sexta-feira, 31 de agosto de 2018
Exposição de artesanato para promover "parente pobre"
O Governo da Guiné-Bissau inaugurou hoje uma exposição permanente de artesanato guineense numa unidade hoteleira de Bissau para promover o "parente pobre" da arte e cultura do país.
"Percebemos que apesar da grande riqueza que o nosso artesanato representa, tem estado um pouco apagado e não se tem feito grandes mostras daquilo que de facto é o grande valor cultural que as peças artísticas produzidas pelos nossos artesãos representam", afirmou o diretor-geral do Ministério do Comércio, Turismo e Artesanato, Adolfo Ramos.
Segundo Adolfo Ramos, a mostra permanente pretende dar a conhecer ao público nacional e internacional o que se faz a nível do artesanato na Guiné-Bissau.
A mostra pode ser vista no único hotel de cinco estrelas do país, recentemente inaugurado em Bissau e inclui, entre outras, joalharia e peças em madeira.
"Entendemos que o artesanato não pode continuar o parente pobre da nossa arte e cultura porque é o de mais puro que a nossa cultura representa. Por um lado, representa as características e a forma de viver de cada um dos grupos étnicos do país e, por outro lado, é preciso dar apoios concretos", disse o secretário-geral.
Adolfo Ramos lamentou que atualmente os artesãos estejam num espaço que não representa "condignamente" a arte e a cultura da Guiné-Bissau e pediu esforços, incluindo do Governo, para interagir com os artesãos para saber quais são as suas preocupações e melhorar as suas condições de vida e de trabalho.
A exposição, cujas peças podem ser adquiridas pelos visitantes, pode ser vista no primeiro andar daquela unidade hoteleira, situada no centro de Bissau. Lusa
"Percebemos que apesar da grande riqueza que o nosso artesanato representa, tem estado um pouco apagado e não se tem feito grandes mostras daquilo que de facto é o grande valor cultural que as peças artísticas produzidas pelos nossos artesãos representam", afirmou o diretor-geral do Ministério do Comércio, Turismo e Artesanato, Adolfo Ramos.
Segundo Adolfo Ramos, a mostra permanente pretende dar a conhecer ao público nacional e internacional o que se faz a nível do artesanato na Guiné-Bissau.
A mostra pode ser vista no único hotel de cinco estrelas do país, recentemente inaugurado em Bissau e inclui, entre outras, joalharia e peças em madeira.
"Entendemos que o artesanato não pode continuar o parente pobre da nossa arte e cultura porque é o de mais puro que a nossa cultura representa. Por um lado, representa as características e a forma de viver de cada um dos grupos étnicos do país e, por outro lado, é preciso dar apoios concretos", disse o secretário-geral.
Adolfo Ramos lamentou que atualmente os artesãos estejam num espaço que não representa "condignamente" a arte e a cultura da Guiné-Bissau e pediu esforços, incluindo do Governo, para interagir com os artesãos para saber quais são as suas preocupações e melhorar as suas condições de vida e de trabalho.
A exposição, cujas peças podem ser adquiridas pelos visitantes, pode ser vista no primeiro andar daquela unidade hoteleira, situada no centro de Bissau. Lusa
DESCASO: Queijo suíço
Ao ministro das Obras Públicas, que peça responsabilidades à empresa que 'fez' a estrada do mercado central - av Domingos Ramos.
Aquilo mais parece um queijo suíço. Um dia desses disseram-me que era uma "experiência". Pois, esta foi boa! AAS
Aquilo mais parece um queijo suíço. Um dia desses disseram-me que era uma "experiência". Pois, esta foi boa! AAS
PQP
Rene Barros, exonerado por gestão DANOSA e reconfirmado à força pelo PRS como chefe da comissão de gestão da EAGB, nomeou a Karina Biote, filha do Certorio Biote, líder da bancada parlamentar do PRS, como directora de gabinete de controlo e auditoria da EAGB (e a Karina vai mesmo incriminar o Rene...) Receberá cerca de 700 mil francos pela façanha.
Alguém sem qualquer experiência.. . Consta que a mesma Karina será a responsável de logística do PRS para a campanha eleitoral. Isto, para além dos cerca de 200 funcionários admitidos pelos 'renovadores' que venderam a alma ao diabo. Vale a pena dizer puta que pariu. AAS
Alguém sem qualquer experiência.. . Consta que a mesma Karina será a responsável de logística do PRS para a campanha eleitoral. Isto, para além dos cerca de 200 funcionários admitidos pelos 'renovadores' que venderam a alma ao diabo. Vale a pena dizer puta que pariu. AAS
Isto, sim, é desenvolvimento

O Novo Campus da Universidade de Cabo Verde está em construção e abrirá as portas em 2020! Os estudantes que ingressarem este ano lectivo terão a oportunidade de estudar aqui. UNICV
NOTA: Novo Campus da Universidade de Cabo Verde - é isto que o presidente José Mário Vaz e os seus mais fieis ladrões não querem para a Guiné-Bissau. Tenham vergonha nessas fuças!!! Obrigado, Cabo Verde
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
PM assegura que haverá eleições

Aristides Gomes a ser entrevistado em Nova Iorque pela jornalista da Agência Lusa
Em entrevista na Sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, Aristides Gomes disse que o processo eleitoral está atrasado, mas explicou: "neste momento, já temos todas as condições humanas e a maior parte das condições materiais para iniciarmos o processo de recenseamento".
Apesar disso, o país está a ser penalizado pela demora no envio do financiamento prometido por países parceiros.
"Toda a gente diz: é preciso fazer as eleições na data prevista, mas o que não dizem é que as eleições se fazem com os meios que eles também prometeram", afirmou Aristides Gomes, acrescentando que o atual período de verão é uma das justificações deste atraso no desbloqueamento de fundos, porque os parlamentos não estão a funcionar.
A outra dificuldade na organização das eleições é o atraso na chegada de `kits` biométricos que são necessários para registo e identificação de cada eleitor.
A Guiné-Bissau conta com alguns países que vão disponibilizar esses equipamentos, tendo o primeiro-ministro destacado a cooperação com Nigéria e com Timor-Leste.
Timor-Leste nomeou um membro do Governo que estará instalado em Bissau durante três meses, mais uma prova da "irmandade, camaradagem e sentido de cooperação" entre os dois países, que Aristides Gomes destacou na entrevista à Lusa.
Depois do discurso no Conselho de Segurança da ONU, Aristides Gomes opinou que a comunidade internacional "é uma espécie de orquestra", em que "cada um repete o que o outro disse" e daí a incerteza internacional que paira sobre a realização das eleições legislativas na data prevista.
"É muito bonito dizer - é preciso fazer isto e aquilo, mas é preciso que os meios estejam à altura e, neste caso concreto, os meios são prometidos por países cujos representantes fazem esses discursos", comentou Aristides Gomes.
Por outro lado, sem ajuda internacional, o país já reuniu os "magros recursos que tem" e o processo vai ser mais rápido quando chegar o apoio do exterior.
"É indubitável que o meu governo fez esforços para recuperar o trem", afirmou ainda o primeiro-ministro, referindo-se ao cronograma em que a organização das eleições deveria ter sido iniciada em fevereiro ou março e que o Governo atual só pôde iniciar em maio, pois entrou em funções em abril.
Para convencer os eleitores a acorrer às urnas e votar, o Governo apresenta o escrutínio aos cidadãos guineenses como "uma etapa fundamental" para a estabilização interna.
"Não é suficiente fazer eleições, mas é necessário", concluiu. Lusa
Enviado especial da ONU acredita na realização das eleições em Novembro
O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) à Guiné-Bissau considerou hoje, no Conselho de Segurança, que a realização das eleições de novembro naquele país parece “mais segura” do que há várias semanas, mas ainda enfrenta vários desafios.
José Viegas Filho, representante do secretário geral da ONU em Guiné-Bissau, afirmou que se tem notado uma evolução favorável na política do país e que verificou na última visita ao país africano que a situação “oferece possibilidades de uma apreciação favorável sobre o estado do país”.
Ainda assim, a preparação das eleições legislativas de 18 de novembro, disse, enfrenta desafios, entre os quais se verifica o atraso ‘kits’ biométricos, prometidas pela Nigéria, Cabo Verde e Timor Leste.
O enviado da ONU na Guiné-Bissau considerou ainda que o acordo de Conacri tem sido aplicado, mas que são necessárias mais reformas no país. Lusa
José Viegas Filho, representante do secretário geral da ONU em Guiné-Bissau, afirmou que se tem notado uma evolução favorável na política do país e que verificou na última visita ao país africano que a situação “oferece possibilidades de uma apreciação favorável sobre o estado do país”.
Ainda assim, a preparação das eleições legislativas de 18 de novembro, disse, enfrenta desafios, entre os quais se verifica o atraso ‘kits’ biométricos, prometidas pela Nigéria, Cabo Verde e Timor Leste.
O enviado da ONU na Guiné-Bissau considerou ainda que o acordo de Conacri tem sido aplicado, mas que são necessárias mais reformas no país. Lusa
ONU vê com bons olhos o pacto de estabilidade
O representante Especial do Secretário Geral da ONU Viegas filho descreveu os esforços feitos para angariar mais fundos para as eleições, para apoiar a elaboração de um pacto de estabilidade, promover a participação das mulheres e ajudar as autoridades a combater o crime organizado transnacional em conjunto com o UNODC.
Os membros do Conselho de Segurança da ONU reiteraram a centralidade do Acordo de Conacri e consequentemente a importância da realização das eleições legislativas dentro do prazo, um pacto de estabilidade que abra caminho às reformas prioritárias e a necessidade de envolver as mulheres e os jovens no processo de consolidação da paz.
A presidência do Conselho, que durante este mês pertence ao Reino Unido, convidou uma representante da sociedade civil, Elisa Pinto, da Rede de Mulheres para a paz e segurança no espaço CEDEAO (RAMSECAO) que pediu também que as Nações Unidas na Guiné-Bissau ajudem a um “diálogo nacional inclusivo que conduza a um pacto de estabilidade” e que continuem a apoiar as mulheres e as jovens para reforçar a sua participação cívica e política.
O primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, que falou ao Conselho no final da reunião, elencou todas as medidas tomadas para garantir que as eleições tenham lugar no dia 18 de novembro e solicitou aos parceiros internacionais que desembolsem as verbas prometidas.
Aristides Gomes discorreu sobre os ciclos de instabilidade nas últimas duas décadas em que o país tem estado na agenda do Conselho de Segurança e tem tido uma missão política no país perguntando: “Vinte anos depois onde estamos? A questão merece ser colocada e incentiva à reflexão”.
Neste sentido o primeiro-ministro mostrou-se satisfeito pelo Secretário-geral no seu relatório ter recomendado uma nova configuração do UNIOGBIS, que “sem que, sem dúvida, responderá melhor ao nosso desejo comum de alcançar maior eficiência e resultados, particularmente racionalizar os meios e concentrar-se em acções orientadas susceptíveis de ter um impacto imediato, ou pelo menos a curto prazo.”
Aristides Gomes defendeu de seguida que a Missão da ONU se deve concentrar “não apenas ao problema da consolidação do Estado de Direito, mas também liberdades fundamentais, questões relacionadas com a existência e funcionamento justiça acessível, eficaz e equitativa, à questão abrangente de gênero e à participação das mulheres na sociedade em geral, e em particular, seu lugar de direito em todas as esferas políticas, e o exercício efetivo do poder.”
Na mesma sessão os membros do Conselho ouviram também o presidente do Comité de sanções para a Guiné-Bissau (Res. 2048 de 2012) Anatolio Ndong Mba e o Presidente da configuração para a Guiné-Bissau na Comissão de Consolidação da Paz, que visitaram a Guiné-Bissau recentemente. ONU
Os membros do Conselho de Segurança da ONU reiteraram a centralidade do Acordo de Conacri e consequentemente a importância da realização das eleições legislativas dentro do prazo, um pacto de estabilidade que abra caminho às reformas prioritárias e a necessidade de envolver as mulheres e os jovens no processo de consolidação da paz.
A presidência do Conselho, que durante este mês pertence ao Reino Unido, convidou uma representante da sociedade civil, Elisa Pinto, da Rede de Mulheres para a paz e segurança no espaço CEDEAO (RAMSECAO) que pediu também que as Nações Unidas na Guiné-Bissau ajudem a um “diálogo nacional inclusivo que conduza a um pacto de estabilidade” e que continuem a apoiar as mulheres e as jovens para reforçar a sua participação cívica e política.
O primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, que falou ao Conselho no final da reunião, elencou todas as medidas tomadas para garantir que as eleições tenham lugar no dia 18 de novembro e solicitou aos parceiros internacionais que desembolsem as verbas prometidas.
Aristides Gomes discorreu sobre os ciclos de instabilidade nas últimas duas décadas em que o país tem estado na agenda do Conselho de Segurança e tem tido uma missão política no país perguntando: “Vinte anos depois onde estamos? A questão merece ser colocada e incentiva à reflexão”.
Neste sentido o primeiro-ministro mostrou-se satisfeito pelo Secretário-geral no seu relatório ter recomendado uma nova configuração do UNIOGBIS, que “sem que, sem dúvida, responderá melhor ao nosso desejo comum de alcançar maior eficiência e resultados, particularmente racionalizar os meios e concentrar-se em acções orientadas susceptíveis de ter um impacto imediato, ou pelo menos a curto prazo.”
Aristides Gomes defendeu de seguida que a Missão da ONU se deve concentrar “não apenas ao problema da consolidação do Estado de Direito, mas também liberdades fundamentais, questões relacionadas com a existência e funcionamento justiça acessível, eficaz e equitativa, à questão abrangente de gênero e à participação das mulheres na sociedade em geral, e em particular, seu lugar de direito em todas as esferas políticas, e o exercício efetivo do poder.”
Na mesma sessão os membros do Conselho ouviram também o presidente do Comité de sanções para a Guiné-Bissau (Res. 2048 de 2012) Anatolio Ndong Mba e o Presidente da configuração para a Guiné-Bissau na Comissão de Consolidação da Paz, que visitaram a Guiné-Bissau recentemente. ONU
AG ONU discutiu Guiné-Bissau
A situação da Guiné-Bissau esteve em debate na reunião do Conselho de Segurança, em sessão que aborda o relatório do secretário-geral sobre o país, que decorria em Nova Iorque, que contou com a presença do primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes.
A situação que a Guiné-Bissau atravessa, esteve em debate na reunião do Conselho de Segurança, que decorreu em Nova Iorque, nesta Quinta-Feira 30 de Agosto.
Em causa esteve o relatório do secretário-geral, António Guterres, sobre o país, que pediu a revisão da Constituição guineense com alguma urgência, para que o país possa sair do impasse político que vive há muito tempo.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, está em Nova Iorque onde participou no mesmo encontro,que pela primeira vez, teve a participação do representante do Escritório Integrado do ONU para a consolidação da Paz na Guiné-Bissau, o brasileiro José Viegas Filho.
Em declarações à Lusa, o enviado especial da ONU, José Viegas Filho considerou que a realização das eleições marcadas para o próximo dia 18 de Novembro estão "mais seguras" do que há algumas semanas, que tem notado uma evolução favorável na política do país, apesar dos vários desafios que aquele país africano enfrenta, entre os quais o atraso do "kits" biométrico prometidas por Cabo Verde, Timor Leste e Nigéria.
Apesar de o acordo de Conacri estar já aplicado, o enviado especial da ONU, disse que são precisas mais reformas no país.
Em declaraçoes antes do encontro,o ambaixador guineense junto da ONU Fernando Delfim da Silva, realçou à radio ONU a importância deste encontro do Conselho de Segurança. RFI
A situação que a Guiné-Bissau atravessa, esteve em debate na reunião do Conselho de Segurança, que decorreu em Nova Iorque, nesta Quinta-Feira 30 de Agosto.
Em causa esteve o relatório do secretário-geral, António Guterres, sobre o país, que pediu a revisão da Constituição guineense com alguma urgência, para que o país possa sair do impasse político que vive há muito tempo.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, está em Nova Iorque onde participou no mesmo encontro,que pela primeira vez, teve a participação do representante do Escritório Integrado do ONU para a consolidação da Paz na Guiné-Bissau, o brasileiro José Viegas Filho.
Em declarações à Lusa, o enviado especial da ONU, José Viegas Filho considerou que a realização das eleições marcadas para o próximo dia 18 de Novembro estão "mais seguras" do que há algumas semanas, que tem notado uma evolução favorável na política do país, apesar dos vários desafios que aquele país africano enfrenta, entre os quais o atraso do "kits" biométrico prometidas por Cabo Verde, Timor Leste e Nigéria.
Apesar de o acordo de Conacri estar já aplicado, o enviado especial da ONU, disse que são precisas mais reformas no país.
Em declaraçoes antes do encontro,o ambaixador guineense junto da ONU Fernando Delfim da Silva, realçou à radio ONU a importância deste encontro do Conselho de Segurança. RFI
AG ONU: Aristides Gomes puxa orelhas à comunidade internacional

O Primeiro-Ministro Aristides Gomes lamentou hoje perante o Conselho de Segurança da ONU o facto de até ao momento o seu Governo não ter recebido nenhum dos apoios prometidos pela comunidade internacional no âmbito do processo eleitoral.
O Chefe do Governo acrescentou que a parte técnica dos preparativos tem sido assegurada pelo executivo através de recursos internos pelo que lançou um apelo à Comunidade Internacional a fim de cumprir com as suas promessas.
Aristides Gomes considerou que a realização das Eleições Legislativas de 18 de Novembro não constitui um fim mas uma etapa decisiva para a retoma da estabilidade política e da consolidação do Estado de Direito Democrático.
Lamentou o facto de o país permanecer na agenda membro do Conselho de segurança há mais de 22 anos, reflexo do Conflito Político Militar de 7 de Junho de 1998 e que até à data não conseguir sair da classificação dos países onde reina a instabilidade.
Aristides Gomes sublinhou a propósito os esforços do antigo Representante da ONU, Kofi Annan, para ajudar na normalização do país a quando da instituição de um Gabinete de Apoio em 1999, lamentando que volvidos 2 decadas a estabilidade tarde em chegar. Rendeu para efeito uma homenagem a Annan, cuja obra descreve de indelével.
O PM guineense agradeceu a CEDEAO e o P5 pela mediação e facilitação da crise política no país e lança o repto para que o escrutínio de Novembro seja livre, justiça e transparente e faz votos de que em decorrência das Eleições a Paz, Democracia e a justiça social cheguem a Guiné-Bissau.
AG ONU: Aristides Gomes já discursa
Primeiro-ministro Aristides Gomes está a discursar neste momento na sessão do Conselho de Segurança da ONU.
A intervenção de Aristides Gomes foi antecedida de uma resolução sobre o Mali, que apela à continuidade das sanções aos actores que violaram o acordo de paz.
Seguiram as intervenções do Representante do SG das Nações Unidas na Guiné-Bissau, e de Eliza Pinto, via vídeo-conferência, em nome da sociedade civil.
Registe-se a intervenção do Presidente do Comité de Sanções da ONU, o Embaixador da Guine-Equatorial junto da ONU.
A intervenção de Aristides Gomes foi antecedida de uma resolução sobre o Mali, que apela à continuidade das sanções aos actores que violaram o acordo de paz.
Seguiram as intervenções do Representante do SG das Nações Unidas na Guiné-Bissau, e de Eliza Pinto, via vídeo-conferência, em nome da sociedade civil.
Registe-se a intervenção do Presidente do Comité de Sanções da ONU, o Embaixador da Guine-Equatorial junto da ONU.
ONU: Aristides Gomes fala hoje
O Primeiro-Ministro Aristides Gomes discursa hoje pelas 10 horas de Nova Iorque (14 horas em Bissau).
O discurso será proferido em francês com tradução simultânea para uma plenária em que estarão presentes os 5 Membros Permanente e os 10 não Permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Pode acompanhar tudo em www.un.org
O discurso será proferido em francês com tradução simultânea para uma plenária em que estarão presentes os 5 Membros Permanente e os 10 não Permanentes do Conselho de Segurança da ONU. Pode acompanhar tudo em www.un.org
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
Noticias de Nova Iorque
O Primeiro-ministro Aristides Gomes foi recebido hoje pela Representante Adjunta das Nações Unidas para os Assuntos Políticos, com quem abordou entre outros assuntos:
Os preparativos para as eleições Legislativas de 18 de Novembro; a reforma no sector de Defesa e Segurança; o Projeto de Pacto de Estabilidade Política.
Da parte da tarde, Aristides Gomes manteve um encontro com o Secretário de Estado do Reino Unido, país que actualmente Preside o Conselho do Segurança.

Encontro com a delegação do Reino Unido
Antes, o Chefe do Governo teve um almoço de trabalho com o Embaixador do Brasil junto das Nações Unidas.

Foto no hall do Escritório das Nações Unidas após encontro com a Secretária Geral Adjunta para Assuntos Políticos
Hoje pelas 20 horas, hora de Nova Iorque, Aristides Gomes terá um jantar com um grupo de investidores sedeados nos EUA e que pretendem efectuar missões exploratórias à Guiné-Bissau para explorar oportunidades de negócios.
Amanhã o PM vai proferir um discurso perante a plenária do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual em 10 minutos abordará questões sobre eleições, Pacto de Estabilidade, Reformas e a aprovação pelo Parlamento guineense da Quota de Paridade.
Os preparativos para as eleições Legislativas de 18 de Novembro; a reforma no sector de Defesa e Segurança; o Projeto de Pacto de Estabilidade Política.
Da parte da tarde, Aristides Gomes manteve um encontro com o Secretário de Estado do Reino Unido, país que actualmente Preside o Conselho do Segurança.

Encontro com a delegação do Reino Unido
Antes, o Chefe do Governo teve um almoço de trabalho com o Embaixador do Brasil junto das Nações Unidas.

Foto no hall do Escritório das Nações Unidas após encontro com a Secretária Geral Adjunta para Assuntos Políticos
Hoje pelas 20 horas, hora de Nova Iorque, Aristides Gomes terá um jantar com um grupo de investidores sedeados nos EUA e que pretendem efectuar missões exploratórias à Guiné-Bissau para explorar oportunidades de negócios.
Amanhã o PM vai proferir um discurso perante a plenária do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no qual em 10 minutos abordará questões sobre eleições, Pacto de Estabilidade, Reformas e a aprovação pelo Parlamento guineense da Quota de Paridade.
Abate de árvores e furto de gado preocupa poder tradicional
MELHORAMENTO NA ESTRADA MAMPATA/CACINE
PAIGC: OBRIGADO COORDENAÇÃO POLÍTICA DO PAIGC PARA A PROVÍNCIA NORTE
Hoje tive uma oportunidade para viver o interior profundo do PAIGC e do seu estado de saúde, numa reunião da Comissao Politica Sectorial de Cantchungo, destinada a eleger os potenciais candidatos que integrarão a lista do nosso grande Partido para as próximas eleiçôes legislativas de 18 de novembro proximo.

Vivi uma verdadeira democracia interna por parte dos dirigentes e militantes, irmanados por um sentimento comum, ou seja, fortalecer o PAIGC, respeitando os principios da unidade e coesão interna, na base de uma sã disciplina, onde a única preocupação era o de levar o PAIGC superiormente liderado pelo cda. Domingos Simões Pereira a uma grande vitória eleitoral.
As orientações aprovadas pela ultima reuniao do Bureau Politico foi escrupulosamente e dignamente cumprida.
A Coordenação Política do PAIGC para o Norte está de parabéns.
Óscar Barbosa (Cancan)

Vivi uma verdadeira democracia interna por parte dos dirigentes e militantes, irmanados por um sentimento comum, ou seja, fortalecer o PAIGC, respeitando os principios da unidade e coesão interna, na base de uma sã disciplina, onde a única preocupação era o de levar o PAIGC superiormente liderado pelo cda. Domingos Simões Pereira a uma grande vitória eleitoral.
As orientações aprovadas pela ultima reuniao do Bureau Politico foi escrupulosamente e dignamente cumprida.
A Coordenação Política do PAIGC para o Norte está de parabéns.
Óscar Barbosa (Cancan)
CIMEIRA CHINA/ÁFRICA: JOMAV na expectativa
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, viajou esta quarta-feira para Pequim para participar na cimeira África-China, que vai decorrer a 3 e 4 de setembro, com a expectativa de financiamento chinês ao país no horizonte.
“Vamos assistir à cimeira china-África onde vamos ter oportunidade de passar em revista a relação entre o nosso continente e a China e vamos eventualmente ver a disponibilidade da China em acompanhar o continente relativamente ao financiamento de uma série de projetos que nós temos em carteira”, afirmou José Mário Vaz. O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas momentos antes de viajar para Pequim.
Sobre a Guiné-Bissau, o Presidente disse que há “expectativa” de financiamento de projetos, que vão ser “motores de crescimento” da economia do país. Os projetos estão relacionados com os setores agrícola, do turismo, pescas, infraestruturas e minérios. “Mas está tudo em aberto”, disse.
Durante a sua estada na China, José Mário Vaz vai reunir-se com o seu homólogo, Xi Jin Ping. Lusa
“Vamos assistir à cimeira china-África onde vamos ter oportunidade de passar em revista a relação entre o nosso continente e a China e vamos eventualmente ver a disponibilidade da China em acompanhar o continente relativamente ao financiamento de uma série de projetos que nós temos em carteira”, afirmou José Mário Vaz. O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas momentos antes de viajar para Pequim.
Sobre a Guiné-Bissau, o Presidente disse que há “expectativa” de financiamento de projetos, que vão ser “motores de crescimento” da economia do país. Os projetos estão relacionados com os setores agrícola, do turismo, pescas, infraestruturas e minérios. “Mas está tudo em aberto”, disse.
Durante a sua estada na China, José Mário Vaz vai reunir-se com o seu homólogo, Xi Jin Ping. Lusa
EXCLUSIVO DC - ENERGIA: A guerra que pode acabar mal para o PRS - e para o próprio primeiro-ministro
Senhor primeiro-ministro, ARISTIDES GOMES: a lei orgânica da Secretaria de Estado da Energia é clara. Convido-o a ler a LEI:





Assim, e com base na lei e nos poderes que a mesma lhe confere, o Secretário de Estado da Energia, João Saad, procedeu às seguintes nomeações:


Porém, usando da força - incluindo a das armas, porque nós sabemos... - o ministro Serifo, na mais perfeita INCONSTITUCIONALIDADE, fez este despacho ILEGAL E DESAVERGONHADO na mais completa usurpação, um documento MAL ESCRITO, com erros que nem uma criança daria...:

Mas o ministro dos Recursos Naturais e Energia, Serifo Embalo, continua na sua saga de usurpação de poder. DC apurou que será tudo impugnado. O que o ministro não disse, foi que o PRS deu à EDP (há quem jure que foi tudo falsificado) + 90 anos..., contrariando esta comissão de avaliação:






Assim, e com base na lei e nos poderes que a mesma lhe confere, o Secretário de Estado da Energia, João Saad, procedeu às seguintes nomeações:


Porém, usando da força - incluindo a das armas, porque nós sabemos... - o ministro Serifo, na mais perfeita INCONSTITUCIONALIDADE, fez este despacho ILEGAL E DESAVERGONHADO na mais completa usurpação, um documento MAL ESCRITO, com erros que nem uma criança daria...:

Mas o ministro dos Recursos Naturais e Energia, Serifo Embalo, continua na sua saga de usurpação de poder. DC apurou que será tudo impugnado. O que o ministro não disse, foi que o PRS deu à EDP (há quem jure que foi tudo falsificado) + 90 anos..., contrariando esta comissão de avaliação:


terça-feira, 28 de agosto de 2018
AMBIENTE: Combate aos sacos plásticos
O Governo guineense reforçou as orientações no sentido de a Secretaria do Estado do Ambiente banir o uso de sacos plásticos no país e nos últimos dias os inspetores aceleraram o controlo nos mercados e estabelecimentos comerciais de Bissau.
Guilherme da Costa, inspetor-geral do Ambiente, disse à agência Lusa, que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, deu instruções para "limpar o país" de sacos plásticos que, no mínimo, ficam no subsolo cerca de 400 anos, para serem substituídos por outros biodegradáveis que se transformam em húmus, passados quatro meses.
O Governo da Guiné-Bissau decretou, em 2013, o fim do uso e comercialização de sacos plásticos no país, mas desde então a medida não tem sido cumprida, observou Guilherme da Costa, que agora prevê uma "atuação enérgica" de técnicos do Ambiente, que se fazem acompanhar de um mandato de busca e apreensão nos armazéns, mercados, farmácias e estabelecimentos comerciais.
O inspetor-geral do Ambiente disse que os sacos plásticos convencionais causam prejuízos enormes à Guiné-Bissau, "país costeiro, oceânico e essencialmente agrícola".
A Imprensa Nacional está a fabricar sacos em papel, embora em pequena escala, mas quem quiser grande quantidade daquele produto, poderá ser encaminhado para um fornecedor internacional, assinalou Guilherme da Costa.
Nos últimos dias, nota-se que os sacos plásticos convencionais estão a desaparecer de circulação em Bissau, mas o inspetor-geral do Ambiente disse ter informações de que alguns comerciantes estão a tentar fazer entrar no país o produto, através das fronteiras terrestres.
A Guiné-Conacri é o principal mercado de abastecimento de sacos plásticos para Guiné-Bissau.
Tanto os sacos apreendidos nas buscas e aqueles que poderão estar a chegar ao país serão reexportados para Guiné-Conacri, onde seriam reutilizados na confeção de bacios, baldes, alguidares, canecas e outros utensílios, precisou Guilherme da Costa. Lusa
Guilherme da Costa, inspetor-geral do Ambiente, disse à agência Lusa, que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, deu instruções para "limpar o país" de sacos plásticos que, no mínimo, ficam no subsolo cerca de 400 anos, para serem substituídos por outros biodegradáveis que se transformam em húmus, passados quatro meses.
O Governo da Guiné-Bissau decretou, em 2013, o fim do uso e comercialização de sacos plásticos no país, mas desde então a medida não tem sido cumprida, observou Guilherme da Costa, que agora prevê uma "atuação enérgica" de técnicos do Ambiente, que se fazem acompanhar de um mandato de busca e apreensão nos armazéns, mercados, farmácias e estabelecimentos comerciais.
O inspetor-geral do Ambiente disse que os sacos plásticos convencionais causam prejuízos enormes à Guiné-Bissau, "país costeiro, oceânico e essencialmente agrícola".
A Imprensa Nacional está a fabricar sacos em papel, embora em pequena escala, mas quem quiser grande quantidade daquele produto, poderá ser encaminhado para um fornecedor internacional, assinalou Guilherme da Costa.
Nos últimos dias, nota-se que os sacos plásticos convencionais estão a desaparecer de circulação em Bissau, mas o inspetor-geral do Ambiente disse ter informações de que alguns comerciantes estão a tentar fazer entrar no país o produto, através das fronteiras terrestres.
A Guiné-Conacri é o principal mercado de abastecimento de sacos plásticos para Guiné-Bissau.
Tanto os sacos apreendidos nas buscas e aqueles que poderão estar a chegar ao país serão reexportados para Guiné-Conacri, onde seriam reutilizados na confeção de bacios, baldes, alguidares, canecas e outros utensílios, precisou Guilherme da Costa. Lusa
PJ de Cabo Verde apreendeu perto de 50 mil comprimidos
Quase 50 mil comprimidos, anti-inflamatórios e contra a disfunção sexual, provenientes da Guiné Bissau, foram apreendidos pela Polícia Judiciária de Cabo Verde no aeroporto da Cidade da Praia.
Segundo um comunicado da PJ de Cabo Verde, os 49.180 comprimidos estavam dissimulados no interior de caixas de esferovite, com marisco congelado e malas de viagens.
A operação, que decorreu entre os dias 21 deste mês e sábado passado, foi realizada no âmbito da “prevenção e combate aos tráficos ilícitos por via aérea, tendo a apreensão sido efetuada na sequência do controlo de voos de duas companhias aéreas africanas, depois dos respetivos desembarques no Aeroporto Internacional Nelson Mandela”, na cidade da Praia, ilha de Santiago.
Esta ação da judiciária de Cabo Verde foi levada a cabo através da secção central de investigação de tráfico de estupefacientes e com o Serviço de Alfândega e a Guarda Fiscal — CAAT Praia. Lusa
Segundo um comunicado da PJ de Cabo Verde, os 49.180 comprimidos estavam dissimulados no interior de caixas de esferovite, com marisco congelado e malas de viagens.
A operação, que decorreu entre os dias 21 deste mês e sábado passado, foi realizada no âmbito da “prevenção e combate aos tráficos ilícitos por via aérea, tendo a apreensão sido efetuada na sequência do controlo de voos de duas companhias aéreas africanas, depois dos respetivos desembarques no Aeroporto Internacional Nelson Mandela”, na cidade da Praia, ilha de Santiago.
Esta ação da judiciária de Cabo Verde foi levada a cabo através da secção central de investigação de tráfico de estupefacientes e com o Serviço de Alfândega e a Guarda Fiscal — CAAT Praia. Lusa
ELEIÇÕES: Aristides Gomes pede na ONU desbloqueio de fundos para eleições
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, vai intervir na reunião do Conselho de Segurança da ONU para pedir à comunidade internacional para acelerar o desbloqueamento de fundos para as legislativas no país, disse hoje fonte do seu gabinete.
Segundo a mesma fonte, Aristides Gomes chegou a Nova Iorque na segunda-feira e vai intervir quinta-feira na reunião do Conselho de Segurança sobre a Guiné-Bissau.
No seu discurso, o primeiro-ministro guineense vai falar sobre os preparativos para as eleições legislativas, marcadas para 18 de novembro, e pedir para que o financiamento prometido pela comunidade internacional seja rapidamente disponibilizado pata que o escrutínio se realize na data prevista.
Outro assunto a abordar pelo primeiro-ministro guineense no Conselho de Segurança da ONU, segundo a mesma fonte, será o pacto de estabilidade, a ser assinado entre os principais atores políticos do país.
Aristides Gomes, que regressa sexta-feira à Guiné-Bissau, deverá também reunir-se com o secretário-geral da ONU, António Guterres. A Guiné-Bissau tem eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, mas vários partidos políticos têm manifestado alguma incerteza quanto à realização do escrutínio naquela data.
O recenseamento eleitoral foi oficialmente lançado pelo primeiro-ministro na quinta-feira, mas na prática não começou devido à falta dos kit' para registo biométrico dos eleitores. Lusa
Segundo a mesma fonte, Aristides Gomes chegou a Nova Iorque na segunda-feira e vai intervir quinta-feira na reunião do Conselho de Segurança sobre a Guiné-Bissau.
No seu discurso, o primeiro-ministro guineense vai falar sobre os preparativos para as eleições legislativas, marcadas para 18 de novembro, e pedir para que o financiamento prometido pela comunidade internacional seja rapidamente disponibilizado pata que o escrutínio se realize na data prevista.
Outro assunto a abordar pelo primeiro-ministro guineense no Conselho de Segurança da ONU, segundo a mesma fonte, será o pacto de estabilidade, a ser assinado entre os principais atores políticos do país.
Aristides Gomes, que regressa sexta-feira à Guiné-Bissau, deverá também reunir-se com o secretário-geral da ONU, António Guterres. A Guiné-Bissau tem eleições legislativas marcadas para 18 de novembro, mas vários partidos políticos têm manifestado alguma incerteza quanto à realização do escrutínio naquela data.
O recenseamento eleitoral foi oficialmente lançado pelo primeiro-ministro na quinta-feira, mas na prática não começou devido à falta dos kit' para registo biométrico dos eleitores. Lusa
ONG preocupada com cultivo de organismos geneticamente modificados na Guiné-Bissau
A organização não-governamental guineense Tiniguena está preocupada com aquisição de "grandes quantidades de terras aráveis" pelas multinacionais que as usam para cultivo de produtos geneticamente modificados, desconhecidos pela população do país.
A preocupação foi transmitida hoje à agência Lusa por Ericson Mendonça e Welena da Silva, juristas ligadas a Tiniguena (expressão que quer dizer esta terra é nossa, num dos dialetos guineense), ONG que se destaca na defesa do património biológico e recursos naturais da Guiné-Bissau.
Ericson Mendonça disse que "as multinacionais estão a comprar terras em grande quantidade" na Guiné-Bissau "para agroindústria bio". "Mas de bio aquilo não tem nada. Aquilo é tudo organismos geneticamente modificados", disse, salientando que em Bafatá, uma empresa adquiriu uma grande quantidade de terras onde está a utilizar sementes geneticamente modificadas.
Welena da Silva, docente na Faculdade de Direito de Bissau, conhecido estudioso guineense de questões ligadas ao ambiente, urbanismo e energia, alerta para "um outro risco" para um subtipo da agricultura que é praticada pela maioria da população camponesa do país.
"Os camponeses costumam guardar as suas sementes para anos seguintes, mas os OGM não podem ser guardados, pois estragam-se e isso pode dar cabo da agricultura familiar", notou Welena da Silva.
Os dois juristas lembram o caso de uma multinacional "que quase assinou um contrato" com o Governo da Guiné-Bissau, em 2011, para aquisição de terras para plantação de jatrofa, que seriam utilizados para produção de biocombustíveis, a partir de plantas geneticamente modificados.
"Seria uma área igual a cerca de cinco campos de futebol", lembraram os dois juristas, para acrescentar que o contrato não foi adiante por causa da pressão da Tiniguena.
Welena da Silva e Ericson Mendonça não têm dúvidas de que permitir aquele contrato seria autorizar que se dessem cabo de extensas bolanhas (arrozais), mas também colocar em causa os lugares de práticas ancestrais das populações daquelas zonas, observaram.
"As multinacionais veem a Guiné-Bissau como um Estado frágil, económica e politicamente, entram aqui e fazem o que querem", defendeu Ericson Mendonça, citando um estudo feito pela Tiniguena em relação a sete situações de "açambarcamento de terras" por empresas estrangeiras "de intenções duvidosas". Lusa
A preocupação foi transmitida hoje à agência Lusa por Ericson Mendonça e Welena da Silva, juristas ligadas a Tiniguena (expressão que quer dizer esta terra é nossa, num dos dialetos guineense), ONG que se destaca na defesa do património biológico e recursos naturais da Guiné-Bissau.
Ericson Mendonça disse que "as multinacionais estão a comprar terras em grande quantidade" na Guiné-Bissau "para agroindústria bio". "Mas de bio aquilo não tem nada. Aquilo é tudo organismos geneticamente modificados", disse, salientando que em Bafatá, uma empresa adquiriu uma grande quantidade de terras onde está a utilizar sementes geneticamente modificadas.
Welena da Silva, docente na Faculdade de Direito de Bissau, conhecido estudioso guineense de questões ligadas ao ambiente, urbanismo e energia, alerta para "um outro risco" para um subtipo da agricultura que é praticada pela maioria da população camponesa do país.
"Os camponeses costumam guardar as suas sementes para anos seguintes, mas os OGM não podem ser guardados, pois estragam-se e isso pode dar cabo da agricultura familiar", notou Welena da Silva.
Os dois juristas lembram o caso de uma multinacional "que quase assinou um contrato" com o Governo da Guiné-Bissau, em 2011, para aquisição de terras para plantação de jatrofa, que seriam utilizados para produção de biocombustíveis, a partir de plantas geneticamente modificados.
"Seria uma área igual a cerca de cinco campos de futebol", lembraram os dois juristas, para acrescentar que o contrato não foi adiante por causa da pressão da Tiniguena.
Welena da Silva e Ericson Mendonça não têm dúvidas de que permitir aquele contrato seria autorizar que se dessem cabo de extensas bolanhas (arrozais), mas também colocar em causa os lugares de práticas ancestrais das populações daquelas zonas, observaram.
"As multinacionais veem a Guiné-Bissau como um Estado frágil, económica e politicamente, entram aqui e fazem o que querem", defendeu Ericson Mendonça, citando um estudo feito pela Tiniguena em relação a sete situações de "açambarcamento de terras" por empresas estrangeiras "de intenções duvidosas". Lusa
OPINIÃO: A verdade nua e crua
Aqui vai o que é a Guiné Bissau dos últimos 3 anos, relatados por quem de direito na arena internacional e como sempre, a verdade nua e crua. Mas temos que contentar.
O relatório dos EUA sobre a Guiné Bissau começa pelas infraestruturas inexistentes e/ou precárias indo ao ponto de proibir o seu pessoal a deslocarem ao interior do país e não trabalhar ou circular durante a noite em Bissau.
O relatório refere as dificuldades enormes dos condutores de transportes públicos entre taxistas e candongueiros(toca-toca). Aponta irregularidades no fornecimento de energia e água potável e a precariedade da prestação dos serviços de saúde públicos e aconselha algumas clínicas possíveis em caso de emergências médicas e cirúrgicas.
Fala também o que sempre foi denunciado neste espaço de comunicação: a actuação das forças de segurança, a repressão dos manifestantes e aconselha estrangeiros a se afastarem dos lugares de grande concentração como a Avenida Amilcar Cabral e a Praça de Império.
Refere prisões arbitrárias e liga as forças de segurança ao tráfico de drogas. Garante que a Guiné Bissau é plataforma de narcotraficantes em conivência com elementos do poder instalado em Bissau.
Portanto, quando denúncias surgem na comunicação social, os beneficiários do regime saem aos berros em defesa. Espero comentários e análises sobre este oportuno relatório que chega em boa hora, nas vésperas de eleições.
Aos seguintes grupos espero reacção:
- Estamos a trabalhar.
- Madem 15
- PRS
- Juventude do PRS
- Levantar a Guiné Bissau
- e demais radicalistas do regime falhado do régulo José Mário Vaz.
Nhu Pedro Vaz
O relatório dos EUA sobre a Guiné Bissau começa pelas infraestruturas inexistentes e/ou precárias indo ao ponto de proibir o seu pessoal a deslocarem ao interior do país e não trabalhar ou circular durante a noite em Bissau.
O relatório refere as dificuldades enormes dos condutores de transportes públicos entre taxistas e candongueiros(toca-toca). Aponta irregularidades no fornecimento de energia e água potável e a precariedade da prestação dos serviços de saúde públicos e aconselha algumas clínicas possíveis em caso de emergências médicas e cirúrgicas.
Fala também o que sempre foi denunciado neste espaço de comunicação: a actuação das forças de segurança, a repressão dos manifestantes e aconselha estrangeiros a se afastarem dos lugares de grande concentração como a Avenida Amilcar Cabral e a Praça de Império.
Refere prisões arbitrárias e liga as forças de segurança ao tráfico de drogas. Garante que a Guiné Bissau é plataforma de narcotraficantes em conivência com elementos do poder instalado em Bissau.
Portanto, quando denúncias surgem na comunicação social, os beneficiários do regime saem aos berros em defesa. Espero comentários e análises sobre este oportuno relatório que chega em boa hora, nas vésperas de eleições.
Aos seguintes grupos espero reacção:
- Estamos a trabalhar.
- Madem 15
- PRS
- Juventude do PRS
- Levantar a Guiné Bissau
- e demais radicalistas do regime falhado do régulo José Mário Vaz.
Nhu Pedro Vaz
GUINÉ-BISSAU: Relatório do Departamento de Estado norte-americano
Ler AQUI
Guinea-Bissau 2018 Crime & Safety Report
Travel Health and Safety; Transportation Security; Crime; Other; Separatist violence; Elections; Riots/Civil Unrest; Natural Disasters; Oil & Energy; Financial Security; Disease Outbreak
Africa > Guinea-Bissau; Africa > Senegal > Dakar
5/21/2018
According to the current U.S. Department of State Travel Advisory at the date of this report’s publication, Guinea-Bissau has been assessed as a Level 3: Reconsider Travel country due to crime and civil unrest.
Overall Crime and Safety Situation
U.S. Embassy Dakar does not assume responsibility for the professional ability or integrity of the persons or firms appearing in this report. The American Citizen Services (ACS) Unit cannot recommend a particular individual or location and assumes no responsibility for the quality of service provided.
The U.S. Department of State has assessed Bissau as being a CRITICAL-threat location for crime directed at or affecting official U.S. government interests.
Please review OSAC’s Guinea-Bissau-specific webpage for original OSAC reporting, consular messages, and contact information, some of which may be available only to private-sector representatives with an OSAC password.
Crime Threats
Expatriates and travelers are targeted for crimes of opportunity (petty theft, pickpocketing, theft from vehicles, minor assaults). Street criminals, aggressive vendors, and panhandlers frequently target foreigners in crowded areas and markets (particularly in Bandim Market near the port in central Bissau) and travelers exiting the Bissau airport. According to law enforcement officials, travelers should also be cautious of the Mindaro and Reino neighborhoods due to crime.
The risk of being targeted by criminal actors greatly increases at night, due to Guinea-Bissau’s limited security infrastructure and lack of street and building lighting. Visitors are strongly discouraged from walking after dark, especially alone or in isolated areas. Even during daylight hours and in groups, travelers are advised to maintain a heightened level of security awareness, particularly in public places, tourist areas, and crowded locations.
Other Areas of Concern
Travelers should exercise extreme caution in the northwestern region of Guinea-Bissau, which borders the Casamance region of Senegal, due to the potential presence of separatist militants and armed banditry. Particular caution should be taken when traveling along the roads between Mpack, São Domingos, and Varela. The Movement of Democratic Forces of Casamance (MDFC) is the longest-running separatist militant group in sub-Saharan Africa and continues to wage a low-level insurgency against the Senegalese government. MFDC rebels have used Guinea-Bissau as a sanctuary. Considering the unpredictable behavior of MFDC forces, travelers should monitor the local security situation and only transit Guinea-Bissau’s northwestern region during daylight hours.
Transportation-Safety Situation
For more information, please review OSAC’s Report, “Security in Transit: Airplanes, Public Transport, and Overnights."
Road Safety and Road Conditions
Poor transportation infrastructure presents a significant danger to travelers on most roads throughout Guinea-Bissau. Road conditions are extremely poor, and drivers often engage in unsafe behaviors. Guinea-Bissau has improved the major transit route between Bissau and the Mpack border crossing to Senegal, but the majority of roadways are not regularly maintained.
Traffic conditions inside Bissau present numerous challenges. Perpetual construction projects and changing traffic patterns on Avenida dos Combatentes da Liberdade da Patria in central Bissau have led to significant congestion. The erratic, continuous stop-and-go of small transport buses (toca-tocas) and taxis create unpredictable traffic patterns. Drivers are encouraged to exercise extra caution during the rainy season (June-October) due to flooded roadways and an increased number of potholes.
U.S. government personnel are not permitted to drive or travel outside of Bissau at night. The lack of lighting and the poor physical condition of the roads make driving at night dangerous and inadvisable.
Poor road conditions and lack of infrastructure impede the ability of law enforcement and emergency services to respond quickly to vehicular accidents and travelers in distress.
Public Transportation Conditions
Visitors are encouraged to prearrange transportation and drivers before traveling to Guinea-Bissau. Due to the unpredictability of the road conditions and lack of public infrastructure, using trusted contracted drivers are the most efficient method of travel.
Several taxi services are also available in Bissau. However, passengers should exercise caution when selecting a taxi. Many taxis are in poor condition and do not meet Western safety standards. Passengers should always negotiate the fare before getting into a taxi. In addition, they should request that drivers only use the main roads in Bissau and avoid shortcuts. Travelers should insist on not sharing the taxi with others and exit the vehicle if the cab stops to pick up someone else. Taxis in Bissau serve as a bus service, in which each passenger pays for one seat. There have been instances of passengers being robbed by other riders, who may have been in cahoots with the taxi driver.
The RSO recommends against visitors using the informal bus system (Bus Rapides or toca-tocas). These vehicles are in poor condition, and drivers often disregard the rules of the road.
Terrorism Threat
The U.S. Department of State has assessed Bissau as being a LOW-threat location for terrorism directed at or affecting official U.S. government interests.
Local, Regional, and International Terrorism Threats/Concerns
There is an on-going regional threat of transnational terrorism in West Africa that could spill over into Guinea-Bissau. The instability of Bissau-Guinean government, porous borders, and lack of law enforcement resources create a vacuum, which terrorists could seek to exploit as a place of refuge and to support regional logistical operations. The potential expansion of activities by Mali-based terrorist groups into Guinea-Bissau via Guinea is a particular concern, given that Guinea-Bissau’s eastern areas are poorly-policed.
Political, Economic, Religious, and Ethnic Violence
The U.S. Department of State has assessed Bissau as being a MEDIUM-threat location for political violence directed at or affecting official U.S. government interests.
Guinea-Bissau is on its sixth government since August 2015; parliamentary elections, which will determine the country’s next prime minister, are scheduled to take place in 2018. Political tensions continue, and the government is largely not functioning. The National Assembly has yet to approve the government’s program of priorities. The military has publicly announced its intention to stay out of political affairs, and the country has made significant political progress, though there is a legacy of junta rule and military coup against elected leaders. Travelers should monitor the political situation closely, particularly around elections.
Civil Unrest
The government recognizes freedom of assembly/association and authorizes public demonstrations. Demonstrations typically begin/end in front of the Presidential Palace in Praça dos Heróis Nacionais. While most demonstrations are non-violent, periods of heightened political tensions have prompted violent activity among demonstrators. It is recommended that visitors avoid all public demonstrations, as even peaceful gatherings could escalate to violence, in some cases by security forces.
Post-specific Concerns
Environmental Hazards
During the rainy season (June-October), heavy rains have caused severe flooding and loss of life.
Critical Infrastructure
The utility infrastructure is underdeveloped and poorly maintained. Electricity and water services are irregular in Bissau and largely unavailable throughout the interior of the country. The lack of infrastructure in Bissau contributes to a costly and unstable working environment. The primary source of electricity is provided by privately-owned diesel generators.
Economic Concerns
Counterfeit currency is widely distributed among illicit vendors in tourist areas (including the airport and Bandim Market). Visitors should avoid using black-market money-changers if possible.
Drug-related Crimes
Guinea-Bissau has been identified as a transit point to Europe from South America for narcotics trafficking. The country’s lack of enforcement capabilities, resources, porous borders, susceptibility to corruption, and prime location in relation to Europe, South America, and West Africa provide an opportune environment for traffickers. It is believed that international drug cartels and other criminal organizations utilize the un-policed Bijagos Archipelago off the coast of Bissau and remote airstrips for drug/arms/human trafficking. Drug traffickers traditionally send bulk shipments of narcotics to Guinea-Bissau to be broken up into smaller units that are subsequently smuggled to North Africa and Europe. Traffickers use various methods of transportation to travel by sea, land, and/or air. International businesses and financiers have expressed concern that their companies or intermediate shipping companies can become compromised by drug traffickers aiming to take advantage of their legitimate businesses to access shipping resources.
Police Response
The international community is assisting Guinea-Bissau with restructuring its judicial and law enforcement systems, but corruption continues to exist at all levels of government. Police and emergency personnel are poorly trained and lack resources to respond to crime and emergency situations effectively. Even if the police do respond to an incident, they usually lack the training and experience to conduct a proper investigation.
Persons violating Bissau-Guinean laws, even unknowingly, may be expelled, arrested, or temporarily detained. All foreign visitors should carry identification (such as a certified copy of passport and/or residence permit). As a rule, the police do not distinguish between original documents and photocopies. Foreigners are required by law to present the documentation to law enforcement officials if requested.
How to Handle Incidents of Police Detention or Harassment
Guinea-Bissau has not signed the Vienna Convention on Consular Relations, nor does the U.S. have an agreement with the government requiring notification of the U.S. Embassy of arrests of American citizens. If Americans are arrested or are victims of bribery or crime, they should use whatever means of communication available to alert the U.S. Embassy in Dakar or the Bissau Liaison Office of their situation.
Crime Victim Assistance
Americans who are the victim of a crime or emergency incident should contact the U.S. Embassy in Dakar, Senegal. The following Bissau-Guinean emergency numbers are in place for specific emergency situations:
Police (Public Order Police): 117
Fire: 118
Visitors should not expect these numbers to be in service or result in any assistance.
Police/Security Agencies
The Public Order Police (POP), part of the Ministry of Interior, has the primary responsibility for responding to emergency incidents and enforcing traffic laws.
In December 2014, two groups of officers from the POP were arrested for involvement in an armed robbery of US$10,000 allegedly stolen from drug traffickers.
The Judicial Police, within the Ministry of Justice, is responsible for major investigations (those related to terrorism, drug trafficking, etc.).
These two entities have been at odds and have fought and killed opposing agency officers.
Due to government instability and organized transnational criminal organizations, it is highly recommended that U.S. businesses conduct thorough due diligence checks on business partners and investments.
Medical Emergencies
Hospitals do not meet Western standards. Travelers should expect little to no medical services, even in Bissau. Serious medical problems may be stabilized at private medical clinics or general hospitals while awaiting medical evacuation.
The health care system lacks sufficient pharmaceuticals, medical supplies, and medical professionals. Travelers should carry a supply of any needed prescription medicines, along with copies of the prescriptions, including the generic name for the medicines, and a supply of preferred over-the-counter medications. For more information, please refer to OSAC’s Report, “Traveling with Medications.”
Ambulance Services (Medical Emergencies) – dial 113
Contact Information for Available Medical Services
Clinica São Jose de Bor
Tel: (245) 955-181-718
Surgical capability, urgency (though no emergency) room, ventilator capability, best medical facility in the country. Open to the public, cash on delivery.
Clinica Madrugada
Tel: (245) 966-912-342
Constructed in 2016, has surgical capability, inpatient and outpatient with an urgency room. Limited staffing, no ambulance service.
Available Air Ambulance Services
There are no private air ambulance services in Guinea-Bissau; however, they can be arranged through neighboring countries:
S.O.S. Air Ambulance www.internationalsos.com
London, England: + 44 (0)20 8762 8008
Geneva, Switzerland: + 41 22 785 6464
Pretoria, South Africa: + 27 (11) 541 1300
S.O.S. Medicines Dakar
Dakar, Senegal: +221-33 889-1515 or sosmeddk@sentoo.sn
M.R.I. Air Ambulance
Gaborone, Botswana: +267 3901601
Insurance Guidance
Medical evacuation insurance is highly recommended for travelers visiting Guinea-Bissau.
Country-specific Vaccination and Health Guidance
Malaria, cholera, hepatitis, and other tropical diseases are risks to travelers in Guinea-Bissau.
The CDC offers additional information on vaccines and health guidance for Guinea-Bissau.
OSAC Country Council Information
There is no OSAC Country Council in Bissau; however, interested organizations are welcome to join the Dakar Country Council to discuss regional security concerns. The Dakar Country Council also covers U.S. private sector interests in Guinea-Bissau. Interested private-sector security managers should contact OSAC’s Africa team with any questions.
U.S. Embassy Location and Contact Information
Embassy Address and Hours of Operation
In 2007, the U.S. government opened a U.S. Liaison Office in Bissau (BLO), which is staffed by locally employed personnel. The BLO can provide limited services to American citizens in an emergency, but no consular services are provided.
U.S. Bissau Liaison Office
Edifício SITEC
Rua José Carlos Schwarz, 245
Bairro d’Ajuda
Bissau, Guinea-Bissau
Hours of Operation: 0800-1700, M-F
All security and consular services should be coordinated through the U.S. Embassy in Dakar, Senegal.
U.S. Embassy Dakar, Senegal: Route des Almadies, Dakar, Senegal
Hours of Operation: 0800-1700 M-Th; 0800-1300 F
Embassy Contact Numbers
BLO Office: (+245) 325-6382; (+245) 595-4647
After-hours calls should go to U.S. Embassy Dakar
Virtual Post Presence: http://guinea-bissau.usvpp.gov/
Embassy Dakar Operator (+221) 33-879-4000
Emergency After-hours telephone/Marine Post One: (+221) 33-879-4000/4444
Embassy Dakar: http://dakar.usembassy.gov/
Consular coverage for multi-post countries
The U.S. Embassy in Dakar has security responsibilities over Guinea-Bissau, as the U.S. government does not have a diplomatic mission in the country. The U.S. Embassy’s ability to provide consular services in Guinea-Bissau is extremely limited due to the lack of an official diplomatic presence. All U.S. citizens visiting or working in Guinea-Bissau should have emergency response and evacuation plans that do not rely solely on U.S. government assistance as a primary means of leaving the country.
Embassy Guidance
U.S. citizens traveling in Guinea-Bissau are encouraged to register in the Smart Traveler Enrollment Program (STEP). STEP is a free service that helps the U.S. Embassy disseminate information about safety conditions and contact travelers in an emergency.
Additional Resources
Guinea-Bissau Country Information Sheet
Guinea-Bissau 2018 Crime & Safety Report
Travel Health and Safety; Transportation Security; Crime; Other; Separatist violence; Elections; Riots/Civil Unrest; Natural Disasters; Oil & Energy; Financial Security; Disease Outbreak
Africa > Guinea-Bissau; Africa > Senegal > Dakar
5/21/2018
According to the current U.S. Department of State Travel Advisory at the date of this report’s publication, Guinea-Bissau has been assessed as a Level 3: Reconsider Travel country due to crime and civil unrest.
Overall Crime and Safety Situation
U.S. Embassy Dakar does not assume responsibility for the professional ability or integrity of the persons or firms appearing in this report. The American Citizen Services (ACS) Unit cannot recommend a particular individual or location and assumes no responsibility for the quality of service provided.
The U.S. Department of State has assessed Bissau as being a CRITICAL-threat location for crime directed at or affecting official U.S. government interests.
Please review OSAC’s Guinea-Bissau-specific webpage for original OSAC reporting, consular messages, and contact information, some of which may be available only to private-sector representatives with an OSAC password.
Crime Threats
Expatriates and travelers are targeted for crimes of opportunity (petty theft, pickpocketing, theft from vehicles, minor assaults). Street criminals, aggressive vendors, and panhandlers frequently target foreigners in crowded areas and markets (particularly in Bandim Market near the port in central Bissau) and travelers exiting the Bissau airport. According to law enforcement officials, travelers should also be cautious of the Mindaro and Reino neighborhoods due to crime.
The risk of being targeted by criminal actors greatly increases at night, due to Guinea-Bissau’s limited security infrastructure and lack of street and building lighting. Visitors are strongly discouraged from walking after dark, especially alone or in isolated areas. Even during daylight hours and in groups, travelers are advised to maintain a heightened level of security awareness, particularly in public places, tourist areas, and crowded locations.
Other Areas of Concern
Travelers should exercise extreme caution in the northwestern region of Guinea-Bissau, which borders the Casamance region of Senegal, due to the potential presence of separatist militants and armed banditry. Particular caution should be taken when traveling along the roads between Mpack, São Domingos, and Varela. The Movement of Democratic Forces of Casamance (MDFC) is the longest-running separatist militant group in sub-Saharan Africa and continues to wage a low-level insurgency against the Senegalese government. MFDC rebels have used Guinea-Bissau as a sanctuary. Considering the unpredictable behavior of MFDC forces, travelers should monitor the local security situation and only transit Guinea-Bissau’s northwestern region during daylight hours.
Transportation-Safety Situation
For more information, please review OSAC’s Report, “Security in Transit: Airplanes, Public Transport, and Overnights."
Road Safety and Road Conditions
Poor transportation infrastructure presents a significant danger to travelers on most roads throughout Guinea-Bissau. Road conditions are extremely poor, and drivers often engage in unsafe behaviors. Guinea-Bissau has improved the major transit route between Bissau and the Mpack border crossing to Senegal, but the majority of roadways are not regularly maintained.
Traffic conditions inside Bissau present numerous challenges. Perpetual construction projects and changing traffic patterns on Avenida dos Combatentes da Liberdade da Patria in central Bissau have led to significant congestion. The erratic, continuous stop-and-go of small transport buses (toca-tocas) and taxis create unpredictable traffic patterns. Drivers are encouraged to exercise extra caution during the rainy season (June-October) due to flooded roadways and an increased number of potholes.
U.S. government personnel are not permitted to drive or travel outside of Bissau at night. The lack of lighting and the poor physical condition of the roads make driving at night dangerous and inadvisable.
Poor road conditions and lack of infrastructure impede the ability of law enforcement and emergency services to respond quickly to vehicular accidents and travelers in distress.
Public Transportation Conditions
Visitors are encouraged to prearrange transportation and drivers before traveling to Guinea-Bissau. Due to the unpredictability of the road conditions and lack of public infrastructure, using trusted contracted drivers are the most efficient method of travel.
Several taxi services are also available in Bissau. However, passengers should exercise caution when selecting a taxi. Many taxis are in poor condition and do not meet Western safety standards. Passengers should always negotiate the fare before getting into a taxi. In addition, they should request that drivers only use the main roads in Bissau and avoid shortcuts. Travelers should insist on not sharing the taxi with others and exit the vehicle if the cab stops to pick up someone else. Taxis in Bissau serve as a bus service, in which each passenger pays for one seat. There have been instances of passengers being robbed by other riders, who may have been in cahoots with the taxi driver.
The RSO recommends against visitors using the informal bus system (Bus Rapides or toca-tocas). These vehicles are in poor condition, and drivers often disregard the rules of the road.
Terrorism Threat
The U.S. Department of State has assessed Bissau as being a LOW-threat location for terrorism directed at or affecting official U.S. government interests.
Local, Regional, and International Terrorism Threats/Concerns
There is an on-going regional threat of transnational terrorism in West Africa that could spill over into Guinea-Bissau. The instability of Bissau-Guinean government, porous borders, and lack of law enforcement resources create a vacuum, which terrorists could seek to exploit as a place of refuge and to support regional logistical operations. The potential expansion of activities by Mali-based terrorist groups into Guinea-Bissau via Guinea is a particular concern, given that Guinea-Bissau’s eastern areas are poorly-policed.
Political, Economic, Religious, and Ethnic Violence
The U.S. Department of State has assessed Bissau as being a MEDIUM-threat location for political violence directed at or affecting official U.S. government interests.
Guinea-Bissau is on its sixth government since August 2015; parliamentary elections, which will determine the country’s next prime minister, are scheduled to take place in 2018. Political tensions continue, and the government is largely not functioning. The National Assembly has yet to approve the government’s program of priorities. The military has publicly announced its intention to stay out of political affairs, and the country has made significant political progress, though there is a legacy of junta rule and military coup against elected leaders. Travelers should monitor the political situation closely, particularly around elections.
Civil Unrest
The government recognizes freedom of assembly/association and authorizes public demonstrations. Demonstrations typically begin/end in front of the Presidential Palace in Praça dos Heróis Nacionais. While most demonstrations are non-violent, periods of heightened political tensions have prompted violent activity among demonstrators. It is recommended that visitors avoid all public demonstrations, as even peaceful gatherings could escalate to violence, in some cases by security forces.
Post-specific Concerns
Environmental Hazards
During the rainy season (June-October), heavy rains have caused severe flooding and loss of life.
Critical Infrastructure
The utility infrastructure is underdeveloped and poorly maintained. Electricity and water services are irregular in Bissau and largely unavailable throughout the interior of the country. The lack of infrastructure in Bissau contributes to a costly and unstable working environment. The primary source of electricity is provided by privately-owned diesel generators.
Economic Concerns
Counterfeit currency is widely distributed among illicit vendors in tourist areas (including the airport and Bandim Market). Visitors should avoid using black-market money-changers if possible.
Drug-related Crimes
Guinea-Bissau has been identified as a transit point to Europe from South America for narcotics trafficking. The country’s lack of enforcement capabilities, resources, porous borders, susceptibility to corruption, and prime location in relation to Europe, South America, and West Africa provide an opportune environment for traffickers. It is believed that international drug cartels and other criminal organizations utilize the un-policed Bijagos Archipelago off the coast of Bissau and remote airstrips for drug/arms/human trafficking. Drug traffickers traditionally send bulk shipments of narcotics to Guinea-Bissau to be broken up into smaller units that are subsequently smuggled to North Africa and Europe. Traffickers use various methods of transportation to travel by sea, land, and/or air. International businesses and financiers have expressed concern that their companies or intermediate shipping companies can become compromised by drug traffickers aiming to take advantage of their legitimate businesses to access shipping resources.
Police Response
The international community is assisting Guinea-Bissau with restructuring its judicial and law enforcement systems, but corruption continues to exist at all levels of government. Police and emergency personnel are poorly trained and lack resources to respond to crime and emergency situations effectively. Even if the police do respond to an incident, they usually lack the training and experience to conduct a proper investigation.
Persons violating Bissau-Guinean laws, even unknowingly, may be expelled, arrested, or temporarily detained. All foreign visitors should carry identification (such as a certified copy of passport and/or residence permit). As a rule, the police do not distinguish between original documents and photocopies. Foreigners are required by law to present the documentation to law enforcement officials if requested.
How to Handle Incidents of Police Detention or Harassment
Guinea-Bissau has not signed the Vienna Convention on Consular Relations, nor does the U.S. have an agreement with the government requiring notification of the U.S. Embassy of arrests of American citizens. If Americans are arrested or are victims of bribery or crime, they should use whatever means of communication available to alert the U.S. Embassy in Dakar or the Bissau Liaison Office of their situation.
Crime Victim Assistance
Americans who are the victim of a crime or emergency incident should contact the U.S. Embassy in Dakar, Senegal. The following Bissau-Guinean emergency numbers are in place for specific emergency situations:
Police (Public Order Police): 117
Fire: 118
Visitors should not expect these numbers to be in service or result in any assistance.
Police/Security Agencies
The Public Order Police (POP), part of the Ministry of Interior, has the primary responsibility for responding to emergency incidents and enforcing traffic laws.
In December 2014, two groups of officers from the POP were arrested for involvement in an armed robbery of US$10,000 allegedly stolen from drug traffickers.
The Judicial Police, within the Ministry of Justice, is responsible for major investigations (those related to terrorism, drug trafficking, etc.).
These two entities have been at odds and have fought and killed opposing agency officers.
Due to government instability and organized transnational criminal organizations, it is highly recommended that U.S. businesses conduct thorough due diligence checks on business partners and investments.
Medical Emergencies
Hospitals do not meet Western standards. Travelers should expect little to no medical services, even in Bissau. Serious medical problems may be stabilized at private medical clinics or general hospitals while awaiting medical evacuation.
The health care system lacks sufficient pharmaceuticals, medical supplies, and medical professionals. Travelers should carry a supply of any needed prescription medicines, along with copies of the prescriptions, including the generic name for the medicines, and a supply of preferred over-the-counter medications. For more information, please refer to OSAC’s Report, “Traveling with Medications.”
Ambulance Services (Medical Emergencies) – dial 113
Contact Information for Available Medical Services
Clinica São Jose de Bor
Tel: (245) 955-181-718
Surgical capability, urgency (though no emergency) room, ventilator capability, best medical facility in the country. Open to the public, cash on delivery.
Clinica Madrugada
Tel: (245) 966-912-342
Constructed in 2016, has surgical capability, inpatient and outpatient with an urgency room. Limited staffing, no ambulance service.
Available Air Ambulance Services
There are no private air ambulance services in Guinea-Bissau; however, they can be arranged through neighboring countries:
S.O.S. Air Ambulance www.internationalsos.com
London, England: + 44 (0)20 8762 8008
Geneva, Switzerland: + 41 22 785 6464
Pretoria, South Africa: + 27 (11) 541 1300
S.O.S. Medicines Dakar
Dakar, Senegal: +221-33 889-1515 or sosmeddk@sentoo.sn
M.R.I. Air Ambulance
Gaborone, Botswana: +267 3901601
Insurance Guidance
Medical evacuation insurance is highly recommended for travelers visiting Guinea-Bissau.
Country-specific Vaccination and Health Guidance
Malaria, cholera, hepatitis, and other tropical diseases are risks to travelers in Guinea-Bissau.
The CDC offers additional information on vaccines and health guidance for Guinea-Bissau.
OSAC Country Council Information
There is no OSAC Country Council in Bissau; however, interested organizations are welcome to join the Dakar Country Council to discuss regional security concerns. The Dakar Country Council also covers U.S. private sector interests in Guinea-Bissau. Interested private-sector security managers should contact OSAC’s Africa team with any questions.
U.S. Embassy Location and Contact Information
Embassy Address and Hours of Operation
In 2007, the U.S. government opened a U.S. Liaison Office in Bissau (BLO), which is staffed by locally employed personnel. The BLO can provide limited services to American citizens in an emergency, but no consular services are provided.
U.S. Bissau Liaison Office
Edifício SITEC
Rua José Carlos Schwarz, 245
Bairro d’Ajuda
Bissau, Guinea-Bissau
Hours of Operation: 0800-1700, M-F
All security and consular services should be coordinated through the U.S. Embassy in Dakar, Senegal.
U.S. Embassy Dakar, Senegal: Route des Almadies, Dakar, Senegal
Hours of Operation: 0800-1700 M-Th; 0800-1300 F
Embassy Contact Numbers
BLO Office: (+245) 325-6382; (+245) 595-4647
After-hours calls should go to U.S. Embassy Dakar
Virtual Post Presence: http://guinea-bissau.usvpp.gov/
Embassy Dakar Operator (+221) 33-879-4000
Emergency After-hours telephone/Marine Post One: (+221) 33-879-4000/4444
Embassy Dakar: http://dakar.usembassy.gov/
Consular coverage for multi-post countries
The U.S. Embassy in Dakar has security responsibilities over Guinea-Bissau, as the U.S. government does not have a diplomatic mission in the country. The U.S. Embassy’s ability to provide consular services in Guinea-Bissau is extremely limited due to the lack of an official diplomatic presence. All U.S. citizens visiting or working in Guinea-Bissau should have emergency response and evacuation plans that do not rely solely on U.S. government assistance as a primary means of leaving the country.
Embassy Guidance
U.S. citizens traveling in Guinea-Bissau are encouraged to register in the Smart Traveler Enrollment Program (STEP). STEP is a free service that helps the U.S. Embassy disseminate information about safety conditions and contact travelers in an emergency.
Additional Resources
Guinea-Bissau Country Information Sheet
REPORTAGEM FORBES : Água e eletricidade confiáveis são um luxo na Guiné-Bissau
FONTE: Revista FORBES
É surpreendentemente popular usar a palavra Guiné ao nomear um país. Considere estes quatro países:
Guinée
Guiné Bissau
Guiné Equatorial
Papua Nova Guiné
Apenas a Papua Nova Guiné não está localizada na África (é no sudoeste do Oceano Pacífico).
É surpreendente que as cobaias não venham do Golfo da Guiné.
Guinés na África, comecei por visitar a Guiné-Bissau.
A maneira mais fácil de ilustrar o estado da infraestrutura da Guiné-Bissau é observar os buracos ao lado e em frente ao Palácio Presidencial e ao Parlamento. Se o Presidente não conseguir fazer com que o seu deslocamento para o escritório seja tranquilo, então você sabe que o país está com problemas. As estradas variavam do horrível ao horrendo. Mas há exceções.
Eu aprendi que ficar na sauna é um sábio. A eletricidade quase nunca funcionou. Portanto, mesmo que o hotel fornecesse um ventilador para ajudar a combater os mosquitos infestados pela malária, e a humidade, ele funcionaria por apenas duas horas. Isso também lhe dá tempo limitado para recarregar suas baterias.
Na noite seguinte, mudei-me para um hotel de US $ 40 que tinha seu próprio gerador. Eles garantiram eletricidade. No entanto, no meio da noite, eles ficaram sem combustível.
Uma coisa curiosa acontece quando chove na Guiné-Bissau. Para entender isso, você precisa de algum conhecimento. Assim como os cortes de eletricidade são a norma, o mesmo acontece com os cortes de água. Sempre que eu virava uma torneira, a única coisa que saía era o ar. Há hotéis que armazenam água em cisternas. Quando você precisa tomar banho, eles vão trazer um balde de água.
Poucos guineenses têm uma boa ou uma cisterna. Em vez disso, eles têm um par de galões com água. Enchê-los custa 10 centavos. Portanto, quando chove, muitas pessoas (especialmente as mais jovens) tiram suas roupas, pegam uma barra de sabão e esquentam no meio de uma chuva tropical quente para todos verem. Isso dá um novo significado ao meteorologista que prevê chuvas.
Para escapar do calor, peguei uma balsa para a ilha de Bubaque. Os poucos turistas que Bissau Guiné-Bissau recebe principalmente fretam um barco para pescar em torno das 88 ilhas Bissagos, localizadas a mais de 60 quilômetros da capital. Se arpoar um peixe é o seu lugar, a Guiné-Bissau é o lugar certo.
Um ferry barato da capital vai para a ilha de Bubaque. Você pode fretar um iate privado, se não quiser compartilhar o seu barco com porcos e cabras.
Em Bubaque, você pode andar de bicicleta pela ilha. Para aqueles que amam passear de barco e pescar, a Guiné-Bissau é um destino que irá surpreendê-lo. Você encontrará extrema pobreza e extrema amizade.
É surpreendentemente popular usar a palavra Guiné ao nomear um país. Considere estes quatro países:
Guinée
Guiné Bissau
Guiné Equatorial
Papua Nova Guiné
Apenas a Papua Nova Guiné não está localizada na África (é no sudoeste do Oceano Pacífico).
É surpreendente que as cobaias não venham do Golfo da Guiné.
Guinés na África, comecei por visitar a Guiné-Bissau.
A maneira mais fácil de ilustrar o estado da infraestrutura da Guiné-Bissau é observar os buracos ao lado e em frente ao Palácio Presidencial e ao Parlamento. Se o Presidente não conseguir fazer com que o seu deslocamento para o escritório seja tranquilo, então você sabe que o país está com problemas. As estradas variavam do horrível ao horrendo. Mas há exceções.
Eu aprendi que ficar na sauna é um sábio. A eletricidade quase nunca funcionou. Portanto, mesmo que o hotel fornecesse um ventilador para ajudar a combater os mosquitos infestados pela malária, e a humidade, ele funcionaria por apenas duas horas. Isso também lhe dá tempo limitado para recarregar suas baterias.
Na noite seguinte, mudei-me para um hotel de US $ 40 que tinha seu próprio gerador. Eles garantiram eletricidade. No entanto, no meio da noite, eles ficaram sem combustível.
Uma coisa curiosa acontece quando chove na Guiné-Bissau. Para entender isso, você precisa de algum conhecimento. Assim como os cortes de eletricidade são a norma, o mesmo acontece com os cortes de água. Sempre que eu virava uma torneira, a única coisa que saía era o ar. Há hotéis que armazenam água em cisternas. Quando você precisa tomar banho, eles vão trazer um balde de água.
Poucos guineenses têm uma boa ou uma cisterna. Em vez disso, eles têm um par de galões com água. Enchê-los custa 10 centavos. Portanto, quando chove, muitas pessoas (especialmente as mais jovens) tiram suas roupas, pegam uma barra de sabão e esquentam no meio de uma chuva tropical quente para todos verem. Isso dá um novo significado ao meteorologista que prevê chuvas.
Para escapar do calor, peguei uma balsa para a ilha de Bubaque. Os poucos turistas que Bissau Guiné-Bissau recebe principalmente fretam um barco para pescar em torno das 88 ilhas Bissagos, localizadas a mais de 60 quilômetros da capital. Se arpoar um peixe é o seu lugar, a Guiné-Bissau é o lugar certo.
Um ferry barato da capital vai para a ilha de Bubaque. Você pode fretar um iate privado, se não quiser compartilhar o seu barco com porcos e cabras.
Em Bubaque, você pode andar de bicicleta pela ilha. Para aqueles que amam passear de barco e pescar, a Guiné-Bissau é um destino que irá surpreendê-lo. Você encontrará extrema pobreza e extrema amizade.
REPORTAGEM DN: Paraquedista voltou à Guiné e quis bomba Galp só com mulheres
FONTE: Diário de Notícias
Filho de libaneses, Chauki Danif nasceu em Bafatá mas fez a escola em Portugal. Regressou à sua Guiné durante a guerra como combatente. Já depois de aposentado das Forças Armadas, regressou de novo, como empresário.

O coronel Danif na bomba da Galp em Bissau - FOTO © Leonardo Negrão/Global Imagens
"Tem de conhecer o coronel Danif", disseram-me logo no primeiro dia em Bissau. "Foi militar português, agora é empresário", voltei a ouvir em conversa no hotel Coimbra. Cruzamo-nos numa cerimónia no cemitério de homenagem aos combatentes da Guerra do Ultramar e fica combinada a conversa para a tarde, depois de mais um evento luso-guineense.
E é assim, após um brinde com porto à nova Associação Empresarial Portuguesa, junto à fortaleza da Amura, que Chauki Danif me convida para irmos no jipe até à bomba da Galp de que é concessionário. Fica a caminho do aeroporto e são muitos os camiões que ali param para abastecer de gasóleo, tarefa exclusiva de mulheres.
"Contratar só mulheres para o abastecimento foi uma opção política. Os homens aqui não conseguem sustentar as várias casas e as várias famílias que têm. Então eu, pensando friamente, prefiro ter as mulheres a trabalhar, elas que só se preocupam com os filhos e o marido. Do ponto de vista empresarial é melhor. Depois há algumas desvantagens: têm o filho doente e ficam em casa, têm a gravidez...mas são mais as vantagens", explica Danif, ou melhor, o coronel Danif. Não tem maneira de fugir à patente, nem ao passado de bravo combatente.
Acabámos de dar uma volta à gasolineira. Geradores garantem que a bomba funcionará mesmo que a eletricidade falhe. "Na Guiné é preciso pensar em tudo, mas o país é um bom trampolim de oportunidades para pequenas, médias e até grandes empresas portuguesas. Têm é de ter a coragem de arriscar neste momento", diz o empresário, há 12 anos ligado à Galp, mas com outros negócios em mãos, como a exportação de caju e uma empresa de sistemas de videovigilância e geolocalização de viaturas.
Também há afinal alguns homens na bomba, mas não no abastecimento. Sentamo-nos na zona que serve café e o coronel Danif apresenta-me Maria Nafantchamna, cujo avô, chefe numa aldeia balanta, protegeu Nino Vieira, guerrilheiro e futuro presidente da Guiné, de uma operação militar portuguesa, dizendo que era mais um filho, Kabi. Desses tempos, o antigo paraquedista fala hoje sem problemas: "Há uma coisa importante quando se vai para a guerra, que é a lei da sobrevivência. Tínhamos de ser aguerridos, matarmos para não sermos mortos."
Combater na sua Guiné foi um acaso. Danif, filho de libaneses drusos, nasceu em Bafatá em 1949, mas em criança foi enviado para Portugal. Estudou num colégio em Tomar e na Faculdade de Medicina. Mas quando o pai morre, e sendo o mais velho de cinco irmãos, deixa o curso e voluntaria-se para a tropa. Faz comissão na Guiné como alferes e mais tarde entra na Academia militar para seguir carreira.
"Estava indicado para Nacala, mas um alferes que na altura estava aqui morreu em combate e, como a rendição nos paraquedistas era individual, vim para a Guiné em vez de Moçambique", conta. Elogia muito a opção pela rendição individual: "Tinha uma vantagem enorme na medida em que num grupo de combate nunca havia só maçaricos ou só velhinhos."
O 25 de Abril apanha-o na Guiné. "Estava como oficial de dia na unidade de pára-quedistas, em contacto direto com a Cova da Moura", relembra. "Obviamente, muitos oficiais conhecidos tinham passado por aqui, desde o Otelo Saraiva de Carvalho, Melo Antunes, Jaime Neves."
E o próprio general Spínola, que seria o primeiro presidente depois da Revolução, foi governador militar da Guiné. Danif partiu para Lisboa em julho de 1974, pouco antes de Portugal reconhecer a independência proclamada pelo PAIGC. "Fui por coincidência um dos responsáveis que receberam os dois homens que vieram mandatados pelo PAIGC para a fase de transição e que viviam connosco no Palácio do Governo", conta ainda.
O regresso à Guiné deu-se em 1996 (antes, motivos de saúde levaram-no a pedir a aposentação, já coronel). Tem um filho e uma filha, mas da família direta ninguém vive aqui. Está satisfeito com o que tem conseguido fazer na terra onde nasceu. "A Guiné tem uma população extraordinária, um povo amistoso, muito amigo do seu amigo, prestável e apoia bastante quem vem para cá investir. Infelizmente, não foram ensinados desde o início que têm de trabalhar. A maior parte das pessoas pensa que consegue viver só com esquemas, o que é complicado. De resto, a gente pode andar aí na rua e ninguém se mete connosco, estamos à vontade."
Voltando às funcionárias da bomba, fico a saber que incentiva a que estudem: "Algumas estão licenciadas e ficam aqui enquanto procuram emprego." Mais uma bela "opção política" do coronel Danif.
Filho de libaneses, Chauki Danif nasceu em Bafatá mas fez a escola em Portugal. Regressou à sua Guiné durante a guerra como combatente. Já depois de aposentado das Forças Armadas, regressou de novo, como empresário.

O coronel Danif na bomba da Galp em Bissau - FOTO © Leonardo Negrão/Global Imagens
"Tem de conhecer o coronel Danif", disseram-me logo no primeiro dia em Bissau. "Foi militar português, agora é empresário", voltei a ouvir em conversa no hotel Coimbra. Cruzamo-nos numa cerimónia no cemitério de homenagem aos combatentes da Guerra do Ultramar e fica combinada a conversa para a tarde, depois de mais um evento luso-guineense.
E é assim, após um brinde com porto à nova Associação Empresarial Portuguesa, junto à fortaleza da Amura, que Chauki Danif me convida para irmos no jipe até à bomba da Galp de que é concessionário. Fica a caminho do aeroporto e são muitos os camiões que ali param para abastecer de gasóleo, tarefa exclusiva de mulheres.
"Contratar só mulheres para o abastecimento foi uma opção política. Os homens aqui não conseguem sustentar as várias casas e as várias famílias que têm. Então eu, pensando friamente, prefiro ter as mulheres a trabalhar, elas que só se preocupam com os filhos e o marido. Do ponto de vista empresarial é melhor. Depois há algumas desvantagens: têm o filho doente e ficam em casa, têm a gravidez...mas são mais as vantagens", explica Danif, ou melhor, o coronel Danif. Não tem maneira de fugir à patente, nem ao passado de bravo combatente.
Acabámos de dar uma volta à gasolineira. Geradores garantem que a bomba funcionará mesmo que a eletricidade falhe. "Na Guiné é preciso pensar em tudo, mas o país é um bom trampolim de oportunidades para pequenas, médias e até grandes empresas portuguesas. Têm é de ter a coragem de arriscar neste momento", diz o empresário, há 12 anos ligado à Galp, mas com outros negócios em mãos, como a exportação de caju e uma empresa de sistemas de videovigilância e geolocalização de viaturas.
Também há afinal alguns homens na bomba, mas não no abastecimento. Sentamo-nos na zona que serve café e o coronel Danif apresenta-me Maria Nafantchamna, cujo avô, chefe numa aldeia balanta, protegeu Nino Vieira, guerrilheiro e futuro presidente da Guiné, de uma operação militar portuguesa, dizendo que era mais um filho, Kabi. Desses tempos, o antigo paraquedista fala hoje sem problemas: "Há uma coisa importante quando se vai para a guerra, que é a lei da sobrevivência. Tínhamos de ser aguerridos, matarmos para não sermos mortos."
Combater na sua Guiné foi um acaso. Danif, filho de libaneses drusos, nasceu em Bafatá em 1949, mas em criança foi enviado para Portugal. Estudou num colégio em Tomar e na Faculdade de Medicina. Mas quando o pai morre, e sendo o mais velho de cinco irmãos, deixa o curso e voluntaria-se para a tropa. Faz comissão na Guiné como alferes e mais tarde entra na Academia militar para seguir carreira.
"Estava indicado para Nacala, mas um alferes que na altura estava aqui morreu em combate e, como a rendição nos paraquedistas era individual, vim para a Guiné em vez de Moçambique", conta. Elogia muito a opção pela rendição individual: "Tinha uma vantagem enorme na medida em que num grupo de combate nunca havia só maçaricos ou só velhinhos."
O 25 de Abril apanha-o na Guiné. "Estava como oficial de dia na unidade de pára-quedistas, em contacto direto com a Cova da Moura", relembra. "Obviamente, muitos oficiais conhecidos tinham passado por aqui, desde o Otelo Saraiva de Carvalho, Melo Antunes, Jaime Neves."
E o próprio general Spínola, que seria o primeiro presidente depois da Revolução, foi governador militar da Guiné. Danif partiu para Lisboa em julho de 1974, pouco antes de Portugal reconhecer a independência proclamada pelo PAIGC. "Fui por coincidência um dos responsáveis que receberam os dois homens que vieram mandatados pelo PAIGC para a fase de transição e que viviam connosco no Palácio do Governo", conta ainda.
O regresso à Guiné deu-se em 1996 (antes, motivos de saúde levaram-no a pedir a aposentação, já coronel). Tem um filho e uma filha, mas da família direta ninguém vive aqui. Está satisfeito com o que tem conseguido fazer na terra onde nasceu. "A Guiné tem uma população extraordinária, um povo amistoso, muito amigo do seu amigo, prestável e apoia bastante quem vem para cá investir. Infelizmente, não foram ensinados desde o início que têm de trabalhar. A maior parte das pessoas pensa que consegue viver só com esquemas, o que é complicado. De resto, a gente pode andar aí na rua e ninguém se mete connosco, estamos à vontade."
Voltando às funcionárias da bomba, fico a saber que incentiva a que estudem: "Algumas estão licenciadas e ficam aqui enquanto procuram emprego." Mais uma bela "opção política" do coronel Danif.
PM já em Nova Iorque

Aristides Gomes e Delfim da Silva, embaixador da Guiné-Bissau
O Primeiro -Ministro Aristides Gomes chegou esta tarde a Nova Iorque para representar a Guiné-Bissau na Reunião do Conselho de Segurança, cuja sessão está prevista para quarta-feira, 30 de Agosto de 2018.
O chefe do Governo guineense vai proferir um discurso perante a plenária, no qual deve fazer o ponto da situação política e social no país.
À margem da reunião do Conselho de Segurança, Aristides Gomes manterá encontros com o Secretário Geral das Nações Unidas e a Embaixadora do Reino Unido que actualmente assume a Presidência rotativa do Conselho de Seguranca.
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
A leste, nada de novo
ALERTA
Com o Boeing 747/400 da Max Air estacionado na placa, com o winglet danificado, mais nenhum avião de grande porte consegue espaço para estacionar.
E amanhã há dois voos: da TAP Portugal e da Royal Air Maroc - e quase à mesma hora... AAS
E amanhã há dois voos: da TAP Portugal e da Royal Air Maroc - e quase à mesma hora... AAS
ELEIÇÕES: CNE sacode a água do capote...
À mesma CNE que se queixa de falta de dinheiro - assim como o GTAPE - ainda não apresentou um único pedido de financiamento sob o Fundo Único gerido pelo PNUD onde se encontram os USD 1,8 milhões de dinheiro dos guineenses.
Faziam melhor em trabalhar mais, sair de férias menos e estarem calados com estas lamechices que cheiram a sacudir a água do capote para quando, como parecem querer, as coisas correrem mal...
Aliás, na sexta feira, o P5 reuniu com o primeiro-ministro e foi-lhe dito que há dinheiro do fundo - foi com esse dinheiro que foi pago o avião que transportou os formulários para as eleições. E esse dinheiro está lá há mais de 6 meses.
Segundo uma fonte do P5, depois de ouvir tudo, o primeiro-ministro ficou "surpreendido" - o que deixou toda a gente...surpreendida! É a CNE a fazer o jogo do presidente José Mário Vaz... AAS
Faziam melhor em trabalhar mais, sair de férias menos e estarem calados com estas lamechices que cheiram a sacudir a água do capote para quando, como parecem querer, as coisas correrem mal...
Aliás, na sexta feira, o P5 reuniu com o primeiro-ministro e foi-lhe dito que há dinheiro do fundo - foi com esse dinheiro que foi pago o avião que transportou os formulários para as eleições. E esse dinheiro está lá há mais de 6 meses.
Segundo uma fonte do P5, depois de ouvir tudo, o primeiro-ministro ficou "surpreendido" - o que deixou toda a gente...surpreendida! É a CNE a fazer o jogo do presidente José Mário Vaz... AAS
domingo, 26 de agosto de 2018
OPINIÃO: "Cooperação e desenvolvimento: uma perspetiva do relacionamento bilateral com a Guiné-Bissau"
Por: António de Carvalho*
FONTE: Diário de Notícias
"Muito se tem falado nas últimas semanas na comunicação e nas redes sociais sobre a Guiné-Bissau. Por bons motivos, sem dúvida, mas que irremediavelmente nos remetem para um exercício obrigatório de reflexão acerca da realidade plural do País e dos flagrantes de uma sociedade que se debate com desafios e profundas dificuldades estruturais que, infelizmente, ainda não consegue ultrapassar por si mesma. País e sociedade que estando tão próximos de Portugal, quer pela língua, pela geografia, pela história mais ou menos recente ou pelos laços humanos e de afetividade permanecem ainda, em larga medida, do nosso lado, cobertos por um manto de alheamento, desconhecimento ou relativa indiferença que não se coaduna com os propósitos e objetivos renovados da CPLP e colide com a natural propensão e necessidade para e de um conhecimento consolidado do universo da lusofonia, casa comum de mais de 250 milhões de pessoas que partilham, em escalas e contextos muito diversificados, a língua portuguesa, valores, princípios, fundamentos e alicerces sociológicos, políticos e culturais. Neste sentido, bastaria recordar as conclusões e as estratégias de ação saídas da recente Cimeira da CPLP, de julho último, no Sal em Cabo Verde.
Verdade é que a Guiné-Bissau, penalizada por perceções difusas e desfocadas, de comum e de forma acrítica generalizadas mas também, diga-se em abono da verdade, vítima própria de fragilidades várias, da não consolidação de paradigmas fortes de identidade e coesão nacionais e da falta de afirmação, até agora, de um Estado moderno, eficaz e funcional, após mais de quatro décadas de independência, tem permanecido relativamente afastada das dinâmicas mencionadas.

Caberá, contudo, saudar alguns - significativos - sinais recentes de inversão de percursos, seja no plano diplomático (ativa participação na Cimeira do Sal), seja no cenário interno (expectativa de eleições legislativas ainda em 2018, regresso ao cumprimento dos ciclos eleitorais com a realização de eleições presidenciais em 2019 e retoma da normalidade constitucional com um parlamento a legislar e pronto para enfrentar os desafios das reformas setoriais que se aguardam).
Por tudo isto é bom que se fale da Guiné-Bissau. Para desconstruir mitos e dar a conhecer e difundir um Povo afável e amigo, herdeiro de uma cultura ancestral riquíssima que deve ser visto e respeitado na sua diversidade de tradições. Para facilitar o conhecimento, para estimular trocas de experiências, para abrir portas, para incentivar o diálogo cultural e para também inspirar e encorajar a interação plurisetorial entre agentes e organizações da sociedade civil de ambas as partes. Afinal, para concretizar conteúdos e conferir alcance pratico e objetivo a tal "proximidade" entre Portugal e a Guiné-Bissau de que falava no início. Também a pensar na diáspora guineense presente em Portugal bem como nos portugueses que lá trabalham e investem.
Como tem sido notório, é o sector da saúde na Guiné-Bissau que, de modo indireto, surge em destaque nas peças recentemente trazidas a público. E bem!
A um tempo, proporciona a oportunidade de divulgar a mui relevante intervenção, voluntária e descomprometida, de pessoas e organizações em Portugal envolvidas nas evacuações sobretudo de crianças guineenses para os hospitais portugueses, porque é a área com carências mais graves na Guiné-Bissau e de implicações diretas na salvaguarda de vidas humanas e, ainda, porque constituirá, pelas razões menos boas, "inspiração" para a tal reflexão conjunta, que num plano abrangente, urge fazer, com desassombro, sobre a realidade guineense.
A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau está naturalmente atenta à situação prevalecente e aos desafios que coloca, com intervenção direta na interlocução local com responsáveis institucionais do setor, com autoridades portuguesas congéneres, na agilização possível e criteriosa quanto a concessão de vistos, na procura de soluções que facilitem procedimentos e na coordenação efetiva e constante, no terreno, com ONG"s, institutos, e outros agentes portugueses, de resto, agora bem identificados.
No plano bilateral, Portugal tem mantido com a Guiné-Bissau relações institucionais muito intensas e regulares no domínio da cooperação sendo a Guiné Bissau um dos principais beneficiários da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) no âmbito do Plano Estratégico de Cooperação (PEC) 2015/2020. Mais concretamente, entre 2012 e 2016, ao nível da saúde, a APD de Portugal a Guiné-Bissau, em termos líquidos, tem-se situado na ordem dos 3 milhões de euros/ano.
No quadro do PEC as prioridades do apoio de Portugal incidem fundamentalmente no desenvolvimento de projetos da saúde materno-infantil, na formação e capacitação de recursos humanos, no apoio na implementação de serviços de urgência/emergência e na área do medicamento através do reforço do sistema regulamentar e da colaboração no âmbito do Fórum das Agências Reguladoras do Espaço Lusófono.
O elenco não exaustivo dos projetos da cooperação portuguesa (incluindo aqueles que se enquadram na categoria de "cooperação delegada" em parceria e com financiamentos da União Europeia) conduz-nos a destacar (1) projeto de apoio ao reforço das capacidades técnicas e institucionais do Laboratório Nacional de Saúde Publica da Guiné-Bissau (INASA/LNSP), (2) PIMI II -Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil (cofinanciado pela UE e com execução da responsabilidade de três ONG"s portuguesas abrangendo, a partir de 2017, todo o território da Guiné-Bissau), (3) Prestação de Cuidados de Saúde em Portugal (garantia de cuidados diferenciados a doentes guineenses em unidades hospitalares portuguesas correspondendo a mais de 300 evacuações médicas anuais) e (4) Projeto de Capacitação para a Igualdade, fim da Mutilação Genital Feminina e dos Casamentos Infantis.
Pelo relevo e dimensão de que se reveste, não poderia ser olvidado o PRO-GB -Reforço do Sistema de Saúde, em desenvolvimento e financiado pela UE, com o apoio de autoridades setoriais bilaterais e Fundações portuguesas que visa apoiar a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário e a integração dos princípios da International Health Partnership ( IPH+) bem como a gestão e formação especializada de recursos humanos da saúde a diversos níveis de conhecimentos.
Resulta pois, de modo muito claro, que a Cooperação constitui um eixo determinante e estrutural das relações institucionais e diplomáticas entre Portugal e a Guiné-Bissau.
Resultará ainda, do texto que agora se conclui, que existem espaços desejáveis e bem vindos de cruzamento e complementaridade entre políticas públicas e de natureza privada no domínio carenciado da saúde na Guiné-Bissau.
E ainda, no ponto vista de quem escreve e com as funções que desempenha, que temos todos estimulantes razões para reflexão colectiva, com o intuito de reforçar a colaboração e o apoio ao desenvolvimento da Guiné-Bissau que nos é próxima e que tem em Portugal uma referência multidisciplinar perfeitamente assumida.
Não se podia terminar sem uma palavra de louvor e reconhecimento pela qualidade e oportunidade do trabalho editorial do Diário de Notícias que contribui decisivamente para aqueles desideratos. Parabéns, pois."
(*) Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau
FONTE: Diário de Notícias
"Muito se tem falado nas últimas semanas na comunicação e nas redes sociais sobre a Guiné-Bissau. Por bons motivos, sem dúvida, mas que irremediavelmente nos remetem para um exercício obrigatório de reflexão acerca da realidade plural do País e dos flagrantes de uma sociedade que se debate com desafios e profundas dificuldades estruturais que, infelizmente, ainda não consegue ultrapassar por si mesma. País e sociedade que estando tão próximos de Portugal, quer pela língua, pela geografia, pela história mais ou menos recente ou pelos laços humanos e de afetividade permanecem ainda, em larga medida, do nosso lado, cobertos por um manto de alheamento, desconhecimento ou relativa indiferença que não se coaduna com os propósitos e objetivos renovados da CPLP e colide com a natural propensão e necessidade para e de um conhecimento consolidado do universo da lusofonia, casa comum de mais de 250 milhões de pessoas que partilham, em escalas e contextos muito diversificados, a língua portuguesa, valores, princípios, fundamentos e alicerces sociológicos, políticos e culturais. Neste sentido, bastaria recordar as conclusões e as estratégias de ação saídas da recente Cimeira da CPLP, de julho último, no Sal em Cabo Verde.
Verdade é que a Guiné-Bissau, penalizada por perceções difusas e desfocadas, de comum e de forma acrítica generalizadas mas também, diga-se em abono da verdade, vítima própria de fragilidades várias, da não consolidação de paradigmas fortes de identidade e coesão nacionais e da falta de afirmação, até agora, de um Estado moderno, eficaz e funcional, após mais de quatro décadas de independência, tem permanecido relativamente afastada das dinâmicas mencionadas.

Caberá, contudo, saudar alguns - significativos - sinais recentes de inversão de percursos, seja no plano diplomático (ativa participação na Cimeira do Sal), seja no cenário interno (expectativa de eleições legislativas ainda em 2018, regresso ao cumprimento dos ciclos eleitorais com a realização de eleições presidenciais em 2019 e retoma da normalidade constitucional com um parlamento a legislar e pronto para enfrentar os desafios das reformas setoriais que se aguardam).
Por tudo isto é bom que se fale da Guiné-Bissau. Para desconstruir mitos e dar a conhecer e difundir um Povo afável e amigo, herdeiro de uma cultura ancestral riquíssima que deve ser visto e respeitado na sua diversidade de tradições. Para facilitar o conhecimento, para estimular trocas de experiências, para abrir portas, para incentivar o diálogo cultural e para também inspirar e encorajar a interação plurisetorial entre agentes e organizações da sociedade civil de ambas as partes. Afinal, para concretizar conteúdos e conferir alcance pratico e objetivo a tal "proximidade" entre Portugal e a Guiné-Bissau de que falava no início. Também a pensar na diáspora guineense presente em Portugal bem como nos portugueses que lá trabalham e investem.
Como tem sido notório, é o sector da saúde na Guiné-Bissau que, de modo indireto, surge em destaque nas peças recentemente trazidas a público. E bem!
A um tempo, proporciona a oportunidade de divulgar a mui relevante intervenção, voluntária e descomprometida, de pessoas e organizações em Portugal envolvidas nas evacuações sobretudo de crianças guineenses para os hospitais portugueses, porque é a área com carências mais graves na Guiné-Bissau e de implicações diretas na salvaguarda de vidas humanas e, ainda, porque constituirá, pelas razões menos boas, "inspiração" para a tal reflexão conjunta, que num plano abrangente, urge fazer, com desassombro, sobre a realidade guineense.
A Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau está naturalmente atenta à situação prevalecente e aos desafios que coloca, com intervenção direta na interlocução local com responsáveis institucionais do setor, com autoridades portuguesas congéneres, na agilização possível e criteriosa quanto a concessão de vistos, na procura de soluções que facilitem procedimentos e na coordenação efetiva e constante, no terreno, com ONG"s, institutos, e outros agentes portugueses, de resto, agora bem identificados.
No plano bilateral, Portugal tem mantido com a Guiné-Bissau relações institucionais muito intensas e regulares no domínio da cooperação sendo a Guiné Bissau um dos principais beneficiários da Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) no âmbito do Plano Estratégico de Cooperação (PEC) 2015/2020. Mais concretamente, entre 2012 e 2016, ao nível da saúde, a APD de Portugal a Guiné-Bissau, em termos líquidos, tem-se situado na ordem dos 3 milhões de euros/ano.
No quadro do PEC as prioridades do apoio de Portugal incidem fundamentalmente no desenvolvimento de projetos da saúde materno-infantil, na formação e capacitação de recursos humanos, no apoio na implementação de serviços de urgência/emergência e na área do medicamento através do reforço do sistema regulamentar e da colaboração no âmbito do Fórum das Agências Reguladoras do Espaço Lusófono.
O elenco não exaustivo dos projetos da cooperação portuguesa (incluindo aqueles que se enquadram na categoria de "cooperação delegada" em parceria e com financiamentos da União Europeia) conduz-nos a destacar (1) projeto de apoio ao reforço das capacidades técnicas e institucionais do Laboratório Nacional de Saúde Publica da Guiné-Bissau (INASA/LNSP), (2) PIMI II -Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil (cofinanciado pela UE e com execução da responsabilidade de três ONG"s portuguesas abrangendo, a partir de 2017, todo o território da Guiné-Bissau), (3) Prestação de Cuidados de Saúde em Portugal (garantia de cuidados diferenciados a doentes guineenses em unidades hospitalares portuguesas correspondendo a mais de 300 evacuações médicas anuais) e (4) Projeto de Capacitação para a Igualdade, fim da Mutilação Genital Feminina e dos Casamentos Infantis.
Pelo relevo e dimensão de que se reveste, não poderia ser olvidado o PRO-GB -Reforço do Sistema de Saúde, em desenvolvimento e financiado pela UE, com o apoio de autoridades setoriais bilaterais e Fundações portuguesas que visa apoiar a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário e a integração dos princípios da International Health Partnership ( IPH+) bem como a gestão e formação especializada de recursos humanos da saúde a diversos níveis de conhecimentos.
Resulta pois, de modo muito claro, que a Cooperação constitui um eixo determinante e estrutural das relações institucionais e diplomáticas entre Portugal e a Guiné-Bissau.
Resultará ainda, do texto que agora se conclui, que existem espaços desejáveis e bem vindos de cruzamento e complementaridade entre políticas públicas e de natureza privada no domínio carenciado da saúde na Guiné-Bissau.
E ainda, no ponto vista de quem escreve e com as funções que desempenha, que temos todos estimulantes razões para reflexão colectiva, com o intuito de reforçar a colaboração e o apoio ao desenvolvimento da Guiné-Bissau que nos é próxima e que tem em Portugal uma referência multidisciplinar perfeitamente assumida.
Não se podia terminar sem uma palavra de louvor e reconhecimento pela qualidade e oportunidade do trabalho editorial do Diário de Notícias que contribui decisivamente para aqueles desideratos. Parabéns, pois."
(*) Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau
ELEIÇÕES: A palavra à CNE
COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES
A CNE reuniu ontem, 23 de Agosto, em sessão extraordinária para fazer uma profunda reflexão sobre o desenrolar do processo eleitoral e sobre o conteúdo do Decreto nº 06 de 16 de Abril deste ano que nomeia o Primeiro Ministro, conferindo-lhe a competência específica da criação de condições políticas e institucionais para a realização de eleições legislativas deste ano.
Não obstante os esforços e as diligências que o governo tem vindo a fazer, a CNE continua preocupada pelos sistemáticos atrasos e, ou, adiamentos verificados no desbloqueamento de fundos para fazer face às diferentes situações e responsabilidades que lhe são próprias e inadiáveis, nomeadamente, a instalação e funcionamento das Comissões Regionais de Eleições, assim como, aquisição de meios logísticos indispensáveis ao exercício pleno da sua função por excelência - supervisão do processo de recenseamento eleitoral, entre outros de caracter urgente, à luz do cronograma de atividades, dando ênfase aos prazos críticos que decorrem da Lei.
Face aos factos apontados, o Secretariado Executivo DELIBEROU:
1. Solicitar o desbloqueamento, com carater de urgência, dos fundos requisitados, relativos à primeira tranche, deliberado em reunião do Conselho de Ministros do passado dia 13 de Agosto;
2. Exortar a comunidade nacional e internacional das consequências que poderão advir pelos atrasos verificados no início do recenseamento eleitoral, atendendo que se configura como cerne das preocupações mais candentes das partes interessadas do processo eleitoral e da CNE, em particular;
3. Exortar a comunidade nacional e internacional de que se continuarem a persistir dificuldades no desbloqueamento de meios indispensáveis, em tempo útil, poderemos vir a ser confrontados com situações que poderão interpelar o cumprimento do cronograma eleitoral e indesejavelmente, comprometer a data das eleições. A CNE se reserva ao direito de declinar todas as responsabilidades delas decorrentes;
4. Reafirmar o total engajamento e determinação de colaborar com o governo e demais partes interessadas no processo eleitoral, na perspetiva de se encontrar soluções conducentes à realização de eleições na data prevista e de forma justa, livre, transparente e credível.
A CNE reuniu ontem, 23 de Agosto, em sessão extraordinária para fazer uma profunda reflexão sobre o desenrolar do processo eleitoral e sobre o conteúdo do Decreto nº 06 de 16 de Abril deste ano que nomeia o Primeiro Ministro, conferindo-lhe a competência específica da criação de condições políticas e institucionais para a realização de eleições legislativas deste ano.
Não obstante os esforços e as diligências que o governo tem vindo a fazer, a CNE continua preocupada pelos sistemáticos atrasos e, ou, adiamentos verificados no desbloqueamento de fundos para fazer face às diferentes situações e responsabilidades que lhe são próprias e inadiáveis, nomeadamente, a instalação e funcionamento das Comissões Regionais de Eleições, assim como, aquisição de meios logísticos indispensáveis ao exercício pleno da sua função por excelência - supervisão do processo de recenseamento eleitoral, entre outros de caracter urgente, à luz do cronograma de atividades, dando ênfase aos prazos críticos que decorrem da Lei.
Face aos factos apontados, o Secretariado Executivo DELIBEROU:
1. Solicitar o desbloqueamento, com carater de urgência, dos fundos requisitados, relativos à primeira tranche, deliberado em reunião do Conselho de Ministros do passado dia 13 de Agosto;
2. Exortar a comunidade nacional e internacional das consequências que poderão advir pelos atrasos verificados no início do recenseamento eleitoral, atendendo que se configura como cerne das preocupações mais candentes das partes interessadas do processo eleitoral e da CNE, em particular;
3. Exortar a comunidade nacional e internacional de que se continuarem a persistir dificuldades no desbloqueamento de meios indispensáveis, em tempo útil, poderemos vir a ser confrontados com situações que poderão interpelar o cumprimento do cronograma eleitoral e indesejavelmente, comprometer a data das eleições. A CNE se reserva ao direito de declinar todas as responsabilidades delas decorrentes;
4. Reafirmar o total engajamento e determinação de colaborar com o governo e demais partes interessadas no processo eleitoral, na perspetiva de se encontrar soluções conducentes à realização de eleições na data prevista e de forma justa, livre, transparente e credível.
sábado, 25 de agosto de 2018
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
ELEIÇÕES: Falta de verbas pode ser 'fatal'
A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau (CNE) pediu esta sexta-feira “urgência” ao Governo no desbloqueamento de fundos, caso contrário a data das eleições, previstas para novembro, poderá estar comprometida.
Numa declaração à imprensa, realizada na sua sede em Bissau, a porta-voz daquele organismo, a juíza Felisberta Moura Vaz, afirmou que a “CNE continua preocupada pelos sistemáticos atrasos e ou adiamentos verificados no desbloqueamento de fundos para fazer face às diferentes situações e responsabilidades que lhe são próprias e inadiáveis”.
A juíza referia-se à instalação e funcionamento das Comissões Regionais de Eleições e à aquisição de “meios logísticos indispensáveis ao exercício pleno da sua função de supervisão do processo de recenseamento eleitoral”.
Perante a falta de financiamento, a CNE solicitou ao Governo o “desbloqueamento com carácter de urgência de fundos requisitados pela Comissão Nacional de Eleições, relativa à primeira tranche, deliberado em reunião do Conselho de Ministros do passado dia 13”.
Na declaração, a CNE exortou também a comunidade nacional e internacional, de que se “continuarem a persistir dificuldades no desembolso dos meios indispensáveis em tempo útil”, o cronograma eleitoral pode ser posto em causa e “indesejavelmente comprometer a data das eleições”.
A porta-voz disse também que a “CNE se reserva ao direito de declinar todas as responsabilidades delas decorrentes” e reafirmou a sua determinação em colaborar com o Governo para encontrar soluções para a realização de eleições legislativas na data prevista.
A Guiné-Bissau deverá realizar eleições legislativas a 18 de novembro. O recenseamento eleitoral teve oficialmente início quinta-feira, mas a falta de ?kits’ de registo biométrico impediu que as pessoas começassem a ser recenseadas.
Na cerimónia, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, afirmou que têm existido dificuldades, que são “inerentes a um processo organizado por um Governo que não tem o controlo efetivo de todos os parâmetros do processo de organização das eleições legislativas”.
“Em todo o processo há sempre uma previsão e a previsão tem as suas margens de erro. A margem de erro depende do controlo sobre os parâmetros que participam neste processo. Neste caso concreto, como eu disse, há parâmetros fundamentais que agem naturalmente fora do controlo do Governo a começar pelo financiamento”, afirmou.
A Guiné-Bissau depende do apoio financeiro da comunidade internacional para a organização das eleições. Lusa
Numa declaração à imprensa, realizada na sua sede em Bissau, a porta-voz daquele organismo, a juíza Felisberta Moura Vaz, afirmou que a “CNE continua preocupada pelos sistemáticos atrasos e ou adiamentos verificados no desbloqueamento de fundos para fazer face às diferentes situações e responsabilidades que lhe são próprias e inadiáveis”.
A juíza referia-se à instalação e funcionamento das Comissões Regionais de Eleições e à aquisição de “meios logísticos indispensáveis ao exercício pleno da sua função de supervisão do processo de recenseamento eleitoral”.
Perante a falta de financiamento, a CNE solicitou ao Governo o “desbloqueamento com carácter de urgência de fundos requisitados pela Comissão Nacional de Eleições, relativa à primeira tranche, deliberado em reunião do Conselho de Ministros do passado dia 13”.
Na declaração, a CNE exortou também a comunidade nacional e internacional, de que se “continuarem a persistir dificuldades no desembolso dos meios indispensáveis em tempo útil”, o cronograma eleitoral pode ser posto em causa e “indesejavelmente comprometer a data das eleições”.
A porta-voz disse também que a “CNE se reserva ao direito de declinar todas as responsabilidades delas decorrentes” e reafirmou a sua determinação em colaborar com o Governo para encontrar soluções para a realização de eleições legislativas na data prevista.
A Guiné-Bissau deverá realizar eleições legislativas a 18 de novembro. O recenseamento eleitoral teve oficialmente início quinta-feira, mas a falta de ?kits’ de registo biométrico impediu que as pessoas começassem a ser recenseadas.
Na cerimónia, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, afirmou que têm existido dificuldades, que são “inerentes a um processo organizado por um Governo que não tem o controlo efetivo de todos os parâmetros do processo de organização das eleições legislativas”.
“Em todo o processo há sempre uma previsão e a previsão tem as suas margens de erro. A margem de erro depende do controlo sobre os parâmetros que participam neste processo. Neste caso concreto, como eu disse, há parâmetros fundamentais que agem naturalmente fora do controlo do Governo a começar pelo financiamento”, afirmou.
A Guiné-Bissau depende do apoio financeiro da comunidade internacional para a organização das eleições. Lusa
PJ apreende madeira ilegal
A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau apreendeu dois camiões com madeira para venda ilegal, anunciou esta sexta-feira o diretor-adjunto daquela força policial.
“A PJ procedeu à apreensão de dois camiões com contentores de madeira para tráfico. Apesar da moratória que foi determinada, algumas pessoas de forma isolada tentam ainda contrariar estas orientações”, afirmou, em conferência de imprensa, em Bissau, Domingos Correia.
O Governo da Guiné-Bissau decretou em 2015 uma moratória que proíbe durante cinco anos o corte de árvores nas florestas do país. “Pedimos a colaboração da população, sobretudo, para denunciarem o abate abusivo de árvores”, salientou o diretor-adjunto da PJ guineense.
Na conferência de imprensa, Domingos Correia informou também que a PJ já apreendeu este mês seis quilogramas de cocaína e deteve cinco pessoas, duas das quais das forças de segurança. Referindo-se aos dois elementos das forças de segurança, o diretor-adjunto da PJ salientou que se tratou de “atos de natureza isolada” e que aquelas pessoas abusaram do exercício das suas funções. “É determinação deste órgão de polícia criminal combater sem tréguas o fenómeno do tráfico, banir o nome com que infelizmente a Guiné-Bissau tem sido conotada e mostrar o esforço das autoridades no controlo do tráfico de estupefacientes”, afirmou.
A PJ guineense apreendeu este mês, também, uma quantidade importante de medicamentos falsos, provenientes da Índia. Lusa
“A PJ procedeu à apreensão de dois camiões com contentores de madeira para tráfico. Apesar da moratória que foi determinada, algumas pessoas de forma isolada tentam ainda contrariar estas orientações”, afirmou, em conferência de imprensa, em Bissau, Domingos Correia.
O Governo da Guiné-Bissau decretou em 2015 uma moratória que proíbe durante cinco anos o corte de árvores nas florestas do país. “Pedimos a colaboração da população, sobretudo, para denunciarem o abate abusivo de árvores”, salientou o diretor-adjunto da PJ guineense.
Na conferência de imprensa, Domingos Correia informou também que a PJ já apreendeu este mês seis quilogramas de cocaína e deteve cinco pessoas, duas das quais das forças de segurança. Referindo-se aos dois elementos das forças de segurança, o diretor-adjunto da PJ salientou que se tratou de “atos de natureza isolada” e que aquelas pessoas abusaram do exercício das suas funções. “É determinação deste órgão de polícia criminal combater sem tréguas o fenómeno do tráfico, banir o nome com que infelizmente a Guiné-Bissau tem sido conotada e mostrar o esforço das autoridades no controlo do tráfico de estupefacientes”, afirmou.
A PJ guineense apreendeu este mês, também, uma quantidade importante de medicamentos falsos, provenientes da Índia. Lusa
ESPERTEZA SALOIA: Sabendo que o irmão ia saltar, "o" despacho foi lesto



Comentário de alguém afecto à ARN:
"Trata-se de um despacho vergonhoso e de desespero exarado pelo Ministro do Transporte, depois do seu irmão mais novo ter sido exonerado das funções do PCA da ARN, cargo para qual fora nomeado sem passar por concurso público como manda a Lei base das TIC.
O ministro, no despacho, revelou-se um insurrecto da administração e com uma desmedida raiva de querer simplesmente substituir o CA da ARN. Mas quando o irmão estava nessas mesmas funções, ele ( ministro) não tomou medidas nenhumas, enquanto se cometiam violações gritantes e não só da lei base das TIC, assim como o próprio regulamento interno da ARN.
As nomeações sem concursos, promoções sem obedecer a regras da antiguidade e experiência. Eis que agora, depois do acórdão do STJ, (que o próprio ministro já pusera em causa) e da deliberação do Conselho de Ministros, o Ministro vem trazer um conjunto de considerandos e desconsiderados querendo assaltar a lei e meter em causa o próprio governo de que faz parte.
Ficou mais do que evidente que o Ministro quer proteger todas as "bandagens" e nomeações efectuadas pelo ilegal e defunto CA, que apenas favoreceu e sem mérito os filhos, primos amigos e 'claques'."
Leitor identificado
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O meu desejo é que possas brilhar no maior palco do futebol mundial. Boa sorte!
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Um dos implicados algemado pela policoa