
terça-feira, 31 de outubro de 2017
O semi-analfabeto que assina dá no mesmo...garandi ka ta burgunho
Portugal foi sodomizado...Portugal, ao convidar um 'ministro' ilegal — Portugal, a par da UE, não reconhece o regime golpista e ditatorial vigente na Guiné-Bissau — que é apenas reconhecido por uns quantos regimes de déspotas africanos, para 'assinar' um acordo para a reposição dos sinais da RTP e RTP África, TRAIU a esperança dos democratas guineenses e prestou um mau serviço à Guiné-Bissau e a Portugal. Quanto a esse que foi aí para assinar sabe—se lá o quê, não me merece um comentário que seja...Bardamerda!!! AAS
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Caso Fundo Rodoviário: TRB anulou despacho do 'ministro' das Obras Públicas (de que ninguém vê resultados...)
O Tribunal Regional de Bissau deu como nulo o despacho 24/2016 do então 'ministro' Malam Banjai das Obras Públicas, que exonerou o ex-director do Fundo Rodoviário, Marciano Mendes.
Depois de exonerado, Marciano Mendes denunciou irregularidades cometidas pelo então ministro das Obras Públicas, na utilização de fundos destinados à reabilitação pontual das estradas de Bissau e arredores.
"Marciano Mendes é por direito o director executivo do Fundo Rodoviário, uma vez que a sua exoneração é ilegal", disse hoje em conferência de imprensa o advogado Halen Napoco, que aproveitou para mandar um recado ao actual 'ministro' Marciano Barbeiro: "Não há outro caminho que não o cumprimento da decisão do tribunal”.
Recorde-se que foi numa reunião do 'Conselho de Ministros' que foi cozinhada a exoneração de Marciano Mendes por “desvio de fundos e administração danosa” - logo ele, que foi o director do FR que mais receitas obteve em toda a história dessa instituição esburacada...AAS
Depois de exonerado, Marciano Mendes denunciou irregularidades cometidas pelo então ministro das Obras Públicas, na utilização de fundos destinados à reabilitação pontual das estradas de Bissau e arredores.
"Marciano Mendes é por direito o director executivo do Fundo Rodoviário, uma vez que a sua exoneração é ilegal", disse hoje em conferência de imprensa o advogado Halen Napoco, que aproveitou para mandar um recado ao actual 'ministro' Marciano Barbeiro: "Não há outro caminho que não o cumprimento da decisão do tribunal”.
Recorde-se que foi numa reunião do 'Conselho de Ministros' que foi cozinhada a exoneração de Marciano Mendes por “desvio de fundos e administração danosa” - logo ele, que foi o director do FR que mais receitas obteve em toda a história dessa instituição esburacada...AAS
CÍRCULO 26/CACOMA: "Os recursos da mesa redonda não sumiram. Estão ali conservados, à espera daqueles que sabem governar" - DSP


IMAGENS DO COMÍCIO DE ONTEM, NO CAMPO CACOMA, ALTO BANDIM
Para o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira (DSP) não se pode responsabilizar governantes que não podem porque já comprovaram que não têm capacidade de dirigir o país.
DSP afirmou que os “recursos de Mesa Redonda não sumiram. Estão ali conservados, à espera daqueles que sabem governar". Simões Pereira refere que uma semana antes da queda do seu Governo veio ao país uma equipa de técnicos para financiar vinte e cinco milhões de dólares. Com o efeito, tiveram encontro com Chefe de Estado, no qual José Mário Vaz disse que não era necessário, porque o executivo de DSP “está a prazo” (entenda-se será demitido em breve).
DSP lembra que na reunião do Comité Central destinada à escolha do candidato do PAIGC às presidenciais, o nome de José Mário Vaz trouxe muitos protestos e interrogações e muitos manifestaram-se contra JOMAV ser o candidato do PAIGC às presidenciais. Muitas vozes reagiram contra mas, por agora, assume todas as consequências por ter defendido, José Mário Vaz para ser candidato presidencial escolhido pelo PAIGC, apesar de um numero considerável de dirigentes questionarem a sua transparência e idoneidade.
“Assumo o erro na escolha de José Mário Vaz como candidato do PAIGC às presidenciais. Erros deste género não mais acontecerão”, prometeu DSP.
EXILADOS: Hora tchiga!
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
CONVITE
Assunto: O Regresso iminente dos nossos concidadãos exilados à terra que os viu nascer.
O Movimento Nacional Cívico “Nô Djunta Mom pa Fidjus di Tchom Riba Cassa” tem a honra de convidar ao vosso prestigioso órgão de comunicação social para uma conferência de imprensa a ser realizada, no próximo dia 31 de Outubro (terça-feira), pelas 10H 30min., no salão de conferência do Hotel Coimbra, localizado no centro da cidade de Bissau.
A referida conferência de imprensa tem como objetivo falar da recente missão de contactos, realizada pelo Coordenador do Movimento Dr. Fernando Gomes, com os nossos concidadãos forçados ao exilio em Portugal e das atividades preparatória a serem levadas a cabo nas próximas semanas para a recepção dos exilados ao país que os viu nascer.
O Secretário para Comunicação Social
CONVITE
Assunto: O Regresso iminente dos nossos concidadãos exilados à terra que os viu nascer.
O Movimento Nacional Cívico “Nô Djunta Mom pa Fidjus di Tchom Riba Cassa” tem a honra de convidar ao vosso prestigioso órgão de comunicação social para uma conferência de imprensa a ser realizada, no próximo dia 31 de Outubro (terça-feira), pelas 10H 30min., no salão de conferência do Hotel Coimbra, localizado no centro da cidade de Bissau.
A referida conferência de imprensa tem como objetivo falar da recente missão de contactos, realizada pelo Coordenador do Movimento Dr. Fernando Gomes, com os nossos concidadãos forçados ao exilio em Portugal e das atividades preparatória a serem levadas a cabo nas próximas semanas para a recepção dos exilados ao país que os viu nascer.
O Secretário para Comunicação Social
1ª Academia de Futebol com regras FIFA
A Guiné-Bissau vai ter a partir do próximo ano uma academia de futebol e um centro de estágios conformes com os padrões internacionais, um investimento de cinco milhões de euros realizado pelo empresário guineense Catió Baldé.

O empresário guineense/FIFA, Catio Balde
"A Guiné-Bissau gerou em termos de lucros de futebol em Portugal mais de 50 milhões de euros. Este é um investimento que vai ter o seu retorno. O novo futebol hoje não compadece daquilo que era a cultura dos anos 60, 70 e 80", afirmou o empresário à Lusa.
A academia de futebol vai estar equipada com refeitório, dormitório, escola, piscinas, uma unidade hoteleira para o centro de estágio e dois campos de futebol, que se podem transformar em quatro campos de futebol de sete. Tudo conforme as regras da Federação Internacional de Futebol (FIFA).

Assentamento do relvado sintético num dos campos da Academia 'Demba Sanó'
"Antes, os europeus vinham a África buscar jogadores altos, corpulentos, com força, mas hoje o futebol mudou e os grandes clubes da Europa querem jogadores com formação base e nós somos obrigados a exportar anualmente centenas de jovens para a Europa sem formação base", disse. O objetivo, segundo o empresário, é o negócio, mas também "oferecer aos jovens as melhores condições de trabalho".
"Quando saem daqui para a Europa saem preparadíssimos. Hoje, na Europa, querem jogadores inteligentes, porque hoje é preciso saber que um jogador é capaz de decidir um jogo numa fração de segundos", salientou.
Apaixonado pelo futebol, Catió Baldé assumiu à Lusa que está naquele desporto pelo negócio, mas "acima de tudo porque acredita no talento dos jovens guineenses".
"Dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), a Guiné-Bissau é o país mais próximo do Brasil tecnicamente e eu acredito neste talento", salientou.
Com investimento já feito de cinco milhões de euros, porque todo o equipamento foi importado da Europa, Catió Baldé não tem dúvidas que a "academia vai estar preparada para exportar jogadores para a Europa e para os grandes mercados internacionais".
A Guiné-Bissau podia ganhar anualmente milhões de euros se houvesse legislação que protegesse os jogadores guineenses e a forma como saem do país para a Europa. LUSA

O empresário guineense/FIFA, Catio Balde
"A Guiné-Bissau gerou em termos de lucros de futebol em Portugal mais de 50 milhões de euros. Este é um investimento que vai ter o seu retorno. O novo futebol hoje não compadece daquilo que era a cultura dos anos 60, 70 e 80", afirmou o empresário à Lusa.
A academia de futebol vai estar equipada com refeitório, dormitório, escola, piscinas, uma unidade hoteleira para o centro de estágio e dois campos de futebol, que se podem transformar em quatro campos de futebol de sete. Tudo conforme as regras da Federação Internacional de Futebol (FIFA).

Assentamento do relvado sintético num dos campos da Academia 'Demba Sanó'
"Antes, os europeus vinham a África buscar jogadores altos, corpulentos, com força, mas hoje o futebol mudou e os grandes clubes da Europa querem jogadores com formação base e nós somos obrigados a exportar anualmente centenas de jovens para a Europa sem formação base", disse. O objetivo, segundo o empresário, é o negócio, mas também "oferecer aos jovens as melhores condições de trabalho".
"Quando saem daqui para a Europa saem preparadíssimos. Hoje, na Europa, querem jogadores inteligentes, porque hoje é preciso saber que um jogador é capaz de decidir um jogo numa fração de segundos", salientou.
Apaixonado pelo futebol, Catió Baldé assumiu à Lusa que está naquele desporto pelo negócio, mas "acima de tudo porque acredita no talento dos jovens guineenses".
"Dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), a Guiné-Bissau é o país mais próximo do Brasil tecnicamente e eu acredito neste talento", salientou.
Com investimento já feito de cinco milhões de euros, porque todo o equipamento foi importado da Europa, Catió Baldé não tem dúvidas que a "academia vai estar preparada para exportar jogadores para a Europa e para os grandes mercados internacionais".
A Guiné-Bissau podia ganhar anualmente milhões de euros se houvesse legislação que protegesse os jogadores guineenses e a forma como saem do país para a Europa. LUSA
domingo, 29 de outubro de 2017
sábado, 28 de outubro de 2017
PETROGUIN APANHADA: Ladrão que rouba ladrão...
- A PETROGUIN foi apanhada com a mão no...cabo. A EAGB descobriu que tem um vizinho ladrão. Eu explico: afinal, a empresa pública andava, de algum tempo a esta parte, a roubar energia à EAGB. A empresa de electricidade e águas (que não existem) descobriu e foram lá esta semana arrancar o contador.
A média de consumo de electricidade na PETROGUIN ronda 1 milhão de fcfa/mês, que era disponibilizado, mas esse dinheiro ia para os bolsos de alguém e não para os cofres da EAGB... DC sabe que a EAGB já enviou uma carta/multa, mas deviam participar o caso ao MINISTÉRIO PÚBLICO, pois este é um caso de polícia! Essa roubalheira, de que ainda não se sabe o tamanho do rombo, deve estar a acontecer em todo os lados...
- A PETROGUIN, de novo! A empresa está sem dinheiro pagar salários (o banco BAO lá fez um descoberto, mas o BDU e o Ecobank não caíram na esparrela...). O DG da PETROGUIN e a sua quadrilha estão a dar cabo da empresa pública - a despedaçar o que resta! AAS
A média de consumo de electricidade na PETROGUIN ronda 1 milhão de fcfa/mês, que era disponibilizado, mas esse dinheiro ia para os bolsos de alguém e não para os cofres da EAGB... DC sabe que a EAGB já enviou uma carta/multa, mas deviam participar o caso ao MINISTÉRIO PÚBLICO, pois este é um caso de polícia! Essa roubalheira, de que ainda não se sabe o tamanho do rombo, deve estar a acontecer em todo os lados...
- A PETROGUIN, de novo! A empresa está sem dinheiro pagar salários (o banco BAO lá fez um descoberto, mas o BDU e o Ecobank não caíram na esparrela...). O DG da PETROGUIN e a sua quadrilha estão a dar cabo da empresa pública - a despedaçar o que resta! AAS
COMÍCIO PARTIDOS DEMOCRÁTICOS: Agora, no 'lala quema'
Agora, lala quema (Antula)

Ontem, foi assim na meteorologia:



DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: "Nas sociedades modernas, o Estado de Direito Democrático se alimenta da escrupulosa observância da Constituição e das leis enquanto que a própria Democracia se constrói com base no respeito pelas legitimas escolhas do povo soberano. Na Guiné-Bissau, sob o regime do Presidente José Mário Vaz tanto o Estado de Direito Democrático como a Democracia estão postas em causa e fortemente ameaçadas, assim como os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos".
NUNO NABIAN: O líder do APU-PDGB advertiu em conferência de imprensa quarta-feira que “se alguma coisa acontecer com os manifestantes nos comícios agendados pelos Partidos Políticos Democráticos Contra Ditadura, Botche Candé será o responsável.
Nuno Gomes Nabian acusou Botche Candé de estar envolvido em todos os compôs deste país e deixa claro que qualquer coisa que aconteça ele será o primeiro a sentir o sabor da comida que está a ser preparada. Nuno Nabian denuncia compra de mais de duzentas catanas no Bairro Militar pelo regime para criar o caos no país.

Ontem, foi assim na meteorologia:



DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: "Nas sociedades modernas, o Estado de Direito Democrático se alimenta da escrupulosa observância da Constituição e das leis enquanto que a própria Democracia se constrói com base no respeito pelas legitimas escolhas do povo soberano. Na Guiné-Bissau, sob o regime do Presidente José Mário Vaz tanto o Estado de Direito Democrático como a Democracia estão postas em causa e fortemente ameaçadas, assim como os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos".
NUNO NABIAN: O líder do APU-PDGB advertiu em conferência de imprensa quarta-feira que “se alguma coisa acontecer com os manifestantes nos comícios agendados pelos Partidos Políticos Democráticos Contra Ditadura, Botche Candé será o responsável.
Nuno Gomes Nabian acusou Botche Candé de estar envolvido em todos os compôs deste país e deixa claro que qualquer coisa que aconteça ele será o primeiro a sentir o sabor da comida que está a ser preparada. Nuno Nabian denuncia compra de mais de duzentas catanas no Bairro Militar pelo regime para criar o caos no país.
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
PDD exige ao 'ministro' da Energia que se demita
NOTA DE IMPRENSA
O Partido Democrático para o Desenvolvimento (PDD) vem tornar público a resolução saída da reunião da Comissão Política Nacional e para o efeito vem exigir o que se segue:
a) Ao Senhor Ministro da Educação Nacional que venha explicar quando o ano letivo terá início efetivo, pois não é suficiente a abertura formal. As salas de aulas continuam encerradas sem dia definido para início;
b) Ao Senhor Ministro da Energia, exigimos que se demita, pois não tem competência para dirigir o sector, facto que se verifica claramente com uma crescente e permanente falta de energia e água na cidade;
c) Aos Senhores Ministros da Função Pública e das Finanças que imponham uma maior celeridade e competência na gestão da questão salarial, porquanto a situação criada é insustentável e inaceitável para todos os que labutam cada dia como funcionário público;
d) Ao Senhor Presidente da República, exigimos um esclarecimento ao Povo, em como o projeto público “Mon na lama” se transformou numa fundação privada de que o Senhor Presidente é proprietário.
A idoneidade e ética exigidas aos titulares dos cargos públicos impõe este esclarecimento.
O PDD reserva o direito de impugnar judicialmente esta alteração se não se prestar esclarecimentos ou se estes não forem convincentes e denotarem claramente um desvio de fundos públicos para interesses particulares.
Feito em Bissau aos vinte e seis dias de outubro de dois mil e dezassete.
A Comissão Politica
O Partido Democrático para o Desenvolvimento (PDD) vem tornar público a resolução saída da reunião da Comissão Política Nacional e para o efeito vem exigir o que se segue:
a) Ao Senhor Ministro da Educação Nacional que venha explicar quando o ano letivo terá início efetivo, pois não é suficiente a abertura formal. As salas de aulas continuam encerradas sem dia definido para início;
b) Ao Senhor Ministro da Energia, exigimos que se demita, pois não tem competência para dirigir o sector, facto que se verifica claramente com uma crescente e permanente falta de energia e água na cidade;
c) Aos Senhores Ministros da Função Pública e das Finanças que imponham uma maior celeridade e competência na gestão da questão salarial, porquanto a situação criada é insustentável e inaceitável para todos os que labutam cada dia como funcionário público;
d) Ao Senhor Presidente da República, exigimos um esclarecimento ao Povo, em como o projeto público “Mon na lama” se transformou numa fundação privada de que o Senhor Presidente é proprietário.
A idoneidade e ética exigidas aos titulares dos cargos públicos impõe este esclarecimento.
O PDD reserva o direito de impugnar judicialmente esta alteração se não se prestar esclarecimentos ou se estes não forem convincentes e denotarem claramente um desvio de fundos públicos para interesses particulares.
Feito em Bissau aos vinte e seis dias de outubro de dois mil e dezassete.
A Comissão Politica
OPINIÃO/ABDULAI SILA: Ensaio Sobre a Vassalagem
Numa demonstração inequívoca de ignorância relativamente aos factos históricos que caracterizaram a caminhada deste povo para a sua auto-afirmação, a actual crise que assola o país tem sido catalogada como sendo baseada numa suposta incompatibilidade de carácter entre dois dos mais Altos Dignitários da Nação.
Nada mais falso!
“…uma catástrofe só é travada se for narrada. A narração excede-a. A narração discute a ordem das coisas, o silêncio confirma-a. É por isso que quando narro forçosamente me interrogo onde está a ordem, a moral, a lei de tudo isto.” – C. Fuentes
Quando Xanana Gusmão, então Primeiro-ministro de Timor Leste, visitou a Guiné-Bissau em Outubro de 2013, proporcionou-nos um espectáculo digno de reverência: entrevistado após a visita a um quartel militar, por sinal bem guiada, pôs-se de repente a chorar perante os microfones e as câmaras! E pareciam reais e espontâneas aquelas lágrimas, não as causadas por algum gás lacrimogéneo ou aquele tipo de sukulbembe que abunda na nossa terra naquela altura do ano.
Tão reais e surpreendentes como o sorriso matreiro estampado no rosto de alguns dos seus anfitriões, Altos Dignitários da Nação com altas patentes militares, que tinham montado a ‘emboscada’ com aparente sucesso. De facto, era no mínimo intrigante ver um homi-garandi daquela idade, que ainda por cima tinha sido guerrilheiro, a verter lágrimas daquela maneira. Intrigante e desolador também, diga-se de passagem. Que lhe terão feito ou dito os nossos ex-guerrilheiros? Porque foi escolhido justamente aquelas casernas em ruínas em vez de um outro local menos putrificado, mais nobre, para um hóspede tão ilustre? Que lógica estará por detrás de tal decisão?
Quando a auto-estima leva à fedúcia
Numa demonstração inequívoca de ignorância relativamente aos factos históricos que caracterizaram a caminhada deste povo para a sua auto-afirmação, a actual crise que assola o país tem sido catalogada como sendo baseada numa suposta incompatibilidade de carácter entre dois dos mais Altos Dignitários da Nação. Nada mais falso!
Mas admitamos, quanto mais não seja por mero exercício teórico, que esse seja o verdadeiro motivo de tanto tchumul-tchamal, que para além do stress permanente e sentimento de frustração inexplicável a nível individual, tantos danos tem causado ao país em termos económicos, sociais e morais. Haverá assim tanto défice de patriotismo que justifique que nenhum dos “contendores” se sinta na obrigação, pelo menos moral, de pôr fim a esta mais que lastimável situação? Ou será que, pondo a mesma questão do ponto de vista dos politiqueiros, o povo estará a clamar por tanta matchundadi?
Conhecendo ambos os protagonistas – e de há longa data – e reconhecendo a ambos o estatuto de pessoas de bem, duvido que seja esse o motivo de tamanha desavença. Mas então qual é o verdadeiro problema que eles estão com ele?
Um legado de traição e vergonha
Antes de mais, é preciso reconhecer que, por mais surpreendente que possa parecer, não estamos perante uma situação inédita, nem tão pouco imprevisível. Aos observadores mais atentos não terá passado despercebido o facto de que o que temos vivido nessa última legislatura não é mais do que a ponta de um iceberg – magistralmente concebido pela elite guineense, a sua classe de politiqueiros em primeiro lugar – cuja base tem vindo a ganhar consistência ao longo dos anos. Existem motivos históricos, evidentes e inquestionáveis, bem ancorados na vivência dos guineenses desde há várias décadas, e que configuram algo que tem um nome simples: política de vassalagem.
Trata-se de uma espécie de código de conduta de certa forma consistente, que tem sido implementado consoante as circunstâncias e momentos políticos específicos, com maior ou menor genica conforme os actores em cena. Mas ele é acima de tudo uma política que reflecte de forma indubitável os limites intelectuais e a lógica decadente que têm caracterizado os detentores do poder de decisão e a liderança política guineense das últimas décadas. E tanto assim é que basta lembrar que na gestão dos assuntos do Estado, dos mais simples aos mais complexos, quer se trate de intentonas ou inventoras, a prática tem sido sempre a mesma: perante os mesmos sintomas aplicam inexoravelmente as mesmas receitas.
Por isso não admira a frenética dança das cadeiras no governo, nem as frequentes razias que se verificam, contra toda a lógica racional e as mais elementares regras de boa gestão, nos demais postos directivos da administração pública. Existe, de facto, uma espécie de pacto social secreto, do qual resulta a similaridade de argumentos para explicar tanto a ascensão quanto a queda da quase globalidade dos Altos Dignitários da Nação, incluindo quando essa ascensão e queda se processam através de golpes de Estado.
Por quem os sinos dobram
Fazendo jus à afirmação do conceituado escritor angolano Luandino Vieira, aplicada ao actual contexto político guineense, qualquer forma de envolvimento na política de vassalagem é uma revelação explícita de que “só um lado de nós cresceu”[1]. Assim, mais do que arte ou uma manifestação de maquiavelismo, os adeptos da política de vassalagem fazem uma confissão, uma confissão a todos os títulos deplorável: a de não terem evoluído política e intelectualmente o suficiente, a de não estarem em consonância com os requisitos básicos da modernidade e, sobretudo, não estarem aptos para os desafios deste século: agir localmente, mas pensar globalmente, para além da ponta do próprio nariz.
Essa lógica de fenkgtondadi subjacente ao reconhecimento implícito do atroamento político é que certamente faz com que, na sinistra luta pelo acesso aos e manutenção dos cargos públicos, a quase totalidade dos Altos Dignitários da Nação opte pelo recurso à tal estratégia de vassalagem, que vem da Idade Média, e que obriga a que o vassalo, para ter o que comer e um lugar para viver, tenha que garantir fidelidade ao seu suserano.
E porque essa relação de suserano/vassalo é assumida na sua plenitude e sem complexos, actuando até ao nível do subconsciente dos seus adeptos, faz com que sempre que o assunto é a distribuição de ‘couros’, quer seja no aparelho do Estado, quer nas demais instituições e empresas dele dependentes, os detentores do poder de decisão privilegiem não a competência ou o mérito, mas simplesmente a fidelidade. Afinal o que se tem em vista, em última análise, não é a acção governava stricto sensu, antes a reprodução da relação de vassalagem como garante da afirmação e consolidação de um poder personificado, que se pretende cada dia mais amplo, incontestado e omnipresente.
Assim, instaura-se um ambiente ideal para o avigoramento da mediocridade e da irsesponsabilização, consubstanciado na rejeição de tudo e todos quantos de alguma forma possam representar algum tipo de pensamento crítico e independente.
É, pois, nessa lógica global de rejeição da competência em favor da vassalagem, de que a nossa história política recente é muito rica, diga-se de passagem, que se enquadram certas atitudes e decisões de fundo na configuração e gestão dos assuntos do Estado, incluindo os que vieram a desembocar no famigerado (des)acordo de Conacri.
Roma não, mas Bissau paga a traidores
A essa manifestação de pequeneza – política e intelectual – se convencionou ironicamente apelidar de confiança política. Paradoxalmente, essa forma de revelação de ‘não-crescimento’ é tão cara que se chega ao ponto extremo em que, quando o mais Alto Dignitário da Nação não reconhece indícios suficientes de vassalagem num outro Alto Dignitário da Nação, manda este passear. Não se se preocupa em invocar a Constituição, nem nada que se lhe pareça, bastando simplesmente alegar ausência da sacrossanta “confiança política”.
E o que diz no meio disso tudo a nossa intelligentsia?
Entre a prostituição política e a humilhante tarefa de ‘buska djanta ku sia', quais dedicados vassalos, a intelligentsia guineense tem primado, também ela e tristemente, pela sua inaptidão e pequenez perante os desafios que lhe são histórica e socialmente incumbidos. Contrariando o renomado espírito rebelde do guineense comum, e de certa forma ignorando a tradição de insubordinação que caracterizou o derradeiro período da luta de libertação nacional, a elite intelectual guineense apresenta-se amordaçada e aparentemente conformada com o desaire que vive a nação, sendo incapaz de promover o indispensável debate e confronto de ideias, nem tão-pouco se constituir numa referência positiva, reveladora de alguma luz num túnel tão obscuro.
Assim, em vez de se opor – ou ao menos se demarcar – a incipiente intelligentsia guineense faz-se cúmplice – e em certa medida até fiel aliado – do seu pretenso suserano quando este, por exemplo, na constituição de um elenco governamental, faz exclusivamente recurso aos seus fiéis vassalos e não a aqueles que, pela sua comprovada capacidade técnica e experiência profissional, sejam mais aptos para os desafios que se anunciam.
“Where the focus goes, the energy flows”
Mas, cá entre nós, se em vez de estar sempre a fazer chorar os nossos ilustres visitantes ou encher os nossos hóspedes de kudadi sobre as nossas disparas, que tal se nos propuséssemos fazer sorrir a nossa juventude?
E se em vez dessa famigerada política de vassalagem, que nos empobrece e humilha como nação, que tal se adoptássemos uma postura mais consentânea com os desígnios de dignidade e soberania pelos quais se sacrificaram tantos concidadãos?
Reparar as casernas dos nossos militares e proporcionar-lhes condições de vida e trabalho dignas e compatíveis com as suas atribuições é nossa tarefa. Nossa e só nossa! Em nenhuma circunstância devia a nossa miséria ser motivo de ostentação, exibindo-a a estrangeiros sem pejo nem pudor. Afinal o que é que se pretende com tais actos? Demonstrar a nossa pequeneza? Reivindicar o estatuto de vassalos perante a comunidade internacional? Ou simplesmente comprovar que si kusa muri, kusa ki matal? Provavelmente tudo isso, menos assumir a condição de uma nação soberana…
Da mesma forma, procurar o retórico ‘equilíbrio étnico’ no governo, através do recurso sistemático e exclusivo aos vassalos, não dignifica em nada os seus protagonistas. Se etnicizar os cargos públicos já é um acto desprezível, fazê-lo através da política de vassalagem é simplesmente miserável.
Mas o que mais importa actualmente é acreditar que, tal como têm insistentemente alertado os nossos jovens músicos de uns tempos a esta parte, és tera un dia i na sabi. E esse dia pode não estar assim tão longe... Sim, há indícios cada vez mais consistentes de que estamos próximos da data de ‘tanta poh’, do momento em que os guineenses, todos unidos e irmanados pelos mesmos ideais, excomungarão a ideologia do tafal-tafal e a política de vassalagem.
E quando esse dia chegar, convidaremos o nosso amigo Xanana a vir cá de novo, para visitar não os quartéis militares, mas sim as nossas escolas. E no final de cada visita faremos com que ele se ria à farta…
E tu, Estin, tu que tens sido apologista da política da vassalagem, já pensaste no lugar que a História te reservará? Lembra-te do que Amílcar disse há um bom tempo: ‘A História só reterá com honra os nomes daqueles que…’
Adivinha o resto.
Adivinha e assume a tua liberdade. Liberta-te, para seres capaz de imaginar este país na satura, onde ninguém terá que se avassalar para ter um lugar ao sol.
Rejeitar a teoria (e a prática) da política de vassalagem é um desafio que só os mais aptos saberão materializar. Por isso pensa, Estin, mas pensa muito bem na ‘ordem, a moral, a lei de tudo isto’ de que tens sido co-obreiro. E se o fizeres com honestidade e atempadamente talvez ainda consigas contribuir positivamente para travar esta catástrofe que temos vivido.
Mas se não o fizeres, Estin, terás que dar resposta, mais cedo do que possas imaginar, na imensa solidão que te será reservada, a esta questão: ke di bo, Estin? Ke di bo cosi ki ora di kanta tchiga?
É que dos inaptos não reza a História!
[1] Cf. ‘Nós, os do Makulusu’
ABDULAI SILA/MISTIDA
Nada mais falso!
“…uma catástrofe só é travada se for narrada. A narração excede-a. A narração discute a ordem das coisas, o silêncio confirma-a. É por isso que quando narro forçosamente me interrogo onde está a ordem, a moral, a lei de tudo isto.” – C. Fuentes
Quando Xanana Gusmão, então Primeiro-ministro de Timor Leste, visitou a Guiné-Bissau em Outubro de 2013, proporcionou-nos um espectáculo digno de reverência: entrevistado após a visita a um quartel militar, por sinal bem guiada, pôs-se de repente a chorar perante os microfones e as câmaras! E pareciam reais e espontâneas aquelas lágrimas, não as causadas por algum gás lacrimogéneo ou aquele tipo de sukulbembe que abunda na nossa terra naquela altura do ano.
Tão reais e surpreendentes como o sorriso matreiro estampado no rosto de alguns dos seus anfitriões, Altos Dignitários da Nação com altas patentes militares, que tinham montado a ‘emboscada’ com aparente sucesso. De facto, era no mínimo intrigante ver um homi-garandi daquela idade, que ainda por cima tinha sido guerrilheiro, a verter lágrimas daquela maneira. Intrigante e desolador também, diga-se de passagem. Que lhe terão feito ou dito os nossos ex-guerrilheiros? Porque foi escolhido justamente aquelas casernas em ruínas em vez de um outro local menos putrificado, mais nobre, para um hóspede tão ilustre? Que lógica estará por detrás de tal decisão?
Quando a auto-estima leva à fedúcia
Numa demonstração inequívoca de ignorância relativamente aos factos históricos que caracterizaram a caminhada deste povo para a sua auto-afirmação, a actual crise que assola o país tem sido catalogada como sendo baseada numa suposta incompatibilidade de carácter entre dois dos mais Altos Dignitários da Nação. Nada mais falso!
Mas admitamos, quanto mais não seja por mero exercício teórico, que esse seja o verdadeiro motivo de tanto tchumul-tchamal, que para além do stress permanente e sentimento de frustração inexplicável a nível individual, tantos danos tem causado ao país em termos económicos, sociais e morais. Haverá assim tanto défice de patriotismo que justifique que nenhum dos “contendores” se sinta na obrigação, pelo menos moral, de pôr fim a esta mais que lastimável situação? Ou será que, pondo a mesma questão do ponto de vista dos politiqueiros, o povo estará a clamar por tanta matchundadi?
Conhecendo ambos os protagonistas – e de há longa data – e reconhecendo a ambos o estatuto de pessoas de bem, duvido que seja esse o motivo de tamanha desavença. Mas então qual é o verdadeiro problema que eles estão com ele?
Um legado de traição e vergonha
Antes de mais, é preciso reconhecer que, por mais surpreendente que possa parecer, não estamos perante uma situação inédita, nem tão pouco imprevisível. Aos observadores mais atentos não terá passado despercebido o facto de que o que temos vivido nessa última legislatura não é mais do que a ponta de um iceberg – magistralmente concebido pela elite guineense, a sua classe de politiqueiros em primeiro lugar – cuja base tem vindo a ganhar consistência ao longo dos anos. Existem motivos históricos, evidentes e inquestionáveis, bem ancorados na vivência dos guineenses desde há várias décadas, e que configuram algo que tem um nome simples: política de vassalagem.
Trata-se de uma espécie de código de conduta de certa forma consistente, que tem sido implementado consoante as circunstâncias e momentos políticos específicos, com maior ou menor genica conforme os actores em cena. Mas ele é acima de tudo uma política que reflecte de forma indubitável os limites intelectuais e a lógica decadente que têm caracterizado os detentores do poder de decisão e a liderança política guineense das últimas décadas. E tanto assim é que basta lembrar que na gestão dos assuntos do Estado, dos mais simples aos mais complexos, quer se trate de intentonas ou inventoras, a prática tem sido sempre a mesma: perante os mesmos sintomas aplicam inexoravelmente as mesmas receitas.
Por isso não admira a frenética dança das cadeiras no governo, nem as frequentes razias que se verificam, contra toda a lógica racional e as mais elementares regras de boa gestão, nos demais postos directivos da administração pública. Existe, de facto, uma espécie de pacto social secreto, do qual resulta a similaridade de argumentos para explicar tanto a ascensão quanto a queda da quase globalidade dos Altos Dignitários da Nação, incluindo quando essa ascensão e queda se processam através de golpes de Estado.
Por quem os sinos dobram
Fazendo jus à afirmação do conceituado escritor angolano Luandino Vieira, aplicada ao actual contexto político guineense, qualquer forma de envolvimento na política de vassalagem é uma revelação explícita de que “só um lado de nós cresceu”[1]. Assim, mais do que arte ou uma manifestação de maquiavelismo, os adeptos da política de vassalagem fazem uma confissão, uma confissão a todos os títulos deplorável: a de não terem evoluído política e intelectualmente o suficiente, a de não estarem em consonância com os requisitos básicos da modernidade e, sobretudo, não estarem aptos para os desafios deste século: agir localmente, mas pensar globalmente, para além da ponta do próprio nariz.
Essa lógica de fenkgtondadi subjacente ao reconhecimento implícito do atroamento político é que certamente faz com que, na sinistra luta pelo acesso aos e manutenção dos cargos públicos, a quase totalidade dos Altos Dignitários da Nação opte pelo recurso à tal estratégia de vassalagem, que vem da Idade Média, e que obriga a que o vassalo, para ter o que comer e um lugar para viver, tenha que garantir fidelidade ao seu suserano.
E porque essa relação de suserano/vassalo é assumida na sua plenitude e sem complexos, actuando até ao nível do subconsciente dos seus adeptos, faz com que sempre que o assunto é a distribuição de ‘couros’, quer seja no aparelho do Estado, quer nas demais instituições e empresas dele dependentes, os detentores do poder de decisão privilegiem não a competência ou o mérito, mas simplesmente a fidelidade. Afinal o que se tem em vista, em última análise, não é a acção governava stricto sensu, antes a reprodução da relação de vassalagem como garante da afirmação e consolidação de um poder personificado, que se pretende cada dia mais amplo, incontestado e omnipresente.
Assim, instaura-se um ambiente ideal para o avigoramento da mediocridade e da irsesponsabilização, consubstanciado na rejeição de tudo e todos quantos de alguma forma possam representar algum tipo de pensamento crítico e independente.
É, pois, nessa lógica global de rejeição da competência em favor da vassalagem, de que a nossa história política recente é muito rica, diga-se de passagem, que se enquadram certas atitudes e decisões de fundo na configuração e gestão dos assuntos do Estado, incluindo os que vieram a desembocar no famigerado (des)acordo de Conacri.
Roma não, mas Bissau paga a traidores
A essa manifestação de pequeneza – política e intelectual – se convencionou ironicamente apelidar de confiança política. Paradoxalmente, essa forma de revelação de ‘não-crescimento’ é tão cara que se chega ao ponto extremo em que, quando o mais Alto Dignitário da Nação não reconhece indícios suficientes de vassalagem num outro Alto Dignitário da Nação, manda este passear. Não se se preocupa em invocar a Constituição, nem nada que se lhe pareça, bastando simplesmente alegar ausência da sacrossanta “confiança política”.
E o que diz no meio disso tudo a nossa intelligentsia?
Entre a prostituição política e a humilhante tarefa de ‘buska djanta ku sia', quais dedicados vassalos, a intelligentsia guineense tem primado, também ela e tristemente, pela sua inaptidão e pequenez perante os desafios que lhe são histórica e socialmente incumbidos. Contrariando o renomado espírito rebelde do guineense comum, e de certa forma ignorando a tradição de insubordinação que caracterizou o derradeiro período da luta de libertação nacional, a elite intelectual guineense apresenta-se amordaçada e aparentemente conformada com o desaire que vive a nação, sendo incapaz de promover o indispensável debate e confronto de ideias, nem tão-pouco se constituir numa referência positiva, reveladora de alguma luz num túnel tão obscuro.
Assim, em vez de se opor – ou ao menos se demarcar – a incipiente intelligentsia guineense faz-se cúmplice – e em certa medida até fiel aliado – do seu pretenso suserano quando este, por exemplo, na constituição de um elenco governamental, faz exclusivamente recurso aos seus fiéis vassalos e não a aqueles que, pela sua comprovada capacidade técnica e experiência profissional, sejam mais aptos para os desafios que se anunciam.
“Where the focus goes, the energy flows”
Mas, cá entre nós, se em vez de estar sempre a fazer chorar os nossos ilustres visitantes ou encher os nossos hóspedes de kudadi sobre as nossas disparas, que tal se nos propuséssemos fazer sorrir a nossa juventude?
E se em vez dessa famigerada política de vassalagem, que nos empobrece e humilha como nação, que tal se adoptássemos uma postura mais consentânea com os desígnios de dignidade e soberania pelos quais se sacrificaram tantos concidadãos?
Reparar as casernas dos nossos militares e proporcionar-lhes condições de vida e trabalho dignas e compatíveis com as suas atribuições é nossa tarefa. Nossa e só nossa! Em nenhuma circunstância devia a nossa miséria ser motivo de ostentação, exibindo-a a estrangeiros sem pejo nem pudor. Afinal o que é que se pretende com tais actos? Demonstrar a nossa pequeneza? Reivindicar o estatuto de vassalos perante a comunidade internacional? Ou simplesmente comprovar que si kusa muri, kusa ki matal? Provavelmente tudo isso, menos assumir a condição de uma nação soberana…
Da mesma forma, procurar o retórico ‘equilíbrio étnico’ no governo, através do recurso sistemático e exclusivo aos vassalos, não dignifica em nada os seus protagonistas. Se etnicizar os cargos públicos já é um acto desprezível, fazê-lo através da política de vassalagem é simplesmente miserável.
Mas o que mais importa actualmente é acreditar que, tal como têm insistentemente alertado os nossos jovens músicos de uns tempos a esta parte, és tera un dia i na sabi. E esse dia pode não estar assim tão longe... Sim, há indícios cada vez mais consistentes de que estamos próximos da data de ‘tanta poh’, do momento em que os guineenses, todos unidos e irmanados pelos mesmos ideais, excomungarão a ideologia do tafal-tafal e a política de vassalagem.
E quando esse dia chegar, convidaremos o nosso amigo Xanana a vir cá de novo, para visitar não os quartéis militares, mas sim as nossas escolas. E no final de cada visita faremos com que ele se ria à farta…
E tu, Estin, tu que tens sido apologista da política da vassalagem, já pensaste no lugar que a História te reservará? Lembra-te do que Amílcar disse há um bom tempo: ‘A História só reterá com honra os nomes daqueles que…’
Adivinha o resto.
Adivinha e assume a tua liberdade. Liberta-te, para seres capaz de imaginar este país na satura, onde ninguém terá que se avassalar para ter um lugar ao sol.
Rejeitar a teoria (e a prática) da política de vassalagem é um desafio que só os mais aptos saberão materializar. Por isso pensa, Estin, mas pensa muito bem na ‘ordem, a moral, a lei de tudo isto’ de que tens sido co-obreiro. E se o fizeres com honestidade e atempadamente talvez ainda consigas contribuir positivamente para travar esta catástrofe que temos vivido.
Mas se não o fizeres, Estin, terás que dar resposta, mais cedo do que possas imaginar, na imensa solidão que te será reservada, a esta questão: ke di bo, Estin? Ke di bo cosi ki ora di kanta tchiga?
É que dos inaptos não reza a História!
[1] Cf. ‘Nós, os do Makulusu’
ABDULAI SILA/MISTIDA
CANCHUNGO DÁ EXEMPLO: Suma pé di bissilon, assim ku nô na firma
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
OPINIÃO AAS: FMI no triste papel de bobo da corte
Guiné-Bissau, outubro de 2017:
- Não há: escolas, electricidade, água, salários, estradas. A saúde nunca esteve tão doente.
- Há: greves por tudo quanto é lado, abuso de poder, prisões arbitrárias, analfabetos a 'mandar', ladrões a mais. Há o regresso do porta-disparate (um autêntico filme de terror!)...e um presidente da República desnorteado e a assobiar para o lado.
Mas para o FMI, para o seu representante RESIDENTE EM BISSAU a Guiné-Bissau nunca esteve melhor. Aliás, Óscar Melhado "congratula-se com a disciplina das receitas" implantada nas finanças públicas. O que o Óscar sabe e não diz porque não lhe convém ou não terá outro poiso de pré-reforma é que quase tudo que é 'MINISTRO', 'Secretário de Estado, cães, gatos, piriquitos passam o dia nas Finanças: o dinheiro sai por baixo directamente para os seus sacos...
Nas empresas públicas, as nomeações obedeceram a este simples e criminoso critério: Cada semana/quinzena/mês, tantos milhões para cá, a obrigatoriedade de financiar reuniões obscuras e que nada acrescentam ao país. Isso o Óscar não vê ou finge não ver. Esse deve ser corrido da Guiné-Bissau nem que seja a pontapés, pois não defende os interesses do povo da Guiné-Bissau.
E a 'lição' do Óscar, tirada dos intestinos fraquejantes?: "Os agricultores devem diversificar as suas produções cultivando arroz, mascarra, batata-doce e outros produtos" - é assim que o FMI nos tem feito a vida num oito, mandando o Óscar para nos dizer isto...parece que reinventou a roda!!!
A única coisa que o sujeito sem fundo disse - e que nós já sabemos de cor e salteado - e estou de acordo é: a empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) carece de uma reforma e de uma administração eficaz para o seu melhor funcionamento.
Óscar, faz um favor ao Fadia e vai-te embora! NOTA: Guiné-Bissau não tem governo legal, não tem Orçamento do Estado há dois anos, o parlamento está bloqueado pelo próprio PR, que viola sistematicamente a Constituição...AAS
- Não há: escolas, electricidade, água, salários, estradas. A saúde nunca esteve tão doente.
- Há: greves por tudo quanto é lado, abuso de poder, prisões arbitrárias, analfabetos a 'mandar', ladrões a mais. Há o regresso do porta-disparate (um autêntico filme de terror!)...e um presidente da República desnorteado e a assobiar para o lado.
Mas para o FMI, para o seu representante RESIDENTE EM BISSAU a Guiné-Bissau nunca esteve melhor. Aliás, Óscar Melhado "congratula-se com a disciplina das receitas" implantada nas finanças públicas. O que o Óscar sabe e não diz porque não lhe convém ou não terá outro poiso de pré-reforma é que quase tudo que é 'MINISTRO', 'Secretário de Estado, cães, gatos, piriquitos passam o dia nas Finanças: o dinheiro sai por baixo directamente para os seus sacos...
Nas empresas públicas, as nomeações obedeceram a este simples e criminoso critério: Cada semana/quinzena/mês, tantos milhões para cá, a obrigatoriedade de financiar reuniões obscuras e que nada acrescentam ao país. Isso o Óscar não vê ou finge não ver. Esse deve ser corrido da Guiné-Bissau nem que seja a pontapés, pois não defende os interesses do povo da Guiné-Bissau.
E a 'lição' do Óscar, tirada dos intestinos fraquejantes?: "Os agricultores devem diversificar as suas produções cultivando arroz, mascarra, batata-doce e outros produtos" - é assim que o FMI nos tem feito a vida num oito, mandando o Óscar para nos dizer isto...parece que reinventou a roda!!!
A única coisa que o sujeito sem fundo disse - e que nós já sabemos de cor e salteado - e estou de acordo é: a empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) carece de uma reforma e de uma administração eficaz para o seu melhor funcionamento.
Óscar, faz um favor ao Fadia e vai-te embora! NOTA: Guiné-Bissau não tem governo legal, não tem Orçamento do Estado há dois anos, o parlamento está bloqueado pelo próprio PR, que viola sistematicamente a Constituição...AAS
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
FRENTE ÚNICA CONTRA JOMAV
TOME NOTA: 1ª manifestação, dia 27 no círculo 24
A partir de hoje, dia 25 de outubro de 2017, surge uma poderosa força política constituída por 17 partidos (PAIGC, APU-PDG, PCD, UM, PUN, PST, MP - Movimento Patriótico, PND, MDG, ASG, MP - Manifesto do Povo, PDSSG - Partido Jovem, PRP, UDS, PPD, PALOP e PT.) dispostos, mais do que nunca, a pôr fim a esta grave crise política e institucional que a Guiné-Bissau enfrenta desde que foi derrubado o 1º Governo Constitucional da vigente Legislatura e instalado de forma sucessiva e ilegal Governos sem o necessário respaldo de um Programa e de um OGE para no mínimo dar respaldo legal a sua desgovernação.
Conscientes do seu dever político e patriótico e das responsabilidades que lhes incumbem a sua condição de líderes de formações políticas que se batem em prol da democracia, de um Estado de Direito Democrático e do respeito pelos seus interesses do povo guineense, líderes de 17 formações políticas criaram uma única frente destinada a combater à actual fase de ditadura que se pretende impôr na Guiné-Bissau.
Os 17 líderes manifestaram-se decididos a agendar tão rápido quanto possível agendar uma manifestação popular contra o “regime de José Mário Vaz and company”.
Os 17 Líderes deste Coletivo dos partidos políticos democráticos contra a ditadura que esta manhã promoveram em Bissau, uma conferência de imprensa para reagir sobre a deriva constitucional e política imposta pelo Presidente da República, José Mário Vaz, vão anunciar os seus planos de acção política que prevê, entre outras, as marchas nas ruas de Bissau a desobediência civil. O.B.
A partir de hoje, dia 25 de outubro de 2017, surge uma poderosa força política constituída por 17 partidos (PAIGC, APU-PDG, PCD, UM, PUN, PST, MP - Movimento Patriótico, PND, MDG, ASG, MP - Manifesto do Povo, PDSSG - Partido Jovem, PRP, UDS, PPD, PALOP e PT.) dispostos, mais do que nunca, a pôr fim a esta grave crise política e institucional que a Guiné-Bissau enfrenta desde que foi derrubado o 1º Governo Constitucional da vigente Legislatura e instalado de forma sucessiva e ilegal Governos sem o necessário respaldo de um Programa e de um OGE para no mínimo dar respaldo legal a sua desgovernação.
Conscientes do seu dever político e patriótico e das responsabilidades que lhes incumbem a sua condição de líderes de formações políticas que se batem em prol da democracia, de um Estado de Direito Democrático e do respeito pelos seus interesses do povo guineense, líderes de 17 formações políticas criaram uma única frente destinada a combater à actual fase de ditadura que se pretende impôr na Guiné-Bissau.
Os 17 líderes manifestaram-se decididos a agendar tão rápido quanto possível agendar uma manifestação popular contra o “regime de José Mário Vaz and company”.
Os 17 Líderes deste Coletivo dos partidos políticos democráticos contra a ditadura que esta manhã promoveram em Bissau, uma conferência de imprensa para reagir sobre a deriva constitucional e política imposta pelo Presidente da República, José Mário Vaz, vão anunciar os seus planos de acção política que prevê, entre outras, as marchas nas ruas de Bissau a desobediência civil. O.B.
terça-feira, 24 de outubro de 2017
ÚLTIMA HORA/'CASO MANELINHO': O presidente da FFGB foi já ouvido, libertado mas com medida de coacção: termo de identidade e residência, entrega do passaporte (não pode ausentar do país) e terá ainda de se apresentar às 2ªs, 4ªs e sextas-feiras no Ministério Público. Foi igualmente marcada a data para o julgamento: 3 de novembro. AAS
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
domingo, 22 de outubro de 2017
EXCLUSIVO DC: Encontro em Gabu
A pedido do Imame de Gabu, no leste do País, o presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira, acompanhado do secretário nacional Ali Hijazi e do Califa Seidi, mantiveram HOJE um encontro com uma delegação do 'grupo dos 15', representado pelo Braima Camara, Soare Sambu, Marciano Barbeiro, Luis Sanca e Marcelino Cabral (Djoi).
De acordo com uma fonte do DC "a boa vontade do imagem não foi o suficiente pois o encontro foi inconclusivo. O PAIGC declinou as propostas". De regresso a Bissau, os '15' foram directamente para a sede do PRS. Veremos o que dali vai sair. AAS
De acordo com uma fonte do DC "a boa vontade do imagem não foi o suficiente pois o encontro foi inconclusivo. O PAIGC declinou as propostas". De regresso a Bissau, os '15' foram directamente para a sede do PRS. Veremos o que dali vai sair. AAS
Comité Central do PAIGC: Unanimidade
PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE
II Reunião Ordinária do CC do PAIGC
Bissau, 21 de Outubro de 2017
RESOLUÇÕES FINAIS
(dos 263 presentes, todos votaram sim)
O Comité Central do PAIGC reuniu-se na sua IIª Sessão Ordinária aos 21 dias do mês de outubro de dois mil e dezassete, no Salão Nobre “Amílcar Cabral”, sede nacional do partido, sob a presidência do Camarada Eng.º Domingos Simões Pereira, Presidente do Partido.
O Comité Central adotou por unanimidade a seguinte ordem do dia:
1. Apresentação das Resoluções do BP
2. Informação
a) Providência Cautelar;
b) Participação do Presidente do Partido no XI Congresso da Frelimo em Maputo;
c) Incidente do assalto à Sede Nacional do PAIGC;
d) Criação do Colectivo dos Partidos Democráticos;
e) Congresso da JAAC;
f) Análise do Setembro Vitorioso;
3. Apresentação e Discussão do Relatório do Secretariado Nacional ao Comité Central.
4. IX Congresso do Partido:
a) Proposta de data
b) Local
c) Lema
d) Criação da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso do PAIGC
5. Adoção das Recomendações da Iª Convencão Nacional do PAIGC
O Presidente do PAIGC iniciou os trabalhos da IIª Sessão Ordinária do Comité Central pedindo um minuto de silêncio a todos os camaradas desaparecidos, tecendo considerações logo de seguida, sobre o futuro do nosso grande partido e a necessidade de mantermos fiéis aos nossos princípios e aos nossos valores para a necessária coesão interna do seio do partido.
No capítulo das informações, o Comité Central foi informado sobre a procedência da providência cautelar intentada na vara cível do Tribunal Regional de Bissau para assegurar ao PAIGC a protecção dos seus legítimos direitos políticos e civis, nomeadamente o uso indevido do nome e da sua sigla do partido tendo desse modo sido ordenado aos requeridos:
a) Absterem-se de praticar, seja por que forma for, e a qualquer pretexto, quaisquer atos que ponham em causa o exercicio dos direitos e liberdades que assistem ao PAIGC; e
b) Absterem-se de usar, seja por que forma for, e a qualquer pretexto, a denominação e símbolos do PAIGC.
Sobre a participação do Presidente do Partido no XI Congresso da Frelimo, o Comité Central foi informado da nobre missão que foi incumbida ao PAIGC no sentido de coordenar um encontro de todos os partidos libertadores de expressão portuguesa a ser realizado em dezembro do corrente ano em São Tomé e Principe ou em alternativa em Bissau à margem do Congresso do PAIGC.
No que tange ao incidente do assalto à sede nacional do partido, o Comité Central foi informado dos contornos desse vergonhoso e vil ato contra a democracia e ao estado de direito, tendo sido proposto a criação de uma comissão eventual de inquérito para averiguar os elementos de facto que concorreram para o sucedido e propor medidas para prevenir e repelir eficazmente qualquer nova tentativa de agressão.
Concernente a Criação do Colectivo dos Partidos Democráticos, o Comité Central foi informado sobre as razões que nortearam a criação desta nova estrutura tendo como objectivo essencial encontrar mecanismos políticos e legais para fortalecer os pilares da democracia e do estado de direito democrático repondo dessa forma a legalidade e os valores da democracia atualmente ameaçados pelo poder vigente.
Sobre o Congresso da JAAC o Comité Central recebeu uma informação detalhada dos seus preparativos onde mais de vinte e um mil jovens assumiram responsabilidades nas estruturas da JAAC, foram organizadas com sucesso mais de doze mil assembleias de base e foram aprovados todos os documentos necessários para que haja um debate de substância no referido congresso.
Relativamente a análise do Setembro Vitorioso, o Comité Central manifestou o seu regozijo pela forma ímpar, histórica, e exemplar como decorreram as actividades tendo apelado à criação de uma equipa que pudesse retratar em livro os vários feitos inéditos deste evento bem como prestar uma justa homenagem aos jovens de Candjadudi e Tchéché que demonstraram uma postura patriótica sem igual em apoiar os esforços do PAIGC em debelar o conjunto de obstáculos que lhe foi injustamente imposto pelas autoridades locais.
No tocante a apresentação do Relatório do Secretariado Nacional ao Comité Central, este traduziu fielmente as actividades realizadas do período de julho de 2015 a outubro de 2017 bem como as reformas necessárias para tornar o Secretariado Nacional mais robusto e dinâmico.
No capítulo do congresso, o Comité Central procedeu ao ato de empossamento da Comissão Nacional Prepatória do congresso tendo optado igualmente no sentido da transferência do local do congresso incialmente previsto para Bolama para ser agora realizado em Bissau considerando os inúmeros constrangimentos que surgirão em termos de logistíca e de instalações para acolhimento dos delegados ao congresso. Assim, após um aturado debate sobre os vários pontos da ordem do dia o Comité Central delibera:
a) Condenar veeementemente o cobarde ato de assalto à sede nacional e aprovar uma moção de louvor e reconhecimento a equipa de asseguramento e protocolo do PAIGC, bem como a todos os militantes que prontamente repeliram agressão interpretando desse modo os valores e principios do nosso grande partido.
b) Instruir os orgãos competentes do partido para intentar acções judiciais contra os individuos que invadiram a sede nacional do PAIGC;
c) Responsabilizar politicamente o Srº Presidente da República José Mario Vaz pelo assalto à sede nacional e lamentar o facto de se demarcar desse ato mesmo sabendo que um dos responsavéis máximos desse assalto é seu assessor.
d) Estabelecer o mês de Dezembro de 2017 como data limite para pagamento de todas as quotas em atraso pelos militantes;
e) Adoptar o Relatório do Secretariado Nacional como documento de trabalho do Comité Central;
f) Aprovar a data do Congresso de 30 de Janeiro a 4 de Fevereiro de 2018;
g) Aprovar a realização do Congresso do PAIGC na cidade de Bissau;
h) Aprovar o lema para o congresso: “PAIGC- Unido na Disciplina e pelos Ideais de Amilcar Cabral- ao serviço da paz, estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau”;
i) Aprovar a lista da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso do PAIGC
j) Adotar as Recomendações da Iª Convenção Nacional e mandatar a Comissão Permanente do Bureau Politíco para a recolha das recomendações da Universidade de Verão para a sua adoção no próximo Comité Central.
O Comité Central congratula-se pela forma como os trabalhos foram conduzidos e pelos resultados alcançados num ambiente de grande militantismo e de camaradagem.
Feito em Bissau aos vinte um dias do mês de outubro de 2017.
O Comité Central
II Reunião Ordinária do CC do PAIGC
Bissau, 21 de Outubro de 2017
RESOLUÇÕES FINAIS
(dos 263 presentes, todos votaram sim)
O Comité Central do PAIGC reuniu-se na sua IIª Sessão Ordinária aos 21 dias do mês de outubro de dois mil e dezassete, no Salão Nobre “Amílcar Cabral”, sede nacional do partido, sob a presidência do Camarada Eng.º Domingos Simões Pereira, Presidente do Partido.
O Comité Central adotou por unanimidade a seguinte ordem do dia:
1. Apresentação das Resoluções do BP
2. Informação
a) Providência Cautelar;
b) Participação do Presidente do Partido no XI Congresso da Frelimo em Maputo;
c) Incidente do assalto à Sede Nacional do PAIGC;
d) Criação do Colectivo dos Partidos Democráticos;
e) Congresso da JAAC;
f) Análise do Setembro Vitorioso;
3. Apresentação e Discussão do Relatório do Secretariado Nacional ao Comité Central.
4. IX Congresso do Partido:
a) Proposta de data
b) Local
c) Lema
d) Criação da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso do PAIGC
5. Adoção das Recomendações da Iª Convencão Nacional do PAIGC
O Presidente do PAIGC iniciou os trabalhos da IIª Sessão Ordinária do Comité Central pedindo um minuto de silêncio a todos os camaradas desaparecidos, tecendo considerações logo de seguida, sobre o futuro do nosso grande partido e a necessidade de mantermos fiéis aos nossos princípios e aos nossos valores para a necessária coesão interna do seio do partido.
No capítulo das informações, o Comité Central foi informado sobre a procedência da providência cautelar intentada na vara cível do Tribunal Regional de Bissau para assegurar ao PAIGC a protecção dos seus legítimos direitos políticos e civis, nomeadamente o uso indevido do nome e da sua sigla do partido tendo desse modo sido ordenado aos requeridos:
a) Absterem-se de praticar, seja por que forma for, e a qualquer pretexto, quaisquer atos que ponham em causa o exercicio dos direitos e liberdades que assistem ao PAIGC; e
b) Absterem-se de usar, seja por que forma for, e a qualquer pretexto, a denominação e símbolos do PAIGC.
Sobre a participação do Presidente do Partido no XI Congresso da Frelimo, o Comité Central foi informado da nobre missão que foi incumbida ao PAIGC no sentido de coordenar um encontro de todos os partidos libertadores de expressão portuguesa a ser realizado em dezembro do corrente ano em São Tomé e Principe ou em alternativa em Bissau à margem do Congresso do PAIGC.
No que tange ao incidente do assalto à sede nacional do partido, o Comité Central foi informado dos contornos desse vergonhoso e vil ato contra a democracia e ao estado de direito, tendo sido proposto a criação de uma comissão eventual de inquérito para averiguar os elementos de facto que concorreram para o sucedido e propor medidas para prevenir e repelir eficazmente qualquer nova tentativa de agressão.
Concernente a Criação do Colectivo dos Partidos Democráticos, o Comité Central foi informado sobre as razões que nortearam a criação desta nova estrutura tendo como objectivo essencial encontrar mecanismos políticos e legais para fortalecer os pilares da democracia e do estado de direito democrático repondo dessa forma a legalidade e os valores da democracia atualmente ameaçados pelo poder vigente.
Sobre o Congresso da JAAC o Comité Central recebeu uma informação detalhada dos seus preparativos onde mais de vinte e um mil jovens assumiram responsabilidades nas estruturas da JAAC, foram organizadas com sucesso mais de doze mil assembleias de base e foram aprovados todos os documentos necessários para que haja um debate de substância no referido congresso.
Relativamente a análise do Setembro Vitorioso, o Comité Central manifestou o seu regozijo pela forma ímpar, histórica, e exemplar como decorreram as actividades tendo apelado à criação de uma equipa que pudesse retratar em livro os vários feitos inéditos deste evento bem como prestar uma justa homenagem aos jovens de Candjadudi e Tchéché que demonstraram uma postura patriótica sem igual em apoiar os esforços do PAIGC em debelar o conjunto de obstáculos que lhe foi injustamente imposto pelas autoridades locais.
No tocante a apresentação do Relatório do Secretariado Nacional ao Comité Central, este traduziu fielmente as actividades realizadas do período de julho de 2015 a outubro de 2017 bem como as reformas necessárias para tornar o Secretariado Nacional mais robusto e dinâmico.
No capítulo do congresso, o Comité Central procedeu ao ato de empossamento da Comissão Nacional Prepatória do congresso tendo optado igualmente no sentido da transferência do local do congresso incialmente previsto para Bolama para ser agora realizado em Bissau considerando os inúmeros constrangimentos que surgirão em termos de logistíca e de instalações para acolhimento dos delegados ao congresso. Assim, após um aturado debate sobre os vários pontos da ordem do dia o Comité Central delibera:
a) Condenar veeementemente o cobarde ato de assalto à sede nacional e aprovar uma moção de louvor e reconhecimento a equipa de asseguramento e protocolo do PAIGC, bem como a todos os militantes que prontamente repeliram agressão interpretando desse modo os valores e principios do nosso grande partido.
b) Instruir os orgãos competentes do partido para intentar acções judiciais contra os individuos que invadiram a sede nacional do PAIGC;
c) Responsabilizar politicamente o Srº Presidente da República José Mario Vaz pelo assalto à sede nacional e lamentar o facto de se demarcar desse ato mesmo sabendo que um dos responsavéis máximos desse assalto é seu assessor.
d) Estabelecer o mês de Dezembro de 2017 como data limite para pagamento de todas as quotas em atraso pelos militantes;
e) Adoptar o Relatório do Secretariado Nacional como documento de trabalho do Comité Central;
f) Aprovar a data do Congresso de 30 de Janeiro a 4 de Fevereiro de 2018;
g) Aprovar a realização do Congresso do PAIGC na cidade de Bissau;
h) Aprovar o lema para o congresso: “PAIGC- Unido na Disciplina e pelos Ideais de Amilcar Cabral- ao serviço da paz, estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau”;
i) Aprovar a lista da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso do PAIGC
j) Adotar as Recomendações da Iª Convenção Nacional e mandatar a Comissão Permanente do Bureau Politíco para a recolha das recomendações da Universidade de Verão para a sua adoção no próximo Comité Central.
O Comité Central congratula-se pela forma como os trabalhos foram conduzidos e pelos resultados alcançados num ambiente de grande militantismo e de camaradagem.
Feito em Bissau aos vinte um dias do mês de outubro de 2017.
O Comité Central
JOMAV: MEDO, DESESPERO E NADA DE POVO NAS RUAS
O presidente da República, José Mário Vaz, chamou o 'grupo dos 15' para uma reunião no palácio no passado dia 20: "Foi tudo menos amistoso, e JOMAV não quer o Povo nas ruas" (ameaça dos partidos do Grupo de Concertação) porque "algo pode correr mal. E depois do assalto à sede do PAIGC, o pote do Upa Caió (nome dado ao PR em Calequisse) encheu.", contou uma fonte ao DC.
E com a comunidade internacional a apelar cada vez mais para que o presidente cumpra o acordo de Conacri - aliás, alguma CI, em conversa com o DC tomaram como "desnecessária inoportuna" a viagem a Conacri, depois de "tudo aquilo que foi dito em desabono do presidente Conté. Foi mal visto."
Então, depois da reunião no palácio, o presidente indicou aos '15' a sede do PRS, com uma quase ameaça com a queda do seu 'executivo': "Quero que se chegue a um lado até à próxima quarta-feira", disse um presidente visivelmente desconfortável e irritado.
E assim foi. Uma delegação composta por cinco elementos do denominado 'grupo dos 15' foi então recebida nessa mesmo dia 20 na sede do PRS para uma reunião que terminou às 23h00. É claro que está iminente a queda de '_______ _______', que passou rapidamente a agir como presidente-sombra, deixando JOMAV pelos cabelos e ainda mais baralhado. AAS
E com a comunidade internacional a apelar cada vez mais para que o presidente cumpra o acordo de Conacri - aliás, alguma CI, em conversa com o DC tomaram como "desnecessária inoportuna" a viagem a Conacri, depois de "tudo aquilo que foi dito em desabono do presidente Conté. Foi mal visto."
Então, depois da reunião no palácio, o presidente indicou aos '15' a sede do PRS, com uma quase ameaça com a queda do seu 'executivo': "Quero que se chegue a um lado até à próxima quarta-feira", disse um presidente visivelmente desconfortável e irritado.
E assim foi. Uma delegação composta por cinco elementos do denominado 'grupo dos 15' foi então recebida nessa mesmo dia 20 na sede do PRS para uma reunião que terminou às 23h00. É claro que está iminente a queda de '_______ _______', que passou rapidamente a agir como presidente-sombra, deixando JOMAV pelos cabelos e ainda mais baralhado. AAS
Opinião: Bissau, bairro de lata e depósito de ferro velho
Os colonos portugueses não deixaram grandes obras arquitectónicos - edifícios/sobrados, estradas e outras obras infra-estruturais dignas de realce e à semelhança das cidades de Angola e Moçambique.
Cidade de Bissau, outrora cidade bem planeada, limpa, organizada e ordeira e com um plano urbanístico de excelência, tornou-se nos dias de hoje um autêntico bairro de lata e depósito de ferro velho.
Câmara de Bissau,
Aquilo que é suposto ser administração e gestão da cidade em todas as vertentes, tornou-me num polvo de vários interesses. A disputa para ser presidente da câmara de cidade de Bissau, muitas vezes roça uma autêntica batalha campal nos corredores do partido no poder. A câmara é uma autêntica fábrica de dinheiro e onde facilmente se pode enriquecer sem deixar grandes rastos, desde que, montada uma boa estrutura de colaboradores e um 'departamento' de gestão da recolha de dinheiro.
Vejam só: Fiscais das obras de construção, fiscais dos mercados, fiscais de tabernas e contentores etc etc. Todas estas fiscalizações são feitas sem critérios e controle e os fiscalizadores obdecem somente às ordens do presidente.
Uma cidade desfigurada e desfeita, construções de mau gosto e do terceiro mundo. Pergunta-se ainda hoje como é possível admitir certas construções nas principais avenidas/rostos da cidade? Prédios sem nenhuma estética de beleza e qualidades das matérias primas usadas nas construções da qualidade duvidosa.
O mais chocante dessa desfiguração da nossa cidade, foi importada por estrangeiros , a única preocupação é armazéns e mais armazéns. Já não se distingue dentro da cidade de Bissau, zona comercial e a zona de serviços/administração. A desorganização é total, qualquer canto serve para colocar um contentor e qualquer religioso pode (pega iagu di rasa ) e reza no passeio.
Bairros da cidade um autêntico ferro velho,
Os nossos bairros são um autênticos barris de pólvora. Bairros que outrora tinham ruas desenhadas e circuláveis, hoje não se pode circular. Tudo está ocupado e usurpado por aqueles que apoderaram dos espaços/ruazitas e aumentaram os seus terrenos e reivindicam a legitimidade dessa usurpação.
Estaleiros e oficinas nos espaços exíguos entre as habitações e movimentações de carros, oficinas de mecânica, de colagem de pneus, de venda de comida suspeita, depósitos de combustíveis. Carros que são autênticos ferros velhos exportados da Europa e países vizinhos da Guiné.
Guiné Bissau ainda permite carros de anos 60 entrar na Guiné ora por via marítima (vindo da Europa) ou via terrestre das nossas vizinhanças. Neste momento somos o maior depósito de ferro velho da África. Nao ha rua, esquina e porta de casa que não tem um carro/depósito ferro velho na porta.
O perigo e as consequências de qualquer catástrofes está a porta, se o governo não tomar as medidas de prevenção de acabar com estes autênticos arsenais de guerra nos bairros ( estaleiros e oficinas), tirar tudo dentro de bairros, à semelhança do que já aconteceu na Nigéria e outros pais de África, não tarda a tragedia vai nos bater à porta.
Cidade Bissau merece uma gestão competente e de um gestor astuto para devolver à ordem e disciplina . Alguém que tem conhecimento como disciplinar os automobilistas, vendedores (as) e construtores.
Leitor Não Identificado
Cidade de Bissau, outrora cidade bem planeada, limpa, organizada e ordeira e com um plano urbanístico de excelência, tornou-se nos dias de hoje um autêntico bairro de lata e depósito de ferro velho.
Câmara de Bissau,
Aquilo que é suposto ser administração e gestão da cidade em todas as vertentes, tornou-me num polvo de vários interesses. A disputa para ser presidente da câmara de cidade de Bissau, muitas vezes roça uma autêntica batalha campal nos corredores do partido no poder. A câmara é uma autêntica fábrica de dinheiro e onde facilmente se pode enriquecer sem deixar grandes rastos, desde que, montada uma boa estrutura de colaboradores e um 'departamento' de gestão da recolha de dinheiro.
Vejam só: Fiscais das obras de construção, fiscais dos mercados, fiscais de tabernas e contentores etc etc. Todas estas fiscalizações são feitas sem critérios e controle e os fiscalizadores obdecem somente às ordens do presidente.
Uma cidade desfigurada e desfeita, construções de mau gosto e do terceiro mundo. Pergunta-se ainda hoje como é possível admitir certas construções nas principais avenidas/rostos da cidade? Prédios sem nenhuma estética de beleza e qualidades das matérias primas usadas nas construções da qualidade duvidosa.
O mais chocante dessa desfiguração da nossa cidade, foi importada por estrangeiros , a única preocupação é armazéns e mais armazéns. Já não se distingue dentro da cidade de Bissau, zona comercial e a zona de serviços/administração. A desorganização é total, qualquer canto serve para colocar um contentor e qualquer religioso pode (pega iagu di rasa ) e reza no passeio.
Bairros da cidade um autêntico ferro velho,
Os nossos bairros são um autênticos barris de pólvora. Bairros que outrora tinham ruas desenhadas e circuláveis, hoje não se pode circular. Tudo está ocupado e usurpado por aqueles que apoderaram dos espaços/ruazitas e aumentaram os seus terrenos e reivindicam a legitimidade dessa usurpação.
Estaleiros e oficinas nos espaços exíguos entre as habitações e movimentações de carros, oficinas de mecânica, de colagem de pneus, de venda de comida suspeita, depósitos de combustíveis. Carros que são autênticos ferros velhos exportados da Europa e países vizinhos da Guiné.
Guiné Bissau ainda permite carros de anos 60 entrar na Guiné ora por via marítima (vindo da Europa) ou via terrestre das nossas vizinhanças. Neste momento somos o maior depósito de ferro velho da África. Nao ha rua, esquina e porta de casa que não tem um carro/depósito ferro velho na porta.
O perigo e as consequências de qualquer catástrofes está a porta, se o governo não tomar as medidas de prevenção de acabar com estes autênticos arsenais de guerra nos bairros ( estaleiros e oficinas), tirar tudo dentro de bairros, à semelhança do que já aconteceu na Nigéria e outros pais de África, não tarda a tragedia vai nos bater à porta.
Cidade Bissau merece uma gestão competente e de um gestor astuto para devolver à ordem e disciplina . Alguém que tem conhecimento como disciplinar os automobilistas, vendedores (as) e construtores.
Leitor Não Identificado
DENÚNCIA CIDADÃ
Caro Aly Silva
Como cidadão atento e inconformado com os desmandos que se pretende instituir na Guiné-Bissau como “modus operandi”, venho denunciar a forma descarada, corrupta e descabida de patriotismo, como o delegado das obras públicas, habitação e urbanismo de Quinará (domiciliado em Buba) na pessoa de Eng. Domingos Bondy, em conluio com os sucessivos governadores e administradores regionais de Quinará têm vindo a destruir, urbanisticamente falado, a cidade de Buba.
O mais recente ato prende-se com a forma como venderam à Sr.ª Gabi (dona da pousada Belavista) o terreno para a construção da sua residência e nele incluíram uma parte significativa da via pública que dá acesso os moradores de Bairro Mukul ao porto de Buba. A mesma já começou a obra de vedação (corte de passagem) aos pobres moradores do referido Bairro.
Obs.: Nos próximos posts sobre este assunto, que será em número de vezes necessários para acabar esta canalhice, enviarei as fotografias.
Hómi da Silva
Como cidadão atento e inconformado com os desmandos que se pretende instituir na Guiné-Bissau como “modus operandi”, venho denunciar a forma descarada, corrupta e descabida de patriotismo, como o delegado das obras públicas, habitação e urbanismo de Quinará (domiciliado em Buba) na pessoa de Eng. Domingos Bondy, em conluio com os sucessivos governadores e administradores regionais de Quinará têm vindo a destruir, urbanisticamente falado, a cidade de Buba.
O mais recente ato prende-se com a forma como venderam à Sr.ª Gabi (dona da pousada Belavista) o terreno para a construção da sua residência e nele incluíram uma parte significativa da via pública que dá acesso os moradores de Bairro Mukul ao porto de Buba. A mesma já começou a obra de vedação (corte de passagem) aos pobres moradores do referido Bairro.
Obs.: Nos próximos posts sobre este assunto, que será em número de vezes necessários para acabar esta canalhice, enviarei as fotografias.
Hómi da Silva
sábado, 21 de outubro de 2017
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
ARBITRARIEDADE GERA ARBITRARIEDADE...
- A ordem para a minha detenção (datada de 07/10/2017 e executada...11 dias depois) foi ABUSIVA, ILEGAL e INCONSTITUCIONAL. Eu moro a 100 metros da sede da PJ!!! Todos os dias cruzo com agentes e inspectores da PJ
Não me digam que não me encontram! Não!!! Não tinha sequer na ordem de detenção o motivo da queixa nem o número do processo - Nada!!! A ordem era apenas DETER e meter na CADEIA. HUMILHAR. Assim, até parece simples!
Estejam atentos para o que aí vem, no vosso blogue.
Prender-me não me faz perder nada, pelo contrário, fortaleceu-me. Deixou-me com esta firme convicção - a de que o desespero leva à incapacidade de pensar e, consequentemente, à perda da razão e sucessivos atropelos.
Foi simplesmente o que aconteceu. A PJ foi notável no cumprimento da ordem.
"Senhor António Aly Silva?"
- Sim, sou eu.
"Fulano de tal, agente da Polícia Judiciária. Está detido." E lá fui eu.
O 'ministro' Marciano MANDOU PRENDER-ME, PRESSIONOU para que eu fosse PRESO apenas porque se sente com força, ao arrepio de todas as leis, na mais vergonhosa ilegalidade. Fui preso durante 24 horas por uma notícia que em parágrafo algum acusa quem quer que seja:
"Portanto, o ministério Público e o Tribunal de Contas devem AGIR RAPIDAMENTE para que se saiba quem LUCROU com os 9 milhões de euros. Caso para dizer que JOMAV plantou um ladrão em cada esquina!" AAS
Caros leitores,
Estou a preparar um texto para vos explicar quanta ILEGALIDADE foi cometida. Um abraço a todos. AAS
Não me digam que não me encontram! Não!!! Não tinha sequer na ordem de detenção o motivo da queixa nem o número do processo - Nada!!! A ordem era apenas DETER e meter na CADEIA. HUMILHAR. Assim, até parece simples!
Estejam atentos para o que aí vem, no vosso blogue.
Prender-me não me faz perder nada, pelo contrário, fortaleceu-me. Deixou-me com esta firme convicção - a de que o desespero leva à incapacidade de pensar e, consequentemente, à perda da razão e sucessivos atropelos.
Foi simplesmente o que aconteceu. A PJ foi notável no cumprimento da ordem.
"Senhor António Aly Silva?"
- Sim, sou eu.
"Fulano de tal, agente da Polícia Judiciária. Está detido." E lá fui eu.
O 'ministro' Marciano MANDOU PRENDER-ME, PRESSIONOU para que eu fosse PRESO apenas porque se sente com força, ao arrepio de todas as leis, na mais vergonhosa ilegalidade. Fui preso durante 24 horas por uma notícia que em parágrafo algum acusa quem quer que seja:
"Portanto, o ministério Público e o Tribunal de Contas devem AGIR RAPIDAMENTE para que se saiba quem LUCROU com os 9 milhões de euros. Caso para dizer que JOMAV plantou um ladrão em cada esquina!" AAS
Caros leitores,
Estou a preparar um texto para vos explicar quanta ILEGALIDADE foi cometida. Um abraço a todos. AAS
ASSALTO À SEDE DO PAIGC?: Sim, foi aberto um inquérito...aos incidentes do mercado...
O 'governo' da Guiné-Bissau abriu um inquérito aos incidentes registados no mercado do Bandim, principal centro comercial de Bissau, disse esta sexta-feira o 'porta-voz do Executivo' guineense, Fernando Vaz.
“Temos de fazer um levantamento de tudo o que se passou e há que apurar a veracidade dos factos”, afirmou, em conferência de imprensa.
O 'Governo' decidiu quarta-feira pedir ao ministro da Administração Territorial para abrir um processo de inquérito e submeter ao Conselho de Ministros um relatório para ser analisado na reunião da próxima semana, explicou Fernando Vaz.
Mercado do Bandim a ferro e fogo
Na segunda-feira à noite, a zona do mercado do Bandim, principal centro comercial de Bissau, foi palco de confrontos entre comerciantes e Polícia Municipal, depois de as autoridades terem decidido desbloquear o espaço.
O novo 'presidente' da Câmara de Bissau, Baltazar Cardoso, decidiu acabar com a venda de mercadorias nos passeios em frente ao mercado e nas bermas da Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria, uma das principais da cidade e que liga o aeroporto ao centro da capital guineense.
Polícia Municipal "roubou" mercadorias
Em declarações esta sexta-feira à imprensa guineense, o presidente da Associação de Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau, Aliu Seidi, acusou a Polícia Municipal de ter roubado mercadorias durante a operação de despejo, tendo qualificado a operação como um assalto.
Fonte da autarquia, citada pela imprensa guineense, disse que os comerciantes foram avisados há 10 dias para abandonarem o portão principal do Mercado do Bandim e que não cumpriram a ordem, negando qualquer roubo de mercadorias.
A Polícia Municipal é um grupo de 50 pessoas recrutadas pela Câmara Municipal de Bissau para por ordem nas zonas dos mercados e cidade. O '______ ______' guineense, visitou quarta-feira ao final da manhã uma visita ao mercado para ouvir os comerciantes. LUSA
“Temos de fazer um levantamento de tudo o que se passou e há que apurar a veracidade dos factos”, afirmou, em conferência de imprensa.
O 'Governo' decidiu quarta-feira pedir ao ministro da Administração Territorial para abrir um processo de inquérito e submeter ao Conselho de Ministros um relatório para ser analisado na reunião da próxima semana, explicou Fernando Vaz.
Mercado do Bandim a ferro e fogo
Na segunda-feira à noite, a zona do mercado do Bandim, principal centro comercial de Bissau, foi palco de confrontos entre comerciantes e Polícia Municipal, depois de as autoridades terem decidido desbloquear o espaço.
O novo 'presidente' da Câmara de Bissau, Baltazar Cardoso, decidiu acabar com a venda de mercadorias nos passeios em frente ao mercado e nas bermas da Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria, uma das principais da cidade e que liga o aeroporto ao centro da capital guineense.
Polícia Municipal "roubou" mercadorias
Em declarações esta sexta-feira à imprensa guineense, o presidente da Associação de Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau, Aliu Seidi, acusou a Polícia Municipal de ter roubado mercadorias durante a operação de despejo, tendo qualificado a operação como um assalto.
Fonte da autarquia, citada pela imprensa guineense, disse que os comerciantes foram avisados há 10 dias para abandonarem o portão principal do Mercado do Bandim e que não cumpriram a ordem, negando qualquer roubo de mercadorias.
A Polícia Municipal é um grupo de 50 pessoas recrutadas pela Câmara Municipal de Bissau para por ordem nas zonas dos mercados e cidade. O '______ ______' guineense, visitou quarta-feira ao final da manhã uma visita ao mercado para ouvir os comerciantes. LUSA
PATETICE E BURRICE DE MÃOS DADAS
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
COMANDANTE PEDRO PIRES: "O problema da Guiné-Bissau está na interpretação da Constituição e do desejo de alguém querer estar acima da mesma. E isso é inaceitável."
O antigo Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires, considerou hoje, na cidade da Praia, que a Guiné-Bissau vive uma crise institucional resultante de uma interpretação pessoal da Constituição do país e do desejo de mais poder.
"Na Guiné-Bissau, quando toda a gente esperava ter ultrapassado as piores situações, nasce um novo um conflito, mas é um conflito institucional em que o Presidente da República quer mudar o regime sem ter que fazer a mudança da Constituição. É uma interpretação pessoal da Constituição ou o desejo pessoal de ter mais poder", disse Pedro Pires.
As declarações de Pedro Pires, foram feitas hoje, na cidade da Praia, num painel sobre democracias em desenvolvimento em situações de fragilidade e conflito, no âmbito do IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local (FMDEL), que termina sexta-feira.
O antigo chefe de Estado, que moderou ao longo dos tempos várias tentativas de solução da instabilidade política na Guiné-Bissau, respondia a uma pergunta da plateia que instava as instituições internacionais a tomar medidas para resolver definitivamente o conflito político no país.
Ressalvando que, desde que deixou a Presidência cabo-verdiana, segue "muito menos a situação" na Guiné-Bissau, sublinhou a natureza institucional do conflito.
"Entendo que a crise na Guiné-Bissau vem precisamente da crise do Estado. As instituições e os princípios não são devidamente respeitados. Por vezes nas democracias ou nas democracias imperfeitas temos situações em que as pessoas são mais importantes que as instituições. Parece-me que é preciso mudar isso para que as instituições sejam mais importantes que as pessoas, para que as instituições sejam mais importantes que os titulares dos cargos políticos. Só assim é possível evitar certos conflitos", apontou.
"Na Guiné-Bissau, o problema está à volta da interpretação da Constituição e do desejo de alguém querer estar acima da Constituição e, isso, é inaceitável", acrescentou.
A Guiné-Bissau vive uma situação de instabilidade política desde 2015 com sucessivas alterações de governo que resultaram num impasse institucional, que segundo um relatório recente da União Europeia está a enfraquecer as instituições do Estado e a pôr em causa o respeito pelos direitos humanos.
A influência do desenvolvimento económico local na prevenção de conflitos foi o tema do painel em que participaram também o comissário para as Políticas Económicas para a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), Mamadou Traore, e o diretor de políticas de apoio de governo e construção da paz do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Patrick Keulers.
Num painel que integrou ainda o ministro do Interior do Burkina Faso e os diretores de cooperação da Catalunha e do Haiti, foi consensual a ideia de que sem paz não existe desenvolvimento e que o desenvolvimento local, com atenção especial às populações em risco e negligenciadas, promove a paz e previne conflitos. LUSA
"Na Guiné-Bissau, quando toda a gente esperava ter ultrapassado as piores situações, nasce um novo um conflito, mas é um conflito institucional em que o Presidente da República quer mudar o regime sem ter que fazer a mudança da Constituição. É uma interpretação pessoal da Constituição ou o desejo pessoal de ter mais poder", disse Pedro Pires.
As declarações de Pedro Pires, foram feitas hoje, na cidade da Praia, num painel sobre democracias em desenvolvimento em situações de fragilidade e conflito, no âmbito do IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local (FMDEL), que termina sexta-feira.
O antigo chefe de Estado, que moderou ao longo dos tempos várias tentativas de solução da instabilidade política na Guiné-Bissau, respondia a uma pergunta da plateia que instava as instituições internacionais a tomar medidas para resolver definitivamente o conflito político no país.
Ressalvando que, desde que deixou a Presidência cabo-verdiana, segue "muito menos a situação" na Guiné-Bissau, sublinhou a natureza institucional do conflito.
"Entendo que a crise na Guiné-Bissau vem precisamente da crise do Estado. As instituições e os princípios não são devidamente respeitados. Por vezes nas democracias ou nas democracias imperfeitas temos situações em que as pessoas são mais importantes que as instituições. Parece-me que é preciso mudar isso para que as instituições sejam mais importantes que as pessoas, para que as instituições sejam mais importantes que os titulares dos cargos políticos. Só assim é possível evitar certos conflitos", apontou.
"Na Guiné-Bissau, o problema está à volta da interpretação da Constituição e do desejo de alguém querer estar acima da Constituição e, isso, é inaceitável", acrescentou.
A Guiné-Bissau vive uma situação de instabilidade política desde 2015 com sucessivas alterações de governo que resultaram num impasse institucional, que segundo um relatório recente da União Europeia está a enfraquecer as instituições do Estado e a pôr em causa o respeito pelos direitos humanos.
A influência do desenvolvimento económico local na prevenção de conflitos foi o tema do painel em que participaram também o comissário para as Políticas Económicas para a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), Mamadou Traore, e o diretor de políticas de apoio de governo e construção da paz do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Patrick Keulers.
Num painel que integrou ainda o ministro do Interior do Burkina Faso e os diretores de cooperação da Catalunha e do Haiti, foi consensual a ideia de que sem paz não existe desenvolvimento e que o desenvolvimento local, com atenção especial às populações em risco e negligenciadas, promove a paz e previne conflitos. LUSA
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
ASSALTO NA MADRUGADA: QUEM É QUEM
ASSALTO À SEDE DO PAIGC: CATANAS NA NOITE
ASSALTO À SEDE DO PAIGC: Esta madrugada, um grupo de pessoas invadiu a sede do PAIGC, e foram corridas à catanada. Muitas pessoas ficaram feridas em virtude dos golpes. "Isto foi uma tragédia. Deixaram-nos entrar e depois encurralaram-nos lá dentro. Era gente a voar pelas escadas, uma coisa que só visto! Houve feridos dos dois lados", contou uma testemunha ao DC. Este país ainda vai entrar numa guerra civil!!! AAS
terça-feira, 17 de outubro de 2017
OPINIÃO: PAIGC, O MOMENTO DA VERDADE
As músicas dos Super Mama Djombo, entusiasmam e convidam-nos a um nacionalismo puro, mas também assusta. Nunca, como agora, os militantes e simpatizantes devem cerrar fileiras, de mãos dadas e à volta da direção superiormente dirigido pelo Engenheiro Domingos Simão Pereira. Por isso, estão todos convidados a ouvir a música “CHEFI DI GUERRA”. Vamos todos ouvir esta obra de arte dos Super Mama Djombo porque o momento nos exige.
OUVIR MÚSICA
Leitor Não Identificado
OUVIR MÚSICA
Leitor Não Identificado
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
ESCURIDÃO E IGNORÂNCIA
A Empresa de Eletricidade de Águas da Guiné-Bissau (EAGB) está a enfrentar problemas e desde a passada sexta-feira que grande parte dos bairros de Bissau estão sem energia elétrica, reconheceu hoje o diretor técnico da empresa, Alberto da Silva.
Segundo aquele responsável, neste momento a EAGB está confrontada com "três grandes problemas", nomeadamente a baixa na produção de energia, avaria no sistema de venda de créditos de eletricidade e ainda uma outra avaria na linha de transporte de energia para vários bairros de Bissau.
Desde sexta-feira que os bairros de Pilum, Amedalai, Pefine, Santa Luzia, Rossio, Calequir, Antula e parte de Plubá se encontram às escuras devido a uma avaria na linha de transporte subterrânea da energia. Alberto da Silva pede desculpa aos consumidores daqueles bairros, mas prometeu que a situação poderá ser resolvida ainda hoje.
Quanto à avaria no sistema de venda de crédito de eletricidade, a empresa mandou vir da África do Sul uma equipa técnica que está em Bissau desde domingo, podendo resolver o problema também hoje, disse.
O diretor técnico da EAGB reconheceu uma baixa na produção de eletricidade em Bissau, nos últimos meses, mas adiantou que a situação se deve "a uma série de avarias" nos geradores da empresa contratada pelo Governo guineense.
Dos 16 megawatts de energia de que precisa a cidade de Bissau, a empresa fornecedora apenas tem capacidade, atualmente, para disponibilizar cerca de 13 megawatts, indicou Alberto da Silva.
Alguns grupos geradores da empresa que produz eletricidade para a EAGB estão parados para manutenção, devendo voltar a funcionar "brevemente", sublinhou Alberto da Silva. LUSA
Segundo aquele responsável, neste momento a EAGB está confrontada com "três grandes problemas", nomeadamente a baixa na produção de energia, avaria no sistema de venda de créditos de eletricidade e ainda uma outra avaria na linha de transporte de energia para vários bairros de Bissau.
Desde sexta-feira que os bairros de Pilum, Amedalai, Pefine, Santa Luzia, Rossio, Calequir, Antula e parte de Plubá se encontram às escuras devido a uma avaria na linha de transporte subterrânea da energia. Alberto da Silva pede desculpa aos consumidores daqueles bairros, mas prometeu que a situação poderá ser resolvida ainda hoje.
Quanto à avaria no sistema de venda de crédito de eletricidade, a empresa mandou vir da África do Sul uma equipa técnica que está em Bissau desde domingo, podendo resolver o problema também hoje, disse.
O diretor técnico da EAGB reconheceu uma baixa na produção de eletricidade em Bissau, nos últimos meses, mas adiantou que a situação se deve "a uma série de avarias" nos geradores da empresa contratada pelo Governo guineense.
Dos 16 megawatts de energia de que precisa a cidade de Bissau, a empresa fornecedora apenas tem capacidade, atualmente, para disponibilizar cerca de 13 megawatts, indicou Alberto da Silva.
Alguns grupos geradores da empresa que produz eletricidade para a EAGB estão parados para manutenção, devendo voltar a funcionar "brevemente", sublinhou Alberto da Silva. LUSA
Pedida intervenção internacional para resolver crise
Um grupo de partidos da Guiné-Bissau pediu, através de uma carta endereçada à ONU, a intervenção da comunidade internacional na aplicação dos acordos de Bissau e Conacri.
Um grupo de partidos políticos da Guiné-Bissau pediu ao secretário-geral da ONU a intervenção da comunidade internacional para a aplicação dos acordos de Conacri e Bissau, considerando-os como a “única solução pacífica para a crise vigente no país”.
"Porque foi decidido pelo Conselho de Segurança da ONU a aplicação de sanções aos atores políticos guineenses que obstaculizem a implementação do acordo de Conacri, que o Presidente (guineense), José Mário Vaz, depois de todos os prazos, prorrogações e apelos ao seu cumprimento, já declarou publicamente que não pretende cumprir, solicitamos respeitosamente a adoção de medidas conducentes à concretização efetiva das últimas deliberações do Conselho de Segurança da ONU”, refere a carta enviada a António Guterres e a que a Lusa teve esta segunda-feira acesso.
Na carta, os partidos salientam estar convencidos de que só a “determinação e a firmeza da comunidade internacional em exigir a pronta implementação dos Acordos de Bissau e de Conacri constituem a única solução pacífica para a crise vigente na Guiné-Bissau”.
A carta foi enviada pelo denominado Espaço de Concertação Política dos Partidos Democráticos da Guiné-Bissau, que inclui o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o Partido da Convergência Democrática (PCD), a União para a Mudança, o Partido da Unidade Nacional, o Movimento Patriótico e o Partido de Solidariedade e Trabalho.
O atual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições legislativas de 2014, o PAIGC, e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos. LUSA
Um grupo de partidos políticos da Guiné-Bissau pediu ao secretário-geral da ONU a intervenção da comunidade internacional para a aplicação dos acordos de Conacri e Bissau, considerando-os como a “única solução pacífica para a crise vigente no país”.
"Porque foi decidido pelo Conselho de Segurança da ONU a aplicação de sanções aos atores políticos guineenses que obstaculizem a implementação do acordo de Conacri, que o Presidente (guineense), José Mário Vaz, depois de todos os prazos, prorrogações e apelos ao seu cumprimento, já declarou publicamente que não pretende cumprir, solicitamos respeitosamente a adoção de medidas conducentes à concretização efetiva das últimas deliberações do Conselho de Segurança da ONU”, refere a carta enviada a António Guterres e a que a Lusa teve esta segunda-feira acesso.
Na carta, os partidos salientam estar convencidos de que só a “determinação e a firmeza da comunidade internacional em exigir a pronta implementação dos Acordos de Bissau e de Conacri constituem a única solução pacífica para a crise vigente na Guiné-Bissau”.
A carta foi enviada pelo denominado Espaço de Concertação Política dos Partidos Democráticos da Guiné-Bissau, que inclui o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o Partido da Convergência Democrática (PCD), a União para a Mudança, o Partido da Unidade Nacional, o Movimento Patriótico e o Partido de Solidariedade e Trabalho.
O atual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições legislativas de 2014, o PAIGC, e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos. LUSA
domingo, 15 de outubro de 2017
AFINAL HAVIA OUTRO
Ontem, DC publicou a foto do avião que aterrou em Bissau, mas há mais. Na fotografia ontem publicada NÃO era possível visualizar a matrícula da aeronave por estar tapada pela asa.
Uma investigação mais profunda deu frutos e cá está o Iliushin, sem véu...: É PROPRIEDADE da República do Congo, onde reina o ditador Sassou Nguesso: trouxe 4 carros - 3 Mercedes topo de gama e um Toyota 4x4, tudo para o '_______ _______', cujo sonho agora, é a cadeira do JOMAV. Mas existe um compromisso tácito: vamos os dois, quem ganhar dá a mão ao outro...:
Avião (matrícula TN):

A que país pertence a matrícula TN?:
Uma investigação mais profunda deu frutos e cá está o Iliushin, sem véu...: É PROPRIEDADE da República do Congo, onde reina o ditador Sassou Nguesso: trouxe 4 carros - 3 Mercedes topo de gama e um Toyota 4x4, tudo para o '_______ _______', cujo sonho agora, é a cadeira do JOMAV. Mas existe um compromisso tácito: vamos os dois, quem ganhar dá a mão ao outro...:
Avião (matrícula TN):

A que país pertence a matrícula TN?:

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O meu desejo é que possas brilhar no maior palco do futebol mundial. Boa sorte!
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Um dos implicados algemado pela policoa