
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
AVANTE CONTRA A DITADURA: Depois da reunião, no final da tarde de hoje, com a delegação da CEDEAO que se encontra em Bissau, o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira disse ter recebido garantias: a CEDEAO irá avançar com as sanções e a força militar da ECOMIB vai garantir segurança à sede do partido para que o congresso possa ter lugar nos próximos dias. AAS
Filhas de Amílcar Cabral condenam ataque das forças de segurança ao PAIGC
Iva e Indira Cabral, filhas de Amílcar Cabral, o "pai" das independências da Guiné e de Cabo Verde condenaram hoje a tomada da sede do PAIGC, partido fundado por Cabral, por forças de segurança da Guiné-Bissau.

Em declarações à imprensa na residência de Manecas dos Santos, veterano de luta armada pela independência da Guiné e antigo companheiro de Amílcar Cabral, as filhas do fundador do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) consideram de "ato indigno" o que se passou hoje na sede do partido, em Bissau.
Elementos das forças de segurança expulsaram da sede do PAIGC, situado a poucos metros do palácio da presidência, os militantes daquele partido que lá se encontravam em preparação para o seu 9.º congresso.
O secretário nacional do partido, Aly Hijazi disse que os agentes não apresentaram nenhum documento judicial que motivasse a invasão e expulsão de militantes, que se encontram, desde às primeiras horas de hoje, acantonados junto à sede da ONU, em Bissau.
Para Iva e Indira Cabral, "é absolutamente intolerável" o que se passou hoje na sede do partido, ainda mais por ter sido perpetrado pelas forças de segurança que "deveriam ser herdeiras dos combatentes" que lutaram pela independência do país.
As filhas de Amílcar Cabral afirmam que a atitude da polícia "fere de morte" o Estado de direito com que o seu pai sonhou criar na Guiné-Bissau.
"Condenamos com maior veemência a atuação das forças (de segurança) que tomaram de assalto a sede do PAIGC", disseram, numa mensagem lida por Indira Cabral, na qual pedem ainda que atos do género não voltem a acontecer.
"Não voltem a ofender a memória do nosso pai e dos seus combatentes, tentando destruir o partido que eles criaram", afirmam as duas filhas de Amílcar Cabral, ambas delegadas ao congresso que se deveria iniciar na terça-feira. A reunião foi impedida pela polícia que alega o cumprimento de ordens judiciais derivados de disputas entre alas antagónicas no partido.
Questionada sobre se o seu pai estivesse vivo qual seria a sua reação perante a situação, Iva Cabral, historiadora radicada em Cabo Verde, mas presença assídua nas atividades do PAIGC na Guiné-Bissau, afirmou que estaria "de certeza, como está" o atual líder do partido Domingos Simões Pereira. "Revoltado, mas a lutar para o bem-estar do partido e do país", defendeu Iva Cabral. LUSA

Em declarações à imprensa na residência de Manecas dos Santos, veterano de luta armada pela independência da Guiné e antigo companheiro de Amílcar Cabral, as filhas do fundador do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) consideram de "ato indigno" o que se passou hoje na sede do partido, em Bissau.
Elementos das forças de segurança expulsaram da sede do PAIGC, situado a poucos metros do palácio da presidência, os militantes daquele partido que lá se encontravam em preparação para o seu 9.º congresso.
O secretário nacional do partido, Aly Hijazi disse que os agentes não apresentaram nenhum documento judicial que motivasse a invasão e expulsão de militantes, que se encontram, desde às primeiras horas de hoje, acantonados junto à sede da ONU, em Bissau.
Para Iva e Indira Cabral, "é absolutamente intolerável" o que se passou hoje na sede do partido, ainda mais por ter sido perpetrado pelas forças de segurança que "deveriam ser herdeiras dos combatentes" que lutaram pela independência do país.
As filhas de Amílcar Cabral afirmam que a atitude da polícia "fere de morte" o Estado de direito com que o seu pai sonhou criar na Guiné-Bissau.
"Condenamos com maior veemência a atuação das forças (de segurança) que tomaram de assalto a sede do PAIGC", disseram, numa mensagem lida por Indira Cabral, na qual pedem ainda que atos do género não voltem a acontecer.
"Não voltem a ofender a memória do nosso pai e dos seus combatentes, tentando destruir o partido que eles criaram", afirmam as duas filhas de Amílcar Cabral, ambas delegadas ao congresso que se deveria iniciar na terça-feira. A reunião foi impedida pela polícia que alega o cumprimento de ordens judiciais derivados de disputas entre alas antagónicas no partido.
Questionada sobre se o seu pai estivesse vivo qual seria a sua reação perante a situação, Iva Cabral, historiadora radicada em Cabo Verde, mas presença assídua nas atividades do PAIGC na Guiné-Bissau, afirmou que estaria "de certeza, como está" o atual líder do partido Domingos Simões Pereira. "Revoltado, mas a lutar para o bem-estar do partido e do país", defendeu Iva Cabral. LUSA
Desculpa.
Aos hóspedes que estão na Guiné-Bissau como convidados do PAIGC, as minhas desculpas.
Este é um país onde a força bruta reina, a ignorância impera e o não querer avançar está a definhar este Povo cansado. Levem esta mensagem para os vossos povos: "Esta é uma luta desigual que será ganha!" Desejo a todos uma boa estadia na Pátria de Amilcar Cabral e um óptimo regresso a casa. Obrigado
Este é um país onde a força bruta reina, a ignorância impera e o não querer avançar está a definhar este Povo cansado. Levem esta mensagem para os vossos povos: "Esta é uma luta desigual que será ganha!" Desejo a todos uma boa estadia na Pátria de Amilcar Cabral e um óptimo regresso a casa. Obrigado
OPINIÃO: Brincar à política!
Mentiras e mais mentiras; pretextos e mais pretextos; astúcia maliciosa; insídia; tudo feito bolo coberto de ganância! Nenhum propósito de desenvolver o país, de melhorar as condições de vida das populações, o que a inexistência de um simples hospital que seja digno desse nome, onde não morram grávidas no parto, crianças récem-nascidas, não se deitem na mesma cama duas parturientes, uma simples ligadura, fio de sutura, etc, não tenham que ser adquiridos pelo utente, prova à saciedade!
A falácia em que se tornou o ensino (até para melhor se aproveitar a agricultura, é preciso educação), as esburacadas estradas, pelas quais é suposto rolarem grandes camiões, vindos do interior, carregadíssimos de produtos agrícolas para serem exportados, e uma infindável lista de coisas que não lembram ao diabo, aí estão, à vista até dos cegos, para provar que tudo se quer, excepto o desenvolvimento do país!
Então, porquê tanta guerra?
Sem o tapete das agora tão famosas "previdências", salta-se para o ramo, aparentemente mais sólido, dos mandados de "busca, revista e apreensão de armas de fogo, catanas e quaisquer objectos cortantes e pessoas descriminadas"!
Mandado com data de 11 de Janeiro que só vem a ser cumprido em 30 de Janeiro, pasme-se, por mera coincidência, data indicada para o início do IX Congresso do Partido Político em cuja sede se deve proceder à tais diligências!
Se se conseguisse encontrar algo o caminho estaria encurtado. Não se tendo encontrado ... a diligência resultou êxitos à mesma: não há armas, podemos fazer o assalto final à vontade!
Brincar à política?
Ides brincar aos médicos e enfermeiras, mais é, com todo o respeito por aqueles e estas!
É burro quem não conhece as suas próprias limitações para enganar os outros!
João André da Silva
A falácia em que se tornou o ensino (até para melhor se aproveitar a agricultura, é preciso educação), as esburacadas estradas, pelas quais é suposto rolarem grandes camiões, vindos do interior, carregadíssimos de produtos agrícolas para serem exportados, e uma infindável lista de coisas que não lembram ao diabo, aí estão, à vista até dos cegos, para provar que tudo se quer, excepto o desenvolvimento do país!
Então, porquê tanta guerra?
Sem o tapete das agora tão famosas "previdências", salta-se para o ramo, aparentemente mais sólido, dos mandados de "busca, revista e apreensão de armas de fogo, catanas e quaisquer objectos cortantes e pessoas descriminadas"!
Mandado com data de 11 de Janeiro que só vem a ser cumprido em 30 de Janeiro, pasme-se, por mera coincidência, data indicada para o início do IX Congresso do Partido Político em cuja sede se deve proceder à tais diligências!
Se se conseguisse encontrar algo o caminho estaria encurtado. Não se tendo encontrado ... a diligência resultou êxitos à mesma: não há armas, podemos fazer o assalto final à vontade!
Brincar à política?
Ides brincar aos médicos e enfermeiras, mais é, com todo o respeito por aqueles e estas!
É burro quem não conhece as suas próprias limitações para enganar os outros!
João André da Silva
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Líder do PAIGC responsabiliza Presidente guineense “pelo sequestro à sede” do partido
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, responsabilizou esta terça-feira o Presidente do país de ser o mandante do “sequestro à sede” do partido em Bissau.
Numa conferência de imprensa num hotel, na presença de dezenas de militantes, alguns em lágrimas, Domingos Simões Pereira, com os olhos embargados, afirmou que o Presidente guineense, José Mário Vaz, “está refém do grupo dos 15” deputados expulsos do PAIGC, pelos quais, acusou, age.
Em audiência concedida a uma entidade estrangeira, José Mário Vaz teria afastado qualquer hipótese de intervir no problema com o PAIGC, afirmou Domingos Simões Pereira, acrescentando que o Presidente guineense considerou tratar-se de um assunto judicial.
“Tratando-se de uma questão judicial ele não tem condições para intervir, mas o que ele pensa ser a chave para resolver o problema seria pedir ao presidente do PAIGC que se sentasse à mesa e negociasse com o coordenador do grupo dos 15”, sublinhou Simões Pereira.
A policia cercou a sede do PAIGC desde a última madrugada, impedindo aquele partido de iniciar o seu congresso, alegando o cumprimento de ordens judiciais, determinadas por vários tribunais. As alegadas ordens judiciais teriam sido solicitadas por militantes que se consideram injustamente excluídos do congresso.
Para o líder do PAIGC, a policia está a agir “a mando do Presidente” que por sua vez, recorre aos instrumentos do Estado “para satisfazer as vontades do grupo dos 15” deputados expulsos do partido, por alegada indisciplina partidária, observou.
Fora da lei
Domingos Simões Pereira exorta o Presidente do país a mandar levantar o cerco à sede do partido, sob pena de ser considerado “um fora de lei” que, frisou, não merece e nem deve ser respeitado pelos cidadãos.
O líder do PAIGC não percebe, igualmente, a “passividade da Ecomib”, força de interposição da África Ocidental instalada na Guiné-Bissau e espera que a comunidade internacional, nomeadamente o próprio secretário-geral das Nações Unidas, ajam de forma a criar condições de segurança para que o partido possa realizar o seu congresso.
Domingos Simões Pereira lembrou que a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem tentado mediar a crise guineense, atua com mandato da União Africana que, por sua vez, age em nome do Conselho de Segurança da ONU. LUSA
Numa conferência de imprensa num hotel, na presença de dezenas de militantes, alguns em lágrimas, Domingos Simões Pereira, com os olhos embargados, afirmou que o Presidente guineense, José Mário Vaz, “está refém do grupo dos 15” deputados expulsos do PAIGC, pelos quais, acusou, age.
Em audiência concedida a uma entidade estrangeira, José Mário Vaz teria afastado qualquer hipótese de intervir no problema com o PAIGC, afirmou Domingos Simões Pereira, acrescentando que o Presidente guineense considerou tratar-se de um assunto judicial.
“Tratando-se de uma questão judicial ele não tem condições para intervir, mas o que ele pensa ser a chave para resolver o problema seria pedir ao presidente do PAIGC que se sentasse à mesa e negociasse com o coordenador do grupo dos 15”, sublinhou Simões Pereira.
A policia cercou a sede do PAIGC desde a última madrugada, impedindo aquele partido de iniciar o seu congresso, alegando o cumprimento de ordens judiciais, determinadas por vários tribunais. As alegadas ordens judiciais teriam sido solicitadas por militantes que se consideram injustamente excluídos do congresso.
Para o líder do PAIGC, a policia está a agir “a mando do Presidente” que por sua vez, recorre aos instrumentos do Estado “para satisfazer as vontades do grupo dos 15” deputados expulsos do partido, por alegada indisciplina partidária, observou.
Fora da lei
Domingos Simões Pereira exorta o Presidente do país a mandar levantar o cerco à sede do partido, sob pena de ser considerado “um fora de lei” que, frisou, não merece e nem deve ser respeitado pelos cidadãos.
O líder do PAIGC não percebe, igualmente, a “passividade da Ecomib”, força de interposição da África Ocidental instalada na Guiné-Bissau e espera que a comunidade internacional, nomeadamente o próprio secretário-geral das Nações Unidas, ajam de forma a criar condições de segurança para que o partido possa realizar o seu congresso.
Domingos Simões Pereira lembrou que a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem tentado mediar a crise guineense, atua com mandato da União Africana que, por sua vez, age em nome do Conselho de Segurança da ONU. LUSA
MAIS UMA VIOLAÇÃO: JOSÉ MÁRIO VAZ, presidente da Guiné-Bissau voltou a VIOLAR o acordo de Conacri, e a palavra dada à CEDEAO. Não foi o PAIGC que indicou o Artur Silva. O Acordo de Conacri diz - e está bem claro - NOMEAR um primeiro ministro de consenso e nomear um GOVERNO tendo em conta a REPRESENTATIVIDADE PARLAMENTAR. Trocado por pneus: se o PAIGC tem a maioria...terá de ser o partido a chefiar o Executivo. ABAIXO AS MANOBRAS DO JOMAV, ABAIXO A CANALHA! AAS
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSU
ALÍNEA g), ARTIGO 68°:
"Nomear e exonerar o Primeiro-Ministro, tendo em conta os resultados eleitorais e ouvidas as forças políticas representadas na Assembleia Nacional Popular".
ALÍNEA g), ARTIGO 68°:
"Nomear e exonerar o Primeiro-Ministro, tendo em conta os resultados eleitorais e ouvidas as forças políticas representadas na Assembleia Nacional Popular".
PAIGC CONVOCA: Está a ser preparada mais uma tentativa de invasão da sede do PAIGC por forças policiais para forçarem a saída dos militantes da sede. A direção superior do partido convoca todos os seus militantes e delegados ao congresso a se dirigem para a sede e dali não saírem até novas ordens. PAIGC
Trancou-se todas as portas e os 400 e tal militantes foram orientados para ficarem no salão que se confeccionou para o Congresso.
ÚLTIMA HORA - DIRECTO DC: Mais uma tentativa (falhada) de invasão
Mais uma tentativa para tomar de assalto a sede do PAIGC. Há coisa de dez minutos, um agente da PIR mandou chamar o Secretário Nacional, Ali Hijazi, tendo-lhe solicitado que ordene a saída da sede de todos os militantes. Este respondeu que não.
Disse-lhes ainda que só se abandonaria a sede de forma pacífica se eles decidirem entrar. Responderem que vão reportar aos seus superiores para depois agir conforme a resposta obtida.
Mostraram clara intenção de quererem vandalizar a sede e persistir com a sua tese de incriminar. Neste preciso momento, está-se à espera de um assalto, que pode acontecer a qualquer momento.
Disse-lhes ainda que só se abandonaria a sede de forma pacífica se eles decidirem entrar. Responderem que vão reportar aos seus superiores para depois agir conforme a resposta obtida.
Mostraram clara intenção de quererem vandalizar a sede e persistir com a sua tese de incriminar. Neste preciso momento, está-se à espera de um assalto, que pode acontecer a qualquer momento.
P5 - Comunicado de imprensa
As cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação da paz na Guinée-Bissau - CEDEAO, UA, CPLP, UE e ONU -, o grupo «P5», reuniram-se em Bissau no dia 30 de Janeiro de 2018, para discutir os últimos desenvolvimentos no país.
Neste momento crítico, o P5 acredita firmemente na necessidade de manter a coesão social, a paz e a estabilidade no país. Neste contexto, o P5 está a acompanhar de perto a situação atual e sublinha a necessidade de garantir o pleno respeito da lei, dos direitos humanos, incluindo os direitos à liberdade de reunião e à participação política.
Recordando a recente decisão da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO realizado a margem da Cimeira da União Africana em Adis Abeba em 27 de Janeiro, o P5 reitera a necessidade de nomear um Primeiro-Ministro de consenso em conformidade com o Acordo de Conakry e exorta todos os signatários a honrarem os seus compromissos nos termos do referido Acordo.
O P5 saúda a chegada de uma delegação de alto nível da CEDEAO a Bissau a 31 de Janeiro de 2018 para implementar as decisões da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.
O P5 exorta todos os atores políticos a respeitar todos os princípios estabelecidos na Carta das Nações Unidas e nos tratados internacionais de direitos humanos e de abster-se de qualquer ação ou retórica pública que possa agravar ainda mais as tensões no país.
Feito em Bissau na terça-feira, 30 de Janeiro de 2018.
Neste momento crítico, o P5 acredita firmemente na necessidade de manter a coesão social, a paz e a estabilidade no país. Neste contexto, o P5 está a acompanhar de perto a situação atual e sublinha a necessidade de garantir o pleno respeito da lei, dos direitos humanos, incluindo os direitos à liberdade de reunião e à participação política.
Recordando a recente decisão da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO realizado a margem da Cimeira da União Africana em Adis Abeba em 27 de Janeiro, o P5 reitera a necessidade de nomear um Primeiro-Ministro de consenso em conformidade com o Acordo de Conakry e exorta todos os signatários a honrarem os seus compromissos nos termos do referido Acordo.
O P5 saúda a chegada de uma delegação de alto nível da CEDEAO a Bissau a 31 de Janeiro de 2018 para implementar as decisões da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.
O P5 exorta todos os atores políticos a respeitar todos os princípios estabelecidos na Carta das Nações Unidas e nos tratados internacionais de direitos humanos e de abster-se de qualquer ação ou retórica pública que possa agravar ainda mais as tensões no país.
Feito em Bissau na terça-feira, 30 de Janeiro de 2018.
PAIGC - Conferência de imprensa
P5: Blá Blá Blá
O P5 reiterou hoje a necessidade de se nomear um primeiro-ministro de consenso em conformidade com o Acordo de Conakry e exorta todos os signatários a honrarem os seus compromissos nos termos do referido Acordo.
Exorta todos os actores políticos com vista a serem respeitados todos os princípios estabelecidos na Carta das Nações Unidas e nos tratados internacionais de direitos humanos e demove-os de praticar qualquer ação ou retórica pública que possa perigar ainda mais a tensão no país. AAS
Exorta todos os actores políticos com vista a serem respeitados todos os princípios estabelecidos na Carta das Nações Unidas e nos tratados internacionais de direitos humanos e demove-os de praticar qualquer ação ou retórica pública que possa perigar ainda mais a tensão no país. AAS
DIRECTO DC: SEDE PAIGC
- A PIR está agora a tomar posição, se calhar para o último assalto. Houve um militante que, em resultado do medo, sofreu uma crise.
- Há duas hipóteses: ou querem introduzir armas de fogo para logo incriminar ou estão a preparar mesmo o último assalto.
- Entraram cerca de 30 ou mais homens sem serem autorizados. Os dirigentes presentes Aly e Califa, interpelaram-nos sobre que lhes deu autorização para entrar, inventaram uma certa mentira.
- Sofreram uma dura oposição dos líderes presentes, e foram acusados de invasão.
- Apresentaram um mandado de busca emitido pelo MP
- Após longas discussões, chegou-se a um consenso em como deviam abandonar para depois entrarem 3 deles apenas para logo no processo de busca serem acompanhados por 3 dos nossos.
- Agora estão a efectuar as buscas
- Houve uma altura que alegaram que teriam entrado muitos com o receio de serem esmagados pelos militantes...AAS
- Há duas hipóteses: ou querem introduzir armas de fogo para logo incriminar ou estão a preparar mesmo o último assalto.
- Entraram cerca de 30 ou mais homens sem serem autorizados. Os dirigentes presentes Aly e Califa, interpelaram-nos sobre que lhes deu autorização para entrar, inventaram uma certa mentira.
- Sofreram uma dura oposição dos líderes presentes, e foram acusados de invasão.
- Apresentaram um mandado de busca emitido pelo MP
- Após longas discussões, chegou-se a um consenso em como deviam abandonar para depois entrarem 3 deles apenas para logo no processo de busca serem acompanhados por 3 dos nossos.
- Agora estão a efectuar as buscas
- Houve uma altura que alegaram que teriam entrado muitos com o receio de serem esmagados pelos militantes...AAS
ÚLTIMA HORA: Os cerca de 400 militantes do PAIGC que se encontram dentro da sede, estão calmos, sentados nos seus lugares e a entoar os cânticos da luta de libertação. AAS
MANCHESTER GAY, APRENDE ISTO: Nenhum deputado PERDE A IMUNIDADE, mesmo que o parlamento seja DISSOLVIDO. A estupidez tem limites, foda-se!!! Podem passar meses desde a dissolução do parlamento até ao empossamento de novos deputados, não perdem a imunidade nem os direitos inerentes. Ignorante do gajo! AAS
NOVIDADES: BAKA NBU, TÉTÉTÉ, BAIÓÓÓ
CASO DE POLÍCIA: Tribunal de Buba acaba de desmentir os ilegais e, por arrasto, o ministério do Interior. Num vídeo que será publicado dentro de momentos na minha página do Facebook, são taxativos: 'Não deu entrada neste tribunal qualquer providência cautelar. A responsabilidade é de quem assinou esse documento'. E agora? AAS
ÚLTIMA HORA: DSP está neste momento reunido com a UNIOGBIS...
...enquanto o PRS se entretém com o seu padrinho no palácio. AAS
URGENTE - REFÉNS E TESTEMUNHAS: As delegações estrangeiras (Cabo Verde, Moçambique, Benin, Sérvia e África do Sul) que estão em Bissau como convidadas continuam retidas no hotel, contra a sua vontade. Os respectivos protocolos não conseguem sequer aproximar-se das imediações do hotel Império, em Bissau, por causa do aparato das forças de segurança. O voo da Royal Air Maroc de ontem, foi suspenso. As delegações de Angola, São Tomé e Príncipe, Portugal, Zâmbia, Senegal e Guiné-Conacri são esperadas hoje. AAS
OPINIÃO DSP: A SOBREVIVÊNCIA DA DEMOCRACIA NA GUINÉ-BISSAU

Depois do sequestro do poder e a paralisia da vida económica e social por cerca de dois anos e meio, hoje vive-se na Guiné a noite de muitas decisões sobre a sobrevivência ou não da democracia.
Forças que deviam ser da ordem, se preparam para tomar de assalto a sede do maior partido politico da Guiné-Bissau, o partido da Independência, o histórico PAIGC. Tudo sob o olhar sereno e algo cúmplice da ECOMIB, mesmo depois da sua estrutura mãe, a CEDEAO, ter garantido que daria a cobertura de segurança necessária.
O pretexto encontrado é a existência de providências cautelares que impedem a realização do conclave. Depois de dezenas de outras providências terem ficado resolvidas por exibição, pelo partido, de provas que deitaram por terra todas as alegações, agora é a polícia que chama a si esta incumbência, pretendendo invadir e tomar de assalto a sede de um partido político. Nada de extraordinário, pois já haviam ensaiado essa solução em várias ocasiões e circunstâncias.
Todavia, hoje se trata de algo particularmente grave – impedir o partido o acesso à sua sede para realização da sua reunião magna, já com presença de quase todos os delegados nacionais (vindos de todas as bases, secções, regiões do país e círculos eleitorais) e da diáspora (África, Europa, Ásia e dos Estados Unidos) e tendo os convidados internacionais por testemunhas: Cabo-Verde, Moçambique, Africa do Sul, Sérvia, Comité Africa da Internacional Socialista, já em Bissau, enquanto se aguarda a chegada amanhã, das delegações de Angola, São Tomé e Príncipe, Portugal, Zâmbia, Senegal e Guiné-Conacri.
Se se acrescentar que tudo isso acontece em frente ao palácio da República, na noite que antecede uma ronda de auscultação convocada pelo Presidente da República, ficaria lançada a discussão se esta não será então mais uma farsa, ou simples descoordenação de movimento pelos diferentes membros.
E se ainda dissermos que, alguém que nas vestes de dirigente político já dormiu na sede para a proteger, é agora quem se veste de governante para a assaltar? Algumas interrogações, mas que nos levam invariavelmente à certeza de um paradoxo cómico mas sinistro.
As próximas horas e dias deverão resolver muitas coisas no cenário político da Guiné-Bissau.
Domingos Simões Pereira © 2018
Subscrever:
Mensagens (Atom)
-
O meu desejo é que possas brilhar no maior palco do futebol mundial. Boa sorte!
-
Um dos implicados algemado pela policoa