quinta-feira, 31 de março de 2022

OAGB JÁ MEXE

 FONTE: VOA

"Pacto de Justiça visa combater a corrupção no sector"

O recém eleito Bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau propõe firmar um pacto nacional da justiça no país, mas juristas defendem a reorganização da classe e defesa de Estado de direito democrático no país.

Em conversa com a VOA, Januário Correia afirma que o pacto deve envolver o Supremo Tribunal da Justiça, o Ministério Público, a Ordem, o Governo e a sociedade civil, e pretende combater a corrupção no aparelho judicial.

“É que vamos fechar para discutir problema da justiça. Como combater esse problema e depois aquilo vai resultar em conjuntos de itens. O quê que o Estado deve fazer. Por exemplo, a questão de acesso à justiça, é um problema. Temos o problema de segurança jurídica. Não se sabe quais são as legislações que estão em vigor. Preciso também combater a corrupção. O que é que é preciso? Vamos endurecer as penas? Sim! Vamos criar uma estrutura forte e combativa, vamos formar inspectores do Estado. Portanto, aquilo vem no pacto”, explica Costa que também propõe um maior controlo do sector.

“A inspecção dos tribunais tem de funcionar como uma estrutura séria, consistente e consolidada. As inspecções judiciais e do Ministério Público não funcionam. A forma de combater a badidagem e corrupção é através dos inspectores que vão descodificar eventuais fraudes do processo”, conclui.

O jurista Luís Pety acrescenta outros aspectos importantes a ter em conta, a começar pela Ordem dos Advogados.

“A reorganização da classe e conhecer a situação real das incompatibilidades dos advogados. Até agora os advogados, ocupando outras funções de Estado, continuam no exercício da advocacia e isso pode ter alguma influência negativa nas tomadas de decisões nos tribunais e não só, como também pode criar um desequilíbrio em relação às concorrência dos advogados”, aponta Pety.

Entretanto, o também jurista Hotna Kufuck Na Doa é necessário “defender o Estado de direito democrático, os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, colaborar com a administração da justiça na prossecução do valor da justiça e da paz social”, e reforça que “a Ordem dos Advogados deve também garantir o acesso dos cidadãos aos direito.

Januário Correia foi eleito bastonário da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau a 19 de Março, com 149 votos a favor num universo de 219 votantes.

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Vamos estar atentos



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Aviso sério

"Estamos a assistir ao longo do tempo a um desmantelar de vários tipos de direitos civis e políticos na Guiné-Bissau e vemos isso com muita preocupação. Pedimos ao Governo português e a todos os outros Governos dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP] que tenham interação junto do seu interlocutor na Guiné-Bissau para perceber o que é que está a acontecer e para que os direitos humanos sejam protegidos no país".

Pedro Neto, director-executivo da Amnistia Internacional/Portugal

Autoridade marítima portuária guineense desmente desmantelamento de 15 navios no porto de Bissau

 FONTE: LUSA

O presidente do Instituto Marítimo Portuário da Guiné-Bissau, Sigá Batista, desmentiu hoje que estejam a ser desmantelados no porto comercial de Bissau 15 navios chineses, conforme denunciou uma ONG guineense.

Em entrevista à Lusa, Batista reagiu para desmentir a denúncia da ONG ambientalista Tiniguena, segundo a qual o cais do porto comercial de Bissau estaria a ser transformado num "cemitério" de navios velhos e que estariam a ser ali desmantelados.

"Esta informação não é de todo verdade. O que temos são seis navios velhos que operavam nas nossas águas há mais de trinta anos, esses navios são resultado de acordo de pesca entre a Guiné-Bissau e a China", observou Sigá Batista.

Miguel de Barros, secretário executivo da Tiniguena, denunciou que seriam 15 navios em vias de desmantelamento no rio o que, notou, poderá acarretar a "produção de lixo tóxico".

"Neste momento estão posicionados 15 barcos chineses no Cais de Pindjiguiti e no largo do ilhéu do Rei prontos para desmantelamento", num negócio que envolve um privado, mas com conhecimento do Estado guineense, referiu Miguel de Barros.

O presidente do IMP guineense negou esta versão dos factos e referiu que aqueles seis navios operaram nas águas do país "por mais de 30 anos e estão em final de vida útil".

"Chegados ao fim de ciclo de vida desses navios, é normal e natural que sejam abatidos como é da regra", afirmou Sigá Batista, salientando que neste momento decorre o processo de remoção do navio do porto de Bissau.

A Tiniguena está preocupada que a operação possa causar danos no ambiente, nomeadamente no rio Geba, a partir de substâncias perigosas que possam ser libertadas dos navios em desmantelamento.

A organização pondera avançar com uma providência cautelar contra os autores daquilo que suspeita serem "indícios de negócios obscuros".

O presidente do IMP defende que a operação de desmantelamento e de remoção de seis navios velhos ocorre, há já duas semanas, perante técnicos do Ministério do Ambiente, dos Bombeiros e da Guarda Nacional.

"Estão a ser seguidos todos os procedimentos para o abate dos navios. Não há nada de extraordinário, não há nada de alarme", observou Sigá Batista.

A Tiniguena questiona o porquê de os navios em causa não terem sido desmantelados nos respetivos países de origem, sabendo-se que a Guiné-Bissau não possui nenhum estaleiro para o efeito e nem capacidade de gestão de resíduos.

Sigá Batista respondeu a esta questão, afirmando que o país está a cumprir com as regras internacionais no domínio do ambiente que recomendam o princípio de correção na fonte.

"Qualquer Estado que produzir lixo, ou qualquer poluente tem de arranjar maneira de corrigir esses poluentes no local", referiu Batista, convidando a Tiniguena e qualquer pessoa a acompanhar os trabalhos de remoção de seis navios no porto de Bissau.

O presidente do IMP disse ainda que os navios em causa "nunca" poderiam ser desmantelados na China por terem operado sempre nas águas da Guiné-Bissau.

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CASO AdP - 'NACIONALIZAÇÃO' DEIXA INVESTIDORES ESTRANGEIROS ALARMADOS

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Amnistia pede a Portugal e CPLP que intervenham contra "desmantelar de direitos" na Guiné-Bissau

FONTE: LUSA

A Amnistia Internacional-Portugal manifestou hoje "muita preocupação" com o que apelidou de "desmantelar de vários tipos de direitos civis e políticos" na Guiné-Bissau e apelou a Portugal e aos restantes países lusófonos para que reajam.


"Estamos a assistir ao longo do tempo a um desmantelar de vários tipos de direitos civis e políticos na Guiné-Bissau e vemos isso com muita preocupação. Pedimos ao Governo português e a todos os outros Governos dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [CPLP] que tenham interação junto do seu interlocutor na Guiné-Bissau para perceber o que é que está a acontecer e para que os direitos humanos sejam protegidos no país", disse o diretor-executivo da organização, Pedro Neto.

A oposição guineense e organizações não-governamentais têm acusado as autoridades da Guiné-Bissau de perseguição política, detenção, rapto e espancamento de opositores, assim como de ataques a órgãos de comunicação social.

Em declarações hoje à Lusa por telefone, Pedro Neto disse que "a Amnistia Internacional tem seguido o que está a ocorrer na Guiné-Bissau, tanto através do escritório da organização para a África Ocidental, sediado em Dacar, quer através do escritório em Lisboa".


"Vamos estando em contacto direto com muitos intervenientes e atores da sociedade civil da Guiné-Bissau e vamos percebendo com muita, muita preocupação aquilo que têm sido os ataques a liberdade de expressão, os ataques aos órgãos de comunicação social", disse, referindo-se em concreto ao recente assalto à Rádio Capital, que resultou em jornalistas feridos.

O defensor dos direitos humanos alertou também para "toda a instabilidade política" no país, e lembrou que, enquanto a situação se prolonga, "os direitos económicos, sociais e culturais continuam a sofrer na Guiné-Bissau", onde "a esmagadora maioria da população vive ainda na pobreza".

O ativista lamentou que Portugal tenha reconhecido "depressa" a legitimidade do Governo na Guiné-Bissau, ao contrário do que fez por exemplo em relação à Venezuela.

Dirigiu ainda um "apelo direto ao Governo Guiné-Bissau" para que respeite os direitos civis e políticos e para que os implemente.

"O Estado, nas vezes em que é parte por ação e repressão (...) tem que deixar de reprimir", mas quando "não é responsável por estes ataques, [o Estado] é o responsável pela manutenção da segurança pública e, portanto, seja qual for o contexto, cabe ao Estado da Guiné-Bissau intervir para que os direitos civis e políticos sejam respeitados", concluiu.

Já na segunda-feira, a segunda vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Odete Semedo, lamentou a passividade da comunidade internacional perante o que se passa na Guiné-Bissau, que considerou "um horror".

Odete Semedo disse que todos os parceiros do país, nomeadamente a CPLP, Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), todas as agências do sistema das Nações Unidas e União Europeia "foram informados sobre o que se passa" na Guiné-Bissau e acusou a comunidade internacional de estar a dar "mais atenção ao Presidente" Umaro Sissoco Embaló do que ao povo guineense "que sofre".

Também o vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, apelou na semana passada à resiliência dos cidadãos do país para vencer o que diz serem "tentativas de confinamento das liberdades".

A liga denunciou o rapto e espancamento de dois ativistas políticos ligados ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Sana Canté e Simão Seidi, por parte de desconhecidos e sublinhou que as autoridades guineenses "não podem dizer que desconhecem" esses casos.

A repressão repercutiu lá fora

 


VOLUNTARIADO - MISSÃO CUMPRIDA: 3 meses depois, o regresso a casa

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A missão foi na ilha de Bubaque



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COVID-19: Guiné-Bissau decreta estado de alerta sanitário por 90 dias

quarta-feira, 30 de março de 2022

TRAGÉDIA - Só 7% dos alunos guineenses de 3.º ano têm competências básicas em matemática - Unicef

FONTE: LUSA

Apenas 7% dos alunos no 3.º ano na Guiné-Bissau têm competências fundamentais em numeracia e só 11% têm competências básicas em leitura, revela um relatório da Unicef hoje publicado.

(Um exemplo):

Intitulado "Are children really learning?" ("As crianças estão realmente a aprender?"), o relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância alerta que a perturbação que a pandemia provocou na educação agravou uma "crise educativa global que já ameaçava o futuro de milhões de crianças em todo o mundo", segundo escreve a diretora executiva da Unicef, Catherine Russell, na introdução do documento. 

O relatório faz uma análise de dados recolhidos entre 2017 e 2021 em 32 países e territórios de baixo e médio rendimento, incluindo os lusófonos Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe e conclui que mesmo antes da pandemia era questionável se os alunos estavam realmente a aprender. 

Para determinar se os alunos estão a aprender o que é esperado para o seu ano de escolaridade, os investigadores analisaram os estudantes do 3.º ano, averiguando que percentagem tinha as competências fundamentais esperadas no final do 2.º ano.

Os resultados revelam que, na maioria dos países estudados, a maior parte dos estudantes não alcançou os objetivos, nem em numeracia nem em leitura, com uma mediana de 30% a alcançar as competências fundamentais em leitura -- desde 3% na República Centro-Africana a 82% na Bielorrússia -- e 18% em numeracia -- menos de 1% na República Democrática do Congo e 71% na Bielorrússia.

Na Guiné-Bissau, 11% dos alunos alcançam as competências básicas em leitura e 7% em numeracia, o que coloca o país abaixo da mediana e como o 8.º e o 9.º pior, respetivamente, entre os 31 países em que há dados disponíveis.

Já em São Tomé e Príncipe, a percentagem de alunos do 3.º ano com competências fundamentais na leitura é de 29% (15.º pior em 31) e a proporção de estudantes com competências em numeracia é de 24%, o que o coloca acima da mediana dos 31 países.

Os autores do relatório alertam, no entanto, que em cinco países africanos, incluindo os dois lusófonos, as crianças que estão fora da escola não têm qualquer competência em leitura, sendo que em todos eles, exceto São Tomé e Príncipe, pelo menos uma em cada sete crianças está fora do sistema de ensino.

A Unicef defende que "são precisos esforços para melhorar as competências educativas básicas para todas as crianças, com particular atenção às mais vulneráveis, que não estão na escola e são privadas da oportunidade de aprender".

Envio de encomendas da Europa para Bissau



10 países sub-saarianos com melhores políticas e instituições nacionais


FFGB - Guilherme Farinha sai magoado



O Projecto Inovação e Rigor que levámos na nossa bagagem para a Guiné-Bissau em Janeiro/2021 com a intenção firme e determinada de mudar as directrizes do Futebol do País foi desfeito em Março de 2022.

Eu e o meu colega Joao Silva cada um com a sua tarefa e responsabilidade na estrutura Federativa, fizémos algo, poderiamos ter feito mais e não nos deixaram fazer muito mais.

Tinhamos consciência de que iriamos encontrar dificuldades mas também tinhamos a firmeza de saber qual o caminho correcto para dar uma maior qualidade e competitividade ao Futebol Djurtu.

Por ignorância, por medo e incompetência de alguns não nos foi permitido a continuação de um trabalho que estávamos seguros no futuro daria bons resultados e seria uma mudança no paradigma do Futebol da Guiné-Bissau.

Agradeço a todas as pessoas ligadas ou não ao Futebol o apoio incondicional que me deram e principalmente ao Nobre Povo Guineense que sempre me tratou como um filho da sua Terra!

O VENCEDOR - GARANTIA DE MELHOR PROBABILIDADE

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