sexta-feira, 31 de julho de 2020
Debate nacional na rádio Capital FM
Amanhã, a rádio Capital FM promove um debate nacional, via internet, às 10 horas na sua página oficial:
Basta aceder AQUI
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quinta-feira, 30 de julho de 2020
VOOS REGULARES: EuroAtlantic a partir de dia 7
A companhia portuguesa Euro Atlantic Airways retoma no próximo dia 7 de agosto os voos regulares entre Lisboa e o Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, na Guiné-Bissau.
Os voos regulares estão interrompidos desde o passado mês de março, devido à pandemia de covid-19. A companhia, contudo, tem feito algumas ligações entre Lisboa e Bissau, em voos considerados humanitários, para transporte de cargas necessárias e urgentes, nomeadamente de produtos hospitalares e farmacêuticos, e também de repatriamento de cidadãos da Guiné-Bissau e de Portugal e dos países da União Europeia impossibilitados de viajar devido à suspensão dos voos regulares.
Os voos regulares estão interrompidos desde o passado mês de março, devido à pandemia de covid-19. A companhia, contudo, tem feito algumas ligações entre Lisboa e Bissau, em voos considerados humanitários, para transporte de cargas necessárias e urgentes, nomeadamente de produtos hospitalares e farmacêuticos, e também de repatriamento de cidadãos da Guiné-Bissau e de Portugal e dos países da União Europeia impossibilitados de viajar devido à suspensão dos voos regulares.
quarta-feira, 29 de julho de 2020
ATAQUE À RÁDIO CAPITAL: Parlamento da Guiné-Bissau aprova resolução a condenar ataque
Os deputados do parlamento da Guiné-Bissau aprovaram, por unanimidade, uma resolução a condenar o ataque à Rádio Capital FM, em Bissau, e exigiram às autoridades judiciais do país para que os responsáveis sejam julgados.
Na resolução, divulgada hoje à imprensa, os deputados do parlamento guineense repudiam e condenam o "ato de assalto, vandalismo e a barbárie praticada" na rádio "por um grupo de pessoas, alegadamente armadas, fardadas e encapuçadas".
Os deputados guineenses exortam também as "autoridades competentes a tomarem todas as diligências necessárias ao apuramento cabal do sucedido e a traduzir à justiça todos os responsáveis morais e materiais do ato".
O parlamento guineense instruiu ainda a comissão permanente especializada para o assunto a "encetar diligências com vista a apurar os factos e as circunstâncias em que ocorreu o ato e apresentar o competente relatório à Assembleia Nacional Popular".
Na madrugada de domingo, um grupo de homens armados invadiu a Rádio Capital FM e destruiu as instalações.
O ataque motivou reações de toda a sociedade civil guineense e de vários partidos políticos.
O Governo e o Presidente guineenses também condenaram o ataque, que está a ser investigado pela Polícia Judiciária do país. Lusa
Na resolução, divulgada hoje à imprensa, os deputados do parlamento guineense repudiam e condenam o "ato de assalto, vandalismo e a barbárie praticada" na rádio "por um grupo de pessoas, alegadamente armadas, fardadas e encapuçadas".
Os deputados guineenses exortam também as "autoridades competentes a tomarem todas as diligências necessárias ao apuramento cabal do sucedido e a traduzir à justiça todos os responsáveis morais e materiais do ato".
O parlamento guineense instruiu ainda a comissão permanente especializada para o assunto a "encetar diligências com vista a apurar os factos e as circunstâncias em que ocorreu o ato e apresentar o competente relatório à Assembleia Nacional Popular".
Na madrugada de domingo, um grupo de homens armados invadiu a Rádio Capital FM e destruiu as instalações.
O ataque motivou reações de toda a sociedade civil guineense e de vários partidos políticos.
O Governo e o Presidente guineenses também condenaram o ataque, que está a ser investigado pela Polícia Judiciária do país. Lusa
ATAQUE À RÁDIO CAPITAL - P5 CONDENA E QUER JUSTIÇA
O grupo dos cinco parceiros internacionais da Guiné-Bissau, conhecido como “P5” (CEDEAO, UA, CPLP, UE e ONU) condenou hoje os actos perpetrados por homens fardados e armados, contra a Rádio Capital FM e pediu justiça.
Em declaração conjunta, "condenam veementemente" o ataque e a destruição das instalações da emissora que disseram ter recebido com “espanto e muita preocupação".
Estes actos "violam a liberdade de expressão e o direito à informação das pessoas, são repreensíveis num estado de direito e minam seriamente a liberdade de opinião, que é fundamental nos Estados democráticos”.
O P5 convida as autoridades competentes a tomarem as “medidas necessárias” para identificar os perpetradores, para que possam ser "responsabilizados perante a justiça". AAS
Em declaração conjunta, "condenam veementemente" o ataque e a destruição das instalações da emissora que disseram ter recebido com “espanto e muita preocupação".
Estes actos "violam a liberdade de expressão e o direito à informação das pessoas, são repreensíveis num estado de direito e minam seriamente a liberdade de opinião, que é fundamental nos Estados democráticos”.
O P5 convida as autoridades competentes a tomarem as “medidas necessárias” para identificar os perpetradores, para que possam ser "responsabilizados perante a justiça". AAS
terça-feira, 28 de julho de 2020
CENTRO PEN DA GUINÉ-BISSAU
BISSAU: A VIDA SELVAGEM NA CIDADE, ENTRE AS PESSOAS
ASSALTO À RÁDIO CAPITAL: Posição do MCCI
Nota de Imprensa
Em consequência do assalto à mão armada ocorrido na madrugada desde fim-de-semana, 26 de Julho, nas instalações da Rádio Capital FM por homens armados, a Direção do Movimento dos Cidadãos, Conscientes e Inconformados reuniu com caráter de urgência para analisar o sucedido e a situação sociopolítica em geral.
A Direção do MCCI lembra a opinião pública nacional e internacional de que este atentado não constitui um acto isolado. Com efeito, a Rádio Capital FM e seus profissionais há muito que têm vindo a ser ameaçados de todas formas, facto que sempre denunciaram mas sem que nenhuma providência fosse tomada.
Soube-se ainda que a própria classe jornalística em geral preocupado com a sua segurança por ter estado sob fortes ameaças e atentados, nestes últimos tempos, tem mantido vários encontros com forças de defesa e segurança para inteirá-los das ameaças que tem sido alvo no sentido de que sua segurança fosse assegurada e medidas fossem tomadas para desencorajar actos que possam pôr em causa a liberdade de expressão, elemento fundamental para uma verdadeira democracia. Infelizmente foram esforços ignorados. De igual tratamento tem merecido a população em geral.
Posto isso, a Direção do MCC delibera o seguinte:
1. Condenar energicamente o assalto e destruição dos equipamentos da Rádio Capital FM, um ato criminoso e vergonhoso efetuado pelos golpistas liderados por Umaro Sissoco Embalo e companhia numa vã tentativa de silenciar vozes críticas do povo.
2. Manifestar a sua total solidariedade para com todos os profissionais da Rádio Capital FM em particular e toda a classe jornalística em geral. Que nunca demitam da sua linha editorial nem tão pouco se deixem intimidar por este acto covarde e infrutífero
3. Apelar maior solidariedade do povo e de todos amantes da liberdade onde quer que estejam para com a Rádio Capital FM e na mobilização de fundos para a sua rápida reconstrução.
4. Condenar o sequestro, espancamento e injúria do Cidadão Lassana Mané perpetrado pelo Deputado Nene Cá com a ajuda das forças de defesa e segurança.
5. Encorajar o Povo, os familiares e amigos da vítima do sequestro para confrontarem o Deputado Nene Cá.
Povo I ka lixo
Bissau, 27 de Julho de 2020
O Movimento
Em consequência do assalto à mão armada ocorrido na madrugada desde fim-de-semana, 26 de Julho, nas instalações da Rádio Capital FM por homens armados, a Direção do Movimento dos Cidadãos, Conscientes e Inconformados reuniu com caráter de urgência para analisar o sucedido e a situação sociopolítica em geral.
A Direção do MCCI lembra a opinião pública nacional e internacional de que este atentado não constitui um acto isolado. Com efeito, a Rádio Capital FM e seus profissionais há muito que têm vindo a ser ameaçados de todas formas, facto que sempre denunciaram mas sem que nenhuma providência fosse tomada.
Soube-se ainda que a própria classe jornalística em geral preocupado com a sua segurança por ter estado sob fortes ameaças e atentados, nestes últimos tempos, tem mantido vários encontros com forças de defesa e segurança para inteirá-los das ameaças que tem sido alvo no sentido de que sua segurança fosse assegurada e medidas fossem tomadas para desencorajar actos que possam pôr em causa a liberdade de expressão, elemento fundamental para uma verdadeira democracia. Infelizmente foram esforços ignorados. De igual tratamento tem merecido a população em geral.
Posto isso, a Direção do MCC delibera o seguinte:
1. Condenar energicamente o assalto e destruição dos equipamentos da Rádio Capital FM, um ato criminoso e vergonhoso efetuado pelos golpistas liderados por Umaro Sissoco Embalo e companhia numa vã tentativa de silenciar vozes críticas do povo.
2. Manifestar a sua total solidariedade para com todos os profissionais da Rádio Capital FM em particular e toda a classe jornalística em geral. Que nunca demitam da sua linha editorial nem tão pouco se deixem intimidar por este acto covarde e infrutífero
3. Apelar maior solidariedade do povo e de todos amantes da liberdade onde quer que estejam para com a Rádio Capital FM e na mobilização de fundos para a sua rápida reconstrução.
4. Condenar o sequestro, espancamento e injúria do Cidadão Lassana Mané perpetrado pelo Deputado Nene Cá com a ajuda das forças de defesa e segurança.
5. Encorajar o Povo, os familiares e amigos da vítima do sequestro para confrontarem o Deputado Nene Cá.
Povo I ka lixo
Bissau, 27 de Julho de 2020
O Movimento
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Bissau: Revelações sobre um plano para assassinar o primeiro-ministro Aristides Gomes
FONTE: LSI ÁFRICA
No dia seguinte à sua tomada de posse em 28 de fevereiro de 2020 em um hotel em Bissau, violando a constituição, Umaro Sissoco Embalo assinou um decreto exonerando o primeiro-ministro Aristides Gomes, ainda reconhecido pela CEDEAO e pelos países. Vindo do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Aristide Gomes foi alvo durante vários meses de uma caçada humana sem precedentes.
“A investidura de Embaló é um golpe de estado e revela uma afronta ao Supremo Tribunal e ao Parlamento” declarou no final de fevereiro de 2020, o ex-chefe de governo e primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes.
Uma declaração qualificada como "provocação inaceitável", que despertou a ira de Umaro Sissoco Embalo e seus apoiadores. Desde esse incidente, o ex-primeiro-ministro tem sido alvo de várias tentativas de seqüestro e prisão, que muitas vezes se deparam com a intervenção das Nações Unidas e de alguns chefes de Estado africanos.
Sob a proteção da ONU por quase seis meses, os dias de Aristides Gomes estão em perigo, de acordo com nossas informações exclusivas.
De fato, vários apoiadores de Umaro Sissoco Embalo, incluindo Muhammadu Buhari, Mahamadou Issoufou, Macky Sall e recentemente Roch Kaboré pressionariam a Representante Especial da ONU em Bissau, Rosine Sori-Coulibaly para que este liberte Aristides Gomes, o que facilitaria a sua prisão.
Para a família do ex-primeiro-ministro, ela toma a comunidade internacional como testemunha e responsabiliza a ONU pelo destino que será reservado a Aristide Gomes.
O ex-chefe de governo, cujo estado de saúde se deteriorou nas últimas semanas, continua denunciando os abusos do regime de Embalo e ameaça entrar em greve de fome nas próximas semanas.
Fontes próximas ao sistema das Nações Unidas em Bissau, a saúde do ex-primeiro-ministro exige uma evacuação médica. "Umaro Embalo quer matar Aristides Gomes, ele ofereceu bilhões para deixar o PAIGC, mas o nosso primeiro-ministro permaneceu digno e disse que não.
É por isso que ele procura eliminá-lo, impedindo-o de deixar o território nacional enquanto Embaló, todo envergonhado, declarou a seus colegas na France24 que ele está sendo tratado em Paris", disse-nos Agapito Nilmar, professor-pesquisador cabo-verdiano.
A imprensa amordaçou e aterrorizou
A deriva autoritária do autoproclamado presidente da Guiné-Bissau não tem limites. Durante a noite de 25 a 26 de julho, as instalações da Capital-FM foram saqueadas por soldados sob as ordens do governo. Os transmissores e todo o equipamento técnico foram destruídos.“
Condenamos veementemente esse ataque, que visa silenciar jornalistas que estão apenas cumprindo suas funções, solicitamos que seja realizada uma investigação para identificar e punir os autores desse ato, o que constitui um sério obstáculo à liberdade de imprensa. imprensa ", disse Assane Diagne, diretor do escritório da Repórteres Sem Fronteiras na África Ocidental.
Por seu lado, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde , em um comunicado de imprensa do qual tínhamos uma cópia, denunciou "a barbárie e a deriva ditatorial do regime de Umaro Sissoco Embalo "e "apoia" jornalistas e funcionários da Capital-FM".
A Guiné-Bissau ocupa atualmente a 94ª posição da edição 2020 do Ranking Mundial de liberdade de imprensa estabelecido anualmente pela RSF.
Paulo Gassama
No dia seguinte à sua tomada de posse em 28 de fevereiro de 2020 em um hotel em Bissau, violando a constituição, Umaro Sissoco Embalo assinou um decreto exonerando o primeiro-ministro Aristides Gomes, ainda reconhecido pela CEDEAO e pelos países. Vindo do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Aristide Gomes foi alvo durante vários meses de uma caçada humana sem precedentes.
“A investidura de Embaló é um golpe de estado e revela uma afronta ao Supremo Tribunal e ao Parlamento” declarou no final de fevereiro de 2020, o ex-chefe de governo e primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes.
Uma declaração qualificada como "provocação inaceitável", que despertou a ira de Umaro Sissoco Embalo e seus apoiadores. Desde esse incidente, o ex-primeiro-ministro tem sido alvo de várias tentativas de seqüestro e prisão, que muitas vezes se deparam com a intervenção das Nações Unidas e de alguns chefes de Estado africanos.
Sob a proteção da ONU por quase seis meses, os dias de Aristides Gomes estão em perigo, de acordo com nossas informações exclusivas.
De fato, vários apoiadores de Umaro Sissoco Embalo, incluindo Muhammadu Buhari, Mahamadou Issoufou, Macky Sall e recentemente Roch Kaboré pressionariam a Representante Especial da ONU em Bissau, Rosine Sori-Coulibaly para que este liberte Aristides Gomes, o que facilitaria a sua prisão.
Para a família do ex-primeiro-ministro, ela toma a comunidade internacional como testemunha e responsabiliza a ONU pelo destino que será reservado a Aristide Gomes.
O ex-chefe de governo, cujo estado de saúde se deteriorou nas últimas semanas, continua denunciando os abusos do regime de Embalo e ameaça entrar em greve de fome nas próximas semanas.
Fontes próximas ao sistema das Nações Unidas em Bissau, a saúde do ex-primeiro-ministro exige uma evacuação médica. "Umaro Embalo quer matar Aristides Gomes, ele ofereceu bilhões para deixar o PAIGC, mas o nosso primeiro-ministro permaneceu digno e disse que não.
É por isso que ele procura eliminá-lo, impedindo-o de deixar o território nacional enquanto Embaló, todo envergonhado, declarou a seus colegas na France24 que ele está sendo tratado em Paris", disse-nos Agapito Nilmar, professor-pesquisador cabo-verdiano.
A imprensa amordaçou e aterrorizou
A deriva autoritária do autoproclamado presidente da Guiné-Bissau não tem limites. Durante a noite de 25 a 26 de julho, as instalações da Capital-FM foram saqueadas por soldados sob as ordens do governo. Os transmissores e todo o equipamento técnico foram destruídos.“
Condenamos veementemente esse ataque, que visa silenciar jornalistas que estão apenas cumprindo suas funções, solicitamos que seja realizada uma investigação para identificar e punir os autores desse ato, o que constitui um sério obstáculo à liberdade de imprensa. imprensa ", disse Assane Diagne, diretor do escritório da Repórteres Sem Fronteiras na África Ocidental.
Por seu lado, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde , em um comunicado de imprensa do qual tínhamos uma cópia, denunciou "a barbárie e a deriva ditatorial do regime de Umaro Sissoco Embalo "e "apoia" jornalistas e funcionários da Capital-FM".
A Guiné-Bissau ocupa atualmente a 94ª posição da edição 2020 do Ranking Mundial de liberdade de imprensa estabelecido anualmente pela RSF.
Paulo Gassama
Deputado guineense denuncia suposto tráfico de crianças nas ilhas Bijagós
O deputado guineense Conduto de Pina, eleito no arquipélago dos Bijagós, disse que tem provas de um caso de suposto tráfico de crianças por parte de uma cidadã estrangeira, dona de uma escola na ilha de Bubaque.

OS PASSAPORTES DAS CRIANÇAS - IMAGEM ©AAS/DC/2020
Numa intervenção no parlamento guineense, na semana passada, Conduto de Pina falou sobre o caso, e em declarações à Lusa explicou os contornos da situação que disse estar longe de ser um processo de adoção de crianças.
"Não se trata de adoções, porque adoção teria de passar por trâmites normais, constitucionais, até à produção de uma sentença por um tribunal. Ela não, ela faz subtração (de crianças)", observou o deputado.
Conduto de Pina afirmou que a autora do alegado crime, que neste momento se encontra em França, trabalha em Bubaque, mas tenta retirar crianças da ilha de Canhabaque, onde, disse, a maioria dos pais são analfabetos.
O deputado disse que por ter feito denúncias ao comportamento da autora daquilo que considera ser tráfico, pelo menos cinco crianças de Canhabaque tiveram de voltar para a Guiné-Bissau quando já se encontravam no Senegal.
"Na sexta-feira era para fazer embarcar cinco crianças a partir de um voo que partia do Senegal para a Tunísia e de lá para Antígua, Barbados, para depois poderem entrar na Europa", afirmou Conduto de Pina.
Deste grupo, acrescentou o deputado, consta uma criança do sexo feminino que a autora do esquema tentou levar para a Europa, em 2019, a partir do Senegal com um passaporte daquele país, disse.
"A criança viajou até Marrocos, onde foi barrada. Ela regressou com a criança e tentou novamente este ano levar a mesma criança no grupo dos cinco. Não sei como é que ela vai fazê-las entrar se está tudo fechado na Europa Schengen", referiu o deputado.
Conduto de Pina disse que desta vez e com a sua denúncia "o esquema abortou", mas tem informações de que a mesma pessoa conseguiu, no passado, levar para fora da Guiné-Bissau três crianças das ilhas.
Segundo Conduto de Pina, seriam crianças com idades entre os sete e os 17 anos.
Sobre a forma de funcionamento do que chama de "esquema bem montado", Conduto de Pina indicou que a autora tem uma escola francesa na ilha de Bubaque, que depois transformou num orfanato, mas que, entretanto, se tornou um hotel, enfatizou.
"A forma como ela lida com as crianças leva os pais a entregarem os filhos à senhora", observou Conduto de Pina, que acusa a mulher de estar a levar crianças para fora do país há mais de três anos.
O deputado exibiu à Lusa documentos, cópias de bilhetes de identidade e de passaportes das crianças alegadamente envolvidas no esquema, bem como papéis que seriam declarações dos pais a autorizar a viagem dos menores na companhia da mulher.
"Ao que consta, ela forja a autorização dos pais das crianças através de papéis escritos em inglês, francês e português. Vou agora tentar descobrir os pais biológicos das crianças, que supostamente são pessoas analfabetos", afirmou Conduto de Pina.
Segundo disse, o parlamento vai mandar, brevemente, para as ilhas elementos de três comissões especializadas para averiguar a situação.
Em junho, fonte da Associação Amigos da Criança disse à Lusa que a Polícia Judiciária guineense, com o apoio da Interpol, intercetou em Marrocos seis raparigas, que estavam a ser levadas para um país asiático para prostituição.
A associação acredita que situações do género acontecem "desde sempre", envolvendo raparigas guineenses, que são aliciadas com promessas de trabalho em países vizinhos da Guiné-Bissau, Europa e Ásia, mas que parece agravar-se com a pandemia da covid-19.
Contactada pela Lusa, fonte da Polícia Judiciária guineense confirmou que o caso está a ser investigado.

OS PASSAPORTES DAS CRIANÇAS - IMAGEM ©AAS/DC/2020
Numa intervenção no parlamento guineense, na semana passada, Conduto de Pina falou sobre o caso, e em declarações à Lusa explicou os contornos da situação que disse estar longe de ser um processo de adoção de crianças.
"Não se trata de adoções, porque adoção teria de passar por trâmites normais, constitucionais, até à produção de uma sentença por um tribunal. Ela não, ela faz subtração (de crianças)", observou o deputado.
Conduto de Pina afirmou que a autora do alegado crime, que neste momento se encontra em França, trabalha em Bubaque, mas tenta retirar crianças da ilha de Canhabaque, onde, disse, a maioria dos pais são analfabetos.
O deputado disse que por ter feito denúncias ao comportamento da autora daquilo que considera ser tráfico, pelo menos cinco crianças de Canhabaque tiveram de voltar para a Guiné-Bissau quando já se encontravam no Senegal.
"Na sexta-feira era para fazer embarcar cinco crianças a partir de um voo que partia do Senegal para a Tunísia e de lá para Antígua, Barbados, para depois poderem entrar na Europa", afirmou Conduto de Pina.
Deste grupo, acrescentou o deputado, consta uma criança do sexo feminino que a autora do esquema tentou levar para a Europa, em 2019, a partir do Senegal com um passaporte daquele país, disse.
"A criança viajou até Marrocos, onde foi barrada. Ela regressou com a criança e tentou novamente este ano levar a mesma criança no grupo dos cinco. Não sei como é que ela vai fazê-las entrar se está tudo fechado na Europa Schengen", referiu o deputado.
Conduto de Pina disse que desta vez e com a sua denúncia "o esquema abortou", mas tem informações de que a mesma pessoa conseguiu, no passado, levar para fora da Guiné-Bissau três crianças das ilhas.
Segundo Conduto de Pina, seriam crianças com idades entre os sete e os 17 anos.
Sobre a forma de funcionamento do que chama de "esquema bem montado", Conduto de Pina indicou que a autora tem uma escola francesa na ilha de Bubaque, que depois transformou num orfanato, mas que, entretanto, se tornou um hotel, enfatizou.
"A forma como ela lida com as crianças leva os pais a entregarem os filhos à senhora", observou Conduto de Pina, que acusa a mulher de estar a levar crianças para fora do país há mais de três anos.
O deputado exibiu à Lusa documentos, cópias de bilhetes de identidade e de passaportes das crianças alegadamente envolvidas no esquema, bem como papéis que seriam declarações dos pais a autorizar a viagem dos menores na companhia da mulher.
"Ao que consta, ela forja a autorização dos pais das crianças através de papéis escritos em inglês, francês e português. Vou agora tentar descobrir os pais biológicos das crianças, que supostamente são pessoas analfabetos", afirmou Conduto de Pina.
Segundo disse, o parlamento vai mandar, brevemente, para as ilhas elementos de três comissões especializadas para averiguar a situação.
Em junho, fonte da Associação Amigos da Criança disse à Lusa que a Polícia Judiciária guineense, com o apoio da Interpol, intercetou em Marrocos seis raparigas, que estavam a ser levadas para um país asiático para prostituição.
A associação acredita que situações do género acontecem "desde sempre", envolvendo raparigas guineenses, que são aliciadas com promessas de trabalho em países vizinhos da Guiné-Bissau, Europa e Ásia, mas que parece agravar-se com a pandemia da covid-19.
Contactada pela Lusa, fonte da Polícia Judiciária guineense confirmou que o caso está a ser investigado.
IMPRENSA ATRIBULADA: Parece que, hoje, foram buscar o locutor e não só da rádio Bombolom FM, Nicolau. (em actualização) AAS
Ontem, meteram lá dois agentes como quem não quer a coisa...
domingo, 26 de julho de 2020
OPINIÃO AAS: Liberdade
A liberdade de imprensa não surgiu como um favor de quem quer que seja. Não.
Ela existe hoje porque houve gente corajosa que se entregou à luta pelo direito de opinião e de informação.
E um dos primeiros foi precisamente John Milton.
Na sua Aeropagítica, de 1644, o poeta inglês defendeu a ideia de que um autor pode ser processado criminalmente.
Mas deixou claro que eles não podem ser cerceados ou os seus escritos censurados, pois, defendia, "nas sociedades civilizadas, a verdade sempre triunfaria sobre o erro".
Viva a verdade. Viva a liberdade. AAS
Ela existe hoje porque houve gente corajosa que se entregou à luta pelo direito de opinião e de informação.
E um dos primeiros foi precisamente John Milton.
Na sua Aeropagítica, de 1644, o poeta inglês defendeu a ideia de que um autor pode ser processado criminalmente.
Mas deixou claro que eles não podem ser cerceados ou os seus escritos censurados, pois, defendia, "nas sociedades civilizadas, a verdade sempre triunfaria sobre o erro".
Viva a verdade. Viva a liberdade. AAS
ASSALTO À RÁDIO CAPITAL: Sociedade guineense indignada com ataque
Antigos ministros, jornalistas, organizações da sociedade civil e partidos políticos da Guiné-Bissau manifestaram hoje indignação com o ataque contra a Rádio Capital FM, em Bissau, perpetrado por um grupo de homens armados e que destruiu a emissora.
Em comunicado divulgada na rede social Facebook, a Liga Guineense dos Direitos Humanos considerou o ataque como uma "vã tentativa de intimidar os profissionais" e exigiu ao "Ministério Público, através da Polícia Judiciária, a abertura de um inquérito urgente, transparente e conclusivo, com vista à identificação e consequente responsabilização" dos responsáveis por aquele "ato cobarde".
A Liga Guineense dos Direitos Humanos apelou também à solidariedade internacional para a mobilização de fundos e materiais para que a rádio volte a emitir rapidamente.
A organização não-governamental manifestou também a sua determinação em "combater sem tréguas todas as ações que visam limitar ou restringir abusivamente os princípios da liberdade de imprensa e de expressão na Guiné-Bissau".
O Sindicato dos Jornalistas e a Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau também já reagiram ao ataque.
Para o bastonário da Ordem dos Jornalistas, citado pela agência de notícias guineense, aquela é uma "nova narrativa" de fazer com que os jornalistas tenham medo, salientando que o atual ministro da Justiça, Fernando Mendonça, como antigo jornalista deve exigir uma resposta e responsabilizar os envolvidos no ataque.
O Sindicato dos Jornalistas considerou o ataque como um atentado à liberdade de expressão, mas também à democracia.
"Vamos continuar a lutar e que fique claro que não vamos baixar a guarda", afirmou a presidente do sindicato, Indira Correia Balde.
O Partido de Renovação Social (PRS), terceira força mais votada do parlamento guineense, também condenou o ataque, salientando que as "liberdade de expressão repousa numa louvável conquista mundial, expressa em diversos documentos internacionais".
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de 2019, mas que não está no Governo, considerou o ataque como um ato "bárbaro e inaceitável em pleno XXI".
"Este facto caracteriza o atual regime golpista que desgoverna e atemoriza os guineenses, na sua tentativa vã de calar as vozes, que defendem a liberdade, a democracia e o Estado de Direito democrático", refere, em comunicado divulgado à imprensa, o partido.
Na rede social Facebook, jornalistas, antigos ministros e órgãos de comunicação social também condenam o ataque, que o Governo da Guiné-Bissau já repudiou.
"É uma triste imagem que a Guiné-Bissau está a transmitir ao mundo", disse o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Serifo Jaquité, durante uma visita à rádio Capital FM.
As instalações e os equipamentos de emissão da rádio Capital FM, assumidamente crítica ao regime vigente na Guiné-Bissau, foram vandalizados hoje de madrugada por desconhecidos e ficará sem emitir nos próximos dias.
Os Estados Unidos manifestaram-se a semana passada preocupados com as "questões de liberdade de expressão" no país. Lusa
Em comunicado divulgada na rede social Facebook, a Liga Guineense dos Direitos Humanos considerou o ataque como uma "vã tentativa de intimidar os profissionais" e exigiu ao "Ministério Público, através da Polícia Judiciária, a abertura de um inquérito urgente, transparente e conclusivo, com vista à identificação e consequente responsabilização" dos responsáveis por aquele "ato cobarde".
A Liga Guineense dos Direitos Humanos apelou também à solidariedade internacional para a mobilização de fundos e materiais para que a rádio volte a emitir rapidamente.
A organização não-governamental manifestou também a sua determinação em "combater sem tréguas todas as ações que visam limitar ou restringir abusivamente os princípios da liberdade de imprensa e de expressão na Guiné-Bissau".
O Sindicato dos Jornalistas e a Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau também já reagiram ao ataque.
Para o bastonário da Ordem dos Jornalistas, citado pela agência de notícias guineense, aquela é uma "nova narrativa" de fazer com que os jornalistas tenham medo, salientando que o atual ministro da Justiça, Fernando Mendonça, como antigo jornalista deve exigir uma resposta e responsabilizar os envolvidos no ataque.
O Sindicato dos Jornalistas considerou o ataque como um atentado à liberdade de expressão, mas também à democracia.
"Vamos continuar a lutar e que fique claro que não vamos baixar a guarda", afirmou a presidente do sindicato, Indira Correia Balde.
O Partido de Renovação Social (PRS), terceira força mais votada do parlamento guineense, também condenou o ataque, salientando que as "liberdade de expressão repousa numa louvável conquista mundial, expressa em diversos documentos internacionais".
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de 2019, mas que não está no Governo, considerou o ataque como um ato "bárbaro e inaceitável em pleno XXI".
"Este facto caracteriza o atual regime golpista que desgoverna e atemoriza os guineenses, na sua tentativa vã de calar as vozes, que defendem a liberdade, a democracia e o Estado de Direito democrático", refere, em comunicado divulgado à imprensa, o partido.
Na rede social Facebook, jornalistas, antigos ministros e órgãos de comunicação social também condenam o ataque, que o Governo da Guiné-Bissau já repudiou.
"É uma triste imagem que a Guiné-Bissau está a transmitir ao mundo", disse o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Serifo Jaquité, durante uma visita à rádio Capital FM.
As instalações e os equipamentos de emissão da rádio Capital FM, assumidamente crítica ao regime vigente na Guiné-Bissau, foram vandalizados hoje de madrugada por desconhecidos e ficará sem emitir nos próximos dias.
Os Estados Unidos manifestaram-se a semana passada preocupados com as "questões de liberdade de expressão" no país. Lusa
Ajuda à rádio Capital FM
Caríssima/os boa tarde.
Um grupo de cidadãos, de boa vontade, lançou uma iniciativa de angariação de fundos, em solidariedade com a Rádio Capital FM (RCFM).
Para contribuir, clique AQUI
O objectivo era angariar 5000 Usd, mas só hoje já se ultrapassou 3000, de modo que o objectivo passou para 10000 usd.
Um grupo de cidadãos, de boa vontade, lançou uma iniciativa de angariação de fundos, em solidariedade com a Rádio Capital FM (RCFM).
Para contribuir, clique AQUI
O objectivo era angariar 5000 Usd, mas só hoje já se ultrapassou 3000, de modo que o objectivo passou para 10000 usd.

ASSALTO À RÁDIO CAPITAL: PAIGC fala em terrorismo de Estado
PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO-VERDE
Secretariado Nacional
Comunicado de imprensa
Esta madrugada, um acto de verdadeiro terrorismo de Estado foi levado a cabo, segundo os responsáveis da Rádio Capital FM, por homens fardados e armados, que violaram e destruíram por completo todos os apetrechos técnicos e outros materiais desta estação de rádio, sita no Bairro Militar.
O PAIGC repudia veementemente este acto que considera bárbaro e inaceitável em pleno século XXI e condena categoricamente este ignóbil atentado que vai contra a liberdade de expressão e de exercício de um jornalismo independente.
Este facto caracteriza o actual regime golpista que desgoverna e atemoriza os guineenses, na sua tentativa vã de calar as vozes que defendem a liberdade, a democracia e o Estado de direito democrático.
Depois das agressões ao Deputado Marciano Indi, ao bloguista Doka Internacional, ao empresário Armando Correia Dias e seu irmão Caló Dias, os cidadãos Almeida Cá, Li Cadre e mais oito jovens de Safim o país escutou com estupefacção o anúncio sobre o pretendido controlo das comunicações, colocando a Segurança de Estado a monitorizar os órgãos de comunicação social e os próprios cidadãos que utilizam cada vez mais as redes sociais.
De ameaças e intimidações, o governo golpista passou à ação bárbara de vandalizar uma estação radiofônica cujo único crime é o de defender os superiores interesse dos guineenses, ao defender a liberdade, a democracia e o Estado de direito democrático.
A Guiné-Bissau e o PAIGC, bem como as demais forças politicas democráticas guineenses, esperam da Comunidade Internacional uma atenção mais que especial a mais um ato contra os direitos e as liberdades dos guineenses. Atenção no sentido de fazerem jus aos seus Mandato e Missão na Guiné-Bissau.
Finalmente, o PAIGC reitera o seu repúdio a atos desta natureza e a sua firme determinação em continuar a defender a construção e consolidação da Paz, da Democracia e de um Estado de Direito Democrático.
Aos jornalistas e homens da Comunicação Social, que não se sintam amordaçados por esta ação covarde; Aos jornalistas, técnicos e funcionários da Rádio Capital FM o seu vivo encorajamento, para que continuem na senda de um jornalismo isento e transparente, pautando sempre pela verdade informativa, pela ética e deontologia profissional.
Nada que seja imposto fora da vontade popular nas urnas será aceite ou terá legitimidade no solo pátrio de Amilcar Cabral.
Bissau, 26 de julho de 2020.
O Secretariado Nacional do PAIGC
Secretariado Nacional
Comunicado de imprensa
Esta madrugada, um acto de verdadeiro terrorismo de Estado foi levado a cabo, segundo os responsáveis da Rádio Capital FM, por homens fardados e armados, que violaram e destruíram por completo todos os apetrechos técnicos e outros materiais desta estação de rádio, sita no Bairro Militar.
O PAIGC repudia veementemente este acto que considera bárbaro e inaceitável em pleno século XXI e condena categoricamente este ignóbil atentado que vai contra a liberdade de expressão e de exercício de um jornalismo independente.
Este facto caracteriza o actual regime golpista que desgoverna e atemoriza os guineenses, na sua tentativa vã de calar as vozes que defendem a liberdade, a democracia e o Estado de direito democrático.
Depois das agressões ao Deputado Marciano Indi, ao bloguista Doka Internacional, ao empresário Armando Correia Dias e seu irmão Caló Dias, os cidadãos Almeida Cá, Li Cadre e mais oito jovens de Safim o país escutou com estupefacção o anúncio sobre o pretendido controlo das comunicações, colocando a Segurança de Estado a monitorizar os órgãos de comunicação social e os próprios cidadãos que utilizam cada vez mais as redes sociais.
De ameaças e intimidações, o governo golpista passou à ação bárbara de vandalizar uma estação radiofônica cujo único crime é o de defender os superiores interesse dos guineenses, ao defender a liberdade, a democracia e o Estado de direito democrático.
A Guiné-Bissau e o PAIGC, bem como as demais forças politicas democráticas guineenses, esperam da Comunidade Internacional uma atenção mais que especial a mais um ato contra os direitos e as liberdades dos guineenses. Atenção no sentido de fazerem jus aos seus Mandato e Missão na Guiné-Bissau.
Finalmente, o PAIGC reitera o seu repúdio a atos desta natureza e a sua firme determinação em continuar a defender a construção e consolidação da Paz, da Democracia e de um Estado de Direito Democrático.
Aos jornalistas e homens da Comunicação Social, que não se sintam amordaçados por esta ação covarde; Aos jornalistas, técnicos e funcionários da Rádio Capital FM o seu vivo encorajamento, para que continuem na senda de um jornalismo isento e transparente, pautando sempre pela verdade informativa, pela ética e deontologia profissional.
Nada que seja imposto fora da vontade popular nas urnas será aceite ou terá legitimidade no solo pátrio de Amilcar Cabral.
Bissau, 26 de julho de 2020.
O Secretariado Nacional do PAIGC
PRÓXIMA MANIFESTAÇÃO: Sede da ONU, em Genebra
Delegação de alto nível no Mali: Macky Sall desqualificado para participar da solução da crise, de acordo com a CRD
FONTE: DAKARACTU:
Membro da delegação de chefes de estado da CEDEAO em uma missão de mediação em Bamako, o presidente senegalês Macky Sall está desqualificado de participar da solução da crise no Mali, de acordo com a conferência dos líderes da CRD. Isso de acordo com o Congresso do Renascimento Democrático " em vista da situação em que mergulhou o Senegal após várias manipulações de sua Constituição e a organização de eleições fraudulentas ".
O sucesso da missão dos Chefes de Estado da CEDEAO, acrescentou a CRD, dependerá da capacidade daqueles que a compõem de priorizar os interesses do povo soberano do Mali sobre os de seus pares e familiares.
Sobre a situação no Mali e a deterioração gradual da situação neste país, a CRD deve apoiar integralmente o povo do Mali na luta pela democracia, justiça, paz e fim da corrupção e apela aos atores do movimento popular permanecer vigilante diante da procrastinação de poder e das tentativas de desestabilizar sua unidade e coesão. Ele também exortou o regime maliano a exercer contenção e senso de responsabilidade para ouvir e responder rapidamente às demandas legítimas do povo maliano antes que aconteça o irreparável.
Segundo a CRD, a atual crise política no Mali é o resultado da gestão caótica de nossos Estados com base em práticas bulímicas baseadas em nepotismo, má administração e patrocínio político ou familiar. Soma-se a isso o estreitamento das liberdades e máscaras eleitorais idênticas às da última eleição presidencial no Senegal. “ É esse estilo de gestão que encontramos em nosso país, no Senegal e na maioria dos países africanos.
A altura é alcançada com a instrumentalização da justiça usada de acordo com os objetivos do momento. A dissolução disputada do tribunal constitucional do Mali pelo Presidente IBK é uma ilustração perfeita disso. Todos os meios são bons nesta região da África para permanecer no poder contra a vontade do povo soberano ”, Lemos na nota da CRD.
Finalmente, de acordo com o CRD, em vez de uma consciência da vontade popular que exige sua renúncia, o presidente do Mali, Ibrahima Boubacar KEITA, refugia-se como de costume atrás das forças de defesa e segurança e usa a violência. extremo para conter a mobilização popular. Esta política do IBK conclui que a CRD é uma ameaça à própria existência do estado do Mali.
Membro da delegação de chefes de estado da CEDEAO em uma missão de mediação em Bamako, o presidente senegalês Macky Sall está desqualificado de participar da solução da crise no Mali, de acordo com a conferência dos líderes da CRD. Isso de acordo com o Congresso do Renascimento Democrático " em vista da situação em que mergulhou o Senegal após várias manipulações de sua Constituição e a organização de eleições fraudulentas ".
O sucesso da missão dos Chefes de Estado da CEDEAO, acrescentou a CRD, dependerá da capacidade daqueles que a compõem de priorizar os interesses do povo soberano do Mali sobre os de seus pares e familiares.
Sobre a situação no Mali e a deterioração gradual da situação neste país, a CRD deve apoiar integralmente o povo do Mali na luta pela democracia, justiça, paz e fim da corrupção e apela aos atores do movimento popular permanecer vigilante diante da procrastinação de poder e das tentativas de desestabilizar sua unidade e coesão. Ele também exortou o regime maliano a exercer contenção e senso de responsabilidade para ouvir e responder rapidamente às demandas legítimas do povo maliano antes que aconteça o irreparável.
Segundo a CRD, a atual crise política no Mali é o resultado da gestão caótica de nossos Estados com base em práticas bulímicas baseadas em nepotismo, má administração e patrocínio político ou familiar. Soma-se a isso o estreitamento das liberdades e máscaras eleitorais idênticas às da última eleição presidencial no Senegal. “ É esse estilo de gestão que encontramos em nosso país, no Senegal e na maioria dos países africanos.
A altura é alcançada com a instrumentalização da justiça usada de acordo com os objetivos do momento. A dissolução disputada do tribunal constitucional do Mali pelo Presidente IBK é uma ilustração perfeita disso. Todos os meios são bons nesta região da África para permanecer no poder contra a vontade do povo soberano ”, Lemos na nota da CRD.
Finalmente, de acordo com o CRD, em vez de uma consciência da vontade popular que exige sua renúncia, o presidente do Mali, Ibrahima Boubacar KEITA, refugia-se como de costume atrás das forças de defesa e segurança e usa a violência. extremo para conter a mobilização popular. Esta política do IBK conclui que a CRD é uma ameaça à própria existência do estado do Mali.
FFGB: MANOBRAS DE DIVERSÃO
Está é a carta de renuncia do Carlos Teixeira (o Caito) a favor do Manelinho. Com a suspensão da FIFA, querem negar a autoria dessa carta para, assim, caso o Manelinho desista, o Caito avance no seu lugar.
A comissão eleitoral que não entre em esquemas desnecessários...

Este é o momento em que, publicamente, se fez referência a esse apoio:

A comissão eleitoral que não entre em esquemas desnecessários...

Este é o momento em que, publicamente, se fez referência a esse apoio:

A LGDH considera de ataque à liberdade de imprensa a destruição da Rádio CFM
A Direção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos registou com bastante tristeza a denúncia do assalto às instalações da Rádio Capital FM, perpetrado nas primeiras horas deste domingo, dia 26 de Julho por um grupo de homens armados, que vandalizou e destruiu por completo todos os materiais que garantem o seu funcionamento, nomeadamente, servidor central, computadores, microfones, entre outros.
Este ato cobarde, não passa de concretização das sucessivas ameaças anónimas que os profissionais desta estação emissora vinham recebendo dos indivíduos desconhecidos e mal intencionados, que querem instalar a prepotência e o caos na Guiné-Bissau.
Os órgãos de comunicação social constituem a espinha dorsal de uma democracia pluralista, onde a liberdade de expressão e de opinião são consideradas imperiosas para a consolidação da paz e do estado de direito. Em homenagem a estes princípios estruturantes da democracia e do estado de direito, a imprensa goza, à luz da Constituição da República, de todas as garantias necessárias para o exercício pleno das suas funções de forma independente, livre, isenta e objectiva.
Este atentado vergonhoso contra a Rádio Capital FM, para além de se traduzir num ataque a liberdade de imprensa, tem como propósito silenciar uma voz incomoda e, por conseguinte, cercear o estado de direito na Guiné-Bissau.
Perante estes graves sinais de retrocessos nas conquistas essenciais no domínio da liberdade de imprensa e de expressão no país, com contornos imprevisíveis, a Direção Nacional da LGDH delibera os seguintes:
1. Condenar com firmeza este ato criminoso de assalto e destruição de uma das mais importantes estações emissoras existentes no país, numa vã tentativa de intimidar os profissionais que nele labutam diariamente;
2. Exigir do Ministério Público, através da PJ, a abertura de um inquérito urgente, transparente e conclusivo, com vista a identificação e consequente responsabilização criminal dos autores morais e materiais deste ato cobarde;
3. Manifestar a sua profunda solidariedade para com a direção da Rádio Capital FM e todos os seus funcionários, encorajando-os a reerguer com coragem e determinação este importante instrumento de consolidação da democracia e do estado de direito;
4. Lançar um vibrante apelo de solidariedade nacional e internacional para com a Rádio Capital FM, tendente a mobilizar fundos e ou materiais necessários para a sua rápida reconstituição e funcionamento;
5. Manifestar a sua firme determinação em combater sem tréguas todas as ações que visam limitar ou restringir abusivamente, os princípios da liberdade de imprensa e de expressão na Guiné-Bissau.
Pela Paz, justiça, Democracia e Direitos Humanos
Feito em Bissau, aos 26 dias do mês de Julho de 2020
A Direção Nacional
Este ato cobarde, não passa de concretização das sucessivas ameaças anónimas que os profissionais desta estação emissora vinham recebendo dos indivíduos desconhecidos e mal intencionados, que querem instalar a prepotência e o caos na Guiné-Bissau.
Os órgãos de comunicação social constituem a espinha dorsal de uma democracia pluralista, onde a liberdade de expressão e de opinião são consideradas imperiosas para a consolidação da paz e do estado de direito. Em homenagem a estes princípios estruturantes da democracia e do estado de direito, a imprensa goza, à luz da Constituição da República, de todas as garantias necessárias para o exercício pleno das suas funções de forma independente, livre, isenta e objectiva.
Este atentado vergonhoso contra a Rádio Capital FM, para além de se traduzir num ataque a liberdade de imprensa, tem como propósito silenciar uma voz incomoda e, por conseguinte, cercear o estado de direito na Guiné-Bissau.
Perante estes graves sinais de retrocessos nas conquistas essenciais no domínio da liberdade de imprensa e de expressão no país, com contornos imprevisíveis, a Direção Nacional da LGDH delibera os seguintes:
1. Condenar com firmeza este ato criminoso de assalto e destruição de uma das mais importantes estações emissoras existentes no país, numa vã tentativa de intimidar os profissionais que nele labutam diariamente;
2. Exigir do Ministério Público, através da PJ, a abertura de um inquérito urgente, transparente e conclusivo, com vista a identificação e consequente responsabilização criminal dos autores morais e materiais deste ato cobarde;
3. Manifestar a sua profunda solidariedade para com a direção da Rádio Capital FM e todos os seus funcionários, encorajando-os a reerguer com coragem e determinação este importante instrumento de consolidação da democracia e do estado de direito;
4. Lançar um vibrante apelo de solidariedade nacional e internacional para com a Rádio Capital FM, tendente a mobilizar fundos e ou materiais necessários para a sua rápida reconstituição e funcionamento;
5. Manifestar a sua firme determinação em combater sem tréguas todas as ações que visam limitar ou restringir abusivamente, os princípios da liberdade de imprensa e de expressão na Guiné-Bissau.
Pela Paz, justiça, Democracia e Direitos Humanos
Feito em Bissau, aos 26 dias do mês de Julho de 2020
A Direção Nacional
Assalto à rádio Capital FM
As instalações e os equipamentos de emissão da rádio Capital FM, assumidamente crítica ao regime vigente na Guiné-Bissau, foram vandalizados na última madrugada por desconhecidos e ficará sem emitir nos próximos dias, disse à Lusa o jornalista Yankuba Danso.
"Finalmente, as ameaças que temos vindo a receber desde 2016 concretizaram-se. Conseguiram silenciar a rádio", afirmou Yankuba Danso, apresentador da Frequência Ativa, um popular programa de rádio na Guiné-Bissau, em que os ouvintes fazem críticas abertas aos governantes, políticos e militares.
Yankuba Danso disse que já "perdeu a conta" às ameaças que recebe diariamente, através de chamadas telefónicas, mensagens de texto e voz e cartas anónimas sobre a possibilidade de "um dia ser cortado o pio à rádio".
"Foi o que aconteceu na última madrugada", relatou Danso.
O jornalista afirmou que o segurança que se encontrava no edifício da rádio, na avenida da Nigéria, no bairro Militar, subúrbios de Bissau, explicou que, por volta da uma da manhã, uma viatura de dupla cabine de cor branca, sem matrícula, parou diante do imóvel e de lá desceram "homens armados e fardados" que o imobilizaram e entraram.
"Cortaram os cabos dos emissores, destruíram os computadores, vandalizaram tudo", notou Yankuba Danso.
A direção da rádio vai reunir-se esta manhã para avaliar os prejuízos e tomar uma posição oficial.
Danso lembrou que por diversas vezes a direção da estação vinha a alertar para a iminência de um ataque à rádio.
O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (Sinjotecs) também intercedeu a favor da rádio, tendo feito reuniões com o Estado-Maior General das Forças Armadas e elementos do Governo.
A rádio Capital FM é uma iniciativa lançada, em 2015, por um grupo de jornalistas guineenses, liderados por Lassana Cassamá, atualmente correspondente da Voz de América no país.
Além da estação em Bissau, o grupo Capital Média, detentora da rádio, conta ainda com uma filial no leste da Guiné-Bissau, a Leste FM e um jornal online, a Capital News. Lusa
DESTRUÍRAM O TELEMÓVEL DO GUARDA PARA ELE NÃO FAZER CHAMADAS







"Finalmente, as ameaças que temos vindo a receber desde 2016 concretizaram-se. Conseguiram silenciar a rádio", afirmou Yankuba Danso, apresentador da Frequência Ativa, um popular programa de rádio na Guiné-Bissau, em que os ouvintes fazem críticas abertas aos governantes, políticos e militares.
Yankuba Danso disse que já "perdeu a conta" às ameaças que recebe diariamente, através de chamadas telefónicas, mensagens de texto e voz e cartas anónimas sobre a possibilidade de "um dia ser cortado o pio à rádio".
"Foi o que aconteceu na última madrugada", relatou Danso.
O jornalista afirmou que o segurança que se encontrava no edifício da rádio, na avenida da Nigéria, no bairro Militar, subúrbios de Bissau, explicou que, por volta da uma da manhã, uma viatura de dupla cabine de cor branca, sem matrícula, parou diante do imóvel e de lá desceram "homens armados e fardados" que o imobilizaram e entraram.
"Cortaram os cabos dos emissores, destruíram os computadores, vandalizaram tudo", notou Yankuba Danso.
A direção da rádio vai reunir-se esta manhã para avaliar os prejuízos e tomar uma posição oficial.
Danso lembrou que por diversas vezes a direção da estação vinha a alertar para a iminência de um ataque à rádio.
O Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social da Guiné-Bissau (Sinjotecs) também intercedeu a favor da rádio, tendo feito reuniões com o Estado-Maior General das Forças Armadas e elementos do Governo.
A rádio Capital FM é uma iniciativa lançada, em 2015, por um grupo de jornalistas guineenses, liderados por Lassana Cassamá, atualmente correspondente da Voz de América no país.
Além da estação em Bissau, o grupo Capital Média, detentora da rádio, conta ainda com uma filial no leste da Guiné-Bissau, a Leste FM e um jornal online, a Capital News. Lusa
DESTRUÍRAM O TELEMÓVEL DO GUARDA PARA ELE NÃO FAZER CHAMADAS








sábado, 25 de julho de 2020
Guiné-Bissau: O presidente da Federação interpreta o xerife, a FIFA suspendeu-o por 10 anos!
FONTE: AFRIK-FOOT
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Manuel Nascimento, não poderá concorrer a um novo mandato nas eleições programadas para este sábado. E por uma boa razão, o gerente acaba de ser suspenso por um período de 10 anos pela câmara adjudicatória do Comitê de Ética da FIFA independente! Esta sanção se aplica a qualquer atividade relacionada ao futebol (administrativa, esportiva e outras) nos níveis nacional e internacional.
O órgão acusa Nascimento de " seu envolvimento e participação em um ato de justiça popular contra um homem na Guiné-Bissau ", violando o artigo 23 (Proteção da integridade física e moral) do Código. ética da FIFA. O homem também terá que pagar uma multa de 100.000 francos suíços (aproximadamente 93.000 euros). Poucas horas depois, o vídeo do incidente em questão foi transmitido nas redes sociais e é esmagador, pois vemos os guineenses se transformarem em pseudo-xerife, ameaçando um suposto ladrão, amarrado por pneus. , borrifando-o com uma lata de gasolina (veja abaixo) ...
"Eu queria salvá-lo"
“ Esse homem é um ladrão bem conhecido no país, mesmo pela polícia, que foi preso. Estive lá e, como deputado da nação, parei para descobrir o que estava acontecendo. Depois fingi queimá-lo com eles enquanto esperava a chegada das autoridades ”, defendeu-se Nascimento com a Deutsche Welle . Alguns meses atrás, o homem até alegou ter agido para salvar o ladrão. "O vídeo que já circula pelo mundo e que me incrimina foi filmado e postado pelos meus oponentes. Pena que você não entende nossa língua, caso contrário, você me ouvirá no final deste vídeo ligando para o Ministro do Interior por telefone para enviar a polícia para ajudar esse senhor. Eu especifico que o último era um ladrão, ele roubou com as mãos armadas. Eu estava passando e vi essa multidão tentando linchá-lo. Eu queria salvá-lo ”, garantiu o líder do site Foot Africa .
Nascimento diz que está confiante com o cancelamento da suspensão, implicando a existência de uma conspiração: “ Imagine, este caso foi tornado público um dia antes das eleições. Estou calmo. Conversei com meu advogado e temos 60 dias para nos defender. "Em vista das imagens, parece complicado do mesmo jeito ...
O presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Manuel Nascimento, não poderá concorrer a um novo mandato nas eleições programadas para este sábado. E por uma boa razão, o gerente acaba de ser suspenso por um período de 10 anos pela câmara adjudicatória do Comitê de Ética da FIFA independente! Esta sanção se aplica a qualquer atividade relacionada ao futebol (administrativa, esportiva e outras) nos níveis nacional e internacional.
O órgão acusa Nascimento de " seu envolvimento e participação em um ato de justiça popular contra um homem na Guiné-Bissau ", violando o artigo 23 (Proteção da integridade física e moral) do Código. ética da FIFA. O homem também terá que pagar uma multa de 100.000 francos suíços (aproximadamente 93.000 euros). Poucas horas depois, o vídeo do incidente em questão foi transmitido nas redes sociais e é esmagador, pois vemos os guineenses se transformarem em pseudo-xerife, ameaçando um suposto ladrão, amarrado por pneus. , borrifando-o com uma lata de gasolina (veja abaixo) ...
"Eu queria salvá-lo"
“ Esse homem é um ladrão bem conhecido no país, mesmo pela polícia, que foi preso. Estive lá e, como deputado da nação, parei para descobrir o que estava acontecendo. Depois fingi queimá-lo com eles enquanto esperava a chegada das autoridades ”, defendeu-se Nascimento com a Deutsche Welle . Alguns meses atrás, o homem até alegou ter agido para salvar o ladrão. "O vídeo que já circula pelo mundo e que me incrimina foi filmado e postado pelos meus oponentes. Pena que você não entende nossa língua, caso contrário, você me ouvirá no final deste vídeo ligando para o Ministro do Interior por telefone para enviar a polícia para ajudar esse senhor. Eu especifico que o último era um ladrão, ele roubou com as mãos armadas. Eu estava passando e vi essa multidão tentando linchá-lo. Eu queria salvá-lo ”, garantiu o líder do site Foot Africa .
Nascimento diz que está confiante com o cancelamento da suspensão, implicando a existência de uma conspiração: “ Imagine, este caso foi tornado público um dia antes das eleições. Estou calmo. Conversei com meu advogado e temos 60 dias para nos defender. "Em vista das imagens, parece complicado do mesmo jeito ...
DIPLOMACIA: Mais uma exoneração
FFGB: Eleições adiadas para 8 de Agosto
As eleições para a escolha do novo presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, que deveriam ter lugar hoje, foram adiadas para 08 de agosto, disse o presidente da comissão eleitoral, Lino Lopes.
Os mandatários dos candidatos ao escrutínio alegaram que o espaço onde deveria decorrer a votação não obedece aos parâmetros exigidos pelo alto-comissariado de luta contra o novo coronavírus em termos de distanciamento pessoal e pediram que se encontre o novo espaço, indicou Lopes.
A votação deveria decorrer na sala de reuniões da sede da federação guineense, no bairro de Badim, em Bissau.
Lino Lopes explicou que a alta-comissária contra a covid-19, a antiga ministra da Saúde Magda Robalo, já havia advertido a comissão eleitoral sobre a exiguidade da sala, que tem capacidade máxima para 28 pessoas.
Vão tomar parte na votação 46 pessoas, entre clubes da primeira e segunda divisão e associações ligadas ao futebol guineense.
"Vamos ter que adiar a votação de hoje, para encontrarmos uma outra sala, antes de 08 de agosto", observou Lino Lopes.
A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 640 mil mortos e infetou mais de 15,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
As eleições na federação guineense de futebol acontecem numa altura em que se instalou a polémica à volta do presidente cessante e que concorre a um terceiro mandato, Manuel Nascimento, suspenso por 10 anos de todas as atividades desportivas pelo Comité de Ética da FIFA.
A notícia da suspensão de Manuel Nascimento foi conhecida na sexta-feira, a menos de 24 horas da votação, que deveria ter lugar hoje.
Nascimento é acusado pela FIFA de ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem que foi vítima de um ataque em massa", documentado num vídeo, divulgado no Facebook, pelo que o dirigente terá também de pagar uma multa de 100 mil francos suíços (cerca de 93 mil euros).
O dirigente ainda não esclareceu se pretende retirar-se da corrida eleitoral, onde enfrenta cinco outros candidatos.
Manuel Nascimento apenas disse que a suspensão é passível de ser contestada nas instâncias desportivas internacionais e é o que vai fazer. Lusa
Os mandatários dos candidatos ao escrutínio alegaram que o espaço onde deveria decorrer a votação não obedece aos parâmetros exigidos pelo alto-comissariado de luta contra o novo coronavírus em termos de distanciamento pessoal e pediram que se encontre o novo espaço, indicou Lopes.
A votação deveria decorrer na sala de reuniões da sede da federação guineense, no bairro de Badim, em Bissau.
Lino Lopes explicou que a alta-comissária contra a covid-19, a antiga ministra da Saúde Magda Robalo, já havia advertido a comissão eleitoral sobre a exiguidade da sala, que tem capacidade máxima para 28 pessoas.
Vão tomar parte na votação 46 pessoas, entre clubes da primeira e segunda divisão e associações ligadas ao futebol guineense.
"Vamos ter que adiar a votação de hoje, para encontrarmos uma outra sala, antes de 08 de agosto", observou Lino Lopes.
A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 640 mil mortos e infetou mais de 15,8 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
As eleições na federação guineense de futebol acontecem numa altura em que se instalou a polémica à volta do presidente cessante e que concorre a um terceiro mandato, Manuel Nascimento, suspenso por 10 anos de todas as atividades desportivas pelo Comité de Ética da FIFA.
A notícia da suspensão de Manuel Nascimento foi conhecida na sexta-feira, a menos de 24 horas da votação, que deveria ter lugar hoje.
Nascimento é acusado pela FIFA de ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem que foi vítima de um ataque em massa", documentado num vídeo, divulgado no Facebook, pelo que o dirigente terá também de pagar uma multa de 100 mil francos suíços (cerca de 93 mil euros).
O dirigente ainda não esclareceu se pretende retirar-se da corrida eleitoral, onde enfrenta cinco outros candidatos.
Manuel Nascimento apenas disse que a suspensão é passível de ser contestada nas instâncias desportivas internacionais e é o que vai fazer. Lusa
sexta-feira, 24 de julho de 2020
MANELINHO E A GASOLINA: 10 ANOS FORA DO DESPORTO
CRIME E CASO DE POLÍCIA
Correu nas redes sociais, um vídeo impressionante. Sentado, impotente, imobilizado com dois pneus à volta do corpo um jovem implora pela vida.
Nisto, aparece o DEPUTADO DO MADEM e presidente da federação guineense de futebol, MANUEL NASCIMENTO LOPES ‘Manelinho’, com um bidão de gasolina na mão...a regar o pobre coitado, que continua a pedir a deus que lhe poupem a vida.



Ouve-se até uma voz a perguntar “qual o teu último pedido?”.
Isto é um caso de polícia! E o próprio Madem tem de se pronunciar para se demarcar desse tresloucado acto de barbárie, cometido por um deputado da sua bancada parlamentar. O próprio parlamento tem uma palavra a dizer.
Este crime, valeu agora mão dura da FIFA. Por 10 anos estamos livres do Manelinho no que ao futebol diz respeito. Mas...estaremos mesmo? AAS
Correu nas redes sociais, um vídeo impressionante. Sentado, impotente, imobilizado com dois pneus à volta do corpo um jovem implora pela vida.
Nisto, aparece o DEPUTADO DO MADEM e presidente da federação guineense de futebol, MANUEL NASCIMENTO LOPES ‘Manelinho’, com um bidão de gasolina na mão...a regar o pobre coitado, que continua a pedir a deus que lhe poupem a vida.



Ouve-se até uma voz a perguntar “qual o teu último pedido?”.
Isto é um caso de polícia! E o próprio Madem tem de se pronunciar para se demarcar desse tresloucado acto de barbárie, cometido por um deputado da sua bancada parlamentar. O próprio parlamento tem uma palavra a dizer.
Este crime, valeu agora mão dura da FIFA. Por 10 anos estamos livres do Manelinho no que ao futebol diz respeito. Mas...estaremos mesmo? AAS
quinta-feira, 23 de julho de 2020
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O meu desejo é que possas brilhar no maior palco do futebol mundial. Boa sorte!
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Um dos implicados algemado pela policoa