sábado, 30 de setembro de 2017

CASAMENTO SEMI-PRESIDENCIAL: Imagens e histórias do casório

O casamento da filha do presidente José Mário Vaz foi faustoso e deve ter custado uma pequena fortuna: "Quase 300 convidados, com tudo pago, incluindo avião e hotel. E mais de vinte (20?!) guarda costas, entre guineenses e portugueses", contou ao DC quem assistiu à boda.


As boas vindas dos recém casados aos convidados


As únicas fotografias em que JOMAV apareceu: Na igreja, ao lado da mulher. No copo de água, numa Quinta em Alenquer, JOMAV proibiu 🚫 qualquer foto - não queria aparecer com alguns convidados...

Os bichinhos devem ter ficado felizes com a comitiva presidencial


Helder Vaz inventou na RTP África que os Netos de Bandim estavam em Lisboa para "mostrar a cultura" guineense. Mentira. Actuaram para meia dúzia de gatos pingados na praça do Rossio (dava para ver que foi algo expontâneo, nada de profissionalismo, apenas para a TV filmar a 'maravilha' e a excentricidade): "Eles foram especialmente para o casamento", disse uma fonte ao DC. E cá estão:


Os recém casados:


Curiosamente, facto notado e comentado em surdina, foi o facto de o PR ter saído abruptamente "antes de cortarem o bolo e de se abrir o champanhe" (O MCCI andava furiosamente à sua procura e prometeram mesmo estragar-lhe o dia). AAS

CASAMENTO SEMI-PRESIDENCIAL: Casados de Fresco vs Secretismo de 'Estado'

O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, está desde ontem de manhã em Lisboa - onde casou uma das filhas - mas ninguém sabe em que hotel está hospedado. "Foi feito tudo para se manter o secretismo da 'coisa' (leia-se evitar manifestações preparadas pelo MCCI). Só o embaixador (Helder Vaz) sabe onde está o presidente, pois foi a única pessoa ligada à embaixada a estar no aeroporto para o receber", contou ao DC.

Por seu lado, o '------- -------' está hospedado no Hotel Altis, na Rua Castilho, em Lisboa. Botche Candé, 'ministro' do Interior preferiu o Hotel Radisson, no Campo Grande. Ontem foram todos (o mangaflano '-------- --------' e os quatro ministros entre eles o 'Nando' Vaz e o Aristides Ocante) para o casamento da filha do presidente. "Está tudo no segredo dos deuses", confessa a mesma fonte. O casamento aconteceu, segundo apurou o DC, numa quinta vistosa em Alenquer com mais de uma centena de convidados.

Botche Cande foi entretanto perseguido e 'caçado' pelos dirigentes do MCCI. Foi fotografado no Hotel Rdisson como documenta a fotografia:


Quanto às imagens do casamento da filha do PR, só circulam nas redes sociais Facebook e Instagram fotografias dos convidados 'ordinários' - nada de JOMAV e seus convidados oficiais...Aos recém casados, o editor do DC deseja as maiores felicidades. AAS

Novos Confrades da igreja do Bacalhau e das Comissões


Aspecto geral da V convenção


Novos confrades, vindos do descarrilado partido PSD...

Para '----------- -----------': O basquetebolista norte-americano LeBron James insultou Donald Trump.


FOI PRESO? NUNCA!

O convidado do interior


MCCI seguiu e conseguiu 'apanhar' o 'ministro' do Interior, Botche Cande, em Lisboa. Agora, garantem, andam à caça do JOMAV que está no casamento da filha. Convidados, o '------- --------', o Botche, enfim.
FOTO: Nancy Raisa Alves Cardoso

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

RIP: Morreu hoje, em Lisboa, CARLOS EDUARDO CABRAL (CADU). Tinha 49 anos. Que a terra lhe seja leve. As mais sentidas condolências à família enlutada. AAS


Descansa em paz, amigo

ACABOU: Amanhã, termina oficilamente o mandato da ECOMIB - a força de interposição militar da CEDEAO na Guiné-Bissau. AAS

PAIGC pede "respeito e ponderação" ao '------------ -------------'

Ali Hijazi, secretário nacional do PAIGC, disse hoje que as declarações do '------------ -------------' para que os 'ministros' do Interior e da Defesa prendam quem insultar as autoridades ilegítimas, "não são dignas de um líder".

"Ele ('------------ -------------') que pondere os seus discursos antes de tomar decisões que o possam quebrar", disse Hijazi. “Não sabemos se o posicionamento de '------------ -------------' tem um suporte legal. E o próprio tem de parar com os insultos às pessoas, seria muito bom. Ele considera as pessoas de Lion Brand e eu mesmo fui vítima das suas expressões. Quem insulta as pessoas também recebe em troca o mesmo procedimento”, disse o dirigente do PAIGC.
.
Não ofendas as pessoas mais velhas ou mais nova porque irás receber a mesma moeda em troca. O que estamos a ver é o abuso da autoridade porque estas pessoas estão a gozar de muita impunidade. Pensamos que a justiça na Guiné-Bissau deve funcionar para podermos sentir protegidos pela lei”, sustentou. E alertou: "na Guiné-Bissau, vivemos numa sociedade que leva à degradação, empurrando-a para o sistema primitivo - onde o mais forte lidera". RSM

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

ANP - Resposta ao PR José Mário Vaz

Declarações "infelizes", diz a LGDH

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) considerou de infelizes as declarações do ------------------------------ que na terça-feira, 26, revelou ter dado ordens ao ministro do Interior e o ministro da Defesa para prenderem todas as pessoas que “insultarem” o Presidente da República ou qualquer órgão do Estado guineense.

"Tenho poderes para tal", enfatizou -------, que afirmou querer "dignificar os valores da República" com a medida para "acabar com a balbúrdia" país, onde nunca houve insultos às figuras do Estado.

O --------------- tem que compreender que o Estado da Guiné-Bissau é um Estado de direito e democrático, baseado nos princípios da legalidade de todos ao actos das entidades públicas”, disse o presidente da LGDH, acrescentando que “não se pode pensar que, num Estado de Direito, quando alguém critica, essa pessoa tem que ir parar à cadeia."

Augusto Mário da Silva aconselha os ministros do Interior e o da Defesa a ignorarem a ordem do --------------- porque não têm a obrigação de a cumprir. “O dever de obediência cessa quando a ordem dada é manifestamente ilegal”, acrescentou Silva.

Para aquele activista, as ameaças de -------------- ”expressa o desconhecimento total das normas que regem o funcionamento do Estado” porque “a força não é o monopólio do -----, a força é do Estado da Guiné-Bissau e deve estar ao serviço dos cidadãos”.

Contactado pela VOA, o jurista Silvestre Alves lembra que os poderes são separados constitucionalmente e não é por acaso. “Cada um tem a sua função, o poder judicial tem a sua função, em nome da protecção dos direitos dos cidadãos", acrescenta Alves. VOA

NOTA: Esta notícia foi censurada pelo '_________ - ___________'. AAS

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

MÁXIMA ESTUPIDEZ


Donald Trump recebeu o chefe do governo espanhol, Mariano Rajoy...com uma bandeira do México! O muro não lhe sai da cabeça!

Angola condiciona cooperação com Guiné-Bissau: só com "estabilidade política", ou, em bom crioulo: com um governo legal


Angolanos panha pé!

Esclarecimento DC

Hoje, às 16:43, o som vintage do meu telemóvel despertou-me da pacatez em que vivo. Era alguém conhecido, um familiar. Na brincadeira perguntei-lhe: "Estás a ligar para me prender?"

- "Prender-te porquê?", respondeu, pediu licença e passou o aparelho. Era o Umaro Sissoco. Tinha uma voz firme que não reconheci de inicio. "Ticha" - disse - "na política não vale tudo. Peço-te que retires tudo o que tiver o meu nome no teu blogue. Caso contrário vamos ter problemas"..."Sou o Umaro Sissoco".

- "Boa tarde. Estás a falar do quê?", perguntei.

"De tudo o que tiver o meu nome. Nós somos amigos há muitos anos mas há coisas que não admito. Quando começares a falar mal do Domingos Simões Pereira como falas de mim, então podes escrever sobre mim."

- Disse-lhe secamente "ok" e ele desligou. Para dizer a verdade fui apanhado completamente de surpresa, pois há quinze dias o próprio Sissoco viu-me, cumprimentou-me afavelmente e depois ainda chamou-me à parte para um particular para me dizer que "tudo irá passar, tudo isto não passa de política".

Eu não sou jurista, mas questiono esta 'ordem'. Num Estado de direito, Umaro Sissoco tem a justiça para se defender. John Milton, poeta inglês, na sua Aeropagítica, de 1644, defendeu a ideia de que um autor pode até ser processado criminalmente. Mas deixou igualmente claro que eles não podem ser cerceados ou os seus escritos censurados, pois, defendia, "nas sociedades civilizadas, a verdade sempre triunfaria sobre o erro".

Eu sou dos jornalistas que mais criticou Domingos Simões Pereira enquanto autoridade - a autoridade, não o homem. Toda a gente que lia o meu blogue sabe isso e o próprio DSP tocou nesse pormenor no dia em que o PAIGC me concedeu o diploma de mérito.

Nunca insultei nem o Domingos Simões Pereira nem o Umaro Sissoco. Critico as autoridades. E está claro que o Sissoko não pode telefonar a alguém dos outros blogues - porque são anónimos, coisa que sempre achei mal. É coisa de cobardes. Quem escreve deve dar a cara.

Assim, retirar todos os posts onde aparece o nome de Umaro Sissoco não é impossível mas levará o seu tempo pois são às centenas, aos milhares as publicações. A maneira mais fácil seria eliminar o blogue, coisa que já pensei em fazer mas noutros tempos. Mas não agora. Não aqui.

Vou pensar na melhor maneira. Obrigado a todos.
AAS

VERGONHOSO: JOMAV fugiu dos guineenses em Luanda

BACAR CASSAMA é um cidadão guineense residente em Luanda, Angola

LISBOA: MCCI/LISBOA PREPARA-SE PARA VAIAR O PRESIDENTE JOMAV


JOMAV estará hospedado no Sana Hotel (ao lado do Ritz). MCCI: não esqueçam de enviar fotografias...AAS

OPINIÃO AAS: NÃO A (MAIS) MENTIRAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

O 'primeiro-ministro' disse ontem, numa patética visita ao ministério do Interior, que doravante quem quer que insulte o presidente José Mário Vaz será preso. Cissoko deve pensar que vivemos todos num mundo faz-de-conta, que somos todos analfabetos (como a esmagadora maioria das pessoas a que ele se tem dirigido).

Puro engano. Eu sei quando é que uma medida tem força de lei: é quando passa numa reunião de conselho de Ministros legal (o que está longe de ser o caso), aprovado na assembleia e depois promulgado pelo PR. Depois, e apenas depois de publicado em Boletim Oficial, torna-se lei.

Ora essa, agora dizer-se que o presidente mentiu dizendo ISTO dá cadeia...poupem-me. Não estamos no 'Praquistão', no Azerbaijão, nem no Cazaquistão e muito menos na Chechénia. Quando, em Gabu, o presidente disse isto, MENTIU:

"No sistema político-constitucional da Guiné-Bissau o governo é uma emanação da maioria parlamentar. Por isso, deve o Presidente da República, nos termos da Constituição do nosso país, nomear um Primeiro-ministro que possa obter o apoio da maioria dos deputados para aprovação do programa de governo, do orçamento geral do estado e de mais leis da República.

Em obediência a esse imperativo Constitucional que o Presidente da República nomeou e empossou o governo dirigido pelo General Umaro Sissoko Embaló, o único dos três nomes propostos que obteve o consenso de mais de 50% dos deputados. Assim, o Presidente agiu em obediência estrita à Constituição da República da Guiné-Bissau e não violou o Acordo de Conakry, porque este Acordo não prevê a escolha nem por maioria e nem por unanimidade, mas sim por consenso
"

E dizer-se que o PR MENTIU não traz mal nenhum ao mundo. Aliás, tratando-se desta mentira um INSULTO ao povo guineense, então Cissoko tem de começar por prender a próprio presidente da República, autor moral e material deste golpe de Estado descarado e vergonhoso e de todas as mentiras que o Povo deste país tem ouvido com o credo na boca. Depois, tem forçosamente que prender o Botche Cande.

Sim, o presidente MENTIU e TEM MENTIDO. E, para azar nosso, CONTINUARÁ A MENTIR. António Aly Silva

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Aceitar as diferenças

Tenho lido insultos à pessoa da Carmelita Pires e não podia ficar indiferente. Acho que as pessoas estão a ser injustas. Uma coisa é criticar e outra, completamente diferente, é insultar.

Mário Soares disse há alguns anos que "só um burro é que não muda de opinião".

Há gente no PRS que pertenceu a outro partido e vice-versa — nunca li um insulto. Será por a Carmelita Pires ser mulher, ou será porque ela militou no PRS? Seja lá o que for, peço que ponderem. E precisamente por ela ser mulher merecia mais respeito. Abraço a todos.
AAS

ENTREVISTA/ARTUR SANHÁ: "A grandeza do PRS ultrapassa a actual liderança"

FONTE: E-global

Artur Sanhá, um dos mais fortes candidatos a liderança do Partido da Renovação Social (PRS), afirma que Kumba Lalá era um líder incontornável, por isso, não seria imprudente desafiar a sua liderança. Para Sanhá, o homem conhecido pela defesa das suas convicções, a direção de Alberto Nambeia “não está a ser fiel consigo mesma, porque já está esgotada e é preciso uma mudança”. Sobre as seleções dos candidatos ao congresso, aponta algumas irregularidades, mas afirma que jamais vai impugnar o ato.



e-Global : O que é que motivou a sua candidatura?

Artur Sanhá: Penso que nós, na qualidade de dirigentes do PRS, com certo grau de antiguidade e domínio de trabalho interno, entendemos que a conjuntura atual do país precisa de nós, porque o PRS tem de dar uma contribuição devida, conforme o tamanho da sua grandeza e do seu juramento e engajamento social e político. É dos primeiros secretários-gerais do Partido da Renovação Social, na era de Kumba Ialá.

Não se sentia à altura de liderar o PRS? Porquê só agora a sua candidatura?

Eu penso que a liderança não pode ser cobiçada. Na altura, o Dr. Kumba Ialá era um líder incontestável. Era como se fosse um profeta da democracia da Guiné-Bissau. Era boa sorte ter Dr. Kumba Ialá, num partido, como líder. Por isso, convinha andarmos até ao momento que surgisse uma condição de substituição,só que infelizmente houve crispações e tivemos um choque. Fiz dez anos enquanto secretário-geral do partido. Conheço minimamente a máquina do partido. A estruturação da máquina do partido foi, efiatamente, na nossa época. Nós estruturamos a juventude, alargamos o funcionamento do partido para o território nacional, criamos capacitações políticas, através de seminários e colóquios dentro do partido e instruímos muitas outras diversidades para o acompanhamento político pedagógico do trabalho de ativismo político no terreno. Chegou-se a altura das eleições, fomos o único partido que teve, na altura, o acompanhamento técnico informático no processo eleitoral. Montamos uma cadeia na nossa época, enquanto secretário-geral, de computadores e sistemas de informatização e evidenciação de resultados eleitorais. Nós pensamos que já chegou a altura de mostrarmos, como guineenses, a nossa contribuição.

Como é que avalia a atual liderança do PRS?

Esta liderança do PRS fez alguma coisa. Não vamos dizer que não fez nada, isso seria um pecado. Mas, infelizmente, a própria liderança não está a ser fiel consigo mesma, porque já está esgotada e é preciso uma mudança. Isso é que nós estamos a pedir. A nova conjuntura que vai começar a vigorar no país, não é para essa direção gerir. Por isso, pedimos e fomos perentórios a anunciar essa ideia, a fazer um pedido diretamente ao nosso Presidente, Alberto Nambeia, para que ele não se recandidatar, mas infelizmente ele sentiu-se em condições de continuar e aí está.

E se ganhar as eleições o quê que vai mudar no PRS?

Se eu ganhar, penso que o PRS vai beneficiar e a Guiné- Bissau vaisair desta situação. O senhor é muito prófiimo à juventude do Partido da Renovação Social. Neste momento goza de algum apoio dessa juventude? Penso que a juventude do PRS tem muita boa recordação de mim. Eu revolucionei a juventude, organizei mais a juventude, criamos condições para que ela pudesse fazer tudo que é possível. Conseguimosfazer com que muitos elementos da juventude conseguissem bolsas para ir estudar e muitas coisas que eu não vou dizer tudo. Eu penso que a juventude tem muito boa recordação. Essa juventude do PRS quis fazer o máfiimo, mas houve perturbação. Nóstivemos que apresentar a demissão e é bom ter isso em referência. Não é o congresso que nos tirou do lugar, como Secretário-geral, mas nós tivemos a honrosa fidelidade de apresentar a nossa demissão, quando as coisas estavam bem baralhadas. Agora estamos com deterias bem recarregadas, pensamos que é preciso o nosso reaparecimento.

Essa fase ficou marcada com crises políticas no país. O senhor sempre foi qualificado como uma figura que se distanciou das posições políticas da atual liderança. Porquê?

Sempre fui claro e clarividente. Não faço cincarias, nem faço emboscadas. Face à face aos colegas dirigentes, em fóruns próprios ou em ocasiões de concertações ocasionais. Eu sempre fazia passar a minha ideia, massempre eu fui claro, dizendo que, ninguém é perfeito e a sabedoria não é absoluta. Se alguém tiver alguma coisa a contradizer ou a contra argumentar, eu estaria disposto a ceder e a solidarizar com a melhor opinião. Mas,sempre, infelizmente, coisas que eu apontava e que as pessoas nunca quiseram ouvir, acabaram em resultados, que eu preventivamente apontei o dedo. Infelizmente, a atual sabe, os colegas de perto sabem, a Guiné-Bissau sabe. Por isso, estou alegre.

O senhor é muito associado à defesa dos princípios. A sua forma de estar, é uma pessoa muito rígida, uma pessoa com certos princípios. Compactua com a forma que essa liderança do PRS está a levar as coisas?

Penso que, dentro da liderança do PRS há muitas capacidades. Há lá muitos colegas de estudo, que eu respeito, conheço, que sabem o que querem fazer. Só que, infelizmente, nem toda a gente pode ter o meu perfil, e que corresponde a cada conjuntura. Se não, o treinador de uma equipa nunca fazia substituições em pleno jogo. Isso é normal. Também por isso é que práfiis reconhece que ninguém pode ficar no pode eternamente, eficeto em casos de monarquias, mas hoje há monarquias mescladas, que não são monopolistas. Há um rei e há um governo. Antigamente não havia. Atualmente penso que a direção do partido está mesmo no fim daquilo que pode fazer, por isso que estipula-se prazos. Escolhe-se alguém. Essa pessoa é legitimada, através da sociedade, maioritariamente, tem um prazo para mostrar assuas capacidades. Nós, enquanto candidato consciente, patriota, pensamos que a simbiose entre aqueles que perderam e aqueles que chegaram de mandar, vai continuar.

Concorda com o processo de seleção dos delegados?

Nós, precisamente, estamos numa triagem daquilo que se passou no terreno, quanto à seleção dos delegados ao congresso. Há anomalias. Nós vamos apresentar isso. É bom que todos os militantes saibam que, nós não vamos impugnar nada, não vamos convulsionar o partido, porque a Guiné-Bissau está a espera de milagre que o PRS pode apresentar. Só que as pessoas que vão protagonizar a apresentação desse milagre, tem que ser outras pessoas.

Na sua apresentação pública, deifiou algumas “indiretas” aos seus adversários candidatos. A quem se referia?

Tenho muito receio que essas pessoas queiram estragar o partido. Veja só: Antes da marcação das eleições, eles tinham imprimido campanha no terreno, a chamar atenção, dizendo que atenção, vocês, militantes e simpatizantes do partido, tem que saber que no congresso que se avizinha, podem aparecer candidatos que estraguem o partido. Você imagina? Nem se quer tinham marcado o congresso já sabiam que vão aparecer candidatos. Coisa que nunca houve em vários congressos. Já estamos no quinto congresso e nósjá assistimos dois congressos, enquanto altos dirigentes do partido. Nunca fizemosisso. Porquê que se verifica isso agora? Isso é estranho. Ainda há uma coisa: O congresso foi marcado não por agenda própria do partido, mas por pressão dos que condicionam, que querem acompanhar o ritmo do possível desfecho, para fazerem a gestão da conjuntura turbulenta de impasse institucional, constitucional que se verifica agora no país”.

Esta é a razão da pressão para que o congresso tenha lugar já?

Sim sim. Porque senão, se o decreto que marca as eleições vier a surpreender-nos, a direção não vai as eleições não é legítima

Está confiante que vai vencer estas eleições?

Se não houver truques, eu ganho sem dúvidas.

Porquê?

Porque eu sinto-me capaz de demonstrar aos militantes e simpatizantes, que a minha alternativa não é valiosa para o partido, mas para ajudar a Guiné-Bissau. Num espaço muito curto, comparticipando com outras capacidades nacionais,seja estando aqui, dentro da Guiné-Bissau, e fora da Guiné, porque há filhos da Guiné com muita capacidade também fora do país neste momento. Se tivermos a oportunidade de fazer uma concórdia de opinião, nós vamos apresentar ma solução que vaiser aceite seja pelas Nações Unidas, pela CEDEAO e pela União Africana. Essa solução será aceite como uma saída plausível para a crise da Guiné-Bissau.

Opinião: Carta Aberta a Ernesto Dabó

"Opiniões divergem, alguns acham que a geração pôs independência falhou e outros dizem que lhes foram negados as oportunidades de se assumirem. Vítimas de sistema vigente na época e compromisso com ideais do partido, não dava a margem a qualquer tipo de veleidades"

Meu caro Ernesto Dabo,

A tua geração pôs independência, reconhece -se em abono da verdade tiveram pouca oportunidades de se revelarem, quem lembra a nata da vossa geração (este espaço seria pouco para mencionar todos os nomes), professores brilhantes nos ciclos e liceus da Guiné, tínhamos orgulho enormes na vossa geração. Todos nós víamos , em diferentes actividades, artistas e académicos o brilhantismo da vossa inteligência era o seguro e futuro da Guiné.

É doloroso e da a pena ver esta geração (vossa), que tanto consumiu e formatou-se com ideais de Cabral e lutou para edificação de um estado de direito democrático na Guiné , vender-se a desbarato.

É gritante a desonestidade intelectual e a falta de coerência nas vossas posições sobre o actual crise que assola o país. Cito: Ernesto Dabó e Delfim da Silva.

Li muitos artigos de opinião vossas, fica a ideia o desencanto de Ernesto Dabó com o Paigc. Certeza absoluta que concordo em muitas coisas contigo, - disse o Ernesto: As lideranças do Paigc tirando Cabral eram todos incompetentes. Pergunto, referes também a liderança do DSP?

DSP, queiramos ao não, é o quadro mais bem preparado e brilhante que alguma vez o Paigc produziu. Na vida das sociedades, algumas figuras chegaram ao poder por circunstâncias diversas sem estarem preparadas para os desempenhos que tal responsabilidades exigia. O DSP, felizmente preparou para um dia prestar os serviços ao seu país.

É desonesto e pouco sério responsabilizar esta direção do Paigc de todo o mal que o país atravessa. Lendo o texto publicado (Ernesto Dabó no blog/conosaba) fica a ideia para qualquer pessoa minimamente sério que, estamos perante alguém que nutre algum ódio e inveja a esta liderança jovem actual do Paigc.

De tantas coisas inumeradas no seu texto e culpando e responsabilizando o Paigc, e não ver em nenhum momento o camarada Ernesto Dabó, na sua dita escriba de intelectual educado e criado no partido mencionar no mínimo os sequentes:
- O Paigc é que ganhou as eleições.
- O Paigc tem legitimidade de governar.
- O poder foi tirado ao Paigc por um presidente eleito por Paigc e os 15 deputados.
- Que o presidente é o epicentro de todas e o principal responsável pela crise.

Caro Ernesto,
No final do seu texto mencionou as últimas palavras de Cabral perante os seus carrascos, cambaleando antes de tiros finais disse para os assasinos: Camaradas,
- se temos divergências vamos discutilas no partido. Os carrascos no mais vil ingnorancia liquidaram o Amílcar Cabral.

Agora veja só:
A direção do Paigc liderado por Engenhario DSP, entre várias apelos aos 15, convidado-os para o dialgo no seio de partido para discutirem as divergências , entre várias respostas, a mais lapidar e enigmática foi a resposta dos lider dos 15(a registos), - temos compromissos com o PRS e por isso não podemos voltar ao Paigc.

Leitor Não Identificado

EXCLUSIVO DC - SETEMBRO VITORIOSO: As verdades sobre as mentiras

Afinal...:


E o português do 'governador'? Una mierda! AAS

domingo, 24 de setembro de 2017

SETEMBRO VITORIOSO: E quando levam peças do motor da jangada para impedir a travessia, o PAIGC puxa a jangada através de mãos de homens valentes, decididos e fortes!



(...) Dipus di kansera di luta
Sofrimento na alma
Um dia nobu ku nanci
Na calendário i stória di nó terra

24 di setembro di 1973
Dia di proclamasson di no Stadu
Na mato fitchadu di Boé
(...) Sidónio Pais

PAIGC cumpre Setembro Vitorioso com grande odisseia para chegar ao Boé


Mesmo sem a jangada, a caravana do PAIGC entrou em Madina do Boé da maneira como a fotografia documenta — com estilo. O colonialista não impediu a proclamação da independência nas matas do Boé, não será uma jangada a parar o caminho para a liberdade. A desobediência civil está nas ruas! AAS

OPINIÃO AAS: 24 - PALMAS PARA AS MENTIRAS DO PRESIDENTE

JOMAV em Gabu:

"No sistema político-constitucional da Guiné-Bissau o governo é uma emanação da maioria parlamentar. Por isso, deve o Presidente da República, nos termos da Constituição do nosso país, nomear um Primeiro-ministro que possa obter o apoio da maioria dos deputados para aprovação do programa de governo, do orçamento geral do estado e de mais leis da República.

Em obediência a esse imperativo Constitucional que o Presidente da República nomeou e empossou o governo dirigido pelo General Umaro Sissoko Embaló, o único dos três nomes propostos que obteve o consenso de mais de 50% dos deputados. Assim, o Presidente agiu em obediência estrita à Constituição da República da Guiné-Bissau e não violou o Acordo de Conakry, porque este Acordo não prevê a escolha nem por maioria e nem por unanimidade, mas sim por consenso
"

ALY EM BISSAU:

Presidente JOMAV, no sistema que você fala, mentindo, deturpando, escondendo a verdade que todos conhecem, o presidente nomeia o primeiro-ministro TENDO EM CONTA OS RESULTADOS ELEITORAIS e, que se saiba, o seu 'primeiro-ministro' não concorreu por nenhum partido...

MAIS: As coligações no parlamento são entre PARTIDOS e não entre INDIVÍDUOS e outros PARTIDOS. O mandato é do PARTIDO e é por isso mesmo que a CNE, quando anuncia os resultados diz "PARTIDO TAL, TANTOS MANDATOS". Essa organização criminosa chamada PRS está a cavar e tu nem notas...que pena!

O presidente tem agido em TOTAL DESOBEDIÊNCIA, VIOLANDO SISTEMÁTICA E FLAGRANTEMENTE a Constituição da República da Guiné-Bissau por ter a tropa na mão - nem toda, é claro... O presidente José Mário Vaz VIOLOU até o seu sermão de posse, deixando, aos olhos do guineense mais elucidado, de MERECER A SUA CONFIANÇA.

José Mário Vaz tem gozado com a comunidade internacional, tem manipulado a verdade; mandou armar 750 homens não se sabe com que orçamento, nem com que alianças...

Porém, aqui, neste país de analfabetos e analfabrutos, JOMAV tem sido endeusado por aqueles que se gabam de ter "um curso superior". Querem um conselho? Enrolem esse diploma e enfiem-no onde vos der maior prazer, obtusos de merda! Concluindo: Este foi o discurso da barbárie
AAS

EXCITAÇÃO: Rir Para Não Chorar

NOTA: quem quer que tenha encharcado esse DG com vinho de caju prestou um mau serviço à CAL...

"O ambiente de negócios na Guiné-Bissau é extremamente favorável e fácil”. - Manuel Anselmo Caseiro, DG da Câmara Agrícola Lusófona (CAL)

44 Anos Com Muitos Parafusos a Menos e a Perder Peças

E de repente ficamos tão pequeninos que cabemos todos na Guiné-Bissau... O Povo deste país, libertado das garras do colonialismo pelo insigne líder Amilcar Cabral, não merecia tamanho desprezo! O guineense é mau. Muito mau. Eu não engulo estes vossos 44 anos. Era o que mais faltava!!! Bardamerda! AAS

O 24 QUE DEU UM GRANDE 31: Não há razões para EU comemorar. AAS

Homenagem aos Super Mama Djombo e ao Atchutchi

Um político experiente do PAIGC comentou um dia que "si bu obi son música de Mama Djombo toca na rádio, problema na tem na terra"

Foi assim na noite de 14 de Novembro de 1980 por volta das 9h da noite quando a música de Mandjuana entrou pela casa dentro dos guinienses pela rádio nacional.

Continua a ser assim até aos dias de hoje, em todas as crises ou mortes de personalidades, antes dos comunicados etc. As músicas dos Mama Djombo é a voz anunciante. Há um sentimento contraditório quando ouvimos as musicas de Mama Djombo, qualquer nacionalista gosta de ouvir as musicas heróicas do nosso povo os efeitos brilhantes dos nossos antigos combatentes e principalmente as façanhas do nosso líder Cabral.

Assusta também quando ouvimos as músicas do Mama Djombo chamando a atenção para os desvios dos princípios que a nossa heróica luta estava a tomar, as musicas do Mama Djombo previram os problemas de que ainda padecem e sofrem a nossa sociedade, previram também as lutas, guerras e intrigas crônicas dentro do PAIGC.

Cada música dos Mama Djombo é um autêntico Hino Nacional, uma obra de arte e uma relíquia. As suas músicas convida-nos a um nacionalismo puro e são um orgulho na nossa história como um povo.

Hoje quando somos confrontados com a crônica crise de identidade e as nossas eternas guerras pelo poder, basta ouvir os Mama Djombo para lembrarmos que alguém (os Mama Djombo) cantaram e previram tudo aquilo que nos está a acontecer.

Os Mama Djombo são o melhor património cultural que o nosso povo criou e o Atchutchi, chefe de orquestra, compositor, intérprete é um vulto e um dos mais brilhantes génios que a Guiné-Bissau pariu. Ainda vivo, não teve até ao momento o devido e merecido reconhecimento que a sua genialidade reclama.

Atchutchi,

És o maior intérprete e visionário dos tempos modernos da Guiné Bissau! As tuas obras perdurarão como perduram as obras do Van Gogh ou do Fernando Pessoa. O teu lugar depois de partires - oxalá seja daqui a muito, muito tempo - deve ser ao lado do Amílcar Cabral.

Num país civilizado e desenvolvido, recomendava-se às universidades, aos sociólogos e politólogos um estudo sobre os Super Mama Djombo e Atchutchi. As próximas gerações merecem ter instrumentos e matérias de estudos feitos sobre os Mama Djombo.

A minha justa Homenagem a um homem da cultura, o meu muito obrigado Atchutchi e aos Super Mama Djombo.

Catio Baldé
Empresário de futebol

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Opinião: PRS - Congresso e Futuro

Quando este partido foi fundado pelo seu líder histórico Koumba Yala, deu-se o culminar de um projeto ou um pensamento ideológico assente num tribalismo puro e duro de alguém que reivindicava para a sua etnia o direito legítimo de mandar na Guiné Bissau.

Quem conheceu o Koumba nos anos 80, jovem quadro vindo de Lisboa (nada de lisboeta tinha), não primava pelo requinte das suas vestimentas a exemplo de muitos quadros da época vindo de países de ocidente. A simpatia que ganhou na comunidade estudantil do liceu Kwame Nkrumah não era por vestir bem ('à lisboeta' ou por namorar as meninas mais belas e cobiçadas do liceu), mas sim, pelas suas ideias e discursos radicais contra professores cooperantes portugueses, cabo-verdianos e contra o antigo procurador geral da república Viriato PAN. Nunca o Koumba aceitou ou engoliu a nomeação deste para tão importante cargo.

Os antigos elementos de segurança do estado do consulado de Nino Vieira, dizem que o antigo chefe de estado arrependeu-se para toda a vida quando os relatórios indicavam o potencial perigo que o Koumba representava para o futuro da Guiné-Bissau, o Nino/KABI fazia ouvidos de mercador e até se ria com tais preocupações do seu pessoal de segurança. O Nino/KABI, considerava o Koumba um inútil e desprezível; alguém que mijava nas calças na rua e um bêbado: como pode ele representar um perigo para Guiné?

A guerra de 07/06/98-99 é a razão de todos os males que a Guiné-Bissau esta viver até à data presente. O Koumba soube capitalizar e chamar a si a responsabilidade de ser um líder legítimo de uma etnia que historicamente atribui a si legitimidade de mandar. Ele, Koumba, foi o rosto mais visível de um ódio carregado por uma etnia que se diz injustiçada, penalizada/desprezada e nunca reconhecida.

Os primeiros anos de mandato do Koumba, foram terríveis. Eliminações físicas ou ajustes de contas com chefias militares da etnia mendinga (rivalidades trazidas da luta armada), foram crimes nunca vistos. Todos os comandantes e chefias foram eliminados e até hoje este manto de silêncio continua.

PRS

Era do conhecimento público e o Koumba nunca o escondeu a ninguém, o desencanto e desilusão que tinha para este PRS de Nambeia e Florentino Mendes Pereira. Ele, Koumba, não acreditava e nem reconhecia competência a dirigentes do PRS. Chamava todos os nomes possíveis e imaginários a esta direcção e em geral ao próprio PRS. Morreu preocupado com o futuro do partido porque, disse, nada sabem fazer a não ser roubar e construir casas.

O que esta direcção de Nambeia e Florentino fizeram à democracia na Guiné-Bissau, ficará nos anais da nossa conturbada história. Um partido que vendeu a alma e não tem princípios éticos e democráticos. Subverteu por completo o jogo democrático na Guiné Bissau. No lugar de escolher o caminho para o desenvolvimento (num projeto ambicioso do PAIGC, cujo exemplo foi a mesa redonda de Bruxelas), escolheu e patrocinou um golpe de estado (trapaceiro) amparado pelo presidente José Mário Vaz.

Está nas mãos dos delegados ao congresso salvar este partido. Qualquer militante, quadro ou mero simpatizante, não pode nem deve alinhar com esta direcção. O PRS, tem que ser um partido honrado e digno desse nome, envergonha como esse partido funciona e ficou sem princípios.


Leitor Não Indentificado

ANARQUIA E MEDO: O 'governador' de Gabu, José Carlos, por instrução do 'ministro' das Obras Públicas Marciano Silva Barbeiro, ordenou VERBALMENTE que a jangada de Tchetche, fique bem atracada ao cais. Não haverá travessias até ao próximo dia 25 - apenas para proibir o PAIGC de comemorar a data da independência, que se assinala a 24. Assim vai este país anárquico. Nô pintcha!!! AAS

MTN COMEÇOU COM A DESOBEDIÊNCIA CIVIL...

Gossi ki na sibidu



DESOBEDIÊNCIA CIVIL - O QUE É?

Desobediência civil, é uma forma de protesto político, feito pacificamente, que se opõe a alguma ordem que possui um comportamento de injustiça ou contra um governo visto como opressor pelos desobedientes. É um conceito formulado originalmente por Henry David Thoreau e aplicado com sucesso por Mahatma Gandhi no processo de independência da Índia e do Paquistão e por Martin Luther King na luta pelos direitos civis e o fim da segregação racial nos Estados Unidos. Na eventualidade de um governo vigente não satisfazer as exigências da sua população, esta tem o direito de desobedecê-lo.

ASPECTOS JURÍDICOS

Segundo os teóricos do direito, a desobediência civil possui cunho jurídico, mas não precisa de leis para garanti-la. Seria uma forma de expressão do direito de resistência, que é uma espécie de direito de exceção (ou seja, destacado do sistema de direito comum) e, embora tenha cunho jurídico, não necessita de leis para garanti-lo, por ser um meio de garantir outros direitos do Homem.

O direito de resistência é o direito de lutar para garantir outros direitos básicos - tais como os direitos naturais à vida e à liberdade - quando as instituições públicas não cumprem o seu papel e não há meios legais de assegurar o exercício desses mesmos direitos. Trata-se portanto de manter, proteger ou conquistar direitos negados. Segundo John Rawls, a sociedade é "um sistema justo de cooperação social entre pessoas livres e iguais".

Todavia, mesmo numa sociedade bem ordenada pode haver instituições políticas, económicas e sociais injustas. A desobediência civil é como "um aviso prévio da minoria à maioria, um protesto público não violento endereçado ao sentido de justiça da comunidade ou da sociedade como um todo, no intuito de reverter situações de injustiça".

A desobediência civil está no mesmo patamar jurídico do direito de greve (para proteger os direitos dos trabalhadores) e o direito de revolução (para resguardar o direito do povo exercer a sua soberania quando esta é ofendida). No entanto, segundo o pensamento de Rawls, pode ser considerada como ato legítimo, na medida em que se fundamenta no princípio da justiça. Se a lei não for um instrumento de realização da justiça, o seu descumprimento é legítimo. Vale como uma espécie de legítima defesa contra a arbitrariedade e a injustiça.


Fonte: Wikipédia

PETROGUIN: 'DG' escapa a linchamento por pouco...

Lembrar-se-ão certamente desta história - ver AQUI.

Ora bem, na 5ª feira da semana passada, aconteceu o previsível: o pessoal cambista do mercado da praça, que emprestou os 20 milhões de Fcfa à Petroguin com promessas de juros de 500.000 Fcfa/dia, perdeu a paciência e fizeram uma espera. Tipo emboscada.


FACTO: Rato-esquema na kaba si tudu djinti ku ta miti mon na cofre forkadu na porta di tarbadju

E assim que o 'director-geral' Honório Buscardini (a FOTO) assomou à porta da empresa...saltaram-lhe para cima.

"Queremos o nosso dinheiro, caso contrário damos cabo de ti", disseram-lhe. E agarraram-no pelo colarinho. A pronta intervenção de um funcionário da empresa, contou ao DC uma testemunha, "evitou o pior que podia ser muito mau para o Honório. Foi um escândalo à luz do dia", disse ao DC outra testemunha ocular, que acrescentou que "o Honório escapou à chacina".

Mas há mais. A guerrilha entre o 'director administrativo e financeiro' (DAF) e o DG sobre despesas. Como o 'DAF' é co-assinante do cheque - e foi nomeado pelo Umaro Sissoco para controlar o banditismo do Honório - recusa fazê-lo: "não assino!". Lançado às feras e sugado até ao tutano, o 'DG' foi fazer queixinhas ao 'ministro' Banjai e ouviu como resposta: "tu é que és o 'DG'. Amanha-te".

Segundo uma fonte, "a empresa está nas lonas, falida, com salários em atraso, coisa que nunca aconteceu. Até as empresas e parceiros estrangeiros recusam enviar mais dinheiro, pois não sabem onde é investido. Uma empresa disse até que o dinheiro que envia serve para fazer política e não para os interesses do sector". AAS

ÚLTIMA HORA-FLASHES: O espaço de concertação dos partidos políticos democráticos CULPA o presidente da República, José Mário Vaz, pelo NÃO levantamento das sanções impostas aos militares responsáveis pelo golpe de Estado de 12 de abril que depôs Carlos Gomes Jr e Raimundo Pereira. AAS


MATO NA CIDADE: Uma jibóia foi morta hoje, no portão da CICER, nos arredores de Bissau. Engoliu uma cabra na noite passada e os populares mataram—na à catanada.


FOTO: DR/DC/AAS

ÚTLIMA HORA-FLASHES: Conferência de imprensa do espaço de concertação dos partidos políticos democráticos

DSP: "Passados os 90 dias depois do PR ter pedido em Monrovia para solucionar o conflito político no país, chegamos à conclusão de que o PR não quer cumprir o acordo de Conacri. Os partidos do espaço de concertação política decidiram convocar todos as suas bases assim como outros partidos políticos que não fazem parte do espaço para participarem numa mega manifestação que se vai realizar estes dias para dizer basta ao Jomav. Pedimos as nossas forças de defesa e segurança para se afastarem do jogo político e que deixem os políticos fazerem o seu trabalho porque temos de dizer basta ao Jomav.Caso dentro destes dias Jomav não cumprir o acordo de Conacri vamos chamar o povo para a desobediência civil".


AGNELO REGALLA (UM): "O presidente da República é o maior responsável por toda esta crise e o saque aos cofres do estado"

DÚVIDAS: JOMAV, diga-nos por favor onde é que estão os 600 milhões de Fcfa (300 milhões do PR Senegal e outros tantos da Arezki) que era suposto ser para "ajudar" o nosso seleccionado que esteve no CAN do Gabão? N'punta nan. AAS

Dívidas à ONU impedem Guiné-Bissau e São Tomé de participar nas votações

Quatro países africanos têm o seu direito a voto suspenso na Assembleia Geral das Nações Unidas por falta de pagamento das quotas de membro. Dois lusófonos, a Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, estão na lista.

Um jornalista da Voz da América, Harun Maruf, reportou esta informação, que afecta o seu próprio país de origem, a Somália. Os outros países são a Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e as Ilhas Comores.

No caso específico da Somália, o montante em questão ronda os dois milhões de dólares americanos. A Somália e a Guiné-Bissau estão representadas na presente sessão da Assembleia Geral da ONU pelos seus respectivos primeiros-ministros, Hassan Khaire e Umaro Sissoco Embalo.

Durante a última sessão, a Assembleia Geral tinha votado uma excepção para os quatro países cujo voto está agora suspenso. Na altura, aquele órgão também tinha votado a suspensão de voto da Líbia e Venezuela na sessão de 2016-2017 pelo mesmo motivo. A quotização na ONU é obrigatória para todos os 193 estados membros e é calculada segundo factores que incluem a sua renda. Guiné-Bissau deixou de pagar as contribuições desde o golpe de estado do presidente José Mário Vaz. África21

PRS: 65 militantes deixam o partido

O conselho nacional do Partido de Renovação Social (PRS) mandatou a comissão política para confirmar a desvinculação definitiva de 65 militantes, que violaram os estatutos do partido, disse hoje fonte do PRS.

Segundo a mesma fonte, aqueles 65 militantes são membros do conselho nacional e, por inerência, poderiam participar no congresso como delegados.

Os dirigentes do PRS são também militantes da Assembleia do Povo Unido - Partido Social Democrata da Guiné-Bissau (APU-PDGB) de Nuno Nabian, que ficou em segundo lugar nas presidenciais de 2014. Naquelas eleições, Nuno Nabian foi apoiado por Kumba Lalá, fundador do PRS, mesmo contra a vontade do seu partido.


APU de Nuno Nabian tira o sono ao PRS e Artur Sanha prepara-se para surpreender. É o único não-ladrão...

A mesma fonte explicou que os 65 militantes que foram desvinculados tiveram oportunidade de regressar ao partido, como fizeram outros, mas recusaram.

O PRS vai realizar o seu quinto congresso entre os dias 26 e 29. À liderança do partido vão concorrer nove candidatos, incluindo o atual presidente Alberto Nambeia. LUSA

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

CRISE POLÍTICA: O Espaço de Concertação Política dos Partidos Democráticos (o PAIGC, o PCD, a UM, o PND, o PUN, o PST e o MP) promove amanhã, sexta-feira, às 10 horas, uma conferência de imprensa no Hotel Azalai. AAS

Uma só? Não, MANGADEL!!!

DSP dispara zagalotes

O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, acusou o Presidente da República José Mário Vaz de "ter recebido da parte dos seus homólogos do Senegal e da Guiné-Conacri de três milhões e meio de dólares e alguns carros", que, disse, JOMAV terá deixado no Senegal. "Até hoje essas viaturas não foram apresentadas. Ninguém sabe onde estão", disse DSP. Lembrou ainda ter recebido 26 viaturas da Gâmbia, enviadas pelo ex-presidente Yahya Jammeh. "Também ninguém sabe o paradeiro dessas viaturas".



Falando para dezenas de milhares de pessoas, em Gabu, por ocasião da data da fundação do PAIGC (61 anos), Domingos Simões Pereira subiu a parada e apontou o dedo acusador ao presidente da República: JOMAV "esbanja o erário público em nome da sua recém criada fundação 'Mon na Lama'. A Constituição é clara e não permite que se retire o dinheiro do nosso Estado e entregá-lo a uma fundação, precisamente por esta ser uma sociedade privada”, precisou.

"Tenho todos os elementos que comprovam que o presidente da República está a fazer uso desmedido do dinheiro do Estado, nomeadamente de 1 bilhão de francos CFA, proveniente da UEMOA, e solicitado pelo então governo do PAIGC para promover a agricultura". Quanto aos tractores de cor verde: "estão nas plantações de terceiros, e o responsável é o José Mário Vaz", que DSP ameaça agora "responsabilizar via judicial".

No que diz respeito à 72ª sessão da Assembleia Geral da ONU (Guiné-Bissau fala hoje) e a sua representação, Domingos Simões Pereira, não foi de modas: "José Mário Vaz atribuiu ao seu 'primeiro-ministro' a responsabilidade de representar o país e o seu povo, um 'primeiro-ministro ilegal", e aproveitou a deixa para desafiar a comunidade internacional a "assumir as suas responsabilidades na afirmação da democracia na Guiné-Bissau e no mundo.

Por fim, Domingos Simões Pereira deixou a garantia de que a luta contra o presidente "a luta vai continuar" e promete "manifestações populares" para denunciar "os crimes do regime do presidente da República, José Mário Vaz". AAS

ÚLTIMA HORA: Adriano Ferreira 'Atchutchi', ex-presidente da Câmara Municipal de Bissau, segundo fonte do DC, estará neste momento a ser ouvido no ministério Público. AAS

CPLP: Primeiro-ministro português diz que seria “excelente” haver livre circulação em 2018

O primeiro-ministro português, António Costa, assumiu a posição em Nova York no final de uma reunião com chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O primeiro-ministro afirmou terça-feira (19) que seria excelente se a liberdade de circulação na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) se concretizasse até 2018, ainda na presidência brasileira, defendendo que há vontade política, embora, também, problemas técnicos.

António Costa assumiu esta posição na terça-feira à noite, no final de uma reunião de pouco mais de uma hora com chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu na sede da missão permanente do Brasil nas Nações Unidas, sob a presidência de Michel Temer.

Entre os chefes de Estado presentes na reunião esteve o Presidente da Guiné Equatorial, Teodore Obiang. Angola e Moçambique estiveram representados pelos respetivos embaixadores nas Nações Unidas.

Perante os jornalistas, António Costa referiu-se ao estado em que se encontram as negociações na CPLP no que respeita a uma maior liberdade de circulação dos cidadãos entre os diferentes países da comunidade.

O primeiro-ministro português afirmou que “há um acordo de princípio” que “requer um trabalho técnico, já que se exige compatibilização entre diferentes legislações”.

Para muito em breve, segundo António Costa, está marcada uma nova reunião técnica sobre este tema, razão pela qual disse acreditar que se “está a avançar”.

Neste contexto, o primeiro-ministro português salientou que a CPLP “não pode ser só um processo de coordenação política e económica, tendo também de enraizar-se no dia-a-dia dos cidadãos”.

Para isso, nada melhor do que liberdade de residência, reconhecimento dos títulos académicos ou a portabilidade dos direitos sociais”, completou.

Questionado sobre um calendário para haver uma conclusão no processo político sobre liberdade de circulação, António Costa referiu que o Brasil tem a presidência da CPLP “até setembro de 2018”.

Acho que se concluíssemos na presidência brasileira seria excelente. Senão Cabo Verde, que assume a presidência da CPLP a seguir, tem dado a este tema uma grande prioridade. Mas há vontade política entre todos e os problemas técnicos deverão ser ultrapassados”, advogou o líder do executivo português.

Nas suas declarações, o primeiro-ministro classificou ainda como “importante que a CPLP continue a coordenar a sua ação nas diferentes plataformas multilaterais”.

E deu um exemplo concreto para justificar a sua posição: “Se hoje temos um secretário-geral das Nações Unidas [António Guterres] de língua portuguesa, deve-se também ao trabalho que todos fizemos em conjunto no ano passado para a sua eleição”.

Considero que é muito importante que a coordenação política se mantenha. Este encontro também se destinou a fazer o ponto de situação no que respeita à forma como está a ser executada a nova visão estratégica da CPLP. Destacamos igualmente a importância dos oceanos e foi analisada a agenda 2030”, acrescentou. LUSA

APOIADO, PA: Primeiro-ministro português António Costa defendeu as entradas do Brasil e da Índia como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, e quer que a língua portuguesa passe a ser uma das línguas oficiais das Nações Unidas. AAS

Postal turístico. Bissau, século XXI. Av. Amilcar Cabral (mesmo em frente está um hotel - o Coimbra)

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

NUBDADI: JOMAV está imparável. Depois da (a)fundação "Mon na Lama", prepara agora a apresentação pública do filme de terror "Mon na Cofre ku Homi di 25"...ma nô na perau pali bas. AAS

RIP: Faleceu hoje, em Bissau, o senhor Óscar Medina, mecânico e antigo funcionário da CICER. À família enlutada o meu profundo pesar. AAS

FLOP: Parece que a Guiné-Bissau NÃO terá voz nesta 72ª sessão da Assembleia Geral da ONU. Pelo menos não está na lista da página do evento. AAS

Confira AQUI

NOTA: Por erro do telemóvel, só surgia Guinea (Conacri). Mas a Guiné-Bissau terá voz, ainda que ilegalmente e nada acrescente. Fala dia 21, e é o número 33. AAS

RELATÓRIO DA VERGONHA: Ontem, a energia foi cortada em Bissau por volta das 19 horas. Por volta da 1 da manhã (ou seja, hoje), voltou. Agora voltou a faltar: desde as 9 horas da manhã! Até quando? EAGB é uma vergonha, uma empresa que COBRA antecipadamente e NÃO consegue fornecer energia. Fica-vos tão mal!!! AAS

RUA!!!

OPINIÃO: Helder Vaz, político sem credibilidade

Diz-se à boca cheia junto da comunidade guineense e próximos da família VAZ, que o patriarca da família, senhor VAZ tinha enorme vergonha dessas duas figuras que arrastam o nome da família na lama. O Nando Vaz (esse sim, filho de casa), o pai o considerava-o a maior peste da família.

O Helder Vaz, (continua o mistério quem é o pai) apesar de complexo que carrega de se identificar sempre como filho do senhor Vaz. Quem conheceu estas duas figuras (Helder e Nando) em Portugal/Lisboa no início dos anos 80, já adivinhavam que personagens viriam a ser estes dois jovens. Colegas e amigos não estão surpreendidos. Ainda continua o enigma se realmente estas personagens chegaram a completar ensino superior.

Helder Vaz,

Jovem político do movimento Bafata, orador excelente, arrastou dezenas de jovens aspirantes a política. Foi um feroz adversário do todo poderoso Nino Vieira e o Paigc. Reconhecido como um brilhante e promissor político no início da luta política.

Com a chegada ao poder numa coligação de PRS e Bafata sob o comando do Koumba, esta coligação tornou-se o pior governo alguma vez visto na Guiné. Todos lembram a luta heróica de Helder Vaz (sozinho) contra os desmandos do irracional Koumba.

Nessa luta sem quartel Helder vs Koumba, o Helder Vaz perdeu, o Koumba, com ajuda dos tribunais liquidou e acabou com o movimento Bafata. Helder Vaz voltou a emigrar. Fez uma travessia no deserto com incursões em tudo quanto é sítio. Deu-se mal.

Homem sem coerência e princípios, este político que outrora reivindicava os princípios morais, tornou-se alguém sem carácter e dignidade. Fez da trapaça e malandrice a arte da sobrevivência. Negociatas e esquemas são o pão nosso de cada dia. Enquanto director geral da cplp, deixou um rasto de vergonha para instituição, e dívidas em todo lado.

Homem que nas disputas eleitorais com o JOMAV, tudo disse sobre o actual presidente, e é vergonhoso ver este Homem a representar a Guiné Bissau logo em Portugal e por indicação do presidente guineense.

Helder e o seu maninho Nando, gabam-se de serem espertos e inteligentes é por isso que conseguem sempre enganar burros na Guiné, senão veja:
- Nando Vaz, espertinho da vida, por ser bom falante e por insultar e desafiar Portugal, os golpistas de 12 de Abril nomearam-no porta voz e ministro de estado. "Ess si bi papia Portuguis e ka medi elis" valeu-lhe posto de ministro de estado.

Helder Vaz, espertalhão, prometeu a JOMAV que ia convencer Portugal da bondade da figura do presidente e principalmente acabar com a imagem do prestígio do Dsp. É lamentável e vergonhoso quando o Helder na sua total estupidez e inveja doentia , num papel ridículo promoveu e quis convencer as autoridades e figuras políticas portuguesas denegrindo a imagem do Dsp com o Dossier de documentos como provas de corrupção do Dsp. Disse algumas pessoas da embaixada que o acompanhavam nessas investidas, que as cenas eram penosas e tristes. Felizmente o espertalhão rapidamente abandonou e deixou cair a tal estratégia.

É de lamentar e patético o papel inadmissível que o Helder vez a Guiné Bissau passar com a recente Humilhação que foi sujeita. Tudo isto é resultado de gente sem carácter a desempenhar altos cargos de estado sem estarem habilitados para tal.

Leitor NÃO identificado

PAIGC - 61 ANOS: Goleada em Gabu

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