sábado, 31 de julho de 2021

Consumidores alertam que inflação na Guiné-Bissau está a provocar mais pobreza

 O secretário-geral da Associação de Consumidores de Bens e Serviços da Guiné-Bissau, Bambo Sanhá, alertou hoje que o aumento dos preços está a provocar mais pobreza no país e que há pessoas que "vão dormir com fome".


"Estamos a constatar a subida dos preços de primeira necessidade desde há cerca de cinco meses. Apesar do alerta da associação às autoridades competentes não houve, infelizmente, tomada de medidas e continuamos a assistir a uma especulação galopante", afirmou à Lusa Bambo Sanhá.


Para o secretário-geral da defesa dos consumidores, está a assistir-se a um "autêntico roubo" e à "ausência de autoridade de Estado no mercado", que, salientou, deve ser acompanhado e seguido pelas autoridades.


"O mercado livre não é sinónimo de preço livre", afirmou, sublinhando que foram registados aumentos de preços em vários bens de primeira necessidade, incluindo no óleo alimentar, arroz, carne, sabão e farinha.


"Isto tem consequências muito negativas da vida do consumidor. Há um aumento da pobreza entre a população, há pessoas que estão a dormir sem comer, com fome, o poder de compra que já não tinham agravou-se e o papel do Governo deve ser zelar para diminuir as dificuldades no seio da população, principalmente quando há a covid-19", disse Bambo Sanhá.


O secretário-geral da associação lamentou também que ao contrário do que se está a passar em todo o mundo, as autoridades da Guiné-Bissau não tenham tomado "medidas compensatórias para ajudar a população".


"Na Guiné-Bissau é totalmente o contrário. A população guineense não beneficiou de subvenções de apoios nem na energia, nem no combustível e muito menos nos produtos de primeira necessidade", afirmou.


Bambo Sanhá lamentou também o aumento dos impostos com a "cumplicidade e responsabilidade dos deputados, que aprovaram o Orçamento Geral de Estado, mesmo sabendo do impacto negativo da vida dos passageiros. LUSA

ANP e PNUD promovem seminário de capacitação para deputados e dirigentes do PAIGC

Terninou hoje no Hotel Uaque mais um ciclo de  capacitação dos deputados e dirigentes sobre o diálogo, a mediação e a negociação.

Uma iniciativa da ANP, com apoio do PNUD. Desta vez o encontro juntou deputados e dirigentes do PAIGC num seminário que visa fazer um diagnóstico das crises políticas cíclicas na Guiné-Bissau  e implicar os deputados e os Partidos Políticos na sua mediação , resolução ou facilitação. 

O Seminário foi ministrado pelo consultor internacional João Porto, com a facilitação de Raquel Leandro

O ciclo de formação ora finda, insere-se no Plano de Acção da Comissão da Mediação, instituída pela UA durante a cimeira de Acra.

MANIFESTAÇÃO em Lisboa

 















LGDH SOBRE ATENTADO AO ADVOGADO LUIS VAZ MARTINS

Tentativa de Assassinato!


A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) denúncia e condena veementemente a tentativa de asssasinato do Sr. Luís Vaz Martins, activista e advogado, minutos depois de ter saído do Debate Nacional, da Rádio Capital FM.

 De acordo com a vítima, um grupo de pessoas que se seguia de uma viatura de matrícula estrangeira embateu tres vezes contra o seu automóvel na tentativa de lhe provocar acidente fatal, na via que liga Bairro Militar a Antula, em Bissau.

A LGDH qualifica de cobarde e gratuita esta tentativa de silenciar as vozes dessonantes com o propósito de instalar um regime totalitário na Guine-Bissau.

A organização exige a abertura de um inquérito célere e transparente com vista à identificação e consequente punição exemplar dos autores deste ato criminoso.

A LGDH expressa a sua total solidariedade para com o activista Luís Vaz Martins e  responsabiliza as autoridades nacionais pela sua vida e integridade física.

PARA MEMÓRIA FUTURA: Ou seja, Bolsomito brasileiro ka kunsi Bolsonaro guineense...torossa passa na mundo!!! AAS

ÚLTIMA HORA - ALERTA VERMELHO

O advogado Luis Vaz Martins sofreu um atentado hoje, depois de sair de uma rádio e se dirigia para a sua residência, mas saiu ileso.

O atentado aconteceu na descida da Guimetal (no caminho de volta).

Uma viatura Mitsubishi Pajero com matrícula do Senegal abordou o advogado por duas vezes com a clara intenção de o tirar da estrada.

Como havia muitas pessoas na via, o rapto não se concretizou e os cobardes fugiram. Mais uma prova de que a Guiné-Bissau É UMA DITADURA desavergonhada. AAS

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Gozar na cara dos guineenses

 O ministro das Finanças da Guiné-Bissau garante à DW que os novos impostos não incidem sobre bens de primeira necessidade e são para manter.


João Fadiá considera que "subsídios milionários" são uma "despesa necessária".

João Fadiá refuta as acusações de que os novos impostos estejam a fustigar a vida dos guineenses, que se queixam da subida dos preços dos produtos no mercado. Em entrevista exclusiva à DW, diz que o valor pago por mês, por exemplo, em impostos de democracia é "irrisório" para quem é funcionário público, que ganha o salário mínimo, e garante que esses impostos são para manter, por serem vitais.

FLOP OU FIASCO?: "Campanha de caju deste ano é das piores que ocorreram na Guiné-Bissau"

Ler a notícia completa AQUI 
O presidente da Associação Nacional de Agricultores (ANAG), Jaime Boles Gomes, afirmou que a campanha de comercialização da castanha de caju deste ano é "a pior" que ocorreu na Guiné-Bissau.

"Afirmamos que a campanha de caju deste ano é a pior que aconteceu nesta terra, porque não trouxe ganhos ou rendimentos que os produtores aguardavam com toda a expectativa", disse Jaime Boles Gomes.

A primeira tem início com a limpeza dos pomares e é realizada entre os meses de novembro, dezembro por grupos de jovens recrutados pelos proprietários nas tabancas e que são pagos apenas no período da colheita da castanha.   

"Por causa da restrição, que impediu a aglomeração das pessoas, isso acabou por influenciar negativamente uma boa prestação do serviço em termos de limpeza", disse.

Impactos da pandemia

A segunda fase é a fase da colheita que é conhecida como a campanha de caju (colheita da castanha), onde se regista a deslocação das populações, em particular das mulheres, de uma região para a outra e se realizam contratos de prestação de serviços da colheita de castanha com os donos dos pomares.

"Infelizmente, a pandemia de coronavírus não permitiu igualmente a deslocação das pessoas por causa das medidas de restrição impostas pelas autoridades sanitárias", referiu.

A terceira e a última fase é a de fixação do preço de referência pelo Governo, o anúncio de abertura da campanha e o controlo da operação da própria campanha de cajú.

Jaime Boles Gomes afirmou que o Governo anunciou este ano o preço de base da castanha quase no fim da colheita da castanha e que aquele preço "não foi implementado na prática". LUSA

Bolsonaro convida africano acusado de guinada autoritária para visita oficial

 FONTE: FOLHA DE LONDRINA




quarta-feira, 28 de julho de 2021

Bolsonaro fez 87 insultos a jornalistas e 'medias' no primeiro semestre - RS

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, fez 87 insultos à imprensa do país entre janeiro e junho deste ano, um crescimento de 74% face o segundo semestre de 2020, segundo relatório divulgado hoje pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF). 

Bolsonaro fez 87 insultos a jornalistas e 'medias' no primeiro semestre - RSF

Para a RSF, trata-se de um crescimento "quase vertiginoso" dos ataques do líder brasileiro que adotou um sistema de insultos aos 'media' no qual três dos seus filhos, membros do legislativo nacional e regional, também participaram ativamente.

Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro, foi o autor de 83 ataques à imprensa no primeiro semestre do ano, Eduardo Bolsonaro, deputado federal, foi responsável por 85 ataques contra os 'media' brasileiros e o senador Flávio Bolsonaro os insultou 15 vezes. 

No total, o "sistema Bolsonaro", conforme foi descrito pela RSF, foi responsável por 331 ataques à imprensa no Brasil, um aumento de 5,41% face ao segundo semestre de 2020. Os ataques à imprensa também vieram de outros membros do Governo brasileiro. 

Entre os ministros mais ofensivos estão Onyx Lorenzoni, nomeado hoje ministro do Trabalho, e Damares Alves, chefe da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, com 18 e sete ataques nas redes sociais, respetivamente, naquele período.

A RSF analisou relatos de Bolsonaro, dos seus filhos e de membros do Governo no Twitter e no Facebook, principais canais de ataques a jornalistas e meios de comunicação social.

Da mesma forma, foram analisadas aparições públicas, entrevistas e programas semanais ao vivo do Presidente, em que este proferiu palavrões contra a imprensa em 19 dos 24 programas transmitidos entre janeiro e junho. 

A Rede Globo foi a 'media' mais atacada, com 76 insultos no total. Seguiram-se Grupo Folha (44) e o jornal O Estado de S.Paulo (11). Outros meios de comunicação social, como o Portal UOL e CNN Brasil, também foram alvo de Bolsonaro.

Em 2020, a imprensa brasileira sofreu 580 ataques, 85% de Bolsonaro e os seus três filhos, num ano que foi descrito como "desastroso" pela RSF.

O Brasil caiu da posição 107 para a 111 no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa e, pela primeira vez na história, ficou na zona vermelha, a mais crítica desse índice elaborado anualmente pela RSF. LUSA

Ainda assim, a UNTG prefere "dar ar"…

UNTG e o Ministério do Interior tinham chegado a um entendimento para a realização do protesto, mas… foi limitado à Avenida Domingos Ramos, no centro de Bissau, junto ao estádio Lino Correia.


A polícia impediu que chegassem à Assembleia Nacional Popular, “por razões de segurança” relacionadas com a presença de embaixadas no percurso… 

ahahahahah, esta é para rir à gargalhada. Continuem a dar ar… AAS

UNTG volta à greve em agosto, mas só 15 dias para dar "balão de oxigénio" ao Governo

 A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) vai convocar 15 dias de greve para agosto para dar um "balão de oxigénio" ao Governo, disse hoje o Yasser Turé, vice-secretário-geral da principal central sindical do país.

"Depois de constatar o esforço que o Governo está a fazer para responder às exigências da central sindical, ontem (terça-feira) numa reunião decidimos que vamos mostrar a nossa flexibilidade e não vamos mandar um pré-aviso de greve para 30 dias, mas um para 15 dias", afirmou Yasser Turé.

Segundo o líder sindical, a UNTG está a dar um "balão de oxigénio" ao Governo, porque também sabe qual é a situação e a condição socioeconómica do país.

"Estamos a dizer ao Governo de uma certa forma que compreendemos e também valorizamos o esforço que estão a fazer, mas é necessário continuarmos até ao fim", salientou.

Yasser Turé, que também é presidente da comissão organizadora dos protestos da central sindical, falava aos jornalistas durante a manifestação que hoje se realizou em Bissau com dezenas de pessoas a reivindicarem melhores condições de vida.

"Em primeiro lugar estamos a mostrar a resiliência do povo da Guiné-Bissau, estamos a demonstrar que desta vez vamos cumprir com as nossas obrigações no processo democrático e também estamos a trazer uma mensagem à população de que não estamos de acordo com o caminho que o país está a fazer", disse, salientando que as políticas praticadas têm de refletir o desejo das pessoas.

Sublinhando que a "vida está insustentável", Yasser Turé afirmou que é difícil para um chefe de família olhar para os filhos e mulher e cumprir com as suas obrigações.

"Numa democracia no século XXI, o que estamos a assistir é que existe uma total assimetria entre o que os dirigentes estão a propor à população e o que a população está a procurar", afirmou.

A central sindical tem convocado, desde dezembro, ondas de greves gerais na função pública, para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro.

A próxima manifestação realiza-se a 03 de agosto, feriado nacional, que assinala o massacre de Pindjiguiti, quando a polícia colonial portuguesa reprimiu um protesto de trabalhadores guineenses, provocando a morte a pelo menos 50 pessoas. LUSA

Nbom... parsi gás lacrimogéneo kaba... kkkkk

OPINIÃO: Opções governativas

 Por: Nelvina Barreto


As prioridades invertidas nas escolhas governativas nesta nossa Guiné-Bissau, têm como consequências evidentes, a deterioração acelerada das condições de vida da população guineense. 


Desde que o mundo se viu confrontado com uma das piores pandemias dos tempos modernos, a situação já precária da quase totalidade dos nossos compatriotas, agravou-se consideravelmente.


A lista do desastre que está a acontecer na nossa terra é longa e por todos conhecida: 


(I) escolas públicas fechadas, hospitais e serviços de saúde paralisados por greves e ineficiências estruturais, 

(II) a falta de produção agrícola diversificada que obriga á importação dos produtos alimentares, estes, por sua vez, vendidos a preços especulativos, 

(III) infraestruturas económicas e sociais cada vez mais degradadas; tudo isso coroado por fracturas graves na coesão nacional, na limitação das liberdades cidadãs e na notória ausência de justiça. 


Como fazer entender aos que detêm os instrumentos de poder e de governação, algumas regras básicas como :


- Em tempos de grave crise como estes em que vivemos, é desumano criar taxas e impostos que vêm agravar as já péssimas condições de vida da população;


- É uma obrigação moral, para quem quer governar, mostrar o exemplo na contenção de despesas inúteis, não se outorgando subsídios, despesas de representação ou viagens desnecessárias, num Estado em falência;


- A educação é a arma mais poderosa para combater a pobreza, o obscurantismo e o sub-desenvolvimento, não podendo continuar a ser tratada como o parente pobre na distribuição dos fundos públicos, negando a milhares de crianças e jovens esse direito fundamental;


- Os valores baseados no trabalho árduo, no empreendedorismo e na excelência profissional, deveriam ser estimulados através de programas específicos, pois são fundamentais para mobilizar a população, principalmente os mais jovens, sem os quais não poderá haver crescimento económico e nem criação de riqueza no País;


- A distribuição equitativa de riqueza através de salários condignos para os trabalhadores e de transferência de recursos para os mais carenciados, fazem parte do lote de justiça social e são uma componente essencial de uma governação responsável.


Preocupa-me não conseguir vislumbrar a curto ou médio prazo sinais desta desejada governação, só uma forte mobilização social seria capaz de reverter esta terrível situação.


Conservo ainda e apesar de tudo, a esperança de, gradualmente, começar a constituir-se uma massa crítica nacional, que possa transformar as nossas lamentações habituais, em acções e mudanças decisivas para o futuro da Guiné-Bissau. 


Bissau, 28 de Julho de 2021

UNTG-CS LUTA POR TODOS

 




A UNTG-CS ESTÁ NA RUA

 










terça-feira, 27 de julho de 2021

PRS - Dionísio Cabi é candidato à liderança

 




MANIFESTAÇÃO em LISBOA

 


ANP - Agenda

Sr. Perseguidor-Geral, Fernando Gomes, afinal a mentira tem perna curta... 


"Ignorância" do Presidente "pode agravar" situação política na Guiné-Bissau

 FONTE: DEUTSCHE WELLE


Coligação governamental guineense dá sinais de estar em risco por causa de desentendimentos entre o Presidente e o líder do MADEM-G15. Jurista entende que Embaló desconhece a sua missão enquanto Presidente da República.

A "guerra aberta" entre o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e Braima Camará, líder do Movimento de Alternância Democrática (MADEM-G15), que lidera a coligação no poder, terá consequências para a estabilidade do país, alerta o analista Luís Vaz Martins.

Em entrevista à DW, o jurista diz que "há muito" que o país vive uma ditadura e que sempre soube que esta era uma aliança "a prazo". E não poupa críticas à "ignorância" do Presidente sobre as regras do jogo democrático.

DW África: O desentendimento entre Sissoco e Camará pode gerar ainda mais instabilidade política na Guiné-Bissau e pôr em risco a coligação governamental?

Luís Vaz Martins (LVM): É óbvio que sim. Aliás, todos os observadores atentos já sabiam de antemão que esta aliança era a prazo, que não tinha qualquer possibilidade de perdurar a longo termo. Foi uma aliança circunstancial baseada numa espécie de coligação para atacar o PAIGC e o seu líder. No entanto todos nós sabíamos que não havia um denominador comum que podia sustentar essa aliança do MADEM-G15, PRS e o próprio Sissoco Embaló isoladamente... E depois buscou legitimidade no MADEM-G15 para se poder projetar ao nível da Presidência da República. Essa questão terá repercussões ao nível da estabilidade, porque os interesses do líder do MADEM-G15 e de Sissoco Embaló, enquanto Presidente da República (PR), são divergentes.

DW África: O líder do MADEM-G15 demarcou-se do regime e alertou para a implementação de uma ditadura no país. Acha que faz sentido o MADEM-G15, que é membro da coligação governamental, fazer oposição?

LVM: Há muito que o país vive uma ditadura. Esta afirmação só peca por tardia. Braima Camará já devia ter denunciado este facto há muito tempo. Só apareceu para fazer essa denúncia a partir do momento em que a sua relação com Sissoco se tornou insustentável. Mas, de facto, o país vive uma situação de ditadura com restrição de liberdades fundamentais, concretamente de expressão e de manifestação. O país está limitado no exercício dos mais elementares direitos, isso é notório.

DW África: Sissoco Embaló diz que não é ditador, mas que não vai permitir desordem no MADEM-G15. É ao PR que cabe pôr ordem nos partidos políticos e fazer o papel de "árbitro"?

LVM: Isso é uma demonstração do desconhecimento, da ignorância, de Sissoco Embaló em relação à missão de um PR. Ele é um Presidente muito imiscuído no poder tradicional e religioso, quando a Guiné-Bissau é um país laico. E ele entende que o PR é uma espécie de "super-homem" que pode intervir em tudo quanto são associações e entidades. Isso é resultado da sua própria ignorância, desconhecendo totalmente as regras do jogo e a Constituição da República, e vai disparando um pouco por toda a parte todos esses disparates que não deveriam sair da boca de um PR.

DW África: O MADEM-G15 convocou os órgãos do partido para o próximo sábado, quando deverão ser tomadas decisões importantes. Acha que a expulsão de Embaló pode estar no horizonte?

LVM: Em condições normais nem devíamos falar de uma expulsão. Regra geral, um PR não deve ter filiação partidária. Ou seja, a partir do momento em que é PR, suspende-se a sua ação dentro do próprio partido. Na realidade, há toda uma dinâmica de Embaló no sentido de retirar Braima Camará da liderança do partido, daí essa reação de Camará. Obviamente que haverá, do meu ponto de vista, decisões muito profundas no sentido de afastar essa pretensão de Embaló, o que irá agravar mais a sua situação, quando Embaló é um Presidente omnipresente, intervém em tudo quanto é sítio, acho que haverá mais um problema ao nível da estabilidade, será mais uma gota.

UNIÃO PARA A MUDANÇA: "Não há ganhos. O país regrediu"

 Ver vídeo > AQUI



CAUTELAS E CALDO DE GALINHA... Aproximação a Cabo Verde traz desconfianças...:

Se Cabo Verde começar a ceder aos caprichos da Guiné-Bissau, brevemente iremos ter  golpes de estado, intervenção nas decisões do governo porque todos nós sabemos que o povo guineense são todos políticos mesmo não percebendo nada da política, o que gera a instabilidade política no pais deles.


Claro que vão querer  trazer isso para Cabo Verde no caso de terem a nacionalidade cabo-verdiana de  forma desorganizada. O senhor Emabalo, falou como um general que é capaz de dar um golpe de Estado se não conseguir o que quer, e o povo da Guiné-Bissau, que vi naquela sala, uivou como lobo".

Carta Aberta: Para os emigrantes da Guiné-Bissau, que reclamaram…

 FONTE: Jornal "A Nação"


Por: Agostinho Santos


Caros cidadãos da Guiné-Bissau.

Respondo assim a várias reações que recebi através do Messenger.

Obviamente, esta carta não se destina a todos cidadãos da Guiné-Bissau, em Cabo Verde.

De antemão, peço desculpas àqueles que se sentirem ofendidos ou interpretarem mal a minha carta.

Diplomacia

Para começar queria dizer, que naquilo que aprendi sobre “diplomacia”, uma visita de um presidente não deve ser usada para ridicularizar um país, nem seus funcionários.

Infelizmente, o presidente de Cabo Verde, por falta de decisão e autoconfiança, deu ao presidente general Umaro Sissoco Embalo, espaço para abusar da hospitalidade cabo-verdiana que chamamos de morabeza.

Além da diplomacia, quando uma pessoa chega na casa da outra, não vai ditar as regras. Ele se adapta, respeita, ou então vai embora.

 

Filho de emigrantes

A todas as pessoas que estiveram presentes naquela sala para falar mal dos profissionais cabo-verdianos e exigir aquilo que a lei cabo-verdiana não permite, gostaria de dizer o seguinte:

Eu também sou filho de emigrantes cabo-verdianos na Holanda.

Portanto, sei o que significa ser emigrante, mas em cima de tudo sei como me comportar no país onde sou emigrante.

 

Exemplo

Emigrantes cabo-verdianos, na Holanda, nunca usam uma visita do seu presidente, para falar mal da Holanda ou dos funcionários. Quando vem um governante de Cabo Verde, os cabo-verdianos querem falar de:

– companhias aéreas;

– alfândegas;

– transportes para as ilhas;

– e burocracia em Cabo Verde.

Você, cidadão guineense, que vive em Cabo Verde, deviria ter dito:

Senhor Presidente, Cabo Verde dá-me algo que Guiné-Bissau não me deu: nomeadamente a liberdade, sossego e trabalho".

“Senhor presidente, aqui em Cabo Verde, tive possibilidades (juntamente com outros emigrantes) de fazer Santa Maria na Ilha do Sal, o que ela é hoje. Um lugar que já não respira ar de Cabo Verde”.

“Senhor presidente, por minha culpa, ou por culpa do meu povo, em todas as pesquisas os turistas indicam que a coisa que lhes mais incomodam em Cabo Verde, é o facto de serem assediados na rua por “vendedores irritantes” que perturbam sua paz quando estão na praia, quando estão tomando um drink, quando querem passear na rua, etc. Mas de qualquer forma os cabo-verdianos e as autoridades deixam-nos em paz.”.

“Senhor Presidente, aqui em Cabo Verde fazemos o que queremos. Matamos nossos animais no meio da rua, muitos de nós moramos em casa com ou sem meios sanitários. Até o “mestre Mamadou” faz aqueles cabo-verdianos, que são “mentalmente fracos” acreditarem que ele pode curá-los”.

“Senhor presidente, em Cabo Verde posso trabalhar como guia turístico, apenas porque falo um pouco de francês ou inglês:

Se um turista me perguntar: podes mostrar-me a casa onde nasceu a Cesária Évora? Levo-o em uma casa qualquer na Palmeira, ilha do Sal.

Se um turista me perguntar por que uma praia da Boa Vista se chama “Praia Cabral”, digo-lhe porque Amílcar Cabral costumava de nadar lá. Estou aqui para ganhar dinheiro, não para promover Cabo Verde”.

É claro que escrevi isso com um pouco de ironia.

No entanto, os factos falam por si. Nada é inventado.

 

Barracas

Sabemos que, depois que cidadãos de sub-região vieram para Cabo Verde, as Barracas ultrapassaram dos limites. Normalmente, em Cabo Verde, funcionários de outras ilhas (Barlavento) formam um grupo e alugam uma casa.

Devemos reconhecer, que o turismo em massa trouxe o crime e a emigração indesejada para Boa Vista. Emprego para a população local é mínimo.


Mão-de-obra-barata

Se um cidadão de sub-região se deixa ser usado como “mão-de-obra barata”, significa que um cabo-verdiano, que tem uma família e uma hipoteca no banco, não vai poder cumprir as suas obrigações.

 

Policias de fronteiras

Estou ciente de que nem sempre as policias de fronteiras são justos e educados. Mas os cabo-verdianos que não nasceram em Cabo Verde também nem sempre são bem tratados. Mas… a polícia de fronteira na Guiné-Bissau não é melhor!

Cabo Verde precisa de profissionais. Não de um aventureiro não-qualificado que vem para Cabo Verde só com endereço de um primo que mora numa barraca.

 

Conclusão

A visita do General Umaro Sissoco Embalo não fez aproximar estes dois povos que lutaram juntos pela independência da Guine e de Cabo Verde.

Uma parte da população da Guiné pensa que Cabo Verde é uma extensão da Guiné.

 

(Citado de um seguidor)

Se Cabo Verde começar a ceder aos caprichos da Guiné brevemente iremos ter  golpe de estado, intervenção nas decisões do governo porque todos nós sabemos que o povo guineense são todos políticos mesmo não percebendo nada da política, o que gera a instabilidade política no pais deles, claro que vão querer  trazer isso para Cabo Verde no caso de terem a nacionalidade cabo-verdiana de  forma desorganizada”.

Senhor Emabalo, falou como um general que é capaz de dar um golpe de Estado se não conseguir o que quer, e o povo da Guiné-Bissau, que vi naquela sala, uivou com o lobo.

 

Paraíso

Para mim, isso é uma confirmação. Para os padrões africanos, Cabo Verde é um paraíso. Então seja honesto e diga: estou feliz por poder viver aqui em Cabo Verde.

Electricidade e Águas da Guiné-Bissau avisa para corte geral de luz no sábado e domingo

 A empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) informou hoje, em comunicado, que vai proceder a um corte geral no fornecimento de eletricidade nos próximos sábado e domingo.

Electricidade e Águas da Guiné-Bissau avisa para corte geral de luz no sábado e domingo

Segundo o comunicado, a empresa fornecedora de energia à EAGB, a Karpower, vai "fazer uma paragem total" para permitir a "manutenção dos grupos de produção de energia no barco durante dois dias".

No sábado, o fornecimento de energia vai estar interrompido entre as 06:00 e as 19:00 locais (mais uma hora em Lisboa) e no domingo entre as 06:00 e as 17:00 locais.

O fornecimento de eletricidade à capital da Guiné-Bissau, Bissau, é feito através de uma central elétrica flutuante, da empresa turca Karpowership.

A empresa Karpowership, segundo a sua página oficial na Internet, é a única no mundo que possui centrais elétricas flutuantes.

Atualmente, a empresa turca é responsável por parte do fornecimento de eletricidade, através de centrais flutuantes, em país como o Líbano, Gana, Moçambique, Gâmbia, Indonésia, Zâmbia e Iraque. LUSA

UNTG recebe garantias de segurança para protesto de quarta-feira

 O secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG), Júlio Mendonça, disse hoje à Lusa ter recebido "garantias de segurança" do Ministério do Interior para o protesto de trabalhadores, previsto para quarta-feira.

Central sindical da Guiné-Bissau recebe garantias de segurança para protesto de quarta-feira

"Ontem (segunda-feira) tivemos uma reunião com o Ministério do Interior que deu garantias de segurança para os manifestantes", afirmou Júlio Mendonça.

Segundo o secretário-geral da UNTG, o Ministério do Interior deu também garantias para o protesto a realizar a 03 de agosto, feriado nacional, que assinala o massacre de Pindjiguiti, quando a polícia colonial portuguesa reprimiu um protesto de trabalhadores guineenses, provocando a morte a pelo menos 50 pessoas

"Pediram também desculpa pelo incidente" ocorrido no protesto realizado a 14 de julho, disse Júlio Mendonça.

A polícia da Guiné-Bissau dispersou no passado dia 14 com gás lacrimogéneo algumas dezenas de pessoas que se manifestavam pacificamente em frente à sede da principal central sindical do país para exigirem melhores condições de trabalho.

No local, um forte dispositivo policial começou por cercar os manifestantes, tendo-se depois afastado para em seguida começar a disparar gás lacrimogéneo.

Os manifestantes não entraram em confronto, encontrando-se apenas a gritar palavras de ordem.

A central sindical tem convocado, desde dezembro, ondas de greves gerais na função pública, para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro. LUSA

Silvestre Alves, dia 29, na Rádio Jovem

 




A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: Como é que o CARLOS VEIGA entrou com 1 milhão de dólares em Cabo Verde SEM declarar nada? A imprensa caboverdiana tem todo o espaço! AAS

CARLOS VEIGA - O pré-derrotado milionário



RUI LANDIM: PGR da Guiné-Bissau é o "representante de uma organização criminosa"

O analista guineense Rui Landim considerou hoje que Guiné-Bissau está em “deriva autoritária” e acusou o procurador-geral da República de ser o “representante de uma organização criminosa”.


“Nós estamos numa deriva autoritária”, afirmou Rui Landim, comentando a proibição de saída do país do líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, na oposição) e deputado, Domingos Simões Pereira.


Para Rui Landim, o procurador-geral da República é o “representante de uma organização criminosa” e o Ministério do Interior é o “destacamento armado do gangue”.


Segundo Rui Landim, aquela ordem que impedia a viagem, dada depois de o parlamento guineense se ter recusado a levantar a imunidade parlamentar, demonstra “claramente o desrespeito pelas instituições do Estado, pelo Estado de direito e pelas regras mais elementares”.


“Não é um procurador que vai dar ordens. O juiz é a única personalidade legal para tomar decisões sobre restrições de liberdades dos cidadãos”, afirmou a analista guineense.


“Vimos que estamos numa espécie de selva, a lei do mais forte e é, sobretudo, grave do ponto de vista de imagem do Estado”, salientou Rui Landim.


“Num Estado de Direito há um processo e um juiz que determina, aqui é o gangue”, afirmou.


O analista guineense deixou também duras críticas à comunidade internacional, considerando que é “impressionante a hipocrisia, farsa da comunidade internacional que está a colaborar com tudo”.


“Admiro-me que países como Portugal e Cabo Verde fechem os olhos e façam vista grossa”, sublinhou.


Para Rui Landim, que tem feito fortes críticas e alertas ao que se passa no país desde há vários anos, a situação de hoje na Guiné-Bissau “não tem paralelo”.


Em relação à sociedade guineense, o analista guineense disse que foi “aniquilada dos princípios”.


“Uma sociedade capturada, sequestrada, faz o que pode”, disse.


“Destruiu-se o Estado de Direito. Estamos no pandemónio”, afirmou, salientando que o país se tornou num espaço de crime organizado e coisas ilícitas.


“É um prostíbulo, aquilo que não pode fazer no seu país, faz aqui. Isto é evidente”, afirmou.


O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, foi sexta-feira impedido de sair do país, quando se preparava para viajar para Portugal, pelo Ministério do Interior com base numa ordem dada pelo procurador-geral da República, alegando “risco de fuga”.


A 24 de junho, a Procuradoria-Geral da República pediu o levantamento da imunidade parlamentar de Domingos Simões Pereira à Assembleia Nacional Popular, mas a comissão de ética recusou.


O procurador-geral da República quer ouvir o líder do PAIGC por suspeita de crimes relacionados, nomeadamente, por “incitamento à guerra”, por “dois contratos de financiamento” com instituições bancárias e por “delapidação de recursos pesqueiros”, “corrupção, peculato e nepotismo”, “falta de transparência na adjudicação de contratos públicos” e “aplicação de fundos não destinados ao pagamento de despesas não salariais”.


Segundo a PGR, os processos são relativos ao ano de 2015, 2018 e 2020.


Antes a PGR já tinha pedido um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira, que esteve mais de um ano em Portugal, cuja emissão foi recusada pela Interpol. LUSA

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