segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

PJ DETEVE UM MÉDICO QUE OPERA PACIENTES DE HÉRNIA EM CASA A 150 MIL FCFA

A Polícia Judiciária (PJ) deteve na tarde desta segunda-feira, 31 de janeiro de 2022, um jovem médico recém-formado que fazia cirurgia de hérnia na sua residência sem condições técnicas, sem que tivesse competências de um cirurgião. 

O médico clínico geral é recém-formado na Faculdade de Medicina da Guiné-Bissau e colocado no hospital nacional Simão Mendes.

O Democrata apurou que o suspeito cobrava cada operação de hérnia no valor de cento e cinquenta mil (150.000) francos CFA, que atualmente se faz a custo zero no hospital nacional Simão Mendes.

“Este médico não é um cirurgião. É apenas um curioso que faz operação em casa para ganhar dinheiro. Ele não reúne nenhuma condição técnica para o efeito. A casa onde faz essas intervenções não é uma clínica, muito menos um consultório médico” explicou a fonte, para de seguida avançar que o médico dispõe apenas de um pedaço de colchão para o paciente se deitar, “sem nada mais”.

Segundo uma fonte, o jovem médico trabalha no serviço de cirurgia do hospital Simão Mendes, mas não é cirurgião e nunca chegou a assumir um caso para a operação. A fonte avançou ainda que a direção do hospital teria dispensado do serviço o tal médico e o colocou à disposição do ministério da Saúde Pública.

A PJ, de acordo com a nossa fonte, vai apresentar quarta-feira (02.02.2022) o suspeito ao Ministério Público, para efeitos da legalização da prisão preventiva. O DEMOCRATA

Governo guineense quer saber o que fazem as ONG no interior do país

O Governo da Guiné-Bissau quer saber, "em detalhe, a natureza e os fins" das Organizações Não-Governamentais (ONG) que atuam no interior do país, afirmou hoje o ministro da Administração Territorial, Fernando Dias.

Fernando Dias, cujo ministério coordena as ações das autoridades políticas nas nove regiões e 37 setores que compõem a Guiné-Bissau, reuniu-se hoje com os governadores regionais e quadros do seu pelouro para lhes transmitir diretrizes para o novo ano. 

Entre as novas orientações, o ministro pediu maior colaboração e coordenação dos administradores setoriais com os governadores e destes com os responsáveis de outras estruturas do Estado.

Fernando Dias exortou os governadores e os administradores a recolherem "toda a informação" sobre a natureza e os objetivos das ONG que atuam nas suas áreas de jurisdição.

"Há muitas ONG que operam, fazem relatórios para os seus parceiros, mas nunca dizem ao Governo local o que fazem", observou o governante, propondo reuniões periódicas com as direções daquelas organizações e ainda um seguimento das suas atividades.

"É inaceitável que as ONG atuem sem o conhecimento do Estado. E se um dia se vier a descobrir que afinal a sua atuação vai contra os ideais do Estado da Guiné-Bissau, a responsabilidade é do governador", alertou Fernando Dias.

O ministro sublinhou, no entanto, que as ONG "são parceiros importantes" do governo local e do próprio Estado da Guiné-Bissau. LUSA

Mali - Junta Militar expulsa embaixador da França

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COVID-19: Guiné-Bissau regista mais dois mortos e 130 novos casos

 A Guiné-Bissau registou mais dois mortos e 130 novos casos da doença provocada pelo novo coronavírus na última semana, segundo os dados hoje divulgados pelo Alto-Comissariado para a Covid-19.

Na conferência de imprensa semanal sobre a evolução da doença no país relativa ao período entre 24 e 30 de janeiro, o alto-comissariado referiu que foram registados mais 130 novos casos para um total acumulado de 7.586 e mais duas vítimas mortais.

Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau registou 156 mortos.

"Há uma tendência de redução do número de casos, mas os óbitos aumentaram. O maior pico aconteceu há duas semanas", quando foram registados mais de 400 novos casos, afirmou o secretário do organismo responsável pelo combate à pandemia no país, o médico guineense Plácido Cardoso.

Segundo o responsável, houve um ligeiro decréscimo da taxa de positividade, que deverá rondar os 6,1%, contra os 6,3% registados na semana passada, mas a taxa de letalidade mantém-se nos dois 2%.

Os novos casos de covid-19 na Guiné-Bissau foram registados no Setor Autónomo de Bissau, Quinara, Oio, Gabu, Cacheu, Biombo e Tombali.

Plácido Cardoso disse também que 39% da população alvo, com 18 anos ou mais de idade, tem a vacinação completa e que 59% tem pelo menos uma dose.

A Guiné-Bissau, com cerca de dois milhões de habitantes, pretende vacinar até 638.147 pessoas com 18 anos ou mais em todo o território nacional para que seja atingido o objetivo de vacinar 70% da população.

O Alto-Comissariado para a Covid-19 inicia hoje uma nova campanha de vacinação nacional, que vai decorrer até 09 de fevereiro.

A covid-19 provocou mais de 5,65 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países. LUSA

30 DE JANEIRO - DISCURSO DO SECRETÁRIO NACIONAL DO PAIGC

CAROS CAMARADAS RESPONSAVEIS E DIRIGENTES DO PAIGC AQUI PRESENTES

CAROS CAMARADAS COMBATENTES DA UDEMU


DISTINTOS CONVIDADOS E PAINELISTAS DESTE ACTO OFICIAL DO EVENTO COMEMORATIVO DO DIA DA MULHER GUINEENSE

CAROS CAMARADAS  

Queríamos, antes de mais, e em nome do Secretariado Nacional do PAIGC, cumprimentar todas as mulheres guineenses, particularmente as mulheres da UDEMU. Sobretudo, pelo papel determinante  que têm tido nas diferentes etapas da Luta da Guiné-Bissau, aliás um facto que justifica a escolha, este ano, do Lema para as comemorações do 30 de Janeiro. Ou seja "Mulher Guineense Enquanto Promotora da Democracia e do Desenvolvimento".

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O Lema das comemorações, para além de constituir um desafio para as nossas mulheres configura um despertar de consciências, sobre a atenção que a nossa camada feminina deve merecer em reconhecimento das suas acções e conquistas em três etapas diferentes: O papel histórico e heróico para obtenção da independência, lutando lado a lado com os homens, numa epopeia em que se evidenciaram as heroínas como Tigtina Sila, Camhe Nantungue, Tereza Badinca, Carmem Pereira, entre outras figuras destacadas na Luta do Povo contra o jugo colonial; A sua contribuição na luta para a afirmação da Democracia e do Estado de Direito democrático; Finalmente, o seu engajamento no desenvolvimento, assumindo-se como um verdadeiro activo na economia informal (no qual temos a destacar mulheres micro-empreendedoras como comerciantes, bideiras, entre outras actividades económicas) assegurando não só o  sustento nos respectivos agregados, mas contribuindo, igualmente, para a economia do país).  

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Caros Camaradas da UDEMU e distintos convidados

Estamos em condições de reiterar-vos que a  mulher guineense cumpriu até aqui a missão que lhe foi confiada nas diferentes etapas da afirmação da Guiné-Bissau como Estado livre e independente. Contudo, um grande desafio foi projectado a vossa frente, com a aprovação da Lei da Paridade em 2018, que vem incentivar a vossa luta para estarem nos lugares de decisão com uma quota de participação de 36 por cento, dando o vosso contributo no desenvolvimento do país. 

Neste particular, gostaria de encorajar as mulheres do PAIGC, reagrupados na UDEMU, bem como todas mulheres guineenses a aproveitarem esta oportunidade única de conquistarem os lugares que merecem, enquanto pilares de qualquer sociedade clássica, que aposta no bem-estar e na prosperidade dos seus cidadãos. 

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Para que isto aconteça, não basta somente a luta que temos travado para eliminarmos os preconceitos de estigma e discriminação. É preciso que as mulheres apostem na formação, dedicação e participação nas actividades que dão acesso as esferas da decisão e liderança. 

Para sublinharmos que nós, enquanto um dos dirigentes do PAIGC, inspirados no pensamento de Amílcar Cabral e nas orientações políticas do nosso Presidente Camarada Eng. Domingos Simões Pereira, podemos assegurarmos que os caminhos e as portas estão abertas para as nossas mulheres assumirem a responsabilidade do nosso país, desde que, para este desiderato, saibam encarar a aposta na formação e auto-conhecimento como metas e seja capazes de revelarem mais determinados nas actividades politicas, sociais e económicas.

Antes de terminar, gostaria, em nome do Secretariado Nacional do PAIGC, prestar a minha singela homenagem a todas as mulheres guineenses, em jeito de reconhecimento do papel cívico que tem tido na consolidação da nossa jovem democracia, assim como a contribuição que têm tido como um dos principais  activos da Economia e do processo do Desenvolvimento da Guiné-Bissau.


VIVA A UDEMJU

VIVA O PAIGC

VIVA AS MULHERES GUINEENSE          


BEM HAJAM

Portugal Pink Panther

 


sábado, 29 de janeiro de 2022

Bardadi i ka malgueta

 


PARA MEMÓRIA FUTURA - COMUNICADO APU-PDGB

 (…) "Informa-se a opinião pública nacional e internacional e os partidos políticos parceiros da coligação que a iniciativa de remodelação governamental não partiu de Sua excelência engenheiro Nuno Gomes Nabiam, primeiro-ministro", pode ler-se no comunicado de cinco pontos da APU-PDGB.

24 horas depois…o presidente da APU-PDGB: 



Ex-governante guineense diz que foi demitido por causa de avião retido em Bissau

 O ex-secretário de Estado da Ordem Pública guineense Alfredo Malu disse hoje aos jornalistas que a sua saída do Governo está relacionada com a sua atuação no caso do avião retido no aeroporto de Bissau.

Após entregar o gabinete ao seu substituto, Augusto Kaby, nomeado na quinta-feira por decreto presidencial, Alfredo Malu, quadro sénior do Ministério do Interior, afirmou não ter dúvidas de que a sua saída do Governo "foi por causa do avião".

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, estiveram de costas voltadas nos últimos meses de 2021 por causa de um avião Airbus A340, que o Governo mandou reter no aeroporto de Bissau onde aterrou vindo da Gâmbia.

O primeiro-ministro começou por dizer que o aparelho tinha entrado no país de forma ilegal e que trazia a bordo carga suspeita, mas dias depois afirmou, perante os deputados no parlamento, que uma peritagem internacional, por si solicitada, concluiu que não era nada disso.

Nas suas declarações hoje aos jornalistas, o ex-secretário de Estado sublinhou que o Presidente da República considerou que foi da sua autoria a ordem de inspeção ao aparelho por parte de uma equipa de peritos norte-americanos.

Alfredo Malu disse que apenas se limitou a cumprir ordens do primeiro-ministro, garantindo a equipa de agentes de segurança que acompanhou o trabalho dos peritos.

"O Alfredo recebeu uma chamada do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, numa altura em que o ministro do Interior, Botche Candé, tinha mandado uma carta ao primeiro-ministro a informar que estava doente e ia ficar em casa por alguns dias", disse o ex-governante, falando na terceira pessoa.

 O ex-governante não acha correto que o chefe de Estado, ao tomar conhecimento do sucedido, não o tenha chamado para ouvir as suas explicações, preferindo, antes, convocar o ministro do Interior, que tutela a secretaria da Ordem Pública.

"Penso que o Presidente, quando o assunto lhe chegou às mãos, em vez de chamar o ministro do Interior (Botche Candé) que estava doente no dia em que os peritos entraram no avião, devia era ter-me chamado a mim, Alfredo Malu, para me perguntar sobre o que se tinha passado no aeroporto", observou o ex-governante.

Alfredo Malu sublinhou que não vai "compactuar" com aqueles que querem colocar em causa o seu nome e a sua reputação, de "quadro jovem que quer fazer o seu percurso no Estado com isenção e sem violência"

"Não podemos aceitar que se diga que o Alfredo saiu porque ele é que ordenou que os peritos entrassem no avião. Queremos esclarecer este assunto muito bem porque temos um percurso e pensamos que ninguém o pode beliscar", observou Alfredo Malu.

O ex-governante não quer que se pense que está a falar porque foi exonerado de funções, mas pediu a todos os guineenses que trabalhem para construir a paz no país que disse estar "muito mal".

"Sempre disse isso nas reuniões onde participei: O país entrou numa situação de colapso. Não é possível. É mau", sublinhou Alfredo Malu, frisando ainda ter transmitido essa perceção ao primeiro-ministro e ao Presidente da República.

"Independentemente de ser polícia também cursamos administração. Ficamos várias horas na escola, por isso hoje podemos falar em qualquer parte", defendeu Alfredo Malu. LUSA

Cerimónia de entronização do novo Bispo de Bissau, D. José Lampra Cá

RESUMINDO: (…) Na cerimónia, participaram também o primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, e o líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, que recebeu grandes aplausos dos presentes quando chegou à catedral de Bissau. LUSA

PAIGC - CONVITE

 



BRUXO GUINEENSE METE JUÍZ PORTUGUÊS AO BARULHO

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Gosto pelo gatilho

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POSSE D. JOSÉ LAMPRA CÁ

 


sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

PUSD - Nota de Imprensa

 




OPINIÃO - O OLHAR DA CORUJA: Farsa política na Guiné-Bissau?

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Jovens de Nhacra vieram a Bissau manifestar solidariedade ao Presidente do PAIGC

 

Na ocasião os jovens regrupados em Movimento reiteraram a sua confiança e fidelidade ao Camarada Eng. Domingos Simões Pereira encorajando-o a prosseguir  o seu Programa a frente do PAIGC  visando o desenvolvimento da Guiné-Bissau.


O Presidente do PAIGC, após ter agradecido o gesto, lamentou as tentativas de intimidação e ingerência no seio do Partido, tendo como responsáveis o Regime, com a cumplicidade de alguns dirigentes. Contudo, deixou uma garantia: "PAIGC jamais será vendido".

Sublinhando que o PAIGC tem a tradição de ser democrata, permitindo a contradição de opiniões, o Camarada Eng. Domingos Simões Pereira voltou a afirmar  que os espaços de excelência para exercício da democracia interna são as reuniões estatutárias. MUNIRO CONTE

Ponto final.

Desde que assumiu o cargo do PM, Nuno Gomes Nabiam tem apenas uma única linha do discurso político: "Sim, está tudo ultrapassado. Houve divergências. Mas, está tudo resolvido. Naturalmente, está tudo bem com o Presidente da República." 


Nuno Nabiam é um típico  negociante político. Sempre está bem quando o Nuno consegue o que o Nuno quer. Até parece que há um acordo secreto entre ele o PR Sissoco Embaló. 


MADEM G-15 e o PRS há muito que estão a morder os dedos. 


(Guineense atento)

"PAIGC ganhou as eleições"... mas não manda. É a gerinFORÇA, estúpidos! AAS

Primeiro-ministro da Guiné-Bissau afirma que concorda com remodelação do Governo...

"PR acabou por reforçar a sua presença no Executivo", diz analista

FONTE: DEUTSCHE WELLE

O politólogo Rui Jorge Semedo considera que Presidente da Guiné-Bissau colocou "de lado" o primeiro-ministro ao escolher os nomes para a remodelação governamental. Nuno Gomes Nabiam está no poder "de fachada", diz.

Os novos membros do Governo da Guiné-Bissau tomaram posse, esta sexta-feira (28.01), na sequência de uma remodelação imposta pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

O primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, mostrou concordar com a remodelação, apesar dos "desentendimento" iniciais. "Estão ultrapassadas as questões fundamentais. Houve algum desentendimento ou má interpretação, mas acabámos de ultrapassar aquilo que podia ser um problema e concordamos e agora é trabalhar para o bem do país", frisou Nuno Gomes Nabiam.

Dois partidos que sustentam o executivo, o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) e a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), cujos membros foram nomeados, afirmam não concordar com a remodelação levada a cabo de forma "unilateral" pelo Chefe de Estado.

Em entrevista à DW África, o politólogo e analista político guineense Rui Jorge Semedo analisa o momento político na Guiné-Bissau.

DW África: A APU-PDGB acusou o Presidente de ter tomado "decisões e violações unilaterais e sistemáticas", como é o caso da recente remodelação governamental, que não terá partido da iniciativa do primeiro-ministro Nuno Nabiam. Estas acusações têm razão de ser?

Rui Jorge Semedo (RJS): Acabei de assistir há pouco à posse dos novos nomeados. O primeiro-ministro, que concomitantemente também é presidente da APU-PDGB, entrou em contradição com a própria posição do partido e até assumiu que é normal o Presidente da República fazer essas nomeações sem passar por ele, ou seja, sem a proposta do próprio primeiro-ministro. Há muita confusão. Não dá para perceber em que pé estamos e como é que as pessoas procuram interpretar a função da República. Não sei se o primeiro-ministro, nessa sua prévia entrevista, estava a disfarçar ou se realmente é o que ele realmente pensa sobre essa postura do Presidente da República em promover uma remodelação sem dialogar sobretudo com os partidos que sustentam esse Governo.

DW África: Considera que Nuno Gomes Nabiam tem sido ultrapassado nas suas competências pelo Presidente da República? Tem sido humilhado politicamente?

RJS:  Acho que o Presidente da República acabou por colocar de lado o primeiro-ministro. O Presidente tem feito isso sistematicamente. Presidiu ao Conselho de Ministro onde acaba por retirar todo o protagonismo ao senhor primeiro-ministro. O Presidente da República assumiu essa competência do primeiro-ministro e ele, praticamente, está lá de fachada, mas não consegue assumir a sua competência institucional, não só para coordenar, mas também para liderar o executivo. Tanto que o Presidente da República disse isso, que este Governo é da sua competência e da sua iniciativa, portanto não são os partidos que agora governam que ganharam as eleições.

DW África: Olhando para a lista dos novos ministros e secretários de Estado, quais serão os objetivos desta remodelação?

RJS: Na maioria dos casos, foi ‘trocar nove por seis’. Os ministros saíram de um pelouro e vão para o outro. O Presidente da República acabou por reforçar também a sua presença no Executivo. Tem pessoas ali que lhe são próximas, como por exemplo o ministro da Defesa, o ministro do Interior, o ministro das Finanças e a ministra dos Negócios Estrangeiros. Com esta remodelação, ele conseguiu fazer entrar mais duas pessoas próximas, que é Aristides da Silva, com o cargo dos Transportes, e a ministra da Justiça, que até então estava a ocupar o cargo de diretora nacional da Polícia Judiciária.

DW África: A ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzy Barbosa, mantém-se, apesar de ter estado muito apagada nos últimos meses. Será que o Presidente pretende assumir o verdadeiro poder e influenciar todas as pastas?

RJS: Foi a promessa de campanha do Presidente da República. Ele já tinha dito que a pasta dos Negócios Estrangeiros estava sob sua alçada. Colocou uma pessoa próxima, a ministra Suzy Barbosa, e os dois estão a fazer o trabalho da diplomacia guineense. Mas a ministra faz tudo sob as orientações do Presidente da República e não do primeiro-ministro.

DW África: O Ministro do Interior, Botche Candé, parece ser o eterno ministro. Qual é o segredo da sua longevidade?

RJS: Ele é o típico homem político guineense: dissimulado, falso e também manifesta princípios de um regime de partido único. O Botche [Candé] recentemente afirmou que já trabalhou com todos os Presidentes da República da Guiné-Bissau. Trabalhou com Carlos Gomes, com Kumba Ialá, com Malam Bacai Sanhá, com o próprio Domingos Simões Pereira, com o Mário Vaz e agora está a trabalhar com o Sissoco. Ele encaixa muito bem nas regras do jogo e é isso que eles querem: amordaçar a democracia e restringir a liberdade de expressão, e depois manipular a própria sociedade. O Botche está a fazer isso, e muito bem, para roubar e para não fazer nada.

Sissoco aconselha partidos da coligação a preparem-se para as eleições legislativas

 O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, aconselhou hoje os partidos políticos na coligação no poder a preparem-se para as eleições legislativas, previstas para 2023, na sequência de críticas à remodelação governamental.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, aconselhou hoje os partidos políticos na coligação no poder a preparem-se para as eleições legislativas, previstas para 2023, na sequência de críticas à remodelação governamental.

"Nós, antes de realizarmos as eleições presidenciais houve legislativas, mas quem é que saiu vencedor? Não foi o PAIGC. Esse Governo resultou de um consenso com o Presidente da República. Aos outros partidos o que posso aconselhar é para se preparem melhor para as próximas legislativas para poderem ganhar e assim podem reclamar", afirmou o Presidente aos jornalistas.

O chefe de Estado falava à imprensa na cerimónia de posse dos novos membros do Governo, após anunciar uma remodelação governamental na quarta-feira.

"Esta geringonça é feita pelo Presidente da República, de forma que eu desvalorizo essas reivindicações, mas aconselho também os meus amigos do partido Madem (Movimento para a Alternância Democrática) para se prepararem melhor para poderem ganhar as próximas eleições legislativas", disse.

Num comunicado, divulgado na quinta-feira, a Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderada pelo primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, afirmou que a iniciativa de remodelação governamental não partiu do chefe do Governo.

"Informa-se a opinião pública nacional e internacional e os partidos políticos parceiros da coligação que a iniciativa de remodelação governamental não partiu de Sua execelência engenheiro Nuno Gomes Nabiam, primeiro-ministro", pode ler-se no comunicado de cinco pontos da APU-PDGB.

No comunicado, o partido refere que foi "apanhado de surpresa pelo decreto presidencial de mais uma remodelação governamental" e que "não abdica das suas conquistas democráticas no âmbito do atual Governo de coligação".

Numa carta enviada ao primeiro-ministro, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) referiu que não se devia avançar com a referida remodelação sem antes convocar a cimeira de líderes dos partidos que compõem a coligação, para analisar as propostas do chefe do Governo.

O Madem-G15 disse também que todas as propostas de remodelação devem ser feitas no quadro da aliança "porque fora da esfera deste quadro não será caucionada" pelo partido e "consequentemente não terá o respaldo parlamentar desta formação política na Assembleia Nacional Popular".

Além da APU-PDGB (com apenas um deputado) e do Madem-G15, a aliança no Governo integra também o Partido de Renovação Social. LUSA

MALI - França inverte a marcha

 FONTE: OPERA NEWS

Inversão da diplomacia europeia no Mali, sob medo de perder o Sahel. Depois de anunciar a suspensão do orçamento económico e o anúncio de sanções direcionadas contra o Mali, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrel anuncia a suspensão das sanções contra o Mali, segundo uma fonte diplomática

SAÚDE SABI TENE - Bem vindos de volta

 


PONTO. O SENEGAL É UMA LIÇÃO. AAS

SENEGAL: Descendente de caboverdianos eleito presidente da Câmara de Dacar

 


quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

OPINIÃO - O OLHAR DA CORUJA - REMODELAR PARA QUE TUDO FIQUE NA MESMA

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“REMODELAÇÃO NO MEIO DE UM PROCESSO GOVERNATIVO ABRE CAMINHO PARA NÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS PÚBLICAS”

FONTE: RÁDIO SOL MANSI

O economista guineense, José Nico Djú, alerta que realizar a remodelação governamental no meio de um processo governativo abre caminho para que os governantes não prestem as contas públicas ao Tribunal de Contas.

O economista foi instado a comentar a remodelação governamental feita, ontem, pelo Presidente da República, onde hoje um novo decreto exonera o secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação científica, Garcia Bideta.

Nico Djú, que também é o comentador da Rádio Sol Mansi para os assuntos económicos, disse que esta decisão é complicada devido ao atual funcionamento do Tribunal de Contas.

“A partir do momento em que uma pessoa inicia um processo governativo sem chegar ao fim abre-se o caminho para que seja aberto precedentes sem que as contas públicas sejam prestadas”, sustenta.

O economista disse ainda que o impacto económico da atual remodelação governamental poderá ser sentido só daqui a três meses sustentando que é o período suficiente para entender se a decisão governamental será bom ou mau para a economia nacional.

“Em termos económicos poderá ter um impacto daqui a três meses que permite ter uma visão mais clara sobre as medições das medidas adotadas pelo governo da Guiné-Bissau através do Estado”, explica o economista guineense.

Ontem, o presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, sob a proposta do Primeiro-ministro, procedeu uma remodelação governamental, e esta é a segunda remodelação do governo liderado por Nuno Gomes na Biam.

Hora depois, um outro decreto exonera o secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação científica, Garcia Bideta. A nova orgânica do governo passa a ter 22 ministérios e 8 secretarias de Estado.

Governo - mais uma nomeação

 


MADEM G-15 CONTRA REMODELAÇÃO

 



OPINIÃO - A remodelação governamental em quatro linhas

Ativista dos direitos humanos



OPINIÃO: GOLPES DE ESTADO: ENTRE A REPUGNÂNCIA E O “DEVOIR PATRIOTIQUE”

A maioria dos países da África Ocidental (das antigas colónias francesas e britânicas) conseguiu as suas independências por vias políticas.


Sem uma herança militar forte, como é que esses regimes pós-independência se transitaram rapidamente para sistemáticos métodos violentos e antidemocráticos de conquista do poder?


Há vários motivos para isso, a começar pela necessidade do reequilíbrio social e político, assim como a tentativa de reconquistar o poder político e económico das mãos de elites coloniais, as únicas que tiveram o privilégio de ser académica e institucionalmente formadas.


Outros motivos têm a ver com as características individuais (leia-se ambições pessoais) dos seres humanos. Mesmo esses países sem movimentos de luta armada pela independência decidiram-se pela adopção de posturas militares e aristocráticas. Assim, a África (independente) rapidamente abandonou as correntes do pensamento imbuídas nos espíritos de Steve Biko, Haile Selassie, Patrice Lumumba, Thomas Sankara, Léopold Sédar Senghor, Amílcar Cabral, entre outros, e optou por modelar (assimilar) outras figuras, nas subsequentes eras das ostentações de “bengalas” e da autoproclamação dos generais de cinco estrelas.


Sim, era de esperar que os golpes de estado fossem parte do passado da África, sobretudo depois do início da democratização do continente. Mas, uma tal presunção é simplesmente distorcida da realidade. Quando a democracia não produz resultados para a vasta maioria da população, que outras alternativas para um povo depredado de quase tudo?


Sem uma educação de base, sem uma formação eficaz, sem salários condignos e sem um sistema político confiável, não nos deve restar duvidas de que no continente africano as pessoas ainda vivem sob às alçadas de instituições não construídas (e nem geridas) em conformidade com os interesses e as necessidades das populações.


Deste modo, pode-se argumentar facilmente que, hoje em dia, os golpes de Estado, particularmente no continente africano, estão intrinsecamente ligados às razoes INTERNAS e com muita pouca influência GEOESTRATÉGICA (regional, neocolonial ou outra). Aliás, quem acompanha as práticas económicas no continente chegaria à conclusão que são poucos os países europeus com significantes investimentos (e interesses económicos) em países tão instáveis como o Mali, a República Centro-Africana, etc. Em qualquer desses exemplos, para além da competição (antidemocrática) pelo poder político, as más instituições políticas são, em grande parte, responsáveis pela nova série de golpes de estado ou pela manutenção da instabilidade militar. 


Aliás, como escreveu no seu livro “O Golpe de Estado Democrático” (2017), Ozan Varol traz uma abordagem sofisticada e crítica sobre as nossas leituras precipitadas sobre os golpes: “Assumimos que todos os golpes têm a mesma aparência, o mesmo cheiro e apresentam as mesmas ameaças à democracia. É uma ideia poderosa, concisa e auto-reforçada. Mas, a tal ideia é também errada” (2017, abstracto). Argumentos similares são avançados por Carlson Anyangwe na sua obra “O Derrube Revolucionário das Ordens Constitucionais na África” (2012).


Assim, quer queiramos admiti-lo ou não, quando a situação política, social e económica de um país é muito ruim – como é o caso da maioria dos países da África Ocidental – qualquer golpista pode facilmente encontrar explicações que justifiquem o acto “militar” de sacrificar e/ou penalizar algumas instituições (políticas), em nome dos anseios superiores do povo e doutros desígnios nacionais. Lembrem-se do Movimento Reajustador 14 de Novembro. Quero sublinhar a palavra “reajustamento” para a vossa análise.


E porque muitas pessoas na África Subsaariana estão acorrentadas pela pobreza sistemática e tantas outras pela violência étnica e religiosa, as elites militares, assim como muitos partidos políticos (na oposição) e até a sociedade civil, vêem os golpes como o necessário “botão de reset” (de recomeço) – oportunisticamente ou não. Estes foram certamente os casos de Mali e da Guiné-Conacri. Aqui, gostaria de sublinhar as denominações o “Comité Nacional para a Salvação do Povo” (Mali) e o Comité Nacional de Reconciliação e Desenvolvimento (Guiné-Conacri).


Baseando-se em simples leituras dos termos “reajustamento” (Guiné-Bissau, 1980), “salvação” (Mali), reconciliação e desenvolvimento (Guiné-Conacri), pode-se chegar à conclusão de que há muito tempo que o inimigo deixou de ser externo, embora esse tal argumento seja sempre o mais fácil de fazer. Mas, devemos ter a coragem de analisar tais questões com a necessária profundidade. Assim, perante à fraca herança e capacidade institucional em muitos países, o processo de ajustamento social, político e económico no continente africano era de prever.


Até quando a África estiver em condições de confrontar e apaziguar a longa sombra das suas debilitadas instituições políticas – condições meramente internas (e algumas de carácter regionais) -- e injectar o necessário desenvolvimento económico, será difícil livrar-se dos persistentes golpes de estados que, em muitos casos, resultam das próprias pressões sociais internas e do chamamento patriótico (le devoir patriotique).

APU-PDGB responsabiliza Sissoco pelas consequências de remodelação governamental imposta ao PM

A Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) acusou hoje o Presidente de "decisões e violações unilaterais e sistemáticas", como é o caso da recente remodelação governamental, que não partiu da iniciativa do primeiro-ministro, líder do partido.

"A APU-PDGB responsabiliza o senhor Presidente da República pelas futuras consequências que poderão advir dessas decisões e violações unilaterais e sistemáticas, sem respeito com os compromissos políticos assumidos, quando da formação do atual Governo, cujo objetivo principal seria garantir a estabilidade sociopolítica do país", salienta o partido do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, num comunicado hoje divulgado.

"Informa-se a opinião pública nacional e internacional e os partidos políticos parceiros da coligação que a iniciativa de remodelação governamental não partiu de sua excelência engenheiro Nuno Gomes Nabiam, primeiro-ministro", pode ler-se no comunicado de cinco pontos da APU-PDGB.

No comunicado, o partido refere que foi "apanhado de surpresa pelo decreto presidencial de mais uma remodelação governamental" e que "não abdica das suas conquistas democráticas no âmbito do atual Governo de coligação".

A APU-PDGB faz parte, juntamente com o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) e o Partido de Renovação Social, da atual coligação no Governo da Guiné-Bissau, que assumiu a liderança do país após o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, ter demitido o Governo liderado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que venceu as legislativas de 2019.

A APU-PDGB alerta também que a "política de traição, paga-se caro" e tem sido "fator das principais desavenças e consequentes instabilidades governativas que assolam o país".

O partido de Nuno Gomes Nabiam exorta também o chefe de Estado a "reconsiderar a sua decisão de remodelar a configuração orgânica do Governo".

O chefe de Estado da Guiné-Bissau divulgou ontem uma série de decretos presidenciais a anunciar uma remodelação governamental, após ter ouvido o Governo.

A nova orgânica passou a contar com 22 ministério e oito secretarias de Estado, segundo os decretos enviados à imprensa.

Numa informação de agenda à imprensa, a Presidência anunciou que hoje Umaro Sissoco Embaló participaria no Conselho de Ministros e que daria mais tarde posse aos novos membros do Governo.

Mais tarde uma nova informação deu conta que o Presidente já não participaria no Conselho de Ministros, que foi adiado, e que a tomada de posse prevista para hoje adiada para sexta-feira.

No final do ano, as relações entre Nuno Gomes Nabiam e Umaro Sissoco Embaló estiveram especialmente tensas, principalmente, quando o primeiro-ministro denunciou, no parlamento, que o Presidente tinha assinado, em outubro de 2020, um acordo de petróleo com o Senegal, sem o seu conhecimento.

O parlamento guineense acabou para anular, através de uma resolução, o acordo assinado com o Senegal, considerando que é inconstitucional porque o chefe de Estado não tem poder para assinar acordos, mas, apenas, de os ratificar.

A semana passada, o primeiro-ministro guineense afirmou aos jornalistas que o seu relacionamento com o chefe de Estado estava "bom" e que os desentendimentos tinham sido ultrapassados. LUSA

Candidatura de escritos de Amílcar Cabral à UNESCO será entregue este ano

O presidente da Fundação Amílcar Cabral disse hoje que a candidatura dos escritos do líder histórico da independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde ao programa "Memória do Mundo" da UNESCO "já avançou bastante" e será entregue este ano.

"Já avançou bastante, temos trabalhado com o Governo, com o Comité Nacional da UNESCO, com o Instituto do Património Cultural, temos trabalhado bastante, temos uma equipa encarregada do contacto com as instituições do Ministério da Cultura ligado a isso", avançou Pedro Pires, à saída de um encontro com o Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves.

A celebração do centenário de nascimento de Amílcar Cabral, que terá o seu ponto alto em setembro de 2024, a candidatura dos escritos ao programa "Memória do Mundo" da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e outras atividades para os próximos três anos foram os propósitos deste que foi o segundo encontro entre o atual e o antigo chefe de Estado de Cabo Verde em pouco mais de um mês. 

Sobre a candidatura, Pedro Pires disse que há uma equipa da Fundação Amílcar Cabral é liderada pelo professor Manuel Veiga, que é quem faz a ligação e a discussão com as restantes entidades.

E garantiu que a entrega desse dossier na UNESCO vai acontecer durante este ano, embora ainda sem uma data precisa.

A inscrição dos escritos de Amílcar Cabral no programa "Memória do Mundo", da UNESCO, é um dos desafios da FAC, que considera que mais do que um desejo, é uma "necessidade histórica".  

O programa foi estabelecido em 1992 com o objetivo de contribuir para a preservação do património documental mundial. 

A Fundação Amílcar Cabral, que tem como missão a preservação da obra e memória do seu patrono, promoveu, no âmbito do seu Programa Editorial, a edição de várias obras de Amílcar Cabral, entre as quais se contam "Unidade e Luta", "Cabo Verde: Reflexões e Mensagens" ou "A Emergência da Poesia em Amílcar Cabral".

Em 2015, criou o espaço museológico Sala-Museu Amílcar Cabral, onde pretende dar a conhecer às gerações mais novas e aos turistas que visitam a cidade da Praia, a história da luta de libertação liderada por Cabral.

Assassinado em 20 de janeiro de 1973, em Conacri, Cabral foi fundador do então Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e atual Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) e líder dos movimentos independentistas dos dois países. LUSA (texto e foto)

Perguntar não ofende

 


APU-PDGB - COMUNICADO DE IMPRENSA

 


POLITÓLOGO ALERTA QUE DAR SUBSÍDIO AO PODER TRADICIONAL PODERÁ DESCREDIBILIZAR FIGURA DE RÉGULO

FONTE: Rádio Sol Mansi


Politólogo guineense disse hoje que a decisão do presidente da República em dar um subsídio mensal aos representantes do poder tradicional no país visa tirar o proveito político e de desestruturar esta estrutura 


O também comentador permanente dos assuntos políticos da Rádio Sol Mansi, Rui Jorge Semedo disse que o Presidente da República está a abrir um precedente que poderá ter impacto na desestabilização do poder tradicional. 


Para Rui Jorge Semedo a melhor forma para a dignificação dos régulos será a realização das eleições autárquicas.


Sobre o mesmo assunto, entrevistado pela Rádio Sol Mansi, o líder do Movimento Democrático Guineense, Silvestre Alves, é contra a decisão do Presidente da República e também é da opinião que no futuro esta decisão pessoal poderá ter impacto negativo para o país. 


Silvestre Alves critica ainda as constantes viagens ao exterior do Presidente da República que acarretam custos exorbitantes ao cofre do Estado.


Ao nível económico, o economista considera de normal o Presidente da República atribuir donativos ao poder tradicional guineense, mas aponta a recomposição do termo usado que á a atribuição de um salário a título pessoal.  


Nico Djú explicou no sentido geral que o termo atribuição do salário envolvendo uma figura como presidente da república só é feito aos funcionários com vínculo laboral e com efetividade em termos de prestação de serviço direta e indiretamente.

OPINIÃO: NUNO NABIAN FOI AFASTADO SEM SABER, NÃO FAZ PARTE DA NOVA ORGÂNICA DO GOVERNO

CONCLUSÕES DA NOVA ORGÂNICA  DO GOVERNO ILEGAL DE 26 DE JANEIRO DE 2022

NOTA IMPORTANTE: Prematuro é bom salientar que, a génese deste governo é inconstitucional e nada pode alterar os efeitos da sua ILEGALIDADE e os atos subsequentes da inconstitucionalidades não pode e nem deve constituir o chamado SURPRESA. 


Vide alínea g do artigo 68° da CRGB que fala sobre a formação do governo.


Se fosse na perspectiva LEGAL

Relativamente ao desmembramento no Ministério da educação, sempre foi a posição defendida por nós enquanto éramos membros da Confederação Nacional das Associações Estudantis da Guiné-Bissau, no qual tive o privilégio de ser Coordenador do ensino Básico e Secundário, anos após do Ensino superior e por último Vice-presidente da organização. 

Mas tal posição, não foi possível porque se trata de direitos económicos e sociais que a sua exequibilidade depende exclusivamente das condições do Estado ou seja normas programáticas (vide o artigo 58 CRGB, parágrafo único). 


Ora, o problema não está no desmembramento no Ministério da Educação que a nova lei orgânica do governo de 26 de Janeiro de 2022 trouxe, mas sim, nas alterações impostas por ela. 

Como é da vossa ciência que a recém lei do orçamento geral do estado aprovada só previu o orçamento para orgânica anterior. 


Outro aspecto importantíssimo, é não menção da função do Primeiro-ministro na nova lei orgânica do governo de 26 de Janeiro de 2022, porém, a numeração iniciou-se na função do Vice-primeiro-ministro, o que expressamente quis dizer que o Primeiro-ministro foi demitido, pode não ser intencional, mas na cessação da vigência da lei, por questão cronológico "a lei posterior revoga a lei anterior". 

E sendo que a nova orgânica do governo revogou a anterior orgânica, e a composição do governo é determinado pela sua ORGÂNICA. 


Bissau, 27 de Janeiro de 2022 

Mamadu War

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