, pois o Sr. Presidente da República já nos acostumou a dizer uma coisa hoje e fazer outra amanhã.
Mas, ao denunciar o Acordo de Conacri, o Sr. Presidente da República pôs em causa de forma irresponsável todo o esforço e sacrifício consentidos pelos diferentes atores políticos e sociais do País, assim como da Comunidade Internacional, particularmente da CEDEAO, na busca de uma saída para a crise política da Guiné-Bissau que, já há um ano e meio, afeta, sobremaneira, a vida de todos os guineenses.
O PAIGC demarca-se por isso desta decisão do Sr. Presidente da República, responsabilizando-o por todas as consequências daí decorrentes, e manifesta a sua firme e inabalável determinação em continuar a luta pela afirmação do Estado de Direito Democrático, ao lado de todas as forças progressistas do País.
O PAIGC convida a CEDEAO e toda a Comunidade Internacional a continuarem a acompanhar o Povo Guineense nesta luta pela defesa das conquistas democráticas e da liberdade, opondo-se frontalmente aos sinais evidentes de implantação da ditadura na Guiné-Bissau.
A Comissão Permanente do Bureau Político apela a todos os simpatizantes, militantes e dirigentes do PAIGC, assim como à população guineense em geral, a manterem-se serenos e tranquilos, mas atentos e mobilizados para, na disciplina e permanente observância dos ditames constitucionais e democráticos defender as conquistas, os princípios e os seus valores fundamentais do Estado da Guiné-Bissau.
Bissau, 18 de Novembro de 2016.
A Comissão Permanente do Bureau Político
Domingos Simões Pereira
O Presidente
Comissão Permanente do Bureau Político
COMUNICADO DE IMPRENSA
No dia 16 de Novembro corrente, o Senhor Presidente da República convidou os Partidos com assento parlamentar para uma audiência, alegadamente em conformidade com o artigo 68º, alínea g), da Constituição da República, a fim de cumprir as formalidades para proceder à nomeação de um novo Primeiro-ministro.
Todos esperavam que nessa audiência, Sua Excelência o Senhor Presidente da República reafirmasse aos Partidos políticos o cumprimento do consenso estabelecido em Conacri, o que não aconteceu.
Com efeito, face aos Acordos de Bissau e de Conacri, o Senhor Presidente da República tinha duas opções:
1 – Pôr fim à crise política e institucional prevalecente, conforme plasmado na sua comunicação à Nação, no dia 15 de Novembro, ou
2 – Prosseguir com a crise, por ele criada e ininterruptamente sustentada.
Ao nomear agora o Sr. Umaru Sissoko Embaló, o Senhor Presidente da República, assume inequivocamente a denúncia explicita do Acordo de Conacri, e opta pela continuidade da crise, o que Infelizmente não surpreende ao Povo Guineense, pois o Sr. Presidente da República já nos acostumou a dizer uma coisa hoje e fazer outra amanhã.
Mas, ao denunciar o Acordo de Conacri, o Sr. Presidente da República pôs em causa de forma irresponsável todo o esforço e sacrifício consentidos pelos diferentes atores políticos e sociais do País, assim como da Comunidade Internacional, particularmente da CEDEAO, na busca de uma saída para a crise política da Guiné-Bissau que, já há um ano e meio, afeta, sobremaneira, a vida de todos os guineenses.
O PAIGC demarca-se por isso desta decisão do Sr. Presidente da República, responsabilizando-o por todas as consequências daí decorrentes, e manifesta a sua firme e inabalável determinação em continuar a luta pela afirmação do Estado de Direito Democrático, ao lado de todas as forças progressistas do País.
O PAIGC convida a CEDEAO e toda a Comunidade Internacional a continuarem a acompanhar o Povo Guineense nesta luta pela defesa das conquistas democráticas e da liberdade, opondo-se frontalmente aos sinais evidentes de implantação da ditadura na Guiné-Bissau.
A Comissão Permanente do Bureau Político apela a todos os simpatizantes, militantes e dirigentes do PAIGC, assim como à população guineense em geral, a manterem-se serenos e tranquilos, mas atentos e mobilizados para, na disciplina e permanente observância dos ditames constitucionais e democráticos defender as conquistas, os princípios e os seus valores fundamentais do Estado da Guiné-Bissau.
Bissau, 18 de Novembro de 2016.
A Comissão Permanente do Bureau Político
Domingos Simões Pereira
O Presidente
ÚLTIMA HORA/JOMAV ESTÁ COM MEDO: Militares armados com AK-47 e RPG 7 foram desembarcados agora mesmo, na rotunda da praça dos Heróis Nacionais, juntando-se assim às dezenas de polícias do corpo de Intervenção Rápida e outros tantos da Guarda Nacional 'mobilizados' pelo PR JOMAV e pelo seu CEMGFA, Biague Na Ntan. Vai haver nomeação e posse do Governo - tudo INCONSTITUCIONAL. AAS
MENTIRA DO PRS: DC alertou há dois dias para um COMPLOT organizado e orquestrado por irãs da presidência, e hoje aparece uma suposta tentativa (INVENTONA) contra o Florentino Mendes Pereira - É TUDO MENTIRA, é um meio para o JOMAV atingir os seus fins. Mas havemos de morrer de pé! Abaixo a ditadura JOMAV/PRS/15 traidores!!! AAS
BLUFF DAS FINANÇAS?
Olha, Aly, circula na ANP de que o DG do Tesouro passou um cheque sem cobertura para pagamento dos funcionários e depois foi aos órgãos da comunicação social dizer que já conseguiram pagar todos os funcionários da ANP mas sabemos que só alguns é que receberam.
COBARDES
Até no jornal da direita portuguesa, o Observador, vinha esta foto da mania que o blog do empregado do Sr Presidente da Guine Bissau, grande amigo e admirador do maior bandido que governou Portugal, Cavaco Silva, tentou esconder:
Governo da Guiné-Bissau proíbe manifestações junto à Presidência da República
O comunicado proíbe as manifestações na Praça dos Heróis Nacionais e no largo da Câmara Municipal de Bissau e foi assinado pelo ministro da Administração Territorial.
A proibição das manifestações só poderá ser anulada perante um despacho do próprio ministro da Administração Territorial. Um comunicado assinado pelo ministro da Administração Territorial, Sola Nquilin, dá conta da proibição de qualquer manifestação ou marcha na Praça dos Heróis Nacionais e no largo da Câmara Municipal de Bissau, ambos os locais nas imediações do Palácio da Presidência.
O ministro faz saber que a medida visa garantir liberdade de circulação aos cidadãos que não adiram às manifestações que têm sido organizadas pelo Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados contra a crise política que afeta o país há 15 meses.
O movimento, constituído na sua maioria por jovens, pretende que o Presidente guineense renuncie ao seu mandato por ser, alegadamente, o responsável pela crise política.
A proibição das manifestações só poderá ser anulada perante um despacho do próprio ministro da Administração Territorial, lê-se no comunicado.
Lesmes Monteiro, porta-voz do movimento, disse, esta terça-feira, à Lusa que a polícia dispersou uma vigília que o grupo tentou realizar na segunda-feira à noite na Praça dos Heróis Nacionais, tendo sido agredidos alguns participantes na manifestação. O dirigente adiantou que os protestos vão continuar, devendo ser organizados noutros lugares de Bissau. Lusa
Governo da Guiné-Bissau proíbe manifestações junto à Presidência da República
O comunicado proíbe as manifestações na Praça dos Heróis Nacionais e no largo da Câmara Municipal de Bissau e foi assinado pelo ministro da Administração Territorial.
A proibição das manifestações só poderá ser anulada perante um despacho do próprio ministro da Administração Territorial. Um comunicado assinado pelo ministro da Administração Territorial, Sola Nquilin, dá conta da proibição de qualquer manifestação ou marcha na Praça dos Heróis Nacionais e no largo da Câmara Municipal de Bissau, ambos os locais nas imediações do Palácio da Presidência.
O ministro faz saber que a medida visa garantir liberdade de circulação aos cidadãos que não adiram às manifestações que têm sido organizadas pelo Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados contra a crise política que afeta o país há 15 meses.
O movimento, constituído na sua maioria por jovens, pretende que o Presidente guineense renuncie ao seu mandato por ser, alegadamente, o responsável pela crise política.
A proibição das manifestações só poderá ser anulada perante um despacho do próprio ministro da Administração Territorial, lê-se no comunicado.
Lesmes Monteiro, porta-voz do movimento, disse, esta terça-feira, à Lusa que a polícia dispersou uma vigília que o grupo tentou realizar na segunda-feira à noite na Praça dos Heróis Nacionais, tendo sido agredidos alguns participantes na manifestação. O dirigente adiantou que os protestos vão continuar, devendo ser organizados noutros lugares de Bissau. Lusa
OPINIÃO AAS: José Mário Vaz rumo ao abismo
As indicações disponíveis vão no sentido de que o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, vai nomear Umaro Cissoko (u o Raimundo Pereira) como Primeiro-ministro. O que se passa na cabeça deste Presidente?
Nomear alguém sem qualquer experiência política, num momento em que há uma profunda crise política no país é irresponsável. Como poderá um indivíduo inexperiente navegar as águas das profundas divergências e clivagens entre os partidos políticos?
Nomear alguém sem qualquer formação relevante e sem nenhuma visão de desenvolvimento é irresponsável. Como poderá liderar sem uma visão clara e uma estratégia para tirar o país do marasmo social em que se encontra com as tensões ao rubro? (escolas fechadas, hospitais e centros de saúde em coma, fornecimento de energia eléctrica bastante irregular, etc)
Nomear alguém com valores morais duvidosos é irresponsável. Há dias Umaro Cissoko fez circular na internet um fabuloso currículo que todos os que o conhecem minimamente sabem que é falso. Alguém que mente de forma aberta e sem qualquer problema sobre o seu currículo não dispõe de autoridade moral para liderar. Em países desenvolvidos, vêem-se ministros a demitirem-se por causa de licenciaturas falsas.
José Mário Vaz devia escrutinar. Não vai fazê-lo. Isso não lhe interessa. Vai nomear Cissoko, porque este prometeu-lhe que pode trazer muito dinheiro para o país e para as campanhas políticas do Presidente.
Diante da falácia que é o Umaro Cissoko, nomeá-lo para ser o principal interlocutor do nosso país junto da comunidade internacional é irresponsável. O homem não goza de nenhuma credibilidade e será visto com desconfiança. Em Conakry, durante a mediação Konde, seu nome foi descartado por recomendação de algumas organizações internacionais.
Nomear um segundo elemento dos 15 (Umaro Cissoko) depois de Baciro Djá no espaço de seis meses como forma de resolver uma crise política profunda, em detrimento de partidos maioritários (PAIGC e PRS), é irresponsável. A nossa democracia é partidária e compete aos partidos indicar nomes para Primeiro-ministro.
A insistência de José Mário Vaz em dar primazia a um grupo só prova, uma vez mais, a sua tendência divisionista e faCcionista. Baciro Djá falhou. Em vez de procurar soluções sérias, José Mário vai apostar num outro elemento próximo dos 15.
Nomear o Umaro Cissoko (ou mesmo o Rimundo Pereira) sem dar conhecimento aos partidos com assento parlamentar é irresponsável (e inconstitucional). Ouviu-se o I Vice-Presidente do PAIGC há dias a dizer que perguntaram ao Presidente José Mário Vaz durante as auscultações quem ele tenciona nomear Primeiro-ministro e o Presidente respondeu que não revelava o nome. A auscultação não serviu para nada. É como se não tivesse havido.
Ora, o Primeiro-ministro é politicamente responsável perante o Parlamento. Por isso, os partidos devem saber quem o Presidente quer nomear para se posicionarem, aquilatando a possibilidade do Primeiro-ministro nomeado vir a ser capaz de fazer passar o seu Programa no Parlamento.
Se o Presidente nomear sem relevar o nome aos partidos, o acto estará ferido de inconstitucionalidade formal por falta de auscultação prévia. Mas José Mário Vaz acredita que o seu Supremo Tribunal de Justiça estará aí para produzir um Acórdão que lhe dará razão o que quer que ele faça.
Com a nomeação do Baciro Djá, José Mário Vaz já tinha provado que é irresponsável. De irresponsabilidade em irresponsabilidade o Presidente está a conduzir o país irremediavelmente para o abismo. AAS
INVENTONA: Um movimento de 'boa vontade' de apoio ao PR JOMAV, prepara-se por esta altura, em Capó (região de Cacheu). O objectivo? Criar distúrbios, a começar pela pacífica manifestação de hoje convocada pelo MCCI, e estender a orgia a outros pontos de Bissau e interior do País. Tudo, para calar os dirigentes legalistas. Nô pintcha, dianti ki kaminho. AAS
Si kanua ka n'kadja...nô na n'kadjal!!! AAS
HOJE HÁ: Manifestação
Concentracao no espaço verde do bairro da Ajuda, às 16 h, até à Praça dos Mártires de Pindjiguiti. Não falte.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Ditadura a caminho
Li agora um post no seu blog sobre forças ocultas... Isso é próprio de princípio de implementação da ditadura; a nomeação do Sissoko está longe de ser um mero capricho de Jomav contra o Paigc ou uma simulação de cumprimento de acordo de Conacri!!!
Longe disso! Essa nomeação é o intento desesperado do Jomav na implementação da ditadura. Ele está convicto de que o Sissoko, com o conhecimento que adquiriu ao longo destes anos de tratos com ditadores Africanos, é suficiente e lhe será de mais valia para a implementação da ditadura no pais.
Jomav não tem intenção e nem vai fazer eleições no fim desta legislatura e muito menos convocará eleições presidenciais!!! A partir de agora é que vamos ver a verdadeira intenção de Jomav.
Leitora identificada
Longe disso! Essa nomeação é o intento desesperado do Jomav na implementação da ditadura. Ele está convicto de que o Sissoko, com o conhecimento que adquiriu ao longo destes anos de tratos com ditadores Africanos, é suficiente e lhe será de mais valia para a implementação da ditadura no pais.
Jomav não tem intenção e nem vai fazer eleições no fim desta legislatura e muito menos convocará eleições presidenciais!!! A partir de agora é que vamos ver a verdadeira intenção de Jomav.
Leitora identificada
JOMAV PANTA!
Quando, no Togo, os mediadores da CEDEAO lhe apresentaram o nome do candidato do PAIGC como o nome consensual, José Mário Vaz irritou-se e decidiu minar a mediação. Fingiu-se doente e mandou-se num ápice para Lisboa. Lançou então uma despropositada consulta nacional para a qual chamou os mais variados segmentos da sociedade. No fim, nenhuma conclusão.
Depois, remeteu-se vergonhosa e deliberadamente ao silêncio, próprio dos derrotados, recusando-se simplesmente a implementar o Acordo de Conacri. O Presidente sabe que com esta ‘birra’, forçaria uma nova vinda a Bissau da CEDEAO, esperando obter mais uma cedência do PAIGC.
Só que desta vez vai ser diferente. Reunido na semana passada em Bissau, o Comité Central do PAIGC deliberou de forma clara: nem mais um milímetro de cedência a José Mário Vaz. E a CEDEAO, em consciência, não deveria voltar a pedir o impossível ao PAIGC.
Se o Presidente José Mário Vaz não quiser implementar o Acordo de Conacri, que assuma a responsabilidade constitucional de dissolver o Parlamento. Não faz sentido continuar a recompensar aquele que é o principal responsável desta crise. AAS
Depois, remeteu-se vergonhosa e deliberadamente ao silêncio, próprio dos derrotados, recusando-se simplesmente a implementar o Acordo de Conacri. O Presidente sabe que com esta ‘birra’, forçaria uma nova vinda a Bissau da CEDEAO, esperando obter mais uma cedência do PAIGC.
Só que desta vez vai ser diferente. Reunido na semana passada em Bissau, o Comité Central do PAIGC deliberou de forma clara: nem mais um milímetro de cedência a José Mário Vaz. E a CEDEAO, em consciência, não deveria voltar a pedir o impossível ao PAIGC.
Se o Presidente José Mário Vaz não quiser implementar o Acordo de Conacri, que assuma a responsabilidade constitucional de dissolver o Parlamento. Não faz sentido continuar a recompensar aquele que é o principal responsável desta crise. AAS
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Mesmo bloqueada, a ANP nao abranda
A Deputada Suzi Barbosa da Guiné-Bissau está em Timor-Leste numa missão de Alto Nível da PGA, Parliamentarians for Global Action, da qual faz parte também deputado de Cabo-Verde.
Essa missão conjunta no âmbito do Tratado sobre o Comércio de Armas foi recebida ao mais alto nível em Timor-Leste, onde tiveram encontros bilaterais com o Primeiro-ministro, Rui Araújo, o Ministro da Defesa, Cirilo Cristóvão e o Ministro do Interior, Longuinhos Monteiro.

Com o primeiro-ministro Rui Araujo

Com o ministro do Interior, Longuinhos Monteiro

Com o ministro da Defesa, Cirilo Cristóvão
Essa missão conjunta no âmbito do Tratado sobre o Comércio de Armas foi recebida ao mais alto nível em Timor-Leste, onde tiveram encontros bilaterais com o Primeiro-ministro, Rui Araújo, o Ministro da Defesa, Cirilo Cristóvão e o Ministro do Interior, Longuinhos Monteiro.

Com o primeiro-ministro Rui Araujo

Com o ministro do Interior, Longuinhos Monteiro

Com o ministro da Defesa, Cirilo Cristóvão
DESAFIO: ESCREVA A SUA MENSAGEM CONTRA O JOMAV NUMA FOLHA E FAÇA UMA SELFIE COM OU SEM ROSTO. MANDE PARA: antonio.alysilva@gmail.com SIGILO GARANTIDO
JOMAV, rói-te de inveja
Os melhores presentes de aniversário (a ordem é arbitrária):
- Queda do 2º 'Governo' made by JOMAV (vem aí o 5º - o terceiro do JOMAV em dois anos...);
— Um telemóvel Huawei P8;
- Barca Velha de 1966. Um vinho tinto com 50 anos. Vintage! Obrigado, amigo Ricardo. Máquina!!!

O Barca Velha é o epitome, o pináculo muito superior, o símbolo inquestionável da qualidade mais alta dos vinhos do Douro. Clássico, intenso, complexo, elegante – são os adjectivos que descrevem o que foi, desde a sua criação em 1952, o vinho português mais célebre. O Barca Velha é a base sobre a qual a reputação de Casa Ferreirinha cresceu, o último que é a marca de qualidade com a tradição mais alta do Douro e um dos seus guias mundiais principais. O Barca Velha é declarado só em anos realmente excepcionais. Fonte: garrafeiranacional.com
terça-feira, 15 de novembro de 2016
INSS: Outono em Lisboa
Mesmo com o Decreto presidencial que demite o governo do Baciro Dja, o Director do INSS e o Ministro da Função PÚblica mais outros elementos mantêm a sua viagem de passeio a Portugal, amanhã, no voo da Euroatlatic levando milhoes em perdiem
COCÔ BOIA
Dentro de minutos, o primeiro-ministro hoje demitido, Baciro Dja, vai para a sede do PAIGC. Aliás, pediu ao 1° Vice Presidente para ser recebido e de seguida vai dar uma conferência de imprensa...AAS
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
PAIGC CONVOCA

O Presidente do PAIGC, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, convida os quadros guineenses para uma troca de opiniões num encontro planeado para amanhã, dia 15 novembro, a partir das 17 horas na Sede Nacional do PAIGC.
A actualidade política nacional e o futuro do país serão os temas dominantes deste encontro. Estàs convidado, mas também podes convidar quantos quadros e amigos tenhas. Passe a palavra. Não faltes
JOMAV quer proibir VIGÍLIA, hoje, na praça do Império
Revolucao de Bissau - Fase III
Em curso uma tentativa de proibir a vigília de hoje à noite e as próximas manifestações do Movimento.
Uma chamada da policia informa (esta tarde) que receberam uma carta da Presidência para proibir a vigília de hoje à noite no império.
Porquê? Não sabemos.
Estamos a caminho da policia para constatar os motivos alegados na carta.
Que todo o POVO da Guiné-Bissau e a Comunidade Internacional saibam do poder que se pretende instalar na Guiné-Bissau.
NÃO vamos abrir mão dos nossos direitos sem fundamentos palpáveis. A luta continua!
POVO I KA LIXU!
Em curso uma tentativa de proibir a vigília de hoje à noite e as próximas manifestações do Movimento.
Uma chamada da policia informa (esta tarde) que receberam uma carta da Presidência para proibir a vigília de hoje à noite no império.
Porquê? Não sabemos.
Estamos a caminho da policia para constatar os motivos alegados na carta.
Que todo o POVO da Guiné-Bissau e a Comunidade Internacional saibam do poder que se pretende instalar na Guiné-Bissau.
NÃO vamos abrir mão dos nossos direitos sem fundamentos palpáveis. A luta continua!
POVO I KA LIXU!
POVO I KA LIXU: PRÓXIMAS ACÇÕES REIVINDICATIVAS
Novas acções:
- Dia 14 (segunda-feira) vigília à frente do palácio, na praça do Império baptizada atualmente com o nome: Praça da Democracia, a partir das 19h.
- Dia 16 (quarta-feira) vigília no mesmo local, à mesma hora.
- Dia 18 (sexta-feira) manifestação, no espaço verde do bairro da Ajuda em direcção à Praça da Democracia, frente ao Palácio da República. Concentração 16 horas.
Os manifestantes ficarão na Praça da Democracia de sexta-feira até domingo. Para a vigília leve a sua VELA e não te esqueças do lencinho branco ou da camisola branca.
POVO I KA LIXU!
SI ABO I POVO, BU TA SINTI PA POVO,
BIM DJUNTA KU POVO, PABIA POVO I KA LIXU!
Rir para não chorar
Caros Compatriotas,
Tenho permanecido em silêncio, porque tudo tem a sua hora certa. Hoje, é chegada a hora de nos entendermos sobre os fundamentos, o enquadramento e as motivações dos actos do Presidente da República no âmbito da crise política que o país tem vivido.
Esta é a verdade nua e crua. Não importa falar muito, falar sempre, importa apenas falar a verdade.
Ao assumir a liderança do nosso Estado, forjado com o sangue dos combatentes, suor do nosso povo e lágrimas das nossas mães, comprometi-me defender o Estado e o Povo da Guiné-Bissau contra todos os malefícios que nos impedem de sair da pobreza e de ser um Povo feliz.
O Presidente é o defensor supremo dos interesses da República.
Face à situação atual do país, a Conferência dos Chefes de Estado da CEDEAO resolveu intervir, mediando a nível regional o diálogo que havia sido recusado e abandonado a nível interno.
Desta forma, o Acordo assinado em Conacri pelas partes vai de encontro com aquilo que eu sempre defendi: o diálogo, a inclusão e o compromisso nacional. Este Acordo de Conacri, por vontade das partes signatárias, irá implicar alterações na governação do país.
Estou certo que essa é a única via para promover uma governação efetiva, representativa e inclusiva, orientada para a realização das reformas fundamentais acordadas com os parceiros internacionais.
Irmãs e Irmãos Guineenses,
Na sequência da assinatura do Acordo de Conacri, o Presidente da República empreendeu um vasto conjunto de diligências no sentido de permitir a mais rápida implementação dos pontos previstos no referido Acordo político.
O Presidente convocou as partes signatárias a fim de aproximar as diferentes interpretações e aferir a vontade das mesmas na implementação do Acordo. Ato contínuo, o Presidente da República deu cumprimento aos preceitos constitucionais, ouvindo os partidos com assento parlamentar e convocando de seguida o Conselho de Estado.
No dia 09 de Novembro de 2016, teve início a reunião do Conselho de Estado, para “Análise da atual situação política e o seu reflexo no funcionamento das instituições da República”.
A reunião do Conselho de Estado prolongou-se nos dias 10 e 12 de Novembro de 2016, tendo os Membros do Conselho de Estado concluído que o assunto da reintegração dos 15 Deputados expulsos do PAIGC constitui a questão prévia cuja boa resolução permitiria resolver as demais questões políticas e institucionais, facilitando a implementação do Acordo de Conacri, nomeadamente, no que diz respeito à escolha de um Primeiro-ministro de consenso e de confiança do Presidente da República.
Neste sentido, em prol dos superiores interesses do Povo guineense e no âmbito do Conselho de Estado, foi criou-se um Grupo para encetar contactos com o PAIGC e os 15 Deputados, no sentido de promover a reintegração dos mesmos naquele Partido, conforme o Acordo de Conacri, por forma a facilitar a resolução da crise política que tem afetado o normal funcionamento das instituições políticas, mormente, a Assembleia Nacional Popular e o Governo.
O Grupo de Contacto integra Conselheiros de Estado, acompanhado de representantes de diversas entidades religiosas.
O Grupo de Contacto desenvolveu os seus trabalhos entre os dias 11, 12 e 13 de Novembro de 2016.
De sublinhar que, da reunião entre o Grupo de Contacto e representantes das entidades religiosas resultaram as seguintes conclusões:
a) A atual crise política e o impasse na sua resolução abalam todo o país, que se encontra parado, agravando cada vez mais o sofrimento do Povo;
b) O problema é de natureza partidária, entre a Direção do PAIGC e os 15 Deputados expulsos do Partido, pelo que existe necessidade e urgência em acelerar o processo de reconciliação interna, tendo em conta que perdão é mais do que fazer Justiça;
Por outro lado, sem a prévia reintegração dos 15 Deputados não será possível implementar o Acordo de Conacri, nomeadamente, no que diz respeito à escolha de um Primeiro-ministro de consenso e formação de um Governo Inclusivo;
c) Os superiores interesses do Povo Guineense devem ser colocados em primeiro lugar, o que exige grande flexibilidade dos atores políticos, por forma a tornar possível uma solução interna para a crise.
Após as diligências junto da Direcção do PAIGC e do Grupo dos 15 Deputados, o Grupo de Contacto acaba de apresentar ao Conselho de Estado as seguintes Conclusões:
CONCLUSÕES DO GRUPO DE CONTACTO
1. “CONFORME A MISSÃO QUE LHE FOI CONFIADA PELO CONSELHO DE ESTADO, O GRUPO DE CONTACTO FEZ TUDO PARA CONSEGUIR APROXIMAR A DIRECÇÃO DO PAIGC COM OS 15 DEPUTADOS EXPULSOS, TENDO EM VISTA A REINTEGRAÇÃO DOS MESMOS NO PARTIDO, CONFORME O PONTO 10 DO ACORDO DE CONACRI”.
2. Não obstante aturados esforços e prolongadas reuniões, “O GRUPO DE CONTACTO LAMENTA PROFUNDAMENTE O FACTO DE NÃO TER CONSEGUIDO ALCANÇAR OS RESULTADOS VISADOS PELO CONSELHO DE ESTADO COM A SUA CRIAÇÃO (...)”.
Caros Compatriotas,
É preciso pôr fim a esta crise. O Presidente da República exerceu o seu papel de Supremo Magistrado da Nação, mediou, ouviu todas as partes, privilegiou o diálogo acima de qualquer decisão unilateral a coberto das suas competências próprias. Nunca quis que a via judicial prevalecesse em detrimento do diálogo.
O Presidente afastou-se para que, sob a mediação da comunidade internacional, as partes pudessem chegar a um entendimento.
Após Conacri, o Presidente deu início ao cumprimento das iniciativas que lhe competem no Acordo de Conacri. Após todo este paciente esforço com vista à saída da crise, hoje voltamos ao mesmo ponto de partida, ou seja, a rejeição da mediação por parte dos mesmos atores que haviam rejeitado todos os anteriores processos de mediação.
A paciência do Presidente da República foi extrema. Mas, hoje temos de dizer aos atores da crise que POVO KANSA! Já aceitamos o suficiente viver o tempo da agenda de certos políticos e partidos políticos.
Hoje, chegou a hora de vivermos o tempo das necessidades do nosso Povo. Chegou o tempo das decisões, chegou a hora da mudança, pela dedicação ao trabalho e criação de riqueza e emprego para os nossos filhos. Este é o momento de colocar o país no Rumo Certo!
Nos termos da Constituição da República, o Presidente da República pode demitir o Governo em caso de «grave crise política», que ponha em causa o «normal funcionamento das instituições da República», ouvidos o Concelho de Estado e os partidos políticos com assento parlamentar.
A situação política actual configura claramente uma «grave crise política», que põe em causa o «normal funcionamento das instituições da República, porque conduziu ao bloqueio da instituição parlamentar, tendo como consequência que o Governo até agora não tenha conseguido aprovar os principais instrumentos de governação (Programa do Governo e Orçamento Geral do Estado), que lhe permitia entrar em plenitude de funções.
O Acordo de Conacri prevê a nomeação de um novo Primeiro-ministro que mereça a confiança do Presidente da República e tenha o consenso das partes. O Acordo não prevê a escolha de um Primeiro-ministro por unanimidade, mas sim por via do consenso.
Conforme o Comunicado Final da visita de trabalho de Sua Excelência a Senhora Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da República da Libéria e Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, no passado dia 5 de Novembro do corrente, é exortado o Presidente da República a nomear, sem mais demoras, um novo Primeiro-Ministro que mereça a sua confiança e de consenso, tendo em vista a rápida implementação do Acordo de Conakry.
Tendo em conta a grave crise política, a implementação do Acordo de Conakry passa pela demissão do actual Governo.
Irmãs e Irmãos Guineenses,
Este é o tempo de decisão. Face à ausência de unanimidade, o Presidente da República vai assumir a sua responsabilidade, nos termos da Constituição da Republica:
Demitir o actual Governo e “Nomear sem mais delongas um Primeiro-ministro de consenso” e da sua confiança”. O Primeiro-ministro deverá formar um governo inclusivo, em concordância com o Acordo de Conacri.
Espero que hoje tenhamos posto fim ao último capítulo da instabilidade no nosso país.
Chegou o tempo da Verdade. Temos de virar a página e dar início a uma nova fase na história da Guiné-Bissau. A minha missão é cumprir e fazer cumprir à Constituição da República, servindo com fidelidade o Povo da Guiné-Bissau.
O meu dever é servir a Guiné-Bissau e para isso conto com todos vós, mulheres e homens guineenses, em particular, os jovens, para que juntos possamos com seriedade, vontade, dedicação e empenho, utilizando todas as nossas capacidades e inteligências, para dar volta às dificuldades do presente e fazer renascer nos nossos corações a esperança no futuro a que o nosso Povo tem direito.
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu Povo!
domingo, 13 de novembro de 2016
Agressão senegalesa XI
Aly, a denúncia da agressão contra a tua pessoa é PÚBLICA. A ver se há tomates na procuradoria-geral da República das bananas, para chamar os agressores!!! Cá está um dos agressores - o da camisola azul e branca. A embaixada do Senegal ou a nossa PJ saberão identificá-lo!!!:

Foi ele que chamou a ECOMIB que por sua vez activou a PIR e a GN para raptar e espancar o jornalista Aly Silva
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O meu desejo é que possas brilhar no maior palco do futebol mundial. Boa sorte!
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Um dos implicados algemado pela policoa